terça-feira, 29 de março de 2016

FT Sistemas apresenta este ano o FT-200FH, o VANT tático mais versátil já produzido

A FT Sistemas, empresa brasileira pioneira no mercado de VANT (Veículos Aéreos Não Tripulados) e líder nesse segmento, vai apresentar este ano o helicóptero não tripulado FT-200FH - considerado o VANT tático mais versátil e capaz do mercado mundial.

O projeto tem grande comunalidade com o VANT VT15, desenvolvido pela FT em parceria com o Exército Brasileiro, e pode ser considerado como sua variante de asas rotativas.
O helicóptero de última geração agrega as mais avançadas tecnologias em micromecânica, sistemas propulsivos de alta eficiência e robótica -- esta última oriunda da tecnologia que a FT Sistemas vem desenvolvendo nos últimos 10 anos em parceria com as Forças Armadas Brasileiras.

O VANT pesa 90 quilos e tem dois metros de comprimento com potencial para ser utilizado tanto pelo setor de Defesa quanto pela iniciativa privada.
Com previsão do primeiro voo ser realizado ainda no primeiro semestre de 2016, o FT-200FH dividirá um mercado global de cerca de U$ 11 Bilhões nos próximos 10 anos. O projeto têm como características a economia de energia por utilizar a configuração Flettner em conjunto com um motor de alta eficiência, o que aumenta a carga útil do aparelho.

O helicóptero, em sua configuração básica, tem a capacidade de alcance de 100 quilômetros, podendo ser usado com autonomia de voo de mais de 18 horas. “Este é um sistema inteligente que garante alta autonomia, alcance, e carga útil invejável e mudará as regras do mercado, mantendo a FT na liderança desse segmento”, afirma o diretor-presidente da FT-Sistemas Nei Brasil.
O desenvolvimento da aeronave conta com parceiros importantes da Alemanha, Inglaterra e Estados Unidos. As primeiras unidades da aeronave serão customizadas para atender uma demanda inicial para Inspeção de Linhas de Transmissão.O FT-200FH foi projetado primeiramente para atender os mercados de Agronegócio, Utilities e Defesa.

No Agronegócio, o VANT tem aplicação para liberação de agentes biológicos e aplicação de defensivos químicos nas lavouras. No mercado de Utilities, pode ser utilizado na inspeção de Linhas de Transmissão, Inspeção de Dutos, monitoramento e pesquisa ambiental. Já na Defesa tem aplicação em Projetos Estratégicos, como o de lançadores múltiplos de foguetes, SISFRON, Proteger, SisGAAz e VANT Embarcado.
“O FT-200FH é o VANT Tático de asas rotativas mais avançado do mundo e tem impressionado muito nossos parceiros e representantes devido à capacidade de cumprir missões antes realizadas por categorias superiores. Nas competições que estamos participando, não temos encontrado concorrentes à altura. Estamos muito satisfeitos com os resultados e com grandes perspectivas de negócios”, comemora Nei Brasil.
Sobre a FT Sistemas - Com dez anos de fundação, a FT Sistemas S.A. é uma empresa líder no mercado de VANT no Brasil. Certificada pelo Ministério da Defesa como EED (Empresa Estratégica de Defesa), tem atuação consolidada em projetos estratégicos das Forças Armadas Brasileiras, tendo como principais clientes o Exército Brasileiro, a Força Aérea, além de clientes no Exterior. Possui capacidade e experiência na integração de diversos fornecedores de tecnologia e para o desenvolvimento de projetos, sempre com uma estratégia de médio e longo prazo.

Atualmente, o portfólio da FT Sistemas é composto por produtos e serviços na área de VANTs, incluindo serviços de Operação, de Suporte Logístico Integrado e de Pós-Processamento, além de serviços de Pesquisa e Desenvolvimento. Entre os produtos, estão os seus VANTs Táticos Leves e Soluções de Imageamento e Inteligência aplicadas a diferentes setores industriais e produtivos.
SNB

segunda-feira, 28 de março de 2016

Grampo revela 'fragilidade total' de proteção a dados no Planalto, diz especialista

As gravações de conversas telefônicas da presidente Dilma Rousseff com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva mostram que a segurança da informação da principal instituição do Brasil varia entre "frágil" e "inexistente".
Para Silvio Meira, professor do Centro de Informática da Universidade Federal de Pernambuco, é "inconcebível" que a líder de um dos maiores países do mundo "fale com um telefone que não sabe de quem é nem a quê esse aparelho está submetido".
  • "A fragilidade é total. Você tem uma situação em que o presidente da República corre o risco de ser gravado por alguém vigiado pela Polícia Federal numa das maiores investigações criminais da história do Brasil e onde claramente existia um potencial gigantesco dessa conversa ser gravada", disse Meira à BBC Brasil.
As conversas de Dilma captadas pela PF integram uma série de interceptações telefônicas de Lula, incluídas no inquérito da Operação Lava Jato.
A Justiça Federal do Paraná divulgou os áudios e as transcrições na semana passada. No diálogo mais polêmico, Dilma diz a Lula que enviará seu "termo de posse" como novo ministro da Casa Civil, para uso "em caso de necessidade". Investigadores interpretaram o diálogo como tentativa da presidente de evitar eventual prisão do antecessor.
Para Meira, o Brasil deveria se espelhar nos EUA, onde todas as conversas de interesse do Estado mantidas pelo presidente são seguras (criptografadas). Os diálogos não são gravados, segundo o especialista, mas a Casa Branca produz transcrições informais.
"O presidente americano fala em comunicações seguras, como o primeiro-ministro da Inglaterra, França e Alemanha, mas não tem o direito de falar o que quiser sozinho. Ele não pode, por exemplo, ligar para outro e combinar um ataque nuclear, há todo um protocolo de comunicações de Estado, um grau de sofisticação alto", afirma.

Sistemas de proteção

Criptografia é uma maneira de aprimorar a segurança de uma mensagem ou arquivo. A tecnologia embaralha o conteúdo para que ele só possa ser lido por quem tenha a chamada chave de criptografia, necessária para desembaralhá-lo.
A Abin (Agência Brasileira de Segurança) oferece uma série de equipamentos que podem garantir a segurança da comunicação da presidente e de funcionários de alto escalão. Há, por exemplo, telefone fixo e aplicativo para smartphones com criptografia de voz e dados, que empregam algoritmo matemático de propriedade e uso exclusivo do Estado brasileiro.
  • Questionada sobre os motivos pelos quais a presidente não usa a tecnologia oferecida pela Abin, como o telefone seguro, a Secretaria de Imprensa do Planalto informou apenas que "não comenta assuntos que possam interferir na privacidade ou na segurança da Presidência da República".
Procurada pela reportagem, a Abin, que é sucessora no período democrático do SNI (Serviço Nacional de Informações), órgão de espionagem da ditadura militar (1964-1985), também não comentou.
Segundo Meira, para a conversa entre Lula e Dilma ser considerada segura, ambos teriam que ter usado telefones criptografados ou aplicativos de criptografia no smartphone. Segundo a Justiça Federal do Paraná, o telefone grampeado era usado com frequência pelo ex-presidente e pertence a um assessor do Instituto Lula.

Ironia de Snowden

O grampo envolvendo Dilma e Lula foi alvo de um comentário irônico de Edward Snowden, ex-assessor da Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA, na sigla em inglês).
Em 2013, Snowden divulgou documentos ultrassecretos que mostram que a NSA teria espionado comunicações de Dilma e de outros líderes mundiais. Na época, os vazamentos causaram revolta no govenro brasileiro e esfriaram as relações entre Brasil e EUA – Dilma chegou a cancelar uma visita de Estado a Washington em razão do episódio.
  • "Going dark (ficando no escuro, na tradução em português) é um conto de fadas. Três anos depois das manchetes de grampos de @dilmabr ela ainda está fzendo chamadas não criptografadas", escreveu Snowden no Twitter. A expressão "going dark" remete ao uso de criptografia.
Meira afirma que o Brasil não avançou – e provavelmente até retrocedeu - em segurança da informação desde as revelações de Snowden. "De lá para cá, por exemplo, o sistema de e-mail de agentes de Estado que deveria ter mudado para sistema fechado, criptografado, continua igual. Continuamos mandando e-mail para agentes públicos em ministérios, em nível bastante alto, usando serviços como Gmail."
O especialista diz que não se trata de um problema de tecnologia, mas de implementação de processos, pois os recursos para tornar as comunicações seguras estão disponíveis. Ele cita, por exemplo, que há aplicativos simples para criptografar troca de informações (voz e dados) por smartphones.
"Não é um problema tecnológico, esse está resolvido há muito tempo. É de processos, métodos, compliance (política interna), responsabilização. É outro problema."

Segurança nacional

Na primeira viagem após a divulgação dos grampos de Lula, na semana passada, a presidente Dilma criticou a interceptação de suas conversas e afirmou que se trata de um crime contra a Lei de Segurança Nacional.
Para Meira, engenheiro eletrônico pelo ITA, mestre em informática pela UFPE e doutor em computação pela Universidade de Kent (Inglaterra), o problema é outro.
"O problema que deveria estar sendo discutido por causa dessas gravações é como as comunicações da Presidência da República são tão rudimentares e estão sujeitas a tão poucos crivos a ponto de a presidente estar falando com telefones de quem a priori não se sabe nem de quem são?", questiona.
Informada sobre as declarações do professor, a Presidência da República não comentou.
 BBC Brasil
SNB

PROSUB - Programa de Desenvolvimentos de Submarinos

SNB

segunda-feira, 14 de março de 2016

Conexão FAB - Revista Eletrônica - Março 2016


SNB

AEB FOMENTA CRIAÇÃO DE PAINEL BRASILEIRO QUE INTEGRA SGDC

 A empresa CENIC após o suporte financeiro e técnico da Agência Espacial Brasileira (AEB) assinou com a Thales Alenia Space a integração de seu painel de suporte da bateria para o satélite SGDC-Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas.
O objetivo foi envolver empresas brasileiras no desenvolvimento do conteúdo do satélite. A entrega do SGDC é de responsabilidade a Thales Alenia Space por meio de contrato com a Visiona, empresa brasileira integradora de sistemas espaciais.
A entrega no prazo, incluindo a integração com o satélite, representou um grande desafio, tanto para a CENIC como para a Thales Alenia Space. O fato representa o primeiro passo para uma bem-sucedida integração de peças brasileiras em um satélite construído pela Thales Alenia Space. Com outros contratos de Transferência de Tecnologia já assinados pela Thales Alenia Space, participações brasileiras com tecnologias de ponta podem ser esperadas no futuro para satélites de observação ou de comunicações.
“Estamos muito orgulhosos por fazermos parte do programa SGDC e de termos sido capazes de entregar no prazo um painel para ser lançado em breve”, disse Francisco Diaz, Diretor da CENIC.
“Este painel demonstra o compromisso da Thales Alenia Space de apoiar o desenvolvimento da indústria brasileira com tecnologias atuais, em parceria com o governo brasileiro”, disse Joel Chenet, Vice-Presidente Sênior e representante da Thales Alenia Space no Brasil.
“Com esse projeto a Thales fixa definitivamente o Brasil e a América Latina no mapa das suas estratégias globais, impulsionando o desenvolvimento aeroespacial na região. Isso representa também um passo muito importante no seu objetivo de duplicar a presença da companhia na América Latina até 2019”, afirmou Ruben Lazo, vice-presidente da Thales na América Latina.
Coordenação de Comunicação Social (CCS) com informações da CDN, assessoria da Thales Alenia Space no Brasil.
Foto: Thales Alenia Space
SNB

sexta-feira, 11 de março de 2016

Coreia do Norte usa 6.800 hackers em guerra cibernética contra Coreia do Sul

O Ministério da Defesa sul-coreano declarou nesta sexta-feira (11) que um total de 6.800 hackers profissionais da Coreia do Norte atacam instituições públicas da Coreia do Sul.

"A Coreia do Norte tem 6.800 pessoas envolvidas na guerra cibernética, e sua capacidade de aplicar meios assimétricos a ataques cibernéticos estão crescendo", informou agência de notícias Yonhap, citando dados do ministério sul-coreano.
Estes dados foram apresentados durante a reunião de representantes de instituições de defesa da Coreia do Sul nesta sexta-feira.
De acordo com a mídia local, a Coreia do Norte possui seis organizações responsáveis por realizar os hacks, com 1700 funcionários em cada uma.
Além disso, o país tem outras 13 subsidiárias, com os mesmos objetivos, onde trabalham 5.100 pessoas.
A reunião em Seul coincidiu com a afirmação de um parlamentar sul-coreano, que disse que a Coreia do Norte tentou hackear telefones móveis de 300 representantes de instituições públicas da Coreia do Sul.
Pyongyang reagiu à declaração do deputado com mensagens por correio eletrônico com insultos e críticas à administração da Coreia do Sul.
A tensão na região voltou a aumentar depois que o país a Coreia do Norte realizou seu quarto teste nuclear em 6 de janeiro e um mês depois lançou um foguete com um satélite.

SNB

Aeronave de ataque da Embraer é cogitada para substituir o "caçador de tanques" A-10

Um dos mais importantes aviões da Força Aérea dos Estados Unidos (USAF), o modelo de ataque ao solo Farchild Republic A-10, está chegando ao limite de sua vida-útil e em breve será aposentado. E um dos candidatos para substituí-lo é o Embraer A-29 Super Tucano.

Segundo o site Flight Global, o Super Tucano é uma das alternativas estudadas pela USAF no projeto de aquisição de um nova aeronave de “apoio aéreo aproximado” (CAS – Close Air Support) – avião de ataque ao solo que auxilia ações terrestres, como combates contra guerrilhas e tanques..
Outro candidato ao posto do A-10 é o Beechcraft AT-6 “Wolverine”, fabricado nos EUA e com características semelhantes às do avião da Embraer. Ambos têm motores turbo-hélice e podem ser equipados com um variado leque de sensores e armamentos “inteligentes”.
De acordo com o artigo, o comando militar dos EUA busca uma solução com custos operacionais menores, por isso a sugestão de substituir o A-10, com motores a jato, por modelos turbo-hélice, de manutenção mais baixa e menor consumo de combustível.
Outra opção, desta vez com motor a jato, pode ser um avião de ataque derivado do programa T-X da USAF, que prevê o desenvolvimento de uma aeronave de treinamento avançado. No entanto, essa solução pode demorar e custar caro. O T-X deve ser concluído somente em 2024.
A USAF também estuda adaptar alguns dos caças do arsenal atual, como os modelos F-15 Eagle e F-16 Falcon, além do novo F-35, para a função do A-10. Porém, essa alternativa também pode apresentar altos custos operacionais, sobretudo com combustível.
A substituição do A-10, que já participou de conflitos no Iraque, Afeganistão e Balcãs, deve acontecer entre 2018 e 2022. A aeronave, também chamada de “Thunderbolt II” e “Warthog” (na versão mais avançada, de 2007), entrou em operação com a USAF em 1977.
Entre 1972 e 1984, foram produzidos 716 unidades do A-10 e quase 300 exemplares continuam em operação com as forças armadas dos EUA.
O Super Tucano citado pelo site americano é a versão montada pela Sierra Nevada Corporation (SNC), fabricante norte-americana parceira da Embraer na área de defesa. Os primeiros A-29 montados nos EUA entraram em operação recentemente com a força aérea do Afeganistão e oLíbano será o próximo cliente.
Peças da aeronave produzidas em instalações da Embraer são enviados para Jacksonville, na base da Sierra Nevada, e os componentes importados, como motores e equipamentos eletrônicos, são enviados diretamente para a linha de montagem final nos EUA.
Como anunciou a publicação, a USAF deve tomar a decisão de aposentadoria e substituição dos veteranos A-10 no prazo de cinco anos.
SNB