quinta-feira, 2 de outubro de 2014

GRIPEN NG - CONTRATO DE COMPRA SERÁ ASSINADO ESTE MÊS


Virgínia Silveira
  De São José dos Campos (SP)


O governo brasileiro pretende assinar até o dia 24 deste mês o contrato de aquisição dos caças supersônicos Gripen NG, produzidos pela empresa sueca Saab. O acordo prevê a compra de 36 aeronaves no valor estimado de USS 4,5 bilhões. "As negociações entre a FAB [Força Aérea Brasileira] e a SAAB estão em fase bastante adiantada e o objetivo, caso não haja nenhum contratempo, é que até esta data o contrato possa ser assinado", informou uma fonte da área de defesa.
Antes disso, porém, até meados de outubro, segundo o Valor apurou, deverão ser assinados os acordos de cooperação industrial e de transferência de tecnologia com as principais fornecedoras e parceiras do programa de desenvolvimento do Gripen no Brasil.
A assessoria do Ministério da Defesa disse não ter informação sobre a data de assinatura do contrato com a SAAB. Na próxima segunda, a empresa sueca participará de mais uma reunião com a Defesa e representantes da FAB que coordenam as negociações.
Segundo o ministério, desde agosto as partes têm trabalhado nas definições do projeto. A lista de empresas parceiras do desenvolvimento do caça sueco no Brasil inclui a EMBRAER e sua controlada ATECH, a MECTRON, do grupo Odebrecht Defesa e Tecnologia, a Inbra Aerospace, AKAER, AEL Sistemas e as unidades da SELEX e GE no Brasil.
A EMBRAER já havia assinado, em julho, um memorando de entendimento com a Saab para assegurar a sua posição de liderança no projeto. A empresa informou que qualquer acordo com a Saab depende do contrato do projeto F-X2, a ser assinado entre a SAAB e a FAB.
A participação da empresa no programa F-X2 inclui a coordenação das atividades de produção e entrega das versões monoposto e biposto do Gripen, assim como o desenvolvimento de sistemas, integração, testes em voo, montagem final e entregas.
A EMBRAER também estuda parceria com a SAAB para a promoção e comercialização global do Gripen NG. O pacote de compensação tecnológica e industrial oferecido pela Saab para o F-X2 prevê que 40% do Gripen e 80% de sua estrutura sejam produzidos no Brasil.
A SAAB também se comprometeu a investir US$ 150 milhões na construção de uma fábrica de aeroestruturas em São Bernardo do Campo (SP). A INBRAa Aerospace será sócia majoritária (60%) da nova empresa, que deve estar pronta no fim de 2015. A AKAER foi a primeira empresa contratada pela Saab para trabalhar no programa do Gripen NG, na parte de fuselagem, asas e portas principais do trem de aterrissagem. A INBRA Aerospace ficou com produção de partes estruturais em material composto
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terça-feira, 30 de setembro de 2014

BRASÍLIA ADIARÁ RESPOSTA À INICIATIVA RUSSA DE BUSCAR APROXIMAÇÃO NA ÁREA MILITAR

Roberto Lopes
Especial para DefesaNet


Estado-Maior Conjunto das Forças Armasdas e os Comandos do Exército e daForça Aérea decidiram não se comprometer, de imediato, com a presença de militares brasileiros nos dois certames internacionais organizados pelo Ministério da Defesa da Federação Russa, que atestam a expertise de tripulantes de aeronaves e de carros de combate: a AVIADARTS, em julho, e o Biatlo de Tanques, em agosto.

Os convites de Moscou para que o Brasil envie competidores aos eventos foram transmitidos a Brasília há poucas semanas, pelo Adido de Defesa do Brasil na capital russa, coronel do Exército Marco Antônio de Freitas Coutinho. Este ano, Freitas Coutinho assistiu as duas provas na condição de “observador”. Informalmente, contudo, o oficial, que serve na Rússia desde meados de 2011, adiantou aos chefes militares locais que o fato de a FAB empregar o Mi-35M (chamado na FAB de AH-2 Sabre), facilita, em tese, uma resposta positiva no caso da AVIADARTS.

O procedimento cauteloso adotado por generais e brigadeiros brasileiros está relacionado, obviamente, à incerteza gerada pelas eleições, e ao forte desgaste político da Rússia no plano internacional.

Ainda que a presidenta Dilma Roussef se reeleja, os militares aguardam a substituição do embaixador Celso Amorim no posto de ministro da Defesa. O diplomata está demissionário desde dezembro de 2013, e vem se omitindo no esforço que os comandantes militares fazem, junto ao Congresso, para resgatar verbas contingenciadas pela área econômica do governo. Amorim também acaba de ser desautorizado por 27 generais de quatro estrelas da reserva do Exército, que não gostaram de uma manifestação dele à Comissão Nacional da Verdade, afirmando que “as Forças Armadas aprovaram e praticaram atos que violaram direitos humanos no período militar”.

De acordo com uma fonte do Ministério da Defesa ouvida por DefesaNet, não será surpresa se a presidenta aceitar a exoneração de Amorim já nas próximas semanas, antes ainda do fim de sua atual gestão. Nesse caso, a Pasta poderia ser entregue, em caráter provisório, ao secretário-geral Ari Matos Cardoso.

Biatlo

A aceitação dos convites para as competições na Rússia também colocam o governo brasileiro diante da possibilidade de desagradar as principais potências militares do Ocidente. Estados Unidos e seus parceiros europeus da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) isolaram e impuseram sanções político-econômicas à administração de Vladimir Putin depois que, a 2 de março, Moscou se apossou da Península da Crimeia – que fazia parte do território ucraniano –, e começou a fornecer apoio militar maciço aos rebeldes separatistas do leste da Ucrânia.

A 17 de julho passado, um míssil terra-ar supostamente disparado por insurgentes ucranianos derrubou um jato de passageiros da Malaysian Airlines, matando as 298 pessoas que se encontravam a bordo. O sistema antiaéreo teria sido fornecido por Moscou aos adversários do governo de Kiev.

Foi precisamente essa sequência de fatos turbulentos que fez cinco países – Itália, Grécia, República Theca, Coreia do Sul e Israel –, além da própria Ucrânia, desistirem da competição entre tripulações de tanques, que teve lugar entre os dias 4 e 16 de agosto no polígono de tiro para blindados de Alabino, nos arredores de Moscou.

O Biatlo foi disputado por Rússia, China, Índia – todos parceiros do Brasil no grupo dos BRICS –, além de Bielorrusia, Casaquistão, Armênia, Quirguistão, Mongólia, Sérvia, Kuait, Angola e Venezuela.

As diversas etapas da competição, preparadas pelo departamento de Preparação do Combate do Exército russo, envolveram desde uma prova contra o relógio para verificar qual tripulação punha seu tanque em movimento em menos tempo, até deslocamentos de 20 km em alta velocidade com disparos para atingir cinco alvos diferentes, e as chamadas “corridas de perseguição”, que exigiam a ultrapassagem de fossos, terrenos enlameados e cursos d’água.

O carro de combate usado foi o T-72M, dotado de blindagem reativa, sistema de tiro com telêmetro laser e carregador automático (multiplicador de cadência) para o canhão de 125mm. Cada país podia competir com mais de uma tripulação. Rússia, Armênia e Casaquistão foram os vencedores.

Na primeira edição do Biatlo, ano passado, somente Armênia, Bielorrúsia e Cazaquistão (repúblicas que integraram a extinta União Soviética) atenderam o convite da Rússia. Este ano, contudo, os organizadores deram ao evento um título mais pomposo: I Mundial de Biatlo de Tanques.

O convite ao Brasil envolve também uma expectativa da agência oficial de exportação de armamentos russos Rosoboronexport, que, nos últimos anos, por mais de uma vez, ofereceu o T-72 ao Exército brasileiro. Moscou está, entretanto, ciente de que, além de não priorizar a renovação de seus carros de combate nesse momento (e nem em 2015), a Força Terrestre talvez opte por seguir a  linha alemã, e substituir os seus Leopard 1A5, por veículos Leopard 2.

Concurso de pilotos

Entre 22 e 28 de julho o adido brasileiro já havia assistido, na região de Voronezh-Lipetsk e no campo de tiro de Pogonovo, o concurso de pilotos militares denominado AVIADARTS, que reuniu jatos e helicópteros de combate de Rússia, China e Bielorussia.

Idealizada pelo Ministério da Defesa russo, a competição objetiva recriar as condições de batalha que envolvam o elemento aéreo. No ar as tripulações precisam superar baterias antiaéreas e disparar foguetes contra alvos em terra. São, ao todo, seis modalidades de provas.

A Federação Russa foi representada por 34 tripulações, sendo uma da Marinha, que pilotaram caças SU-34, MIG-29 e jatos de ataque ao solo SU-24. China e Bielorrúsia mandaram duas tripulações cada uma. Os chineses voaram seus caças SU-30, e os bielorrussos aviões SU-24.

Os militares mais bem colocados ganharam automóveis importados, das marcas Land Rover e Hyundai, além de scooters.

Ao lado do coronel brasileiro, na qualidade de “observadores”, estiveram adidos das Forças Armadas da Índia, Paquistão e Egito – países que, a exemplo do Brasil, os russos tentam atrair para a próxima edição da competição, dentro de dez meses. Moscou aguarda ainda a participação de militares do Casaquistão, Armênia e Quirguistão.

“Recebemos o convite”, declarou o coronel Freitas Coutinho à agência de notícias oficial russa RIA Novosti, “Se for possível, ano que vem participaremos do concurso. Competiríamos, a princípio, nos helicópteros, nossa especialidade, mas sempre com tecnologia de produção russa”.
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FAB em Ação - Operação Sabre


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segunda-feira, 29 de setembro de 2014

A-29 Super Tucano chega a Moody AFB

O primeiro de 20 aviões A-29 Super Tucano chegou aqui em 26 de setembro, em preparação para a missão de treinamento de pilotos e manutenção do Afeganistão.
O A-29 é uma aeronave leve de treinamento e apoio aéreo aproximado que será usada para treinar 30 pilotos afegãos e 90 mantenedores como parte de uma exigência da Força Internacional de Assistência à Segurança para realizar o treinamento fora do Afeganistão.
“Este é um programa muito original, é uma grande oportunidade, e é definitivamente um grande dia para a Base da Força Aérea Moody”, disse o tenente-coronel Jeffrey Hogan, comandante da unidade de treinamento A-29 Apoio Aéreo Leve Afegão. “Este avião é perfeito para a missão, que vai ser uma grande oportunidade para interagir com os afegãos Estaremos ensinando-os, mas nós estaremos aprendendo com eles também.”.
A necessidade do A-29 vem do fato de que a aeronave afegã de apoio aéreo atual, o helicóptero de ataque Mi-35, alcançará o final da vida útil em janeiro de 2016.
“Especificamente, a missão que nós iremos substituir é a do helicóptero Mi-35, que é uma aeronave de ataque, ou seja, eles cobrem algumas das mesmas missões”, disse Hogan. “Mas realmente esta aeronave é um salto monumental em recursos para a Força Aérea Afegã. Ele vai nos permitir fazer alguma sobreposição dessas (Mi-35) missões e vai fazer muito melhor; ele também irá expandir algumas outras missões, que eles atualmente não podem executar. ”
Durante a cerimônia de inauguração realizada no dia antes da chegada, o major-general John McMullen da Força Aérea dos EUA, da Força-Tarefa Expedicionária Aérea e Espacial – comandante do Ar do Afeganistão e vice-comandante das Forças Americanas no Afeganistão, também falou sobre a necessidade do Afeganistão para a aeronave.
“Claramente, a maior lacuna na Força Aérea Afegã é a capacidade de fornecer fogo do ar contra o inimigo no chão”, disse McMullen. “A peça que faltava, que é vital para o sucesso da Força de Segurança Nacional Afegã é uma plataforma ar-terra que pode lançar armas de precisão, que tem a velocidade e o raio de ação para alcançar todo o Afeganistão, e esta plataforma é o A-29. Ele é o avião perfeito para o terreno no Afeganistão, é o avião perfeito para o conflito no Afeganistão, e é a aeronave perfeita para a Força Aérea do Afeganistão”.
Os Estados Unidos hospedam frequentemente o treinamento de aeronaves para estudantes internacionais de diferentes países, como a Noruega, Polônia, Cingapura, Holanda, Iraque para o F-16. Os EUA também fornecem aos alunos afegãos o treinamento de voo em outros programas estabelecidos em bases no Texas, Mississippi, Arkansas e Oklahoma. Oito dos dez estudantes afegãos na primeira turma de formação em Moody já ganharam suas asas através do treinamento de pilotos da Força Aérea dos EUA.
“A Força Aérea treina estudantes internacionais, milhares deles, todos os dias”, disse Hogan. “Os pilotos que estamos recebendo são apenas mais um produto que temos produzido ao longo dos anos, temos os procedimentos e políticas para garantir que a missão seja executada com segurança. Eles não são novos pilotos; eles são muito experientes e sempre seremos voando no avião com eles”.
Após o treinamento, todos os 20 aviões A-29 serão fornecidos à Força Aérea Afegã e irão fornecer recursos ar-terra e de reconhecimento aéreo para apoiar as operações de contra-insurgência no Afeganistão e auto-defesa aérea para o seu governo e os cidadãos.
“Como o general McMullen disse, a Força Aérea Afegã precisa muito do A-29″, disse o major general da Força Aérea Afegã Abdul Wahab Wardak, comandante da Força Aérea do Afeganistão, durante a cerimônia de inauguração A-29 em Jacksonville, Flórida. “Nesse momento, não temos qualquer tipo de aeronave que pode proteger as tropas e fornecer o apoio. Obrigado a todos que tem trabalhado neste programa. A nossa amizade vai continuar a crescer e ser forte no futuro.
 FONTE: USAF SEGURANÇA NACIONAL BLOG,SNB

sábado, 27 de setembro de 2014

Sub 'Stealth' Rússia junta Frota do Mar Negro

(RIA Novosti) - primeiro submarino da classe Varshavyanka da Rússia, o Novorossiisk, entrou serviço com a frota do Mar Negro, o serviço de imprensa do Distrito Militar do Sul nesta quarta-feira.

O submarino permanece atualmente no estaleiro Admiralty em St. Petersburg e seguirá para o porto do Mar Negro da Novorossiisk depois de concluir os ensaios finais com a Frota do Norte.

O Ministério da Defesa encomendou um total de seis submarinos da classe Varshavyanka, apelidado de "buracos negros no oceano" pela Marinha dos EUA, porque eles são quase indetectáveis ​​quando submerso.

O Novorossiisk foi estabelecido em agosto de 2010 Em agosto de 2014, o comandante da Marinha russa almirante Viktor Chirkov confirmou que duas Projeto 636,3 submarinos diesel-elétricos, o Novorossiysk eo Rostov-on-Don, se juntaria a Frota do Mar Negro até o final de do ano. A construção de todas as seis subs deve ser concluída até 2016.

Os submarinos são indicadas principalmente para missões anti-navio e anti-submarinas nas águas relativamente rasas. Eles serão tripulados por 52 submarinistas, tem uma velocidade de 20 nós subaquática e uma autonomia de 400 milhas com a capacidade de patrulhar por 45 dias.

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FAB TV - Conexão FAB - Revista Eletrônica - Setembro 2014


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sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Seis cursos online para quem quer trabalhar com tecnologia

para quem quer entrar no setor. O diferencial é que tem conteúdo até mesmo para iniciantes, como o curso de introdução à lógica, ministrado por professores de Stanford.
Focado em programação, o CTrabalhar com tecnologia é o sonho de muitos jovens. No entanto, apesar do gargalo do Brasil - levantamento da Brascomm apontou falta de 45 mil profissionais em 2014 - a concorrência no setor é forte. Por isso, para se destacar, nada melhor do que buscar especialização e a internet pode ser uma ótima aliada nessas horas. O Blog da PSafe listou algumas das principais plataformas online que oferecem cursos no setor. Confira.Veduca
Além de disponibilizar aulas de várias universidades ao redor do mundo, o Veduca tem cursos ligados à área de tecnologia, alguns deles com certificado. Para quem quer aprender um pouco mais, vale a pena dar uma olhada nas opções disponíveis.
Plataforma mais específica na área de tecnologia e programação, o Cousera também oferece várias aulas e cursos, odeAcademy é para quem não precisa de auxílio de professor. A maioria das aulas não tem vídeos, mas é bem didática, o que facilita para quem tem pouco conhecimento. Os destaques ficam por conta do curso de HTML e pelo de Ruby, muitos utilizados na construção de sites.
Voltado para quem tem um pouco mais de experiência, o Beved tem algumas aulas online bem interessantes para quem quer trabalhar com tecnologia. A maioria dos cursos completos é paga, mas há algumas aulas legais de graça, como a primeira do Curso de Programação para Iniciantes.
Para quem tem o inglês afiado e já tem um pouco mais de conhecimento de programação, o Rails for Zombies é uma ótima opção. Gratuito, a plataforma é bem atrativa e funciona como um game que, conforme o usuário vai evoluindo, ganha badges e avança até o próximo nível.
A Microsoft também mantém um site com vários cursos sobre as plataformas desenvolvidas pela empresa. As aulas são voltadas para quem tem mais experiência. Conforme os alunos vão evoluindo, ganham pontos e vão subindo em um ranking global.

FONTE: PSafe Blog
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quinta-feira, 25 de setembro de 2014

IVECO REALIZA CERIMÔNIA DE PRODUÇÃO E ENTREGA SIMBÓLICA DO 100º GUARANI

Ricardo Fan
O Projeto GUARANI tem por objetivo transformar as Organizações Militares de Infantaria Motorizada em Mecanizada e modernizar as Organizações Militares de Cavalaria Mecanizada. Na data de amanhã, 26 de setembro de 2014, ocorrerá na sede da Iveco, em Sete Lagoas/ MG, uma cerimônia de produção e  e entrega simbólica do 100º Guarani ao Exército
O Exército Brasileiro recebeu as primeiras treze Viaturas Blindadas de Transporte de Pessoal, Média de Rodas (VBTP-MR) em março de 2014. As viaturas foram entregues à 15ª Brigada de Infantaria Mecanizada, sediada em Cascavel/PR, para mobiliar uma das Companhias de Fuzileiros do 33º Batalhão de Infantaria Motorizado, Unidade orgânica da Brigada, que estava em processo de transformação para 33º Batalhão de Infantaria Mecanizado.
Na cerimônia de entrega dos primeiros VBTP-MR  Guarani ao Exército. Celso Amorim, ministro da Defesa, destacou  na ocasião que a entrada em operação dos Guarani “é um evento significativo, que representa este novo momento de reequipamento das nossas Forças Armadas”.

Para o ministro da Defesa, a qualidade tecnológica e a empregabilidade do novo blindado reforça “a auto-estima dos nossos militares” e demonstra a “visão de futuro” do Estado Nacional. Para isso, estão sendo desenvolvida a Novas Família de Viaturas Blindadas de Rodas, a fim de dotar a Força Terrestre de meios para incrementar a dissuasão e a defesa do território nacional.

O Guarani ainda traz diversos recursos tecnológicos de primeira linha. Dentre eles encontram-se o sistema automatizado de pressurização dos pneus, as suspensões independentes em cada uma das seis rodas, ar-condicionado com sistema de filtros contra armas químicas, biológicas e nucleares, sistema de Gerenciamento de Campo de Batalha, sistema de Consciência Situacional, torre automática com canhão 30mm, visão noturna, e reparo automatizado para metralhadora .50 ou 7,62mm.
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segunda-feira, 22 de setembro de 2014

EUA testam nova bomba planadora

A companhia Textron Systems efetuou, no polígono do Arizona, testes de uma bomba planadora G-CLAW, informa um comunicado de imprensa, especificando que o engenho “caiu a 4 metros do local previsto, tendo aniquilado um alvo”.

A bomba poderá ser usada por drones, aviões de assalto ligeiros Beechcraft T-6 Texan II e Textron AirLand Scorpion, bem como por aviões monomotores turbolélice remodelados como o Cessna Caravan.
VOZ DA RUSSIA ,,SEGURANÇA NACIONAL BLOG,SNB

Leia mais: http://portuguese.ruvr.ru/news/2014_09_17/EUA-testam-nova-bomba-planadora-0397/

HÁ TRÊS MESES EM ÓRBITA NANOSATC-BR1 FUNCIONA COMO PROGRAMADO

Lançado ao espaço há três meses, o NanosatC-Br1  – primeiro cubesat nacional -  opera como programado transmitindo dados para estações localizadas em Santa Maria (RS) e São José dos Campos (SP).
Desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e Universidade de Santa Maria (UFSM), com recursos da Agência Espacial Brasileira (AEB), o cubesat  leva a bordo instrumentos para o estudo de distúrbios na magnetosfera, principalmente na região da Anomalia Magnética do Atlântico Sul, e do setor brasileiro do Eletrojato Equatorial Ionosférico.
“Já temos uma quantidade de dados razoável das cargas úteis e da plataforma. Muitos ensinamentos estão sendo extraídos por meio da operação do NanosatC-Br1, do seu comportamento e performance que serão utilizados em futuros satélites desta classe”, diz Otávio Durão, pesquisador do Inpe.
Além de testar circuitos integrados resistentes à radiação projetados no Brasil, para utilização em futuras missões de satélites nacionais, a capacitação de recursos humanos para a área espacial é um dos principais objetivos do projeto.
Etapas - O seu desenvolvimento permitiu que estudantes tivessem a supervisão de especialistas do Inpe e atuassem diretamente em todas as fases para construir e colocar um satélite em órbita – desde a especificação e produção do cubesat, até a montagem, integração, testes, lançamento, operação e recepção dos seus dados.
O cubesat tem três cargas úteis: um magnetômetropara utilização dos seus dados pela comunidade científica; um circuito integrado projetado pela Santa Maria Design House da UFSM; e o hardware FPGA, que deve suportar as radiações no espaço em função de um software desenvolvido pelo Instituto de Informática da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Participa ainda do projeto o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), onde está uma das estações terrena que recebem dados do NanosatC-Br1.

Fonte: Inpe
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sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Denel prepara o míssil A-Darter para qualificação no Gripen NG

Reportagem publicada no site Flightglobal nesta quinta-feira, 18 de setembro, informou que a empresa sul-africana Denel Dynamics planeja começar, em novembro, os testes de voo de pré-qualificação do míssil ar-ar A-Darter no caça Saab Gripen NG, em antecipação a encomendas da Força Aérea Brasileira. A informação foi dada por um porta-voz da empresa.Após quase 20 anos de desenvolvimento, a Denel já qualificou totalmente o envelope de voo do míssil de curto alcance, guiado por infravermelho, na frota de Gripen C/D, que é operada pela Força Aérea Sul-Africana.
A decisão brasileira pelo Gripen, em dezembro, abriu uma oportunidade nova para o programa A-Darter. O Brasil já se envolveu com o desenvolvimento do míssil para integração a seus caças modernizados F-5M, mas teria dado preferência a integrar o Python da IAI (Israel Aerospace Industries), segundo a reportagem do site.
O Brasil ainda não anunciou planos de operar o A-Darter no Gripen NG, mas a Denel está se antecipando, com a utilização de um avião da Força Aérea Sueca. Enquanto isso, a Denel continua a trabalhar com engenheiros da empresa desenvolvedora de mísseis brasileira Mectron.”Uma das próximas fases será a industrialização do A-Darter no Brasil”, disse o porta-Voz A Denel também aguarda um contrato da Força Aérea Sul-Africana para iniciar as entregas de mísseis operacionais para sua frota de Gripen, o que permitiria à empresa iniciar os esforços de comercialização do A-Darter para outros clientes. A empresa também lançou estudos iniciais para um programa de modernização de meia vida da arma.
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Vídeo: testes de fábrica do fuzil brasileiro IMBEL A2 (IA2)


A avaliação do fuzil de assalto se iniciou em 2011 e o protótipo foi aprovado como MEM pelo relatório de avaliação nº 20/11 de 20 de dezembro de 2011. Em seguida, foi homologado pela Portaria nº 001- DCT de 20 de janeiro de 2012.
A avaliação do lote piloto do Fz Ass 5,56 IA2 está em andamento. Foram realizados os testes técnicos no Centro de Avaliações do Exército em 2012, sendo aguardada a distribuição do armamento e da munição para as unidades do Exército Brasileiro que realizarão a avaliação operacional.
Os testes realizados pela Força Aérea Brasileira e pela Marinha do Brasil foram concluídos, estando em fase final de confecção dos relatórios. Dentre os resultados obtidos na avaliação, é digna de destaque a excelente precisão do armamento, mesmo após a realização dos 6.000 disparos referentes ao teste de vida útil do cano.
Mais informações você encontra na matéria especial sobre a família de armas IA2,
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Marinha do Brasil revela projeto próprio de NPaOc (OPV) na Euronaval 2014

Victor Barreira, Lisboa, Portugal
A empresa estatal brasileira EMGEPRON (Empresa Gerencial de Projetos Navais) vai revelar o projeto do primeiro navio de patrulha oceânico (NPaOc ou OPV – Offshore Patrol Vessel) na feira Euronaval 2014, que ocorrerá em Paris, França, no final de outubro.
O projeto está sendo desenvolvido pelo Centro de Projetos de Navios da Marinha do Brasil. The design has been developed by the Brazilian Navy’s Ships Project Center (CPN).
O navio – que recebeu a designação de Navio-Patrulha Oceânico BRasil (NaPaOc-BR), ou BR-OPV, foi projetado para realizar missões de vigilância na zona econômica exclusiva (EEZ), incluindo a proteção da infraestrutura das plataformas de petróleo, combater atividades ilegais no mar, prover segurança ao tráfego marítimo e apoiar missões de busca e salvamento (SAR).
O BR-OPV desloca cerca de 2.000 toneladas e pode embarcar uma tripulação de 125 homens. O casco tem comprimento de 103,4m, 11,4m de largura e calado de 3,95m. Com velocidade máxima de 25 nós e alcance de 4.000 milhas a 12 nós, o navio é projetado para uma autonomia de 30 dias no mar.
A propulsão combinada diesel e diesel (CODAD) inclui dois motores diesel associados a propulsores de passo variável através de uma única caixa de transmissão. Refletindo o design stealth do projeto, a chaminé do navio foi posicionada no centro da superestrutura, logo atrás do mastro. O projeto também traz dois estabilizadores laterais a ré, abaixo da linha dágua.
O navio tem a capacidade de embarcar lanchas RHIBs (rigid hull inflatable boats) e uma plataforma de pouso e um hangar para acomodar um helicóptero leve ou de médio porte.
Os sistemas e sensores incluem uma alça eletro-óptica giroestabilizada para observação e capacidade de direção de tiro; sistemas de comunicações, guerra eletrônica e comando e controle, canhões de água e radares de busca aérea e de superfície.
O armamento inclui uma torreta com canhão de médio calibre e dois canhões de 20mm nos bordos. Entende-se que o OPV-BR pode ser equipado com canhões de 40, 57 ou 76mm como armamento principal.
A EMGEPRON disse que os estudos de definição das armas e dos sistemas está em curso, mas enfatiza que o projeto poderá permitir a integração de um leque de equipamentos.
O Brasil atualmente opera três OPVs da classe “Amazonas”, comprados por 133,8 milhões de libras (US$ 218,61 milhões) em contrato assinado com a BAE Systems em dezembro de 2011. O Amazonas (P120), Apa (P121), and Araguari (P122) foram comissionados em junho e novembro de 2012 e em junho de 2013 respectivamente. O acordo inclui também a licença para construção de mais navios da classe a serem construídos no Brasil.
Como parte do Programa PROSUPER (Programa de Obtenção de Meios de Superfície), a Diretoria de Gestão de Programas Estratégicos da Marinha (DGePEM) pretende comprar e construir localmente cinco OPVs de 1.800 toneladas. Propostas que atendem aos requisitos foram submetidas pela BAE Systems, Daewoo Shipbuilding & Marine, Damen Schelde Naval Shipbuilding, DCNS, Fincantieri, Navantia, e ThyssenKrupp Marine Systems. Embora o Brasil tenha a licença para construir mais navios da classe “Amazonas”, não significa necessariamente que este projeto atende aos requisitos dos futuros OPVs.
Além disso, entende-se que mais 7 OPVs serão necessários.
FONTE: IHS Jane’s Navy International
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BRASIL E CHINA DISCUTEM O DESENVOLVIMENTO DO SATÉLITE CBERS-4A

A primeira discussão entre o Brasil e a China para o desenvolvimento do satélite de sensoriamento remoto Cbers-4A foi o item mais importante da pauta da terceira reunião do Grupo de Trabalho para a implementação do Plano Decenal Sino-Brasileiro de Cooperação Espacial realizada nesta terça-feira (16), em Pequim, na China, com a participação de representantes da Agência Espacial Brasileira (AEB) e da Administração Nacional de Espaço Chinesa (CNSA).
A agenda do encontro contemplou ainda vários itens do Plano Decenal, dentre eles a estrutura de governança do Plano; o programa de cooperação educacional entre as agências para a área espacial; a proposta da distribuição internacional das imagens do satélite Cbers-4, e da cooperação em componentes eletrônicos e equipamentos. Também foram analisados os preparativos para o lançamento do Cbers-4 em dezembro próximo.
A data da reunião foi escolhida em razão da realização em Pequim, nesta semana, da denominada Final Design Review (FDR) do satélite Cbers-4, encontro que marca a conclusão da fase de integração e testes do satélite, e o início de sua campanha de lançamento.
Como resultado da reunião foi concluída a proposta para a governança do Plano Decenal e aprofundadas as negociações para permitir o envio de estudantes brasileiros para aperfeiçoamento na área espacial na Universidade Beihang, em Pequim. Adicionalmente, como desdobramento da assinatura recente pela AEB e CNSA de um Memorando de Entendimento para a Cooperação em Dados e Aplicações de Sensoriamento Remoto por Satélite, foram discutidas alternativas para a distribuição internacional das imagens do satélite Cbers-4.
Pelo Brasil tomaram parte na reunião o diretor de Política Espacial e Investimentos Estratégicos da AEB, Petrônio Noronha de Souza, o engenheiro Antonio Carlos de Oliveira Pereira Jr., coordenador do Segmento Espacial do Programa Cbers, e João Vianei Soares, coordenador do Segmento Aplicações do Programa Cbers, ambos representando o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), e Romero Maia, 1º Secretário da Embaixada do Brasil em Pequim. Pelo lado chinês participaram representantes de várias organizações sob a coordenação da CNSA.
Coordenação de Comunicação Social (CCS-AEB) 
Foto: Divulgação/AEB – Ilustração da concepção artística do satélite Cbers em órbita.
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