quarta-feira, 1 de março de 2017

Cohete Espacial Argentino

Misil argentino martin pescador CITEFA MP1000

Destróier russo vai de férias para o Índico

O contratorpedeiro de mísseis Severomorsk da Frota do Norte russa, que cumpre uma missão no Índico, atravessou o equador e chegou às Seychelles, após a participação dos exercícios navais internacionais Aman-2017.A tripulação do contratorpedeiro Severomorsk, da Frota do Norte, que executa uma missão no Índico, atravessou o equador e chegou às Seychelles", declarou a jornalistas o capitão Andrei Luzik, chefe interino do serviço de imprensa da Frota do Norte.

De 9 a 15 de fevereiro o navio participou dos exercícios navais internacionais Aman-2017, que se realizam em duas etapas: a primeira etapa decorreu na base da Marinha do Paquistão e a segunda no mar Arábico. Os exercícios, que se realizam sob o lema “Juntos Pela Paz” tiveram por objetivo lutar contra a pirataria e proteger o comércio internacional.
Os marinheiros russos efetuaram uma visita ao porto de Salah (Omã) e ao porto de Karachi (Paquistão). 
O Severomorsk se encontra em missão desde novembro de 2016. Na primeira etapa o navio apoiou o grupo aeronaval da Frota do Norte do porta-aviões Admiral Kuznetsov durante a operação militar antiterrorista na região da Síria. 
Durante a navegação, a tripulação do navio tomou parte de vários exercícios navais e cumpriu missões de defesa antiaérea e de defesa antissubmarino. 

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Robô russo vai substituir soldados

Forças de Operações Especiais são as primeiras unidades a receber as armas mais avançadas. São elas que testam os novos equipamentos e armamentos, que, em seguida, obtêm recomendações seu aperfeiçoamento para posterior utilização por outras unidades.

O especialista militar russo Oleg Martyanov disse, em uma entrevista à Sputnik, que tecnologias avançadas criam novas oportunidades para estudar o inimigo à distância — com novos meios técnicos que permitem estudar os possíveis locais de ação no espaço virtual. Para isso, já hoje se utiliza uma vasta gama de equipamentos e tecnologias: por exemplo, o software que permite modelar e analisar dados obtidos de diferentes fontes com alta velocidade.
Além disso, está sendo aperfeiçoada a tecnologia de controle remoto do armamento. Os desenvolvimentos nesta área são relevantes, tanto para armas individuais de precisão, como para munições de aviação: quanto mais precisa é a arma, tanto melhor se pode calcular a quantidade de munição necessária.
Novos materiais desenvolvidos para proteção individual
No desenvolvimento de equipamentos de proteção individual hoje em dia se utilizam novos materiais que melhoram a eficiência do equipamento. Por exemplo, estão sendo ativamente desenvolvidas as tecnologias de aplicação de polietileno de ultra alto peso molecular na produção de novos elementos de proteção corporal — eles permitem tornar o equipamento mais leve, mais eficaz e resistente a influências externas agressivas.
Soldado do futuro
Está em andamento um trabalho ativo para integrar em um único sistema os sistemas de visão diurna e noturna, comunicações, abastecimento de energia e a proteção corporal individual. Falamos da aplicação em um único produto, por exemplo, no colete a prova de balas, de várias funções. Este colete não só poderá realizar a sua tarefa principal, mas também funcionar como bateria, sistema de camuflagem e antena transceptora. Tais desenvolvimentos também estão sendo realizados no âmbito da Fundação de Estudos Avançados "Defensor do futuro". Alguns desses desenvolvimentos serão utilizados no decurso da modernização do complexo russo Ratnik — este equipamento individual de combate combina proteção, armas individuais, meios de comunicação e inteligência e outros subsistemas, diz o especialista.
As ideias para novas tecnologias vêm também dos esportes extremos. Em regra, após a utilização com sucesso no decurso de operações especiais, tais tecnologias são melhoradas e adaptadas para aplicação em massa, acrescenta.
Será que no futuro os robôs poderão substituir forças especiais?
As novas tecnologias estão se desenvolvendo rapidamente e requerem aperfeiçoamento das competências para usá-las. Apesar do fato de o equipamento moderno ser concebido de modo a ser o mais fácil possível de usar, a participação em operações especiais exigirá não só coragem e resistência pessoal, mas também conhecimentos técnicos:
O homem vai continuar sendo o centro de um sistema integrado, no qual ele interage e controla sistemas robóticos e novos tipos de armas. Por mais avançados que sejam os meios modernos, eles podem ser postos fora de serviço, poderão ser desenvolvidos meios para os neutralizar, eles podem ser submetidos a ações desfavoráveis. As tecnologias vão ajudar a salvar a vida do ser humano e a tornar suas ações mais eficazes, mas nunca poderão substituí-lo completamente no campo de batalha", conclui.

sábado, 25 de fevereiro de 2017

Rússia desenvolve míssil de cruzeiro de superlongo alcance

O Instituto de Investigação Científica de Sistemas de Aviação da Rússia (GosNIIAS) está desenvolvendo um míssil de cruzeiro de longo alcance como parte dos esforços destinados a modernizar o bombardeiro estratégico Tu-160, relatou o jornal Rossiyskaya Gazeta, citando o diretor do Instituto, Evgeny Fedosov.

O novo míssil será montado no Tu-160M, uma atualização do avião supersônico maior e mais pesado já construído. A versão modernizada do "Cisne Branco", como o avião é conhecido, é esperado para entrar em serviço em 2021. O Ministério da Defesa planeja encomendar pelo menos 50 aeronaves.
Fedosov disse que as características técnicas do novo míssil são secretas, mas acrescentou que uma versão anterior da arma, que transporta uma carga convencional, tem um alcance de 3.000 km. Espera-se que a nova versão tenha um alcance "significativamente maior".
O desenvolvimento do novo míssil parece refletir uma tendência mais ampla da Defesa russa, que prioriza sistemas de armas de longo alcance, projetados para contrabalançar as defesas aéreas de um potencial adversário.
"Se for um ataque nuclear estratégico, pelo menos um míssil sempre alcançará seu alvo, isso será suficiente", disse Fedosov.
O Tu-160 é capaz de transportar mísseis de cruzeiro Raduga Kh-55SM, Kh-101, Kh-102 ou Kh-555 e mísseis nucleares de curto alcance Raduga Kh-15. O Kh-101 tem um alcance máximo de 5.500 km, enquanto o próprio avião pode voar 12.300 km sem reabastecer.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

T-14 Armata - O blindado mais avançado do mundo

Avibras Guará (AV-VB4 RE), o lobo brasileiro no Haiti

Stryker vs Guarani, e o vencedor é...

Por que compramos tão pouco dos russos?

ADSUMUS

NPaOc ‘Apa’ participará de exercício na costa da África

O Navio Patrulha Oceânico “APA” (NPaOcApa), da Marinha do Brasil, partiu, no dia 20 de fevereiro, da Base Naval do Rio de Janeiro para participar do exercício “Obangame Express/2017”, que envolve militares de países da África, Europa e América. O objetivo do treinamento é capacitar os países participantes em prover a segurança marítima da área do Golfo da Guiné contra as ações de pirataria, tráfico de drogas e armas, sequestro, pesca ilegal e outros ilícitos praticados na região.
Nessa operação, que ocorre todos os anos, o “APA” atuará no litoral de Angola, Congo e República Democrática do Congo. Na “Obangame Express/2017”, embarcarão no navio 12 militares de diversas marinhas, com o intuito de estreitar laços e comparar procedimentos.
A operação, que ocorrerá até 31 de março, irá exercitar e avaliar a interoperabilidade regional, a sua relação multinacional de comando e controle e a proficiência marítima dos países africanos com seus parceiros regionais do Golfo da Guiné, em conjunto com os norte-americanos, europeus e sul-americanos. Durante o exercício, vão ocorrer operações de interdição marítima, técnicas de abordagem e a realização de treinamentos médico, meteorológico e com armamento com os grupos de abordagem dos países africanos participantes.
Durante a comissão, o navio fará visita operativa e representativa aos portos de Luanda (Angola), Douala (Camarões), Accra (Gana), Walvis Bay (Namíbia), São Tomé (São Tomé e Príncipe) e Dakar (Senegal).
Na edição de 2017, participarão os seguintes países: da África: África do Sul, Angola, Benin, Cabo Verde, Camarões, Congo, Costa do Marfim, Gabão, Gana, Guiné Bissau, Guiné, Nigéria, Libéria, Marrocos, República Democrática do Congo, São Tomé e Príncipe, Senegal, Serra Leoa e Togo; da Europa: Alemanha, Bélgica, Dinamarca, Espanha, França, Holanda, Noruega, Portugal, Reino Unido e Turquia; e da América: Brasil, Canadá e Estados Unidos.
FONTE: MB

Corporação russa Energia pretende criar foguete para substituir Zenit ucraniano

O novo foguete portador para o cosmódromo flutuante Sea Launch será projetado e apresentado à holding russa S7 Group para substituir os foguetes Zenit, fabricados na Ucrânia, que antes têm sido usados para lançamentos, informou Vladimir Solntsev, diretor-geral da Energia, corporação espacial russa de produção de foguetes.

"Acho que já nos próximos quatro anos poderemos oferecer um novo foguete ao S7 Group. Já há um cronograma para criação deste foguete portador. Agora já é claro que será usado o motor do primeiro estágio – o RD-171M, como atualmente acontece com o Zenit", informou Solntsev.
Apesar disso, o diretor-geral não exclui a possibilidade do uso do Zenit ucraniano até que seja elaborado o novo foguete.
Falando sobre o destino do projeto Land Launch, Solntsev destacou que este vai virar um novo projeto conjunto da Rússia e Cazaquistão, chamado Baiterek, com uso do foguete portador Sunkar.
Anteriormente, foi informado que o comprador do cosmódromo flutuante Sea Launch, a S7 Sistemas de Transporte Espaciais, que faz parte da holding S7 Group, recebeu a licença para realizar atividades espaciais que lhe permite cooperar a nível internacional na área de pesquisas e uso do espaço para fins pacíficos.
Em 2016, a S7 Group anunciou a assinatura do contrato com o grupo de empresas Sea Launch. O objeto da transação é a nave espacial Sea Launch Commander, a plataforma Odyssey com equipamentos instalados, equipamentos terrestres no porto de Long Beach (EUA) e os direitos intelectuais. A empresa prevê realizar até 70 lançamentos comerciais durante os próximos 15 anos.

O escândalo A-Darter

Ou de como a tentativa de assassinato da Odebrecht pode ferir de morte a construção do mais avançado míssil da Força Aérea Brasileira
Por Mauro Santayana – de Brasília:
Está dando certo o implacável, mesquinho, totalmente desvinculado da estratégia e dos interesses nacionais, cerco, montado pela Procuradoria Geral da República, para arrebentar com a Odebrecht, não apenas dentro do Brasil, mas, em conluio com os EUA, também na América do Norte e, com base em “forças tarefas” conjuntas, nos mais diferentes países da América Latina.
Pressionada pela perseguição além fronteiras da Jurisprudência da Destruição da Lava-Jato. Pela estúpida, desproporcional, multa, de R$ 7 bilhões estabelecida a título de punição, pelo Ministério Público brasileiro. Em parceria com o Departamento de Justiça norte-americano, a Odebrecht não está conseguindo vender boa parte dos ativos estratégicos que tenta colocar no mercado.
Para evitar sua bancarrota e total desaparecimento, com a paralisação de dezenas de bilhões em projetos. Muitos deles estratégicos, dentro e fora do país. A demissão de milhares de colaboradores que trabalham no grupo, que já foi obrigado a se desfazer de mais de 150 mil pessoas nos últimos dois anos.
Com o cerco à empresa, que bem poderíamos classificar de mera tentativa de assassinato. Considerando-se o ódio com que vem sendo tratada a Odebrecht pelos nossos jovens juízes e procuradores. Já que poderiam ter sido presos eventuais culpados sem praticamente destruir a maior multinacional brasileira de engenharia.
Coloca-se sob risco direto, não apenas a construção do futuro submarino nuclear nacional (e de outros, convencionais). Mas também a produção dos mísseis A-Darter, destinados aos caças Gripen NG BR, que se encontram em desenvolvimento pela Mectron. Empresa controlada pela Odebrecht, em cooperação com a Denel sul-africana.

Mectron

Não tendo conseguido negociar a Mectron, incluída em sua lista oferecida ao mercado. A Odebrecht pretende, agora, esquartejar a companhia e vender seus projetos um a um. Entre eles o desse avançado míssil ar-ar – para quem estiver interessado em ficar. Entre outras coisas, com parte do know-how desenvolvido pelo Brasil nessa área, desde a época do míssil “Piranha”.
Enquanto isso, a Presidência e o Congresso fazem cara de paisagem.
Quando, diante desse absurdo, o mínimo que a Comissão de Defesa Nacional. Por meio de CPI para investigar o caso. O Ministério da Defesa e o Ministério da Aeronáutica deveriam fazer seria pressionar e negociar no governo o financiamento da compra da Mectron por uma empresa da área.
Como a Avibras, por exemplo, com recursos do BNDES. Ou injetar dinheiro do Banco – agora emagrecido em R$ 100 bilhões “pagos” antecipadamente ao Tesouro. Para que comprasse provisoriamente a Mectron. Assegurando que seu controle ficasse com o Estado, ao menos até o fim do programa A-Darter. Ou que se estabelecesse uma estratégia voltada para impedir sua desnacionalização.
O problema é que o BNDES, como faz questão de afirmar a nova diretoria, pretende mudar de foco para dar atenção. O que quer que isso signifique – a projetos que beneficiem “a toda a sociedade”.
Será que seria possível que a finalização do desenvolvimento de um míssil avançado para os novos caças de nossa Força Aérea. Destinado a derrubar aviões inimigos em situação de combate, em que já foram investidos milhões de dólares. Viesse a ser enquadrado nessa categoria e na nova doutrina de funcionamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. Que já bloqueou R$ 1.5 bilhões que a Odebrecht teria a receber por obras no exterior. Ou estaríamos pedindo demais e exagerando na importância do caso?

EUA compram sistema de defesa antiaérea portátil fabricado em Israel

A Força Aérea dos Estados Unidos encomendou 21 kits do sistema de defesa antiaérea portável (MANPADS) no montante de 15,5 milhões de dólares, a serem fabricados em Israel.

Força Aérea norte-americana vai adquirir 21 kits do sistema MANPADS feitos em Israel por um total de 15,5 milhões de dólares (cerca de 50 milhões de R$), informou o Departamento de Defesa norte-americano em comunicado.
"A ELTA North America [em] Annapolis Junction, Maryland, recebeu o contrato de $15,5 milhões para sistemas de defesa antiaérea portátil," afirma o comunicado, divulgado na quarta-feira (22) "A produção dos kits será realizada em Israel."
A ELTA fornecerá a aquisição, a entrega e o treinamento de 21 kits do sistema MANPADS, de acordo com Departamento de Defesa.
A entrega dos kits às estruturas norte-americanas continentais está prevista para ser concluída em 28 de julho de 2017" acrescenta o comunicado.
O MANPADS (Man-portable air-defense system) é um sistema de defesa antiaérea portátil, usado contra aviões e helicópteros voando em baixa altitude.

Rússia e Bolívia definem acordos para construção de centro nuclear

Executivos da empresa russa Rosatom se reúnem em La Paz nesta quarta-feira (22) com o ministro da Energia boliviano Rafael Alarcon para definir detalhes do contrato para a construção do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Nuclear de El Alto, segundo informou o embaixador da Rússia na Bolívia, Alexei Sazonov.

"Em La Paz se encontra uma delegação da Rosatom que tem uma reunião com o novo ministro da Energia, vamos esperar resultados do encontro deles", disse o diplomata, citado pela Agência Boliviana de Informação.
As negociações "vão em bom ritmo e queremos acelerar esse projeto", acrescentou.
De acordo com Sazonov, entre quarta e quinta-feira os executivos da Rosatom e o governo do país andino vão definir os detalhes finais para o início das obras em El Alto.
O embaixador ressaltou que a Rússia vai apoiar o desenvolvimento do projeto nuclear da Bolívia para fins pacíficos, com a formação e capacitação de profissionais na área.
"A Rússia contribui com a sua moderna tecnologia avançada na capacitação de bolivianos. Para este ano, estamos planejando 20 bolsas estatais para a formar jovens bolivianos na área nuclear", disse o representante de Moscou.
O Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Nuclear de El Alto será localizado no 8º distrito da cidade homônima e será construído em uma área de aproximadamente 150.000 metros quadrados, com um investimento de 300 milhões de dólares.
Prevê-se que até o final de 2019 as obras estejam concluídas. O centro irá se focar no desenvolvimento da pesquisa nuclear para fins pacíficos, na detecção e tratamento oportunos do câncer e no tratamento de produtos agrícolas para preservação.