sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

A Venezuela quer mesmo invadir a Guiana?

Jungmann reconhece crise de refugiados anuncia reforço na fronteira com a Venezuela

O governo brasileiro irá enviar mais tropas para suas fronteiras com a Venezuela e começar a mover dezenas de milhares de refugiados venezuelanos que fugiram para o norte do Brasil, disse nesta quinta-feira o ministro da Defesa, Raul Jungmann.
Jungmann disse que um censo será conduzido para estabelecer quantos venezuelanos atravessaram a fronteira aberta para buscar comida, trabalho e abrigo em Boa Vista, capital de Roraima, onde o prefeito diz que 40 mil refugiados sobrecarregaram a saúde e outros serviços públicos da cidade.
Este é um drama humanitário. Os venezuelanos estão sendo expulsos de seu país pela fome e a falta de empregos e remédios", disse Jungmann a jornalistas depois de ter visto funcionários locais. "Estamos aqui para trazer o governo federal e ajudar a fortalecer a fronteira".
O Exército brasileiro duplicará o contingente de soldados na fronteira para 200 soldados, disse o ministro.
Sua visita ao Estado de Roraima ocorreu quando a Colômbia reforçou os controles das fronteiras com a Venezuela e disse que ajudará centenas de milhares de venezuelanos a fugir da crise econômica.
O governo brasileiro disse que não vai fechar a fronteira e planeja mover os refugiados para outras cidades do interior do Brasil, onde podem encontrar trabalho e se estabelecer.
Jungmann visitou uma praça em Boa Vista, onde cerca de 300 venezuelanos dormiam ao ar livre.
Três refúgios funcionaram com o apoio do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados rapidamente preenchidos no ano passado, enquanto os venezuelanos continuam a chegar e não têm para onde dormir ou encontrar trabalho em um mercado de trabalho saturado.
A situação piorou. Mais e mais estão chegando e não há onde abrigá-los para tirá-los das ruas", disse um porta-voz do governo de Roraima.

OVNIs teriam assistido ao lançamento do carro Tesla? (VÍDEO

Nesta terça-feira (6), foi lançado o foguete Falcon Heavy da SpaceX, o mais potente da história, com um carro elétrico Tesla a bordo. Entre milhares de pessoas que observaram o lançamento, várias apontaram para um estranho ponto negro no céu, visto durante o voo do foguete.

O bilionário, dono da Tesla Motors e fundador da SpaceX, prendeu a atenção internacional com o lançamento de um Tesla Roadster, o carro elétrico enviado ao espaço dentro do foguete Falcon Heavy.
Enquanto isso, várias pessoas repararam em um objeto estranho capturado pela câmera durante o lançamento do Falcon Heavy, comunicou Daily Star. Muitos internautas sugeriram que o ponto negro, que se deslocava com uma velocidade considerável, fosse uma nave espacial.
"São alienígenas! Que é isto?", escreveu um deles.
Contudo, outros trataram o possível OVNI com mais ceticismo, pressupondo que o objeto negro fosse talvez um satélite ou até um pedaço de lixo espacial.

Astrônomo tira FOTOS que mostram supostos satélites da URSS dotados de reatores nucleares

Um conjunto de satélites dotados de reatores nucleares foi lançado pela União Soviética entre 1965 e 1988, com o objetivo de monitorar a atividade da OTAN.
De acordo com Marco Langbroek, astrônomo holandês, ele conseguiu tirar fotos dos satélites nucleares da URSS Kosmos-1860 e Kosmos-1412.
Ao publicar as fotos em sua conta no Twitter, o astrônomo qualificou os aparelhos como RORSAT (sigla em inglês para Satélite de Reconhecimento Oceânico Equipado com Radar), abreviação ocidental para os satélites soviéticos Kosmos-1860 e Kosmos 1412.
As fotos tiradas na cidade holandesa de Leiden demostram o que parece ser dois pontos brilhantes, vistos no fundo do céu noturno.
Comentando sobre a publicação, Langbroek afirmou que cada um dos alegados satélites foi equipado com reator BES-5 Buk, que possuía capacidade de 5 quilowatts.
Entre 1965 e 1988, a União Soviética lançou à órbita terrestre 33 satélites nucleares para monitorar a atividade da OTAN e de navios mercantes por meio de radares.
Por motivos de segurança, após o término da vida útil, os satélites foram colocados em órbita terrestre alta. A utilização dos reatores nucleares foi justificada pela falta da energia obtida das baterias solares para o reator de satélites. 

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

Pyongyang mostra pela primeira vez novo tipo de míssil Hwasong-15 (FOTO,

O míssil Hwasong 15 foi apresentado ao público pela primeira vez durante a celebração do Dia da Criação do Exército Popular da Coreia do Norte, realizado hoje (8), em Pyongyang.

Coreia do Norte mostra seu míssil balístico intercontinental Hwasong-15 durante desfile militar, em 8 de fevereiro de 2018

Observe o desfile militar na Coreia do Norte de hoje: apesar da artilharia antiga, eles apresentaram também pela primeira vez os mísseis Hwasong-14 e Hwasong-15
No total, durante o desfile foram demonstrados quatro mísseis deste tipo. 

Na quinta-feira (8) em Pyongyang, realiza-se o desfile militar que celebra o 70º aniversário da criação do Exército Popular da Coreia que foi estabelecido em 1948 pelo então líder do país, Kim Il-sung.   
Em 29 de novembro, a Coreia do Norte testou um ICBM intitulado de Hwasong-15. O míssil voou por 53 minutos, subindo até 4.500 quilômetros antes de cair no mar do Japão (também conhecido como mar do Leste), a 210 quilômetros da costa do Japão.
Kim alegou então que seu país se tornou um Estado de armas nucleares — do qual os Estados Unidos se recusam a reconhecer. Os especialistas dizem que a trajetória percorrida pelo míssil, significa que ele poderia atingir os EUA.


Submarino Nuclear chinês causa alerta ao Japão.

USS Omaha (LCS 12), o novo navio de combate litorâneo dos EUA

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

KA-52 Alligator: Moderno e letal helicóptero russo de ataque.

Ka-52 Alligator: 'ótimo helicóptero de ataque que além da Rússia mais nenhum país tem'

O Ministério da Defesa da Rússia pretende comprar mais 114 helicópteros Ka-52. Analista militar destaca sua alta capacidade de manobra e de ataque a quaisquer alvos.
Vice-ministro da Defesa, Yuri Borisov, comunicou que, após discussão sobre os resultados do ano 2017 e planos para os próximos 10 anos, foi deliberado assinar um novo contrato para compra de mais 114 helicópteros de combate. O contrato será assinado no âmbito do programa orçamental estatal de defesa para 2018-2027.
O Ministério da Defesa encomendará modelos da nova modificação. Como destacou Borisov, para o K-52 estão sendo criados mísseis com raio de alcance aumentado, além disso, os helicópteros receberão um sistema de pontaria ótica melhorado. De acordo com o planejado, em 2017 a Força Aeroespacial russa receberá seis novos Ka-52.
Os helicópteros de reconhecimento e ataque Alligator são produzidos em série para o Ministério da Defesa da Rússia desde 2010.
"É um ótimo helicóptero de ataque, ele é capaz de atacar blindados, tanques e infantaria do inimigo", declarou o analista militar Viktor Litovkin para o serviço russo da Rádio Sputnik.
A aeronave dispõe de dois mísseis supersônicos Vikhr e canhões de 30 mm, pode voar a altas velocidades e tem elevada capacidade de manobra.
"Nenhum dos outros países do mundo tem um helicóptero deste tipo. É um dos melhores helicópteros de ataque nos dias de hoje", resumiu Litovkin.

Piloto do 2º Su-35 conta como ele cobriu colega abatido por terroristas na Síria

O ala da patrulha de aviões de assalto SU-25SM liderada por Roman Filipov contou os detalhes do combate com os terroristas em que o major Filipov perdeu a vida, escreve o jornal do Ministério da Defesa da Rússia, Krasnaya Zvezda.

Sua voz não tremeu quando eu o avisei: 'Estão te atacando! Sai daí! Arfa, arfa! Manobra!'", contou o piloto. Segundo ele, Filipov respondeu calmamente: "Fui atingido… Atingido a sério… Fogo no motor direito… Vou para sul… O esquerdo também está parando… Chama a equipe de busca e resgate."


Depois se seguiram as últimas palavras: 'Vai para as nuvens'", acrescentou o ala de Filipov. "Mas claro que eu não fui. Abandonar o comandante é a última coisa", sublinhou.
O piloto explicou que o voo sobre a zona de desescalada de Idlib é uma tarefa rotineira, mas de combate. Lá, nas áreas controladas pelos terroristas da Frente al-Nusra (organização proibida na Rússia), há regularmente tiroteios desordenados com morteiros e armas ligeiras. Esta missão era de combate.
Quando o sistema portátil de mísseis antiaérea disparou contra o aparelho do comandante, todas convenções foram jogadas fora. Sempre dei cobertura ao comandante no ar, tinha que o fazer quando ele estava no solo, quando já entrou em combate. Fiquei nesta área e realizei vários ataques contra veículos que estavam se aproximando do olival onde Roman estava. Destruí dois carros", disse o piloto.
Ao mesmo tempo, ele continuou transmitindo as coordenadas para o posto de comando e chamando o serviço de busca e resgate. "Vi o local onde o comandante aterrissou, mas não vi o próprio combate… era crepúsculo… Tive que me retirar com a reserva de combustível suficiente apenas para chegar até o aeródromo", resumiu.
Filipov foi atacado com um sistema de mísseis antiaéreos enquanto pilotava um Su-25 sobre a zona de desescalada de Idlib. A região ainda está controlada por terroristas. Ao ser atingido, o piloto conseguiu se ejetar e ficou cercado por terroristas. Filipov não quis se render e se fez explodir com uma granada. Ele recebeu o título de Herói da Rússia, o mais honroso do país.

Quem pode estar fornecendo sistemas antiaéreos aos terroristas?

As forças especiais russas estão atuando no local da morte do piloto russo do avião de assalto Su-25, abatido recentemente na província síria de Hama. O objetivo é encontrar as partes do sistema de defesa antiaérea que derrubou o avião russo, pois antes de morrer o piloto teve tempo de comunicar que tinha sido atacado por um míssil.

Troféus ricos

Os complexos móveis de defesa antiaérea provaram sua eficiência durante os combates na Síria, com o primeiro ataque de sucesso registrado em julho de 2012, quando os terroristas destruíram um helicóptero Mi-8 das tropas governamentais. Os terroristas têm usado com mais frequência os complexos de produção soviética e russa. Vale destacar que tais sistemas  foram detectados na posse de terroristas do Daesh (organização terrorista proibida na Rússia), bem como na da oposição moderada.

Segundo os especialistas, alguns sistemas antiaéreos podem ser de origem líbia, pois após a morte de Muammar Kadhafi foram roubados os maiores arsenais, dos quais, conforme a mídia, no outono de 2011 desapareceram cerca de 20 mil unidades.
O membro do Conselho da Federação da Rússia, veterano do Serviço de Inteligência Externa, Igor Morozov supõe que os fornecimentos de contrabando poderiam ter origem na Ucrânia. "No outono, no armazém militar em Kalinovka aconteceu um incêndio com tais consequências catastróficas que até as autoridades oficiais não excluem poder ter sido de propósito para esconder o roubo de centenas de unidades de armas que depois, sem conhecimento das autoridades ucranianas e via vários fornecimentos de contrabando, poderiam ter caído nas mãos dos terroristas sírios", opina Morozov.
Outro país que ficou na mira de suspeitas já várias vezes é a Bulgária, que continua produzindo armas elaboradas na União Soviética. Em particular, neste país são produzidos os sistemas de defesa antiaérea Strela-2M, Strela-3 e Igla-1. Segundo o vice-diretor do Instituto de Análise Política e Militar, Aleksandr Khramchikhin, na Bulgária são produzidas e vendidas armas ao Oriente Médio quase sem esconder isso.
Produzido na China
Os militantes sírios não possuem só complexos de defesa antiaérea russos. No início de março de 2013, na região de Latakia, um helicóptero sírio Mi-8 foi derrubado por um sistema chinês FN-6 que é praticamente igual ao russo Igla-1.
Ivan Konovalov, diretor do Centro da Conjuntura Estratégica, disse à Sputnik que a China forneceu estes complexos ao Sudão, onde, talvez, tenham sido revendidos ao Qatar e chegado às mãos dos terroristas na Síria, adicionando que, para a China, "a questão de saber qual o regime político que compra as armas é secundária. A coisa mais importante é aceder ao novo mercado".
Nos arsenais dos militantes se encontram por vezes armas exóticas, por exemplo, o sistema móvel de defesa aérea HT-16PGJ norte-coreano, que é um clone do russo Igla-1. Pelos vistos, estes sistemas foram capturados nos armazéns das tropas governamentais sírias, pois em 2004 Damasco comprou várias dezenas de HT-16PGJ à Coreia do Norte.
É interessante o fato de os complexos antiaéreos dos países da OTAN não terem sido encontrados na posse dos militantes sírios. Contudo, as mídias acusam regularmente os norte-americanos de fornecerem sistemas de defesa antiaérea aos grupos terroristas.
"Se os norte-americanos começassem a fornecer os seus Stinger, isso causaria um grande escândalo", opina Konovalov. "Por isso, é mais fácil para eles fornecerem aos terroristas armas soviéticas que ativamente compraram e continuam a comprar na Europa de Leste. Porque há muitas armas soviéticas no Oriente Médio, e facilmente o seu rasto se perde lá".
Mas o governo norte-americano, logicamente, desmente os fornecimentos de complexos antiaéreos aos terroristas.

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Rússia receberá armas hipersônicas nos anos 2020

A Rússia contará com armas hipersônicas na segunda década dos anos 2000, declarou aos jornalistas o chefe da Corporação Takticheskoe Raketnoe Vooruzhenie (KTRV), Corporação de Mísseis Táticos.

Será aproximadamente nos anos 2020, tudo depende de muitos fatores diferentes, seria imprudente anunciar uma data exata", disse Boris Obnosov.
Segundo ele, as armas de alta precisão que hoje são criadas pela corporação se 
aproximam das nucleares por seu potencial dissuasivo.

No início de fevereiro, Viktor Bondarev, chefe do comitê de Defesa e Segurança do Conselho da Federação da Rússia, declarou que várias unidades de armas hipersônicas entrarão em breve no serviço das Forças Armadas da Rússia, o que permitirá garantir a contenção estratégica em adição ao arsenal nuclear.
No fim de dezembro de 2017, o vice-premiê russo, Dmitry Rogozin, também comunicou que o presidente Putin deu indicação para que o programa estatal de armamentos até 2027 se focasse nas armas de alta precisão e de longo alcance supersônicas e hipersônicas.