quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Euronaval 2014: características das corvetas ‘Tamandaré’ e do NPaOc-BR

Seguem as informações divulgadas sobre as corvetas da classe “Tamandaré” e sobre o NPaOc-BR:
Corvetas Tamandaré:
Deslocamento: aproximadamente 2.700 toneladas (carregado)
Comprimento: 103,4 metros
Largura: 11,4 metros;
Calado: 5,7 metros;
Guarnição: capacidade para alojar 165 pessoas, entre tripulantes, MEC’s e DAE
Velocidade máxima: 28 nós
Autonomia de 4.000 milhas náuticas a 14 nós
Helicóptero Orgânico: Aeronave de até 10 toneladas
Armamento (Provável): 4-8 VLS quádruplos para Mísseis Sea Ceptor, 4-8 Mísseis Superfície-superfície (MM40 ou ManSup), Canhão principal de 76 mm, Reparo duplo de 40 mm, 2 metralhadoras .50, 2 lançadores triplos de torpedo
NPaOc-BR
Deslocamento: aproximadamente 2.000 toneladas (carregado)
Comprimento: 103,4 metros
Largura: 11,4 metros;
Calado: 4 metros;
Guarnição: 125 pessoas, entre tripulantes, MEC’s e DAE
Velocidade máxima: 25 nós
Autonomia de 4.000 milhas náuticas a 12 nós
Helicóptero Orgânico: Aeronave de até 10 toneladas
Armamento (Provável): Canhão principal 76 mm, 2 metralhadoras de 20 mm e 2 metralhadoras .50
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A Marinha do Brasil na Euronaval

A Marinha do Brasil, com a introdução da Estratégia Nacional de Defesa, desencadeou um grande programa de reaparelhamento de meios e conquista de novas capacidades (Plano de Articulação e Equipamento da Marinha do Brasil - PAEMB), inclusive na arena nuclear (propulsão do SN-BR), e vem trabalhando intensamente na base naval de Itaguaí, nos laboratórios de Iperó e outros sítios de pesquisas, visando manter a continuidade do desenvolvimento de novas tecnologias e a conclusão das obras necessárias. Ao mesmo tempo, a renovação da frota de superfície segue sendo discutida com fabricantes internacionais no programa conhecido como PROSUPER. Anunciado no início de 2011, a concorrência para a aquisição de cinco escoltas de 6.000 toneladas, cinco OPV de duas mil toneladas e um navio de apoio logístico de até 22.000 toneladas está contida dentro de um planejamento maior, conhecido por Plano de Articulação e Equipamento de Defesa (PAED) Em maio de 2012, em cumprimento ao disposto na END, o Ministério da Defesa aprovou o PAED, em cuja elaboração, além da articulação e do equipamento das Forças Armadas, foram considerados diversos aspectos e requisitos, tais como: pesquisa, desenvolvimento e ensino; força de trabalho decorrente da evolução do Plano; manutenção operativa; recuperação da capacidade operacional; harmonização dos projetos apresentados pelas Forças; preferência de aquisição de produtos de defesa no Brasil; e transferência de tecnologia, nos casos em que a aquisição fosse realizada no exterior.
Euronaval 2014A Marinha do Brasil chega a Euronaval 2014 recebendo as atenções da maioria dos grandes fabricantes e fornecedores de equipamentos navais de emprego militar, todos interessados no PROSUPER e outros programas da Força. A comitiva liderada pelo almirante de esquadra Julio Soares de Moura Neto, comandante da MB, percorreu os principais estandes da feira começando, significativamente, pela Empresa Gerencial de Projetos Navais (Emgepron), destaque brasileiro no evento com seu projeto do Navio Patrulha Oceânico Brasileiro (NaPaOc-BR). A comitiva também contou com as presenças, dentre outros, do diretor-geral do Material da Marinha, almirante-de-esquadra Luiz Guilherme Sá de Gusmão, do  chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia Industrial do Ministério da Defesa, vice-almirante Wagner Lopes de Moraes Zamith, e oficiais de alta patente. A comitiva da MB visitou todas as empresas e instituições presentes no Pavilhão Brasil (Emgepron, Defesa BR, Atrasorb, Indios, Clarion LAAD 2015, ABIMDE\APEX, Rustcon, Omnisys, RC Consultoria e Assessoria), e as principais empresas internacionais como DCNS, MBDA, Thales Group, Lockheed Martin, BAE Systems, entre outras.
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PRIMEIRO FUZIL DE TECNOLOGIA BRASILEIRA É PRODUZIDO EM ITAJUBÁ, MG

O primeiro fuzil 100% brasileiro passou a ser produzido em Itajubá (MG). A arma é resultado de três anos de pesquisa da Indústria de Material Bélico do Brasil (Imbel), que é ligada ao Ministério da Defesa. O fuzil IA2, calibre 556, já foi aceito pelas Forças Armadas. A expectativa é de que sejam fabricadas 200 mil armas.
O novo fuzil, que pode ser semi-automático e automático, é mais leve, pesa pouco mais de três quilos. A arma também é mais precisa. Ele é capaz de atingir um alvo a 600 metros de distância e pode dar mais de 600 tiros por minuto.

Ao todo, foram investidos cerca de R$ 50 milhões no projeto. Para construir a nova arma, a fábrica da empresa precisou ser modernizada em Itajubá. Oficinas foram reformadas e máquinas substituídas.
O IA2 é o mais moderno entre os 40 modelos de armamentos que são fabricados exclusivamente para o Exército na fábrica de Itajubá.

Ele será o sucessor do FAL, que ainda é usado nas Forças Armadas brasileiras e que pesa um quilo a mais. A diferença entre os dois também está na utilidade. O novo fuzil é mais apropriado para combates com distâncias menores entre os inimigos.
O fuzil calibre 556, de exclusivo do Exército, tem custo estimado a partir de R$ 5,5 mil. Outra arma da mesma família do IA2 está em fase de testes. A arma, ainda mais potente, terá calibre 762.
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