domingo, 18 de março de 2018

Brasil tenta retomar um sonho que foi para o espaço

O já fracassado projeto brasileiro de criar uma empresa em parceria com a Ucrânia para colocar foguetes em orbita irá passar por um novo capítulo: o Governo Federal pretende editar uma medida provisória para dissolver a companhia e reaver parte dos R$ 490 milhões investidos na iniciativa.
Criada em 2006, a Alcântara Cyclone Space (ACS) pretendia utilizar o Centro de Lançamento de Alcântara, no Maranhão, para lançar satélites com o foguete espacial ucraniano Cyclone-4. O objetivo era inserir o país no mercado de lançamentos comerciais de satélite. O Brasil seria o responsável pela construção de uma base de lançamentos, enquanto os ucranianos desenvolveriam o foguete que levaria os satélites ao espaço.
O foguete ucraniano, entretanto, nunca decolou e em 2015 as autoridades brasileiras saíram do acordo. Segundo o jornal O Globo, a iniciativa consumiu R$ 490 milhões do Brasil e alguns credores que tomaram calote querem seu dinheiro — como o consórcio entre as empreiteiras Odebrecht e Camargo Corrêa. 
"O relacionamento das nossas iniciativas e as iniciativas ucranianas nunca foi absolutamente tranquilo", afirmou o presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB) José Raimundo Braga Coelho em entrevista à Sputnik Brasil. Ele também diz que o ACS falhou por não ter diálogo com o programa espacial nacional.
Coelho também diz que o projeto teve erros de cálculo e no planejamento. O presidente da AEB diz que quando foi percebido que os possíveis retornos não compensavam o investimento, o acordo foi dissolvido.
Quando da divulgação de correspondência diplomática dos Estados Unidos pelo WikiLeaks, em 2011, foi tornado publico que a Ucrânia procurou os Estados Unidos para pedir que Washington expressasse publicamente interesse no lançamento de satélites da base brasileira, o que poderia garantir sua viabilidade comercial. 
Os diplomatas estadunidenses, todavia, condicionaram a parceria a não transferência de tecnologia para a fabricação de foguetes espaciais para o Brasil. Ou seja, caso o Brasil participasse apenas com a base de lançamentos, mas não com foguetes. O pronunciamento público do interesse dos Estados Unidos nunca veio. 
O presidente da AEB disse à Sputnik Brasil que o Centro de Lançamento de Alcântara é "uma oportunidade para o mundo inteiro" e conta com "o melhor posicionamento do mundo" para "lançamentos em orbitas equatoriais". Ele também afirmou que o foguete lançador de satélites do Brasil deve começar a ser testado em 2019.

sábado, 17 de março de 2018

Seiryū, o novo submarino high tech do Japão

EUA x Rússia - E a "estranha guerra" que travam na Síria

Pentágono planeja introduzir veículos de combate robóticos no exército já em 2020

Depois de muitos anos de hesitações sobre a integração de veículos de combate robóticos nas forças armadas, o exército dos EUA está pedindo protótipos de veículos "opcionalmente tripulados" para as tropas testarem em 2019 e entrarem em serviço em 2020, segundo comunicações recentes.

"Estamos procurando um NGCV [veículo de combate da próxima geração] que nos dê capacidades avançadas em comparação com o que temos agora", disse o general brigadeiro David Lesperance, que é responsável pelo programa NGCV, à revista Defense News na sexta-feira (17), sublinhando que os EUA estão à procura de capacidades críticas capazes de ser potencialmente disruptivas.
Conforme nota a revista, o orçamento para o ano fiscal de 2019 dá prioridade à finalização dos testes dos protótipos dois anos antes do que estava previsto.
Lesperance parece estar otimista quanto aos testes nos finais de 2019 e entrada no serviço em 2020, mas não comentou se os novos veículos vão substituir os tanques Bradley.
O exército dos EUA começou a efetuar manobras com a participação de robôs em fevereiro, segundo várias comunicações.
Atualmente o exército norte-americano dispõe de veículos de combate M2 Bradley de várias modificações. Contudo, o equipamento militar já está obsoleto e requer atualização. Durante vários anos, os militares dos EUA têm tentado criar novos veículos com capacidades mais avançadas, mas sem resultados concretos. Agora o Pentágono pretende elaborar o equipamento de combate para a infantaria no âmbito do projeto NGCV.

Defesa de Lula denuncia 'cooperação ilícita' entre Brasil e EUA durante Lava Jato

A defesa do ex-presidente Lula apresentou ao TRF4, o que chamou de "provas que mostram cooperação ilícita entre Força Tarefa da Lava Jato e autoridades norte-americanas". Denúncia se baseia em declarações de um procurador americano, que mencionou cooperação internacional "fora dos procedimentos oficiais" e "baseada em confiança".

Os termos foram usados pelo então vice-procurador-geral do Departamento de Justiça dos EUA, Kenneth Blanco, durante evento "Lessons from Brazil: Fighting Corruption Amid Political Turmoil" (Lições do Brasil: combater a corrupção em meio à turbulência política), realizado em julho de 2017 e promovido pelo Jota e pela Atlantic Council. Rodrigo Janot também era um dos convidados.

Dado o relacionamento íntimo entre o Departamento de Justiça e os promotores brasileiros, não dependemos apenas de procedimentos oficiais como tratados de assistência jurídica mútua, que geralmente levam tempo e recursos consideráveis para serem escritos, traduzidos, transmitidos oficialmente e respondidos. No começo de uma investigação, um promotor, ou um agente de uma unidade financeira de um país, pode ligar para seu parceiro estrangeiro e pedir informação financeira, por exemplo, minhas contas bancárias", disse Blanco, conforme citado pelo Estadão.

Os advogados de Lula usam a denúncia para descredibilizar a atuação da justiça na Lava Jato e anular o julgamento do caso "triplex no Guarujá". De acordo com a defesa, ignorar os procedimentos oficiais e conceder acesso às provas da Operação sem registro formal "se mostra incompatível com o Decreto nº 3.810/2001", que incorporou o Acordo de Assistência Judiciária em Matéria Penal entre os EUA e o Brasil.



sexta-feira, 16 de março de 2018

Abertura do portal assustador acima do CERN? Helicóptero persegue UFO e mais!



Governo da Argentina reconhece que ARA San Juan esteve envolvido em espionagem

O submarino desaparecido em novembro de 2017 tinha entre suas tarefas, vigiar as atividAlém disso, o chefe do Gabinete detalhou que seus "objetivos materiais secundários" incluíram relevar e vigiar "navios e aeronaves que operam nas ilhas Malvinas". Ao mesmo tempo, o funcionário sublinhou, que baseia suas declarações em um documento supostamente classificado como "confidencial", mas que havia sido difundido por vários meios de comunicação.ades da frota britânica nas ilhas Malvinas.

Em seu informe habitual ao Congresso argentino, o chefe do Gabinete, Marcos Pena, afirmou que o submarino ARA San Juan — desaparecido há quatro meses — não estava somente realizando tarefas de treinamento.
Em primeiro lugar, o político confirmou que "o objetivo táctico prioritário" da patrulha realizada pelo submersível era a "localização, identificação e registro fotográfico/fílmico" de navios frigoríficos, logísticos, petroleiros e de investigação de outras bandeiras ou que efetuavam contrabando com uma embarcação de pesca.
Atividade da frota britânica nas ilhas Malvinas
De acordo com o jornal El Cronista, o mencionado texto sustenta que "é dos interesses deste comando identificar navios nessa área, chamada de "Juliana", e registrar sua atividade".
O Governo argentino admite que a missão do ARA San Juan incluía seguir aeronaves britânicas.
Ademais, outra tarefa do submarino era registrar os movimentos de "aeronaves RAF130 da Força Aérea Real britânica e aviões governamentais das Malvinas".
O submarino argentino deixou de entrar em contato com o comando em 15 de novembro de 2017, com 44 tripulantes a bordo. Os representantes da Marinha da Argentina comunicaram a possibilidade de uma explosão, que poderia ter provocado o consequente desaparecimento do navio.
Passados 15 dias após o sumiço, as autoridades informaram sobre o término das operações de resgate dos marinheiros, mas prometeram continuar as buscas dos destroços do navio.

China inicia manobras sem precedentes da infantaria naval

O Exército Popular de Libertação chinês iniciou manobras de infantaria naval envolvendo mais de 10 mil militares, comunicou o jornal Global Times.

"No âmbito das maiores manobras deste tipo, mais de 10 mil militares superaram dois mil  quilômetros e chegaram a duas bases militares na parte sudoeste da província de Yunnan e na parte oriental da província de Shandong, onde iniciaram treinamentos militares", comunicou a edição.

Além disso, o Global Times informou que nos exercícios estão envolvidos meios de transporte aéreo, marítimo e ferroviário. Conforme o plano das manobras, os militares treinarão o cumprimento de mais de 30 missões nas zonas montanhosas e subtropicais. 
A edição não detalhou quanto tempo as manobras durarão.
Em março do ano passado, a edição South China Morning Post comunicou que a China planeja aumentar o contingente da infantaria naval de 20 mil efetivos para 100 mil, a fim de proteger suas comunicações marítimas vitais, bem como os interesses crescentes no exterior. Prevê-se que uma parte dos soldados seja acomodada na base militar chinesa em Djibuti e no porto de Gwadar, localizado na parte sudoeste do Paquistão. 

Almirante norte-americano acusa Rússia de imitar ataques nucleares contra EUA

A Rússia simula regulamente a realização de ataques nucleares contra o território dos EUA no âmbito de manobras militares, afirmou Harry Harris, general norte-americano aposentado, durante seu discurso no Senado.

As forças nucleares estratégicas da Rússia estão sendo modernizadas e participam regularmente de manobras, simulando a realização de ataques nucleares contra a parte continental dos EUA", afirmou o almirante norte-americano.
Ele opinou que os bombardeiros estratégicos russos Tu-95 realizam voos ao longo das fronteiras dos EUA e do Canadá para preparar a tripulação das aeronaves. Harris assinalou que as forças estratégicas de baseamento terrestre também imitam golpes nucleares contra os EUA durante os exercícios e realizam testes de lançamentos de mísseis em direção à América do Norte.
Para mais, o almirante se disse preocupado quanto à adoção pela Marinha russa de dois submarinos Borei, equipados com mísseis balísticos. De acordo com ele, este tipo de equipamento militar aumentou significativamente o poder nuclear da Rússia. 

TODOS ESTÃO DE OLHOS ABERTOS! EUA e JAPÃO FAZEM TREINAMENTOS NO MAR DO SUL DA CHINA

China Inicia Manobras Sem Precedentes da Infantaria Naval

O S-500 chegou!

Aceitação militar. O cruzador submarino nuclear Kazan

Submariners. Modo silencioso | T24

Confira primeiro VÍDEO do interior do submarino russo K-335 Gepard

O primeiro vídeo do interior do submarino K-335 Gepard acabou de ser publicado no canal de televisão russo Zvezda.
No vídeo aparece pela primeira vez a cabine de comando do capitão destes novos submarinos, parte do projeto Schuka B. A gravação teve lugar durante uma simulação em que a embarcação é atacada pela aviação da OTAN.
Estes submarinos nucleares de ataque são difíceis de ser detectados pelo inimigo. Além do radar tradicional, estas embarcações têm a bordo todo um sistema de vigilância sem análogos no mundo, capaz de encontrar navios de inimigos pelas pistas deixadas.