quarta-feira, 12 de abril de 2017

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sábado, 8 de abril de 2017

Brasil quer testar nos próximos anos velocidade hipersônica em voo

Está previsto para iniciar em 2020 o teste em voo com o demonstrador tecnológico 14-X, protótipo usado pelo Instituto de Estudos Avançados (IEAV), em São José dos Campos (SP), para desenvolver estudos de um motor que possa atingir velocidades de 12 mil km por hora ou 3 km por segundo. Uma velocidade dez vezes mais rápida que o som.
“Queremos hoje sair do nível laboratorial e dar o grande salto que é para o nível de qualificação em voo dessas tecnologias”, afirma Israel Rêgo, gerente do Laboratório de Aerotermodinâmica e Hipersônica do IEAV. No local está instalado o maior túnel de vento (T3) da América Latina, onde são realizados os testes. Os registros são feitos com uma câmera de alta velocidade.
A tecnologia de propulsão hipersônica aspirada, que utiliza o ar atmosférico para a combustão, está entre os projetos apresentados pela Força Aérea Brasileira (FAB) na maior feira de segurança e defesa da América Latina. A tecnologia é nova e está em desenvolvimento por países como Estados Unidos e Austrália.
O objetivo é projetar, construir e ensaiar em solo e em voo duas tecnologias: a de uma aeronave – em 
que é estudado o efeito waverider ou de sustentação hipersônica que permite voar na atmosfera – e a de um motor hipersônico – conhecido na comunidade científica comoscramjet, capaz de fazer voar a aeronave.
De acordo com o pesquisador, o projeto é estratégico para a FAB, pois pode revolucionar a propulsão de veículos espaciais. “O projeto Prohiper irá, dentro de 10 anos, oferecer à Força Aérea Brasileira um produto de defesa que permita realizar voos rumo ao espaço de maneira mais barata e levando mais carga útil”, analisa o pesquisador.
“O grande desafio com relação ao motor é conseguir demonstrar a operacionalidade da combustão hipersônica que é a fonte de energia para realização do voo”, complementa.
Como funciona - Um dos pesquisadores do projeto, o engenheiro aeroespacial Tenente Norton Assis, explica que o motor-foguete convencional tem de levar no seu interior tanto o combustível (álcool, hidrogênio ou querosene) quanto o oxidante (geralmente o oxigênio).
Já o princípio de ação da combustão hipersônica utiliza o próprio ar como oxidante para a queima do combustível. A principal vantagem é que um motor aspirado precisa levar no interior apenas o combustível.
Estima-se que a nova tecnologia possa permitir cargas úteis com até 15% do peso da decolagem de veículos espaciais. Atualmente, são utilizados motores-foguete de múltiplos estágios não reutilizáveis, baseados em combustão química em que são necessários carregamentos de combustível e oxidante. Com essa configuração, o peso da carga útil, ou satélite, por exemplo, fica limitado a cerca de 5% do peso total do veículo lançador.
“O oxidante pode ser retirado do ar atmosférico, como um carro”, compara o engenheiro. “Isso reduz o peso total do veículo que será lançado e faz com que a carga útil possa ser mais pesada. Uma vez que ele não leva o oxidante no interior, o veículo torna-se mais seguro e essa redução de peso agrega mais eficiência”, ressalta.

sexta-feira, 7 de abril de 2017

Conheça as capacidades do escudo antimíssil da Rússia

Há exatamente 50 anos, o Estado-Maior das Forças Armadas da União Soviética publicou uma diretiva sobre a criação das Forças de Defesa de Mísseis e do Espaço

A nova estrutura juntou todas as unidades de defesa antimíssil que existiam naquela altura. Essas forças deviam defender as instalações industriais e militares mais importantes da União Soviética de um potencial ataque com mísseis balísticos intercontinentais dos EUA.
No ano de 1967, os EUA tinham 32 mil ogivas nucleares, o que foi uma quantidade sem precedentes em toda a história da Guerra Fria. Os novos mísseis balísticos Minuteman-II, que surgiram naquela altura na América, tinham capacidade para romper qualquer sistema de defesa antimíssil.
Os esforços conjuntos de cientistas e construtores permitiram a criação do sistema de defesa antimíssil A-135, que até hoje permanece ativo e protegendo a capital da Rússia. Mas este sistema foi antecedido por décadas de trabalho difícil, de experimentos e de erros.
Os primeiros êxitos
As pesquisas ativas nesta área começaram em 1953, quando seis marechais da União Soviética enviaram um pedido ao Comitê Central do Partido Comunista da União Soviética para criar no país sistemas de defesa antimíssil. Naquela altura, as autoridades soviéticas recebiam informações de agentes nos EUA sobre o desenvolvimento de mísseis balísticos norte-americanos, o que causava inquietação.
Já no dia 1 de fevereiro de 1956, a comunidade cientifica soviética apresentou dois projetos: um – do sistema zonal antimíssil Barier, elaborado pelo laboratório radiotécnico da Academia de Ciências da União Soviética sob direção de Aleksandr Mints, e outro – o Sistema-A do chefe da seção 31 do gabinete de projetos número 1, Grigory Kisunko. Foi precisamente o segundo projeto que foi realizado com êxito.
Em 17 de agosto do mesmo ano, foi publicada uma resolução sobre a criação de um sistema experimental de defesa antimíssil, e do campo de treinamento correspondente, no sudeste do Cazaquistão. Mais tarde, este campo recebeu o nome de polígono de Sary-Shagan (em homenagem à cidade mais próxima). Os militares russos têm usado este campo até hoje.
Em teoria, todo o projeto era simples e bonito, mas na prática os primeiros lançamentos fracassaram – os computadores não eram capazes de efetuar o cálculo da trajetória dos mísseis. Apenas em 4 de março de 1961 um míssil realizou a intercepção de outro. Isto foi o primeiro caso semelhante no mundo.
A tecnologia elaborada no projeto do Sistema-A foi usada na instalação do sistema de defesa antimíssil A-35 instalado em torno de Moscou em 1 de setembro de 1971. O A-35 naquela altura era capaz de defender uma área de 400 km quadrados.
O mecanismo de defesa
O sistema baseado num novo princípio A-135 Amur entrou em serviço em 1990, depois foi muitas vezes modernizado e está ativa até este momento.
O especialista militar Mikhail Khodarenok explicou à Sputnik que a modernização do A-135 estava ligada principalmente à diminuição do seu tamanho. Anteriormente, os aparelhos do sistema ocupavam uma grande sala, mas agora a sala está quase vazia.
O sistema pode detectar um míssil balístico intercontinental já a uma distância de 3.700 km e transferir a informação para um computador central, que analisa os dados e dá ordens aos sistemas de lançamento.
"A particularidade do A-135 é que o sistema é completamente automático", explicou Khodarenok, dizendo que mesmo um homem com uma reação muito rápida não pode fazer nada em caso de ataque.
A capacidade de manobrar
O sistema А-135 é complexo e eficaz, mas também se pode tornar obsoleto. Mas um novo sistema que o pode substituir já está realizando testes.
"No futuro, o sistema A-135 será substituído pelo A-235 Nudol. Mas a maioria das informações sobre a questão são segredo militar […] Foi mesmo comunicado que o sistema será capaz de abater satélites em órbita", disse Mikhail Khodarenok.
Segundo o vice-ministro da Defesa da Rússia, o primeiro protótipo do sistema A-235 será produzido até 2020.
Agora apenas o sistema russo S-400 é capaz de lidar com mísseis balísticos intercontinentais. O vice-ministro da Defesa da Rússia disse que o S-500 terá vantagens sobre o seu antecessor e o análogo americano Patriot PAC-3.

Analistas: Por trás dos mísseis americanos, a tentativa de derrubar Bashar Assad

Os ataques americanos à base militar síria de Shayrat, na província de Homs, na madrugada de sexta-feira, foi interpretada por analistas políticos como uma clara tentativa de remover Bashar Assad da Presidência da República Árabe da Síria.

Sob a alegação de que Assad seria o responsável pelo lançamento de armas químicas contra a população da cidade de Khan Shaykhun, em Idlib, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ordenou o ataque contra a base aérea, argumentando que o líder sírio "precisava ser contido".
Assim, 59 mísseis Tomahawk foram lançados de dois navios posicionados em águas internacionais do mar Mediterrâneo. Segundo as autoridades sírias, apenas 23 desses mísseis atingiram os alvos, matando 10 pessoas e destruindo aviões militares, hangares e boa parte da infraestrutura.
Bashar Assad negou qualquer responsabilidade pelo uso das armas químicas e atribuiu aquele ataque a seus inimigos, que compõem os grupos de oposição a seu Governo.
A Rússia, por sua vez, defendeu o líder sírio, dizendo que ainda é muito cedo para definição de responsabilidades. Além disso, considerou inaceitável a agressão a um país soberano.
Analistas ouvidos por Sputnik Brasil disseram que a mensagem de Donald Trump foi muito clara, deixando entrever que o objetivo dos Estados Unidos é remover Bashar Assad da Presidência da República Árabe da Síria.
Diego Pautasso, professor de Relações Internacionais da Unisinos, Universidade do Vale dos Sinos, no Rio Grande do Sul, declara sobre os ataques:
Nós estamos vendo mais do mesmo desde que, logo após a Primavera Árabe, o Ocidente decidiu apoiar os rebeldes com o intuito de derrubar o Governo de Bashar Assad", diz Pautasso. "De lá para cá, todos os movimentos dos Estados Unidos e seus aliados da Europa e do Oriente Médio têm sido nesse sentido. E não é a primeira vez que eles buscam uma alegação de uso de armas químicas – isso aconteceu em 2013 e não foi provado. Depois, os Estados Unidos participaram de um movimento com a Rússia para desmobilizar o arsenal químico do Bashar Assad, e agora voltam a essa alegação que, curiosamente, foi a mesma alegação que os EUA utilizaram em 2003 para invadir o Iraque."
O Professor Diego Pautasso conclui:
Não é a primeira vez na história que os EUA usam um truque sujo, como se diz, a criação de fatos para legitimar intervenção. Dois principais exemplos históricos seriam em Cuba, em 1898, e, nos anos 1960, para ingressar na Guerra do Vietnã."
Por sua vez, o Professor João Cláudio Pitillo, pesquisador do Núcleo das Américas na UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), o ataque norte-americano à Síria poderá provocar o dano colateral do aprofundamento do conflito no país:
Qual é o intuito dos Estados Unidos em atacar uma base síria neste momento em que a guerra caminha para o fim e está evidente que as forças sírias, com a ajuda das forças russas, vão vencer e expulsar os terroristas?”, pergunta Pitillo. “Qual o interesse disso? Eu acho que está nítido para a comunidade internacional, para as pessoas que estão antenadas com o conflito sírio, para os pesquisadores, para as pessoas sérias, que este ataque não teve o caráter efetivo de punir o Governo sírio. Em primeiro lugar: não há provas do uso de armas químicas por este Governo. E, em segundo lugar, este fatos não mudam, em nenhum momento, o ângulo da guerra."
João Cláudio Pitillo detalhe o efeito colateral por ele apontado:
"Ele vai levar a uma escalada militar muito maior na Síria. Porque é óbvio que a Rússia vai deslocar para lá uma quantidade maior de baterias antiaéreas; é claro que a Rússia vai passar a vigiar o céu sírio com maior intensidade; é óbvio que a Rússia não vai permitir que suas forças estejam expostas a fogo estadunidense, e muito menos o Governo sírio. Primeiro porque a Rússia aposta que a Síria está lutando uma guerra justa contra o terrorismo. A Federação Russa é solidária nesta luta contra o terrorismo. Está claro, para a comunidade internacional, que o Daesh [o autodenominado Estado Islâmico] e as outras forças que lutam contra Bashar Assad são apoiadas pelos Estados Unidos, pela França, pela Inglaterra, e que essa turma está em volta de um pool de terroristas."

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terça-feira, 4 de abril de 2017

Brasil exporta ao Oriente Médio e Ásia alguns dos melhores lançadores de foguetes do mundo

O Ministério das Relações Exteriores está orientando as Embaixadas brasileiras a promover a venda de armas fabricadas no país. Segundo o jornalista Roberto Godoy, especializado em assuntos militares, o Brasil só tem a ganhar com isso.

"O fato de se ter uma política de exportação significa que grande parte do que se investirá ou do que se investe vai ser compensada por vendas externas", afirma Godoy. "Agora veja só: o Brasil tem uma tradição nisso. Inclusive, essa orientação do Itamaraty é dos anos 80, da época em que o Embaixador Paulo Tarso Flecha de Lima era chefe do Departamento de Promoção Comercial [do Ministério das Relações Exteriores] e o Brasil tinha naquela ocasião – e depois veio a perder – uma muito ativa indústria de fornecimento de material militar."
Segundo o Instituto Sou da Paz, que obteve os informes sobre os estímulos à venda no exterior das armas e equipamentos militares brasileiros, o Ministério das Relações Exteriores enviou a todas as Embaixadas, em 6 de dezembro de 2016, um documento orientando os chefes de missões diplomáticas a promover nos países em que estão acreditados seminários e eventos com o objetivo de implementar os negócios com material bélico fabricado no Brasil.
Países da Europa, Ásia, África e Oriente Médio são apontados pelo Itamaraty como as áreas preferenciais para a realização de negócios militares.
Neste aspecto, Roberto Godoy indica quem são, atualmente, os maiores compradores de equipamentos bélicos brasileiros:Os principais clientes do Brasil hoje no setor de equipamentos militares estão no Oriente Médio e na Ásia. Então você tem hoje usuários de equipamentos como lançadores de foguetes Astros II e Astros 2020, da Avibras Aeroespacial, que são considerados os melhores equipamentos do seu tipo, dessa categoria, no mundo. Por quê? Porque eles são considerados como uma engenhosa solução de país pobre. A maioria dos concorrentes lança um tipo de foguete. Se você quiser o lançador para outro tipo de foguete, não pode, embora o fornecedor possa entregar outro tipo de lançador. Essa solução brasileira é assim: você tem as mesmas carretas lançadoras, o mesmo sistema digital lançador, a mesma infraestrutura eletrônica, porém você pode lançar três tipos diferentes de foguetes e um míssil com até 300 quilômetros de alcance, o que não é pouca coisa. Isso faz dele um sucesso de vendas muito grande. Cada bateria, cada conjunto lançador tem seis veículos, e aí você pode ter o carro-comando. Mas, enfim, é esse [Astros] talvez o mais sofisticado e o mais avançado equipamento exportado pelo Brasil."
Roberto Godoy acrescenta que, além dos foguetes Astros, outros sucessos de vendas nacionais para o exterior são armas leves como revólveres, pistolas, carabinas e a munição correspondente a estas armas.
O jornalista especializado em assuntos militares também informa que o Brasil segue um padrão internacional para manter o controle de vendas de seus equipamentos militares a fim de evitar que eles sejam revendidos a outros países, especialmente os que estão vivenciando situações de conflitos. De acordo com convenções, cada país comprador assina um Certificado de Usuário Final (Ender User, na denominação em inglês), o que o impede de renegociar equipamentos, armas e munições adquiridos do Brasil. O controle é exercido pelos Ministérios da Defesa e das Relações Exteriores e pela própria Presidência da República.