quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Como testes nucleares da Coreia do Norte ameaçam seu próprio território?

Três pequenos terremotos foram detectados na zona onde, em setembro, a Coreia do Norte realizou seu último teste nuclear. Trata-se de seríssimos danos geológicos à região.
O grupo de investigação 38 North advertiu nesta quarta-feira (18) que Punggye-ri, lugar onde Pyongyang realiza seus testes nucleares, poderia vir a sofrer de uma condição geológica conhecida como Tired Mountain Syndrome (A síndrome da montanha cansada) diante do último teste realizado, reporta Yahoo News.
Esta condição geológica é causada pelos efeitos produzidos por explosões nucleares subterrâneas em áreas próximas, que se rompem em grande escala e se tornam cada vez mais vulneráveis.
Segundo os cientistas, os últimos cinco testes foram realizados debaixo do monte de Mantap. Por esta razão, depois do teste mais recente realizado no mês passado, três pequenos terremotos foram registrados na zona.
Destaca-se que a área afetada pelo último teste nuclear abrange 1,4 km do ponto de detonação.
Entretanto, os investigadores indicam, referindo-se aos testes nucleares dos EUA realizados no estado de Nevada, que "tais tremores depois dos testes não são incomuns" e que não vale a pena esperar que as explosões nucleares em Punggye-ri sejam interrompidas.

Rússia está alarmada com situação político-militar no Báltico

A Rússia está preocupada com a situação político-militar no Báltico e aumento da presença da OTAN na região, declarou o chanceler russo, Sergei Lavrov.
"Há muito tempo estamos preocupados com a situação político-militar no Báltico, em particular com o aumento da presença da OTAN nesta região", declarou.
O ministro russo sublinhou que Moscou vê os acontecimentos na região como "parte da política estratégica para conter a Rússia".
A OTAN aprovou em julho de 2016 o aumento sem precedentes da sua presença militar no Leste Europeu com instalação de quatro batalhões multinacionais de mais de 1.000 soldados cada, na Estônia, Letônia, Lituânia e Polônia.
Simultaneamente, o bloco militar continua instalando na Europa sistema norte-americano de defesa antimíssil.
Em maio de 2016, foi iniciado o funcionamento do sistema norte-americano Aegis Ashore – parte do escudo antimíssil da OTAN – na base de Deveselu, Romênia, mais precisamente a 600 quilômetros da península russa da Crimeia.
Vale ressaltar que o Pentágono está construindo outra instalação semelhante com radares e mísseis interceptores na localidade polonesa de Redzikowo, a uns 180 quilômetros do enclave russo de Kaliningrado.

Como um porta-aviões é abastecido em alto mar?

Em 2050 iremos liderar o mundo!", Xi Jinping

De olho na inteligência artificial, Rússia quer criar novas armas até 2025

O vice-primeiro-ministro russo, Dmitry Rogozin, disse nesta quarta-feira que a Rússia dará prioridade à produção de novas armas no âmbito do programa estatal de fabricação de armas e equipamentos militares para os anos 2018-2025.
"Em geral, a prioridade agora não é modernizar o armamento existente, mas criar novas armas", disse Rogozin.
De acordo com Rogozin, o país planeja-se desenvolver "sistemas de aviação de perspectiva, incluindo o transporte militar e a aviação estratégica".
Ele também mencionou "sistemas aéreos não tripulados e robótica, ou seja, tudo o que está relacionado à possibilidade e necessidade de excluir o impacto para o pessoal humano".
A diretiva vai ao encontro do que disse recentemente o presidente russo Vladimir Putin, de que a inteligência artificial irá avançar e a liderança do mundo estará nas mãos daqueles que dominarem tal tecnologia e conhecimento.

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Marinha da Rússia realiza exercícios no Pacífico em meio às tensões na Coreia (VÍDEO)

Mais de 2 mil militares e 300 veículos, com suporte de 20 navios e 10 helicópteros, realizaram exercícios na península da Kamchatka, na Rússia.


Duas unidades da guarda de fronteiras da Frota do Pacífico da Marinha da Rússia realizaram manobras táticas conjuntas na península da Kamchatka. 
Durante os exercícios, os militares treinaram diversas táticas de guerra sob distintas condições climáticas, tanto de caráter defensivo, quanto ofensivo. As tropas dispararam contra alvos marítimos e em terra com sistemas de artilharia Grad, e realizaram manobras de desembarque.
Helicópteros de modelo Ka-27 e Mi-8 ofereceram apoio às operações.
No total, mais de 2 mil militares e mais de 300 veículos, com suporte de 20 naves e 10 helicópteros, participaram dos exercícios. 
Veja como foi.

Câmara segue a discussão da denúncia contra Temer (VÍDEO)

A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) da Câmara retomou na manhã desta quarta-feira a discussão sobre a denúncia contra o presidente Michel Temer e os ministros Eliseu Padilha e Moreira Franco, apresentada pela Procuradoria-Geral da República.
Na terça-feira, 47 deputados debateram a denúncia por mais de 10 horas. A fase de discussão antecede a votação do parecer pela inadmissibilidade da denúncia, elaborado pelo relator Bonifácio de Andrada.
A expectativa é que o parecer seja votado pelo colegiado ainda hoje, informou Agência Brasil.
Acompanhe ao vivo.
Antes de seguir para o plenário, o parecer de Andrada deve ser aprovado pela maioria simples do total de 66 deputados da comissão. Se for rejeitado, o presidente da comissão designará outro relator que deve apresentar um parecer com mérito divergente do relatório vencido. A votação no plenário da Casa deve ocorrer somente na próxima semana.