quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

ONG condena exportação pelo Brasil de bombas usadas contra civis no Iêmen

m dezembro de 2016, uma ação militar da coalizão liderada pela Arábi Em dezembro de 2016, uma ação militar da coalizão liderada pela Arábia Saudita nos arredores de duas escolas do Iêmen deixou ao menos dois mortos e dezenas de feridos. Em fevereiro de 2017, uma bomba disparada contra uma zona rural iemenita feriu ao menos duas crianças.
Em comum, esses dois episódios da guerra civil em curso desde 2015 no país asiático têm o fato de as munições empregadas serem bombas cluster de fabricação brasileira, segundo a ONG Human Rights Watch.
Os casos são mencionados no capítulo brasileiro do relatório anual de direitos humanos da organização não governamental, divulgado nesta quinta-feira.
As bombas cluster (ou bomba de fragmentação) são armas que, quando disparadas, se abrem e dispersam. Assim, criam centenas de munições menores, ampliando seu poder de alcance e atingindo uma área equivalente a diversos campos de futebol, segundo a Coalizão de Munições Cluster (CMC, na sigla em inglês).
"O uso dessa munição foi documentado 18 vezes no Iêmen e, em duas delas, analistas constataram que a procedência das armas era brasileira", diz à BBC Brasil Maria Laura Canineu, diretora brasileira da Human Rights Watch.
As bombas cluster são proibidas por um tratado internacional de 2008, que tem a adesão de 102 países, mas não do Brasil.

Impacto semelhante a mina

As críticas a essa munição se devem a seu impacto similar ao de uma mina terrestre, explica o Cristian Wittmann, professor da Universidade Federal do Pampa (Unipampa) e integrante do CMC.
Isso porque suas submunições podem não detonar logo de imediato, mas ficam escondidas e muitas vezes são acionadas acidentalmente anos depois.
"Ela tem efeito humanitário grave mesmo quando não explode no primeiro impacto, porque contamina as áreas afetadas durante décadas (após seu disparo). No sul do Líbano, crianças ainda encontram munições cluster lançadas na guerra de 2006", afirma Wittmann.
Canineu diz ainda que essas armas se espalham de forma "indiscriminada" ao serem disparadas, o que faz com que aumente a chance de que atinjam alvos civis, em vez de apenas militares.
Segundo a convenção internacional de 2008, "restos de munições cluster matam ou mutilam civis, incluindo mulheres e crianças, obstruem o desenvolvimento econômico e social, impedem a reconstrução pós-conflito, retardam o regresso de refugiados e outras consequências que podem persistir por vários anos após seu uso".
Hoje, segundo a CMC, o Brasil é um dos 34 países que produzem ou produziram bombas cluster em algum momento após a Segunda Guerra Mundial.
Um projeto de lei do deputado Rubens Bueno (PPS-PR) prevê a proibição tanto da produção quanto do uso desse tipo de arma no Brasil. O projeto aguarda, desde 2012, parecer na Comissão de Relações Exteriores e de Defesa da Câmara.
Segundo Wittmann, há poucas informações públicas a respeito da produção e comercialização brasileiras dessas bombas - embora, vale ressaltar, o país nunca tenha usado esse tipo de munição.

Empresa brasileira se posiciona

Atualmente, a única empresa da qual se tem conhecimento que produz essas munições é a Avibras, localizada no interior de São Paulo.
À época que o uso de munição brasileira foi denunciado no Iêmen, a empresa não reconheceu como sendo seus os artefatos descobertos no país árabe.
Em nota à BBC Brasil nesta semana, a Avibras afirma que seus produtos de defesa "atendem aos princípios humanitários preconizados pelos acordos internacionais e contam com dispositivos de autodestruição, (...) que não geram material ativo remanescente no solo que possa vitimar inocentes após os combates".
Canineu, da Human Rights Watch, diz no entanto que o tratado internacional sobre o tema também engloba as armas com poder de autodestruição, uma vez que há documentação de altos índices de falhas técnicas nessas munições.
A Avibras agrega que "todas as exportações da companhia são autorizadas pelos órgãos públicos competentes" e que "inadequadas imputações aos produtos da empresa podem ter origem no desconhecimento dos fatos, refletir disputas comerciais em um mercado de acirrada competição ou simplesmente revelar preconceitos contra a indústria de defesa".
Questionada a respeito de quais países são destino de suas vendas, a empresa afirmou que "os principais compradores de produtos de defesa da Avibras são governos de países com os quais o Brasil mantém relações diplomáticas e para os quais não haja nenhum embargo. Todas as exportações são autorizadas e aprovadas pelo governo brasileiro".
O Itamaraty foi consultado pela reportagem, mas não respondeu até a noite desta quarta-feira.

Sistema judicial

Para Canineu, apesar de o Brasil não usar diretamente essas bombas, o fato de produzi-las e vendê-las o coloca "na contramão" da comunidade internacional e o torna "responsável" pelas mortes causadas pelo armamento.
O relatório da ONG divulgado nesta quinta-feira também faz críticas ao país por seus "problemas crônicos no sistema de Justiça criminal", como execuções extrajudiciais e maus-tratos cometidos por policiais, e pelas más condições dos presídios brasileiros.
"A superlotação e a falta de pessoal tornam impossível que as autoridades prisionais mantenham o controle de muitas prisões, deixando os presos vulneráveis à violência", diz o relatório.

A Rússia poderia "iniciar as hostilidades mais cedo do que esperamos" adverte o general Nicholas Carter

O general Carter disse que a Rússia poderia "iniciar as hostilidades mais cedo do que esperamos" e advertiu sobre suas capacidades de guerra de informações.
"Agora, uma indicação vívida da escala de sua modernização é clara a partir do videoclipe de três minutos que agora vou mostrar. Isso foi executado na TV russa alguns anos atrás. Você não precisa entender o russo, simplesmente ouvir o tom do comentário. Mas o ponto chave é que o que você verá é tudo novo, e o Plano de Armamento do Estado de 2017 mostra que ainda mais se seguiu desde então. Agora, é claro, temos que aceitar que esta é a guerra de informações no seu melhor, mas acho que você concordaria que é uma quantidade de capacidade que é abundante. "
Recentemente , relatamos que a Rússia parece estar na vanguarda da guerra da informação na era moderna, utilizando uma série de organizações e estratégias para espalhar a desinformação para uma maior estratégia nacional, mas como eles estão fazendo isso?
De vez em quando, encontramos um relatório de uma das muitas emissoras estatais russas que tem mais do que notáveis ​​manchetes girando em torno de equipamentos militares e parece bastante óbvio que a peça tem uma agenda clara, mas por que isso está sendo feito? Eles eram falsos, mas os rumores começaram a se espalhar em mídias convencionais. Numerosos analistas e especialistas em inteligência apontam para a Rússia como o principal suspeito, observando que impedir a expansão da OTAN é uma peça central da política externa da nação.
Mesmo o UK Defense Journal foi contactado por várias "organizações de notícias" baseadas na Rússia à procura de notas sonoras sempre que publicamos uma história sobre um erro do MoD ou uma decisão do governo questionável.
Agora, a outra parte da ameaça é como alguém avalia a intenção. Agora, eu não sugerirei que a Rússia pretenda entrar em guerra na definição tradicional do termo, mas há fatores que influenciam a questão da intenção e é necessário entender a psique russa, sua cultura e sua filosofia de preempção.
A Rússia, penso eu, poderia iniciar as hostilidades mais cedo do que esperávamos, e muito mais cedo do que em circunstâncias semelhantes. Provavelmente, eles usarão ações nefastas do tratado do Artigo 5 da sub-OTAN para erradicar a capacidade da OTAN e ameaçar a própria estrutura que fornece nossa própria defesa e segurança. Esta é a divisão e a regra que a ordem internacional é projetada para prevenir ".
O general Carter também disse que quando se trata de ameaças, é importante reconhecer que  "a prontidão é sobre velocidade de reconhecimento, velocidade de tomada de decisão e velocidade de montagem".
Ele disse que o Exército está testando a capacidade de se deslocar sobre a terra usando a estrada e o trilho, mas que  "também é importante enfatizar a necessidade de uma base de montagem para frente".
"Portanto, estamos examinando ativamente a retenção de nossa infraestrutura na Alemanha, onde armazenamos nossos veículos em Ayrshire Barracks em Rheindahlen e nossas instalações de treinamento em Sennelager, bem como nossos transportadores de equipamentos pesados ​​que estão baseados lá e nosso armazenamento de estocagem e munição ",  Ele revelou.
Fonte ukdefencejournal

terça-feira, 23 de janeiro de 2018

Concurso da ABIN abre inscrições para 300 vagas de diversas áreas

As inscrições para o concurso da ABIN foram abertas nesta terça-feira, 9 de janeiro, e podem ser feitas até o dia 30 deste mês, no site do Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe) 
O concurso da ABIN, cujo edital foi divulgado pelo Cebraspe em 3 de janeiro, oferecerá 300 vagas: 220 para Oficial de Inteligência, 60 para Oficial Técnico de Inteligência e 20 para Agente de Inteligência.

OFICIAL DE INTELIGÊNCIA
Das 220 vagas dedicadas ao cargo de Oficial de Inteligência, 21 serão distribuídas entre áreas com foco em matérias econômicas, em ciências humanas e em cibernética (áreas 2, 3 e 4). O conteúdo demandado para as áreas 2, 3 e 4 reflete a necessidade da ABIN em relação a profissionais com conhecimentos específicos. Isso os diferencia da área 1, cujos conhecimentos necessários são mais diversificados.
As quatro áreas de conhecimento do cargo de Oficial de Inteligência

Para as 4 áreas de Oficial de Inteligência, será exigido diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação de ensino superior em qualquer área de formação, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo MEC.
Os aprovados nas áreas 2, 3 e 4 do cargo de Oficial de Inteligência serão lotados inicialmente em Brasília/DF, com subsídio inicial de R$ 16.620,46.

OFICIAL TÉCNICO DE INTELIGÊNCIA
O Oficial Técnico de Inteligência é o profissional responsável pelas atividades técnico-administrativas de gestão, suporte e apoio logístico à atividade de inteligência da instituição.
Serão ofertadas vagas para as seguintes áreas de conhecimento:
  1. Administração, Contabilidade e Economia;
  2. Direito;
  3. Psicologia;
  4. Pedagogia;
  5. Engenharia Civil;
  6. Engenharia Eletrônica e Engenharia Elétrica;
  7. Matemática e Estatística;
  8. Tecnologia da Informação, com ênfase em Suporte a Redes de Dados;
  9. Tecnologia da Informação, com ênfase em Desenvolvimento de Software;
  10. Arquivologia e Biblioteconomia.
Para os candidatos a todas as áreas de conhecimento de Oficial Técnico de Inteligência, importa destacar que: 1) não será exigido teste de capacidade física; 2) a lotação será na cidade de Brasília/DF; e 3) não há exigência de dedicação exclusiva.
AGENTE DE INTELIGÊNCIA
O Agente de Inteligência é o profissional responsável por oferecer suporte especializado às atividades do Oficial de Inteligência.  O requisito para investidura no cargo é o diploma de conclusão de ensino médio (antigo segundo grau), ou de curso técnico equivalente, conforme edital.
As provas serão em apenas um turno, e o conteúdo programático é reduzido em relação aos cargos de nível superior.
A lotação será na cidade de Brasília/DF.

O QUE FAZ UM AGENTE DA CIA NO BRASIL

OFICIAL DA ABIN, O 007 BRASILEIRO - 300 VAGAS EM CONCURSO PÚBLICO

TURQUIA ABRE DUAS FRENTES DE GUERRRA

Vamos perseguí-los e vamos destruí-los!", Erdogan sobre a ofensiva em Afrin, na Síria

Denel AH-2 Rooivalk, o helicóptero de ataque da África do Sul

Quando não se" para um grande ataque cibernético impactar o Reino Unido

O chefe do  Centro Nacional de Segurança Cibernética  alertou que um grande ciber-ataque é uma questão de "quando, não se".
Ciaran Martin disse que o Reino Unido até agora evitou um ataque de categoria um, definido como um ataque que pode paralisar a infra-estrutura. Durante uma entrevista de uma hora com o Guardião , Martin disse que antecipou tal ataque nos próximos dois anos.
"Eu acho que é uma questão de quando, não se e teremos a sorte de chegar ao final da década sem ter que desencadear um ataque de categoria.
A maioria dos países ocidentais comparáveis ​​experimentaram o que consideramos um ataque de categoria um, então tivemos a sorte de evitar isso até à data.
O que vimos ao longo do ano passado é uma mudança na motivação de ataque da Coréia do Norte do que você pode chamar de statecraft - interrumpir a infra-estrutura - através da tentativa de obter dinheiro através de ataques em bancos, mas também a implantação de ransomware, embora de uma maneira que não se manifestou da maneira que os atacantes quiseram ".
O último grande ataque foi o WannaCry ransomware que aleijou o NHS, este foi um ataque de categoria dois. As semelhanças foram detectadas entre esse ataque cibernético e o código usado por um grupo com links para o governo norte-coreano dizer Kaspersky e Symantec.
As empresas disseram que os detalhes técnicos dentro de uma versão inicial do código WannaCry são semelhantes ao código usado pelos hackers norte-coreanos ligados ao governo, Grupo Lazarus.
O ataque que atingiu o NHS trouxe à luz uma infecção global de ransomware, atingindo 75 mil computadores em 99 países, exigindo pagamentos de resgate em 20 idiomas.
O Ransomware é um malware de computador que se instala secretamente no dispositivo de uma vítima que monitora o ataque de extorsão criptoviral da criptovirologia que retém os dados da vítima como refém, ou monta um ataque de vazamento de criptovirologia que ameaça publicar os dados da vítima, até que um resgate seja pago.
Fonte, ukdefencejournal.

Michael Fallon: orçamento de defesa do Reino Unido "precisa de injeção de caixa de s 1 bilhão"

O ex-secretário de defesa, Michael Fallon, disse que o Reino Unido estava prestes a se tornar um "jogador mundial de parte do meio" devido a preocupações de defesa do financiamento.
Fallon disse em um discurso no Fórum de Defesa e Segurança:
Se estamos felizes em retirar-nos de nossa visão de uma Grã-Bretanha Global confiável, olhando para o nosso povo, nossos valores, nossos aliados, então vamos desviar-se para ser um jogador mundial, um tempo parcial campeão da democracia e da liberdade.
Isso significaria afastar-se de nossas obrigações internacionais, deixar nossos aliados e, no final, nos deixar menos seguros.
Pelo contrário, devemos estar fazendo mais no mundo: nossas tropas, aviões e navios devem ser vistos em todos os continentes, em todos os céus, nos sete mares. E essa ambição precisa de um orçamento totalmente financiado para corresponder.
O déficit está diminuindo. Estamos aumentando as despesas em outras áreas prioritárias, como o NHS e as escolas. Então, vamos divulgar mais 1 bilhão de libras esterlinas para acelerar o orçamento de defesa este ano e definir 2,5% do PIB como nosso novo alvo para o fim do parlamento.
Idéias radicais como pré-posicionamento de navios de guerra no Mediterrâneo oriental e no Golfo, e fazer mais treinamento com aliados mais próximos de casa, precisam seguir. Mas no final, a defesa precisa de um orçamento maior porque as ameaças são reais e crescentes: estão em nossas fronteiras, em nossas águas, nas nossas ruas e em nossas casas ".
Fallon também acrescentou que as ameaças à Grã-Bretanha "se intensificaram" e que uma revisão de segurança "deve reconhecer isso".
Fonte ukdefencejournal

Chefe do Pentágono: operações turcas na Síria distraem dos esforços para derrotar Daesh

O secretário de Defesa dos Estados Unidos, James Mattis, apelou à Turquia para que mostre moderação na sua operação contra a milícia curda na cidade síria de Afrin.

A violência em Afrin perturba uma área que era bastante estável na Síria, distraindo dos esforços internacionais para combater o Daesh [grupo terrorista proibido na Rússia]", disse Mattis a jornalistas durante sua turnê pela Ásia.
O chefe do Pentágono disse que os EUA entendem as preocupações de segurança de Ancara devido à atividade de insurgentes curdos no seu território. Apesar disso, Mattis avisou que a violência na região de Afrin pode ser aproveitada pelos terroristas do Daesh na Síria.
"Apelamos à Turquia para que mostre moderação nas ações militares e na retórica", acrescentou.
A operação turca Ramo de Oliveira em Afrin começou com ataques aéreos no sábado (20), às 14h00 locais (12h00 de Brasília). No dia seguinte, se iniciou a parte terrestre da campanha. De acordo com o Estado-Maior das Forças Armadas turcas, a operação envolveu 72 aviões, que eliminaram 153 alvos.
As operações turcas começaram em meio às tensões crescentes entre Ancara e Washington, que recentemente iniciou a formação de uma força de segurança na fronteira síria, a ser constituída inclusive por combatentes das Forças Democráticas da Síria, ligadas às Unidades de Proteção do Povo Curdo (YPG), que Ankara considera um grupo terrorista.
A Turquia expressou muitas vezes preocupações quanto ao apoio dos EUA aos militantes das YPG. Os Estados Unidos, por sua parte, prometem parar o fornecimento de armas aos curdos.

Rússia revela quais países estão na briga pelos sistemas de defesa S-400

A Síria, Iraque, Sudão e o Egito são os possíveis compradores dos sistemas de mísseis antiaéreos russos S-400. A informação foi divulgada pelo chefe do comitê de Defesa e Segurança do Conselho da Federação da Rússia, Viktor Bondarev, nesta terça-feira (23).

"A Síria, Iraque, Sudão e o Egito estão entre os possíveis concorrentes para a aquisição, todos aqueles que se sentem ameaçados por organizações terroristas e países da OTAN", disse o senador.

Bondarev acredita que muitos países do Oriente Médio e do Norte da África vão procurar adquirir "esses sistemas de defesa aérea ultramodernos".
Foi destacado também que a Turquia, como membro da OTAN, "preferiu pôr em perigo suas relações com a Aliança, dando prioridade ao fortalecimento da sua capacidade de defesa" e decidiu comprar os sistemas S-400 da Rússia.
O sistema de defesa S-400 Triumph (SA-21 Growler na classificação da OTAN) é o mais recente sistema de mísseis interceptores de longo alcance. É destinado a abater meios aéreos, mísseis balísticos e de cruzeiro, incluindo os de médio alcance, bem como alvos terrestres.

Primeira baixa: militar turco morre na fronteira da Síria durante operação em Afrin

Um soldado turco foi morto na fronteira com a Síria, na província de Kilis, no âmbito da operação para ocupar a cidade síria de Afrin, informaram as Forças Armadas da Turquia nesta segunda-feira.


Em 22 de janeiro, um soldado morreu na região de Gulbaba, da província de Kilis, ao combater terroristas do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), das Unidades de Proteção do Povo Curdo (YPG) e do Daesh, no âmbito da operação Ramo de Oliveira", informou um comunicado dos militares turcos.
No dia 20 janeiro, Turquia iniciou a operação "Ramo de Oliveira" nos arredores da cidade síria de Afrin, ao noroeste de Aleppo. A operação visa combater grupos jihadistas e o YPG, a ala armada do Partido da União Democrática Curdo-Síria (PYD). Para a Turquia, o YPG é uma extensão do PKK, banido no país como uma organização terrorista.
Após uma ofensiva aérea, da qual, de acordo com o Estado-Maior turco, participaram 72 aeronaves e um total de 153 alvos foram destruídos, o governo turco anunciou no domingo o início de uma operação terrestre na área.
Damasco condenou a operação turca contra Afrin e enfatizou se tratar de uma parte inalienável do território sírio.

Tensão no Oriente Médio: Irã realiza manobras militares de grande escala

O exército iraniano realizou manobras militares de grande escala na costa do sul do país e no Golfo de Omã nesta segunda-feira, de acordo com a agência de notícias Tasmin.

Os exercícios militares "Mohamed Rasul Allah 5" (Mohamed, o Mensageiro de Deus) consistiram de manobras conjuntas entre as forças aéreas, terrestres e navais do país persa.
As manobras, realizadas sob o comando da Força Naval do Exército, cobriram uma área de quase três milhões de quilômetros quadrados no sul e no sudeste do Irã — a costa de Makran e outras áreas no Golfo do Omã, e contaram com a participação das tropas da base aérea Khatam Al-Anbiya.
As forças armadas iranianas pretendem dedicar os próximos dois dias para testar e refinar suas habilidades de combate, no âmbito desta série de exercícios.
Durante a realização das manobras, as Forças do Exército lançaram um foguete Fayr-5 e um míssil Nazeat, segundo revelou o Contra-Almirante Seyed Mahmud Musavi, vice-comandante da Força Naval do Exército iraniano e porta-voz da operação.
Visitantes não são bem vindos
De acordo com as declarações feitas pelo Contra-almirante Mousavi, dois navios militares da "coalizão" se aproximaram da costa sudeste do Irã, onde as atividades de treinamento militar estavam sendo realizadas.
Durante a manhã e nas primeiras horas do exercício militar, dois navios da coalizão se aproximaram da área para monitorar as forças navais iranianas", disse Mousavi, que então informou que "os drones iranianos identificaram os navios e, em seguida, as aeronaves do nosso exército realizaram rasantes em aviso e os navios deixaram a área".
Os comandantes da Marinha iraniana asseguraram que essas manobras buscam aprimorar as capacidades operacionais do exército e transmitir uma mensagem de paz e amizade aos países da região.

Mídia: militares israelenses explicam terremotos por 'vontade divina'

Militares israelenses, durante a conferência de defesa civil, distribuíram apostilas aos alunos do quinto ano, segundo as quais "todos os fenômenos da natureza são resultado da vontade divina", comunica o jornal Haaretz.

"Mesmo se há dados confirmando a alta probabilidade do terremoto, se Deus não o enviou, nada acontecerá", diz-se no texto.
Além disso, menciona-se que os ataques terroristas podem ser prevenidos por "interferência divina".
Quando os representantes do Comando da retaguarda de Israel foram questionados se não haviam confundido as apostilas destinadas para as escolas religiosas com as para instituições laicas, eles responderam que eram direcionadas a todas as organizações de ensino.
Chico Menashe, vice-chefe do canal de televisão israelense, foi o primeiro a contar sobre as apostilas em seu Twitter
.Isto provocou uma onda de críticas nas redes sociais, na qual reagiu o ministro de Educação de Israel, Naftali Bennett. Ele notou que ninguém tenta influenciar a identidade religiosa das crianças.
De acordo com os dados do Haaretz, muitos pais se queixam de que nos últimos dois anos nas escolas, cada vez mais aparecem citações bíblicas e que as cerimônias, antes realizadas nas escolas sob a vigilância de professores, agora são organizadas em sinagogas sob o controle de funcionários religiosos.