quarta-feira, 22 de novembro de 2017

China mostra ao mundo sua 'arma mágica', a mais rápida da sua classe (VÍDEO

A empresa que fabricou o tanque afirma que os EUA tentaram desenvolver algo semelhante, mas acabaram por falhar, informa o RT.

A televisão estatal chinesa mostrou imagens da "arma mágica" que a China tem no seu arsenal. Trata-se do veículo de assalto anfíbio VN18. 
A empresa fabricante de armas Norinco Group afirma que o seu veículo blindado é o "mais rápido" na sua classe no mundo. Segundo as características divulgadas pelo canal CCTV, o NV18 pesa cerca de 27 toneladas e, graças a um motor de 1.600 cavalos, pode alcançar uma velocidade de até 65 km/h no terreno e 30 km/h na água.
A tripulação do tanque aquático é de 3 homens, mas o blindado pode transportar mais 11 militares a bordo. Este veículo de assalto anfíbio é dotado de um canhão de 30 mm, uma metralhadora de 7,62 mm, mísseis antitanque e granadas de fumaça. 
De acordo com os representantes da Norinco Group, só a China e os EUA possuem veículos de assalto anfíbios, mas o exército dos EUA não está equipado com eles. 
Além do mais, os veículos de assalto anfíbios norte-americanos "não são tão rápidos" como o VN18. 

terça-feira, 21 de novembro de 2017

Assassino econômico' explica como ajudou a saquear América Latina

O economista e autor do livro "Novas Confissões de um Assassino Econômico", John Perkins, disse em entrevista à Sputnik Internacional como ajudou os EUA a pôr os países latino-americanos em dependência através de empréstimos do Banco Mundial.
Esse livro é uma continuação da autobiografia de Perkins "Confissões de um Assassino Econômico", publicada em 2004, onde ele relata a história da sua carreira de "economista principal e consultor econômico" em uma grande empresa de consultoria.
Meu trabalho consistia em identificar países com grandes jazidas de petróleo, objetivo de nossas empresas norte-americanas. Depois, através do Banco Mundial e de seus parceiros lhes concedia enormes empréstimos. Mas o dinheiro nunca chegava a esses países, era transferido a empresas norte-americanas, incluindo construtoras como a Halliburton ou fornecedores como a General Electric", disse ele.
Segundo Perkins, posteriormente, "as empresas norte-americanas iniciavam projetos de infraestrutura nesses países, que traziam benefícios apenas ao negócio dos EUA e a famílias ricas locais, enquanto os países ficavam com enormes dívidas que faziam sofrer a população pobre e a classe média".
O escritor lembrou o caso do Panamá, onde deveria ser construída uma rede elétrica no território de todo o país. Os EUA concederam ao país um grande crédito para esse projeto.
"Mas o nosso objetivo real no Panamá era desacreditar o líder Omar Torrijos, ou seja, suborná-lo e fazer com que ele nos devesse uma grande quantidade de dinheiro para chantageá-lo e controlá-lo", confessou Perkins à Sputnik.
Entretanto, Torrijos tentou com que o seu país recuperasse o canal de Panamá, sublinhou Perkins. "O político de um pequeno país conseguiu opor-se ao grande poder dos EUA", acrescentou ele.
"Mas não se tratava apenas do controle do canal por parte dos EUA, Torrijos também se opôs ativamente ao imperialismo norte-americano. Se converteu em uma figura líder a nível mundial, tanto política como ideológica", afirmou Perkins.
Em 1977, Torrijos firmou um tratado com os EUA que previa que, a partir de 1999, o Governo do Panamá teria o controle total sobre o canal. Em 1981, o líder panamenho morreu em um acidente aéreo. Nesse tempo Perkins trabalhava ativamente com a América do Sul. No seu livro "Novas Confissões de um Assassino Econômico" ele escreveu que Torrijos foi assassinado pela CIA.
Entretanto, o caso panamenho "foi uma exceção, porque se tratava de política". Havia "muitas outras maneiras de aproveitar-se dos empréstimos".
Os melhores exemplos são o Equador, a Indonésia e a Colômbia, onde buscávamos o petróleo […] Conseguimos que os Governos desses países aceitassem nossos enormes empréstimos e dessem em penhor suas reservas de petróleo", disse Perkins.
Foi assim que as empresas norte-americanas "receberam acesso a seu petróleo a preços muito baixos e boas condições de mercado sem ter que cumprir todas as normativas de regulamentação ambiental", disse ele.
Quando esses países já não podiam pagar os empréstimos, os EUA frequentemente diziam que Washington perdoaria a dívida se os países devedores votassem a seu favor na ONU e se lhe permitissem construir uma base norte-americana no seu território. 
erkins destacou que é "uma maneira muito antiga de estabelecer o controle sobre outro país, que tem sido usada por muitas potências mundiais, incluindo pela União Soviética".
Atualmente, a Rússia também é alvo dessa estratégia econômica dos EUA. "E vice-versa, os EUA são alvo dos russos”, disse Perkins.
Entretanto, o autor apela à humanidade para "entender que todo o mundo tem de lidar com a crise global que afeta todos".
"Creio que muitos políticos e líderes mundiais estão começando a entender que o velho sistema já não funciona. Precisamos de mudá-lo. Parece que só Donald Trump [presidente dos EUA] não o entende", concluiu o economista.

Conheça a 'rainha dos mares', a mulher desaparecida no submarino argentino (FOTOS, VÍDEO

Em 2012, a argentina Eliana Krawczyk marcou a história, tornando-se a primeira submarinista na América do Sul. Agora, sua família está vivendo em angústia, pois ela é uma dos 44 tripulantes do submarino ARA San Juan que permanece desaparecido desde 15 de novembro. A Sputnik Mundo fez uma seleção dos fatos mais interessantes da biografia da mulher.
A mulher se chama Eliana Krawczyk, mas sua família a chama de "rainha dos mares", segundo o jornal La Nación. Atualmente, seus parentes estão morrendo de preocupações tal como os dos outros tripulantes do ARA San Juan.
Porém, a história de Eliana, de 35 anos, ganhou mais fama por ela ser a primeira mulher submarinista na longa história da Marinha da Argentina. Naquele momento, quando ingressou na Escola de Submarinos e Mergulho, era também a primeira em toda a América do Sul. Logo, outras mulheres seguiram seu exemplo na Venezuela, escreve a Sputnik Mundo
Eliana decidiu se juntar à Marinha em 2004 quando viu na sua cidade natal de Oberá, província de Misiones, um anúncio na Internet sobre recrutamento da Marinha e desistiu de seus planos de estudar engenharia. No mesmo ano, ela jurou bandeira na cidade de Mar del Plata, onde pela primeira vez viu um submarino, escreve La Nación.
Até então, ela pouco tinha saído de sua província e nem tinha visto o mar, segundo uma reportagem da revista Viva de 2015. Pouco depois, ela se tornou uma das 3 mil mulheres que servem na Armada Argentina. Apenas sete delas são submarinistas, mas Eliana Krawczyk é a única que tem a patente de oficial, tenente de navio.
Até então, ela pouco tinha saído de sua província e nem tinha visto o mar, segundo uma reportagem da revista Viva de 2015. Pouco depois, ela se tornou uma das 3 mil mulheres que servem na Armada Argentina. Apenas sete delas são submarinistas, mas Eliana Krawczyk é a única que tem a patente de oficial, tenente de navio.
Chamou minha atenção [o serviço em submarinos]. Gostei porque era desconhecido e estranho. Desde aí, decidi que iria ser submarinista, não havia nenhuma oficial. Nesse momento tomei isso como um desafio de poder vir a ser a primeira [submarinista]', disse Krawczyk em uma entrevista que está viralizando nas redes por causa dos recentes acontecimentos.No ARA San Juan ela é a chefe de armas, mas, como diz no vídeo, seu desafio é "ser a comandante" de um submarino. Ela apela ás mulheres para seguirem seu caminho sem medo, pois "se pode fazer o mesmo que um homem em um ambiente tradicionalmente masculino".O irmão de Eliana, Roberto Krawczyk, disse ao jornal Primera Edición que estava em contato com ela quando a tripulação estava em Ushuaia onde o submarino parou para reparações. Em seguida, eles perderam o contato, porque quando estão navegando "estão totalmente isolados".
Comentando a escolha de profissão da mulher, o irmão disse que Eliana "optou pelo serviço em submarino e gosta da vida que leva".
"Está aí [no submarino] porque realmente é algo de que ela gosta. Muitos acham que eles ganham muito dinheiro, que é pelo salário, mas não é assim. É uma vida difícil", afirmou.

Brasil ainda mantém fôlego na exportação de equipamentos militares

“O Brasil tem longa tradição na exportação de equipamentos militares. A tradição não se perdeu, o que se perdeu foi um pouco da capacidade empresarial.” A afirmação é de Roberto Godoy, jornalista especializado em assuntos militares que analisou com exclusividade para a Sputnik Brasil as possibilidades de exportação dessa indústria nos dias de hoje.
A Comissão de Relações Exteriores do Senado promoveu um ciclo de debates sobre o papel do Brasil na nova ordem internacional e, dentro do tema, debateu com especialistas as oportunidades de negócio com a venda de material militar para diversos países. Esse é um mercado que não para de crescer. No ano passado, os países gastaram R$ 1,7 trilhão em defesa, com o Brasil respondendo por 1,4% desse total.
Godoy lembra que quando se fala em exportação de equipamento militar isso não significa apenas armamento, mas tecnologias e até hospitais de campanha, item que o Brasil exportava regularmente até há alguns anos. Eram unidades modulares, que serviam não só em operações militares como também humanitárias em atendimento a populações atingidas por desastres naturais.
Para o especialista, ainda hoje o mercado mais promissor para o Brasil é o Oriente Médio, no segmento de armas militares e pesadas. No segmento de armas leves, o melhor mercado continua sendo o dos Estados Unidos, o maior comprador de armas leves do Brasil, apesar do grande número de fabricantes locais e da qualidade dos produtos, isso sem falar na importação de vários países. “É muito fácil você se transformar em colecionador (lá). Basta ter dinheiro. O sujeito tem um fuzil feito na China e a arma pessoal dele, escondida debaixo do sofá, veio da Itália”, ironiza.
A tradição brasileira começa pelo menos há 50 anos, quando o Brasil era um poderoso e influente player do mercado internacional, principalmente em blindados leves fabricados pela extinta Engesa, que produzia o Cascavel (blindado de reconhecimento armado), o Urutu (transporte de tropas, armado e anfíbio), o Jararaca (considerado o carro esporte dos blindados e de grande agilidade). Ela abriu mercado em 32 países", lembra o especialista.
O Brasil tem grandes nomes nessa indústria atuando já há algum tempo, como a Embraer, Taurus, Imbel, Avibras, entre outras. Rangel lembra que na esteira dessa onda surgiu a Avibras, que se colocou no mercado com um catálogo de bombas de múltiplo emprego e foguetes, como os ar-terra, um pouco menores que os convencionais, disparados a partir das asas de aviões. No começo dos anos 80, lançou o Astros 2 e que até hoje é considerado um dos melhores do mundo. Hoje o modelo está na sexta geração. O grande atrativo é que ao contrário dos concorrentes, que usam um único tipo de foguete, o Astros é capaz de disparar pelo menos três tipos com alcance variando de 10 a 100 quilômetros com calibres diferentes.
(O Astro) vende muito, no Oriente Médio e agora na Ásia até com algum vigor. Entre os líderes (no Brasil), você tem a Embraer Defesa & Segurança, com suas famílias, envolvendo o SuperTucano, que já soma 130 mil horas de voo e cerca de 40 mil horas de combate. Foi empregado largamente na Colômbia na luta contra as FARC, está sendo utilizado pela aviação do Afeganistão contra os talibãs. Hoje é considerado o melhor na sua classe para esse tipo de missão. Ele serve para treinar pilotos, mas hoje ele é visto como um avião de ataque leve a alvos no solo, de apoio à tropa e reconhecimento eletrônico por até sete, nove horas", afirma Godoy.
O especialista ressalta que um dos grandes trunfos do Super Tucano é seu custo operacional muito inferior aos similares. O concorrente mais próximo é um jato americano que custa entre US$ 14 mil e US$ 34 mil por hora de voo, enquanto a do Super Tucano, em voo de reconhecimento, pouco passa de US$ 500 e em missão de combate, US$ 1.500.
"O que o Brasil precisa é ter uma política industrial de defesa muito bem definida e uma política de exportação e de armas em geral, leves, como as produzidas pela Taurus, que podem ser vendidas para colecionadores, caçadores, atiradores de precisão e que são vendidas principalmente para as polícias. O sucesso delas é tão grande que a Taurus mantém uma fábrica na Flórida (EUA) para atender aos pedidos americanos", diz Godoy, observando que a empresa está enfrentando no Brasil um problema sério: diversos lotes vendidos para policiais estaduais, como a de São Paulo, por exemplo, vêm apresentando defeitos graves, como disparos acidentais.
Na visão de Godoy, o governo tem que evitar os erros que vitimaram muitas empresas do setor nos anos 90, quando também o processo de redemocratização do país implicou mudanças também nessa área. Além de uma política sólida, na visão do especialista, é necessária a criação de uma legislação que garanta critérios éticos bastante rígidos.

missão dos EUA com robôs para pesquisar o fundo do mar

Com uma forte expectativa e quase meio dia depois do esperado, às 13h50, a missão sem precedentes da Marinha dos Estados Unidos navegou que procurará o submarino ARA San Juan nas profundezas usando robôs submersíveis 



Após as duas pistas descartadas ontem - as sete chamadas por satélite e os ruídos detectados em Península Valdés - a partida do navio norueguês Skandi Patagonia abriu uma nova esperança , o que contribui para a melhoria das condições climáticas que permitirão um melhor aproveitamento.
Embora ontem tenha sido especulado sobre a possibilidade de a missão ter saído durante o amanhecer, ao meio dia, eles acabaram de carregar as provisões dos alimentos . A Patagônia Skandi foi acompanhada por dois guias para deixar o porto.
A missão vai para a área onde o ARA San Juan deixou de enviar sua localização (no Golfo de San Jorge, a cerca de 400 quilômetros no exterior). Commodore set sail era o toque clássico da sirene.
O barco - ocupado principalmente pela Marinha dos EUA - visa resgatar o submarino argentino que desapareceu há seis dias.
É a primeira vez na história que os Estados Unidos tomaram uma ação desse tipo : embora a operação tenha sido praticada em várias ocasiões, nunca se materializou em um resgate real.

Antes de sair, os últimos movimentos da equipe estavam focados na carga de provisões: vegetais, frutas e bebidas para uma operação de extensão desconhecida .
Para chegar à área de artesanato, o Skandi Patagonia levará cerca de um dia e meio . A ilusão dos parentes da tripulação da ARA San Juan também viaja a bordo.
O navio transporta quatro veículos submersíveis não tripulados (um Bluefin 12D e três Iver 580), todos operados pelo 1º Esquadrão de Veículos Submersíveis não tripulados da Marinha dos Estados Unidos.
O equipamento (que pode atingir até 260 metros -850 pés) faz uma varredura do fundo do mar para procurar o submarino, ou pelo menos traços ou sinais de alerta que podem ter deixado no seu caminho.
Eles são especialmente úteis na pesquisa. Eles usam o sistema Side Scan Sonar que cria imagens de grandes áreas do chão .No caso de encontrar o ARA San Juan, a missão tem uma cápsula para resgatar seus 44 membros da equipe .
Ao definir um local, ele é jogado na água com o objetivo de acoplar o submarino e permitir que as pessoas saem. capacidade é limitada: eles entram seis por viagem , então eles devem sair em lotes. Este equipamento pode atingir uma profundidade de até 850 pés (260 metros).
FONTE  Clarim  

Incomparável submarino soviético da época da Guerra Fria surge no Reino Unido (VÍDEO

Em dias de glória, esta embarcação contava com 22 ogivas nucleares.
Um grupo de entusiastas britânicos está remodelando um submarino de ataque soviético para exibi-lo no Reino Unido com fins educativos.

Trata-se do U-475 Black Widow (Foxtrot, de acordo com a designação da OTAN), que até 1994 fez parte da Frota do Báltico da Marinha soviética. Este submarino estava armado com 22 ogivas nucleares e levava 53 minas.

O Black Widow é um dos quatro submarinos soviéticos que foram vendidos em 1994. Este foi comprado por um investidor britânico e inicialmente foi utilizado no Reino Unido como museu, mas desde o início de 2000 se encontrava amarrado à margem do rio Medway, no sul do país, em estado abandonado.
"É único. No Reino Unido não há nada como ele, nada da Guerra Fria que possa ser comparado a ele", declarou ao canal RT o chefe de restauração do submarino, John Sutton, que no futuro mais próximo pretende exibi-lo de novo ao público como parte da história da Guerra Fria, mas até o momento não encontrou local para exibição.

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