quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

POLICIAIS MILITARES VIRAM ‘ROBOCOPS’ PARA CONTER VIOLÊNCIA EM PROTESTOS

Vera Araújo
Se alguém se deparar com um “Robocop” por aí nos próximos dias, não se trata de um folião fantasiado para o carnaval, mas de um policial do Batalhão de Policiamento em Grandes Eventos (BPGE). A parafernália que PMs vão usar para se proteger em manifestações pesa dez quilos.

O Equipamento de Proteção Individual (EPI) foi comprado para a Copa do Mundo, mas já está pronto para ser usado em protestos em que houver violência, como a praticada por black blocs. Os policiais terão um capacete que resiste à penetração de objetos pontiagudos, um colete que protege as costas, o tórax e os ombros, além de caneleiras que envolvem ainda os joelhos e os pés. Tudo feito de um material plástico super-resistente, mas não à prova de balas.
Segundo o comandante do BPGE, tenente-coronel Wagner Villares, o equipamento absorve fortes impactos como, por exemplo, de rojões e pedras. Há também protetores de mãos resistentes a chamas de até 427 graus. No cinto, é possível guardar duas pistolas: a .40 e a de choque (Taser). Mas, nos protestos, só oficiais e sargentos podem portar armas letais.

O batalhão, onde estão lotados 600 policiais, conta com 200 desses equipamentos. Assim como as fardas, eles terão letras e números para identificar os policiais. Os agentes do Batalhão de Choque também vão usar os protetores.
Segundo o tenente-coronel Villares, além do material de proteção, os treinamentos estão sendo intensificados. O batalhão é formado por homens vindos de outras unidades da PM, além de policiais recém-formados.
— No momento, todos estão fazendo cursos de aperfeiçoamento e treinamento. Vamos começar um curso específico para aprimorar técnicas de abordagem em situações de tumulto — detalhou Villares.
Técnicas de artes marciais
A exemplo da PM de São Paulo, a polícia do Rio também está aumentando a carga horária na prática de artes marciais.
— Temos instrutores altamente qualificados. Professores de artes marciais estão dando instruções para o uso mínimo da força. A ideia é imobilizar e conter os mais exaltados, usando a energia necessária, porém sem violência. Fala-se muito em uso gradual de proporção da força, mas temos que ir além disso. Observamos que, se nós ficarmos trocando bombas com os manifestantes, isso só alimenta um confronto — disse o comandante.
Para Villares, o equipamento especial fará com que seus homens se aproximem dos manifestantes mais exaltados, além de reduzir o número de lesões nos policiais. O único inconveniente é que, durante um protesto, o policial anda, em média, de dez a 15 quilômetros. Com mais equipamentos, a mobilidade do PM fica um pouco prejudicada. Apesar de máscaras antigás terem sido adquiridas, a corporação pretende não usá-las com frequência:
— Do treinamento do policial também consta o aumento da tolerância ao gás. Nossa ideia é chegar à conciliação, mas as revistas vão continuar, pois elas são importantes. Não vamos permitir que ataquem o patrimônio público e privado, nem que queimem ônibus ou atinjam policiais e pessoas de bem.
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terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

DEFESA – CORTES ORÇAMENTÁRIOS CRIAM PÂNICO NA BASE INDUSTRIAL DE DEFESA

úlio Ottoboni
Com colaboração de Nelson Düring


O anúncio do corte entre R$ 3,5 a 4,5 bilhões no orçamento dos projetos ligados ao setor de defesa e a possível extinção do PAC do setor pelo governo federal criou uma onda de pânico no polo aeroespacial de São José dos Campos.  A informação dada na última semana com o plano de economizar cerca de R$ 44 bilhões dos cofres públicos e atingindo em cheio o Ministério da Defesa, que sequer sabe quais serão os projetos e programas a serem afetados.

A indefinição associada ao anúncio brusco ampliou a maré de incertezas no empresariado. Os boatos que isso aconteceria já rondavam as empresas, entretanto eram constantemente desmentidos por integrantes do Governo Federal. A grande maioria dos contratos firmados pelo polo aeroespacial de São José, SP,  é com a governo federal ou tem o aval direto dele, como empréstimos e ações de financiamento de compra e venda.

A falta de transparência no processo gerou inúmeras versões e possibilidades, que passam agora a constar nas análises futuras deste segmento.  O orçamento da pasta da Defesa foi sumariamente cortado de R$ 14,7 bilhões para algo próximo a casa dos R$ 10 bilhões. O valor se manteve neste patamar - ainda considerado alto para muitos -  pelos gastos previstos com a Copa do Mundo, evento esse sob constantes ameaças e possibilidades reais de intervenção das armadas numa provável avalanche de protestos nas ruas do país.

Diante do quadro, os dirigentes das empresas optaram novamente pelo silêncio ou por reclamar apenas entre os pares. Nada público ou que possa desagradar o governo de Dilma Rousseff, principalmente em ano de eleição, mesmo sob as inconstâncias em manter uma política sólida para o setor de defesa. Até mesmo o início da transferência de tecnologia do caças do programa F-X2 está sob suspense.

Ainda se aguarda algum tipo de pronunciamento do Ministério da Defesa, que estuda quando e como fará os cortes. Dos projetos prioritários, de acordo com o próprio governo federal, três dos maiores envolvem companhias do polo do Vale do Paraíba.

O primeiro deles é o SISFRON (Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras), sob custódia do Consórcio TERPRO que é formado por um consórcio de empresas lideradas pela EMBRAER Defesa e Segurança. Sua parcela dentro do orçamento lhe remete a soma de R$ 213 milhões para esse ano, de um total de R$ 850 milhões.

Sem isso, o monitoramento da fronteira do Mato Grosso do Sul com áreas problemáticas do Paraguai e Bolívia serão prejudicados. Já o cargueiro Embraer, o KC-390, que será destinado a Força Aérea Brasileira, teria um aporte de R$ 960 milhões. O que também tornou-se uma grande incógnita.

Para a desesperada AVIBRAS, que tem enfrentado uma interminável crise nas últimas décadas, seriam liberados cerca de R$ 90 milhões de um total de R$ 1,2 bilhão para o programa Astros 2020, destinado ao Exército Brasileiro e com boas perspectivas de recolocar a empresa novamente no cenário mundial como exportadora de armamentos convencionais. Também incluído o Míssil Tático TM-300, fundamental para o futuro da empresa.

Ainda para aumentar a ansiedade da Embraer, na previsão orçamentária do ministério se encontra R$320 milhões para a modernização de aviões, como os que servem o SIVAM, e sistemas embarcados para modernizar aparelhos que estão em uso pela FAB.

O Programa de Modernização do caça A-1 (AMX) foi interrompido pela EMBRAER Defesa e Segurança (EDS), já no ano de 2013, pelo descompasso no fluxo de recursos. É prevista a modernização de 43 aeronaves (33 monopostos e 10 bipostos).

Porém, a situação já vinha deteriorando-se desde 2012. O repasse e empenho de recursos para muitos programa sofre contínuo atraso. O caso do A-1 com a radical medida tomada pela EDS não é único no âmbito dos projetos militares.

 O escritório  da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate,mais conhecido pela sua sigla  COPAC  manteve TODAS as suas equipes de contrato em prontidão até o dia 31 de Dezembro na esperança de que as verbas contingenciadas, durante 2013,  fossem liberadas pela área econômica do Governo. Um  processo usual ao longo de muitos anos com a liberação dos recursos ao apagar das luzes do ano.

Há o sentimento de que o Governo Federal ficou ressabiado com a eficiência no empenho dos recursos  dos escritórios de projetos militares, tanto da COPAC, como do Exército e da Marinha. A liberação que era para ser de mentirinha para a maioria dos Ministérios pela inércia burocrática em realizar os empenhos, para os militares é realidade concreta.

A maior penalização está imposta às empresa que investiram em estrutura industrial e aumentaram sua base de assalariados: em especial a EDS, HELIBRAS e o Consórcio do PROSUB.

Como o governo menciona cortes de 7 Bilhões de reais no PAC, não sabe-se qual o impacto sobre os programas ali constantes, tais como : KC-390, ASTROS 2020, PROSUB,  H-XBR e o blindado Guarani.

Contatados por DefesaNet três dirigentes das empresas com programas no PAC, estavam à cata de informações concretas e enfrentavam uma mudez tanto pelo Ministério da defesa como da Área Econômica.

A ABIMDE, entidade que engloba as empresas do setor de Defesa e Segurança não emitiu pronunciamento. O COMDEFESA da FIESP procurava mais detalhes para posicionar-se.
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sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Programa de R$ 21 bilhões Submarino Nuclear sai até 2023

O primeiro submarino brasileiro com propulsão nuclear deverá estar pronto em 2023, segundo o almirante-de-esquadra Gilberto Max Roffé Hirschfeld, coordenador-geral do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub), criado em 2008 a partir de um acordo de cooperação e transferência de tecnologia entre o Brasil e a França. Hirschfeld deu a informação durante audiência pública na Comissão de Relações Exteriores e Defesa 
Nacional (CRE). Além do submarino nuclear, o programa sob a responsabilidade da Marinha do Brasil prevê ainda a construção de quatro submarinos de propulsão convencional (diesel-elétricos).
Encontram-se em obras na atualidade uma base naval e um estaleiro, em Itaguaí, no Rio de Janeiro, para atender a esse planejamento. Com custo estimado em cerca de R$ 21 bilhões, em todas as suas etapas, o Prosub tem amplo potencial para irradiar conhecimentos e capacitação em favor dos centros de pesquisa, das universidades e da indústria brasileira. Até a sua conclusão, o Prosub deverá gerar 9 mil empregos diretos e outros 32 mil indiretos. Os investimentos projetados para o Prosub no orçamento federal de 2014, quase R$ 2,5 bilhões de reais, estão um pouco aquém do necessário, mas fontes da Marinha se mostram confiantes de que o governo fará as complementações necessárias.
O secretário-geral do Ministério da Defesa, Ari Matos Cardoso, também participou da audiência. Ao reconhecer a necessidade de mais recursos para o setor, ele ressaltou os esforços do atual governo. De 2003 até 2007, "antes da aprovação da Estratégia Nacional de Defesa, as necessidades do setor foram atendidas em 35% do que foi solicitado". No período de 2008 a 2013, no entanto, esse percentual foi aumentado para 65% evidenciando, de acordo com Ari Matos, o empenho do governo para aumentar os investimentos em projetos como o Prosub.
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sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Veja o novo Astros


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FORÇA AÉREA BRASILEIRA RECEBE VANT DA ESPANHA

O Instituto Nacional de Técnica Aeroespacial (INTA), órgão vinculado ao Ministério da Defesa espanhol, informou hoje que entregou para a Força Aérea Brasileira dois aviões não tripulados "Diana".
A entrega faz parte de um acordo com a empresa brasileira Equipaer Ind Aeronáutica para a transferência de tecnologia, que tem como objetivo fazer com que a companhia fabrique e comercialize o dispositivo na América do Sul para aplicações de defesa.
Por meio do acordo, o INTA fornece ao governo brasileiro duas unidades "Diana", composto por um sistema de controle em terra e um segmento terrestre, composto por um lançador comercial e um carro adaptador.
Além disso, concede uma licença em regime de exclusividade e com limites de tempo, área geográfica e aplicação para a fabricação e exploração comercial da tecnologia "Diana", e proporciona a formação e o suporte necessários para a fabricação, manutenção e operação dos sistemas.
Em um ato realizado na sede do INTA, nos arredores de Madri, foi assinado um convênio de colaboração entre o instituto e a Airbus Defence and Space para o Projeto de Offset requerido pelo Brasil.
O INTA atua como Offset Partner de Airbus Defence and Space, empresa obrigada a conceder compensações industriais à Força Aérea Brasileira pela aquisição por parte desta de produtos de defesa a Airbus Defence and Space.
O Brasil é um dos principais clientes de Airbus Defence and Space na região da América Latina.
Na atualidade, a Força Aérea Brasileira tem em operação um total de 12 aviões C-295, assim como oito P-3 Orion modernizados pela companhia.
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quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Echar 20 A da XMobots recebe certificação da ANAC

A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) acaba de autorizar a operação do Veiculo Aéreo Não Tripulado (VANT) Echar 20A, aeronave desenvolvida no Brasil pela XMobots, empresa domiciliada em São Carlos, interior do estado de São Paulo. Com essa autorização, o modelo passa ser o quinto VANT civil brasileiro a obter a licença para operar no espaço aéreo do País. Em maio de 2013, o Nauru 500 da mesma empresa recebeu o primeiro Certificado de Autorização de Voo Experimental (Cave) expedido pela ANAC.O documento regulamentar para o Echar 20A foi emitido pela ANAC em dezembro último, contudo, ainda havia testes complementares a serem cumpridos, os quais foram feitos ao longo de janeiro. De acordo com a ANAC, o VANT atende às exigências da Instrução Suplementar 21-002A, expedida em outubro de 2012. A norma determina que VANTs certificados com a CAVE possam sobrevoar áreas rurais. Voos sobre cidades não são autorizados por questões de segurança e precisam de notificação prévia dirigida à Aeronáutica.
Pesando cerca de sete quilos, o Echar possui 2,13 metros de envergadura, 0,42 metro de altura e é lançado por uma catapulta. O voo do aparelho é totalmente automático, incluindo decolagem e aterrissagem, necessitando apenas de um operador para acompanhar o veiculo enquanto ele estiver no ar. Tem um alcance de comunicação de até 10 km a partir do terminal de controle em solo e autonomia de voo chega há 70 minutos. A altitude máxima de operação é de três mil metros.Seu custo comercial gira em torno de R$ 150 mil e a Xmobots já está vendendo unidades do modelo para institutos de pesquisa e desenvolvimento, bem como universidades do Rio Grande do Sul, Bahia e Mato Grosso, onde serão usados para estudos nas áreas de agricultura de precisão e previsão meteorológica
Até 2013, apenas a Polícia Federal possuía autorização para operar VANTs civis, contando atualmente com VANTs Heron comprados de Israel. Além dos dois modelos da XMobots, em agosto, um drone produzido pela Universidade de Brasília (UnB) para o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) também recebeu autorização para fiscalizar mineração ilegal. Já a Força Aérea Brasileira (FAB) possui 4 unidades do Hermes 450, também de origem israelense, sendo que neste caso não há necessidade de autorização da ANAC.
Por Ivan Plavetz
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Programa Prosub: Brasil recebe da DCNS instalação costeira de integração dos sistemas de combate para submarinos

O grupo francês DCNS entregou o novo complexo costeiro de integração de sistemas de combate com vistas a emprega-lo no programa de construção de quatro novos submarinos de propulsão convencionais
(SSK)Scorpene para a Marinha do Brasil no âmbito do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub) . Essa instalação esta localizada no centro da Dirección General Del Armamento (DGA), em Saint-Mandrier-sur-Mer, proximidades de Toulon, França, a qual terá por finalidade provar os sofisticados sistemas de processamento de dados antes de serem instalados a bordo dos submarinos.Uma vez ensaiado na França, os componentes do sistema serão enviados ao Brasil para sua integração no primeiro Scorpene em construção no estaleiro de Itaguaí, Rio de Janeiro. A previsão é para que em torno de vinte profissionais recebam até 2015 capacitação para projetar e integrar componentes do sistema de combate. Os know-how repassado para o Brasil é parte do acordo de transferência de tecnologias firmado entre Brasil e França, o qual tem por objetivo dotar a Marinha do Brasil de expertises que possibilitem maior autonomia no desenvolvimento e construção de submergíveis. 
Por Ivan Plavetz
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quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

DESVENDADA UMA COMPLEXA REDE DE CIBERESPIONAGEM MUNDIAL

Svetlana Savenkova

A empresa russa Kaspersky Lab desvendou uma campanha mundial de ciberespionagem. A rede global de cibercriminosos Careto operava durante cerca de 7 anos e causou danos a mais de 30 países ao redor do mundo, incluindo o Oriente Médio, Europa, África e América.
O objetivo principal dos malfeitores era coletar informações valiosas dos sistemas infectados, incluindo diversos documentos. Especialistas acreditam que as ações dos invasores visavam principalmente órgãos governamentais, representações diplomáticas e ativistas políticos.
O Kaspersky Lab anunciou o desvendamento da rede mundial de espionagem cibernética Careto, organizada por criminosos de língua espanhola. Os rastros encontrados indicam que a operação começou pelo menos em 2007. Ela se destaca pela complexidade do arsenal de elementos de ataque. Ele inclui uma série de malwares altamente sofisticados desenvolvidos para várias plataformas, incluindo sistemas operacionais produzidos pela Apple, o Linux e possivelmente sistemas operacionais móveis.
As ações dos malfeitores visavam principalmente organizações governamentais, representações diplomáticas e embaixadas, empresas de energia e de petróleo e gás, organizações de investigação e ativistas políticos. O principal especialista em antivírus do Kaspersky Lab, Vitali Kamlyuk, acredita que o ciberbando teve grandes patrocinadores:
“Várias razões nos levam a pensar que esta campanha pode ter apoio estadual. Primeiro de tudo, nós observamos um nível extremamente alto de profissionalismo nas ações do grupo, que monitora a sua própria infraestrutura, esconde-se com ajuda de regras de sistema de controle de acesso, apaga completamente o conteúdo de ficheiros de log em vez de removê-los como habitualmente e, se necessário, para qualquer ação. Tal nível de autodefesa não é típico para cibercriminosos”.
O contagio de usuários acontecia através de envio de e-mails de phishing. Ou seja de mensagens eletrônicas contendo um link para uma página falsa, onde os fraudadores tentavam por vários métodos fazer o usuário inserir na página falsa o login e senha que ele usa para acessar um determinado site, o que permite aos malfeitores obter acesso às contas de usuário e contas bancárias. Em caso de tentativa de infecção bem-sucedida, o site malicioso redirecionava os usuários para o recurso inofensivo mencionado no e-mail – que podia ser o YouTube ou um portal de notícias.
Os próprios sites maliciosos não infetavam os usuários automaticamente em caso de acesso direto só com o nome do site. Os malfeitores guardavam os programas atacantes em diretórios separados, links para os quais apareciam apenas nos emails: e só clicando neles é que usuários eram atacados. Às vezes, nesses sites os atacantes usavam parte do nome do site para que endereços completos parecessem mais verídico ou imitassem seções de jornais populares espanhóis, assim como vários internacionais – The Guardain e Washington Post.
O principal objetivo dos atacantes era coletar informações valiosas de sistemas infectados, incluindo diversos documentos, chaves de criptografia, bem como ficheiros usados por programas para fornecer acesso remoto ao computador. Vitali Kamlyuk está certo de que a infecção poderia levar a consequências catastróficas para as vítimas:
“O software malicioso intercepta todos os canais de comunicação e recolhe as informações mais importantes do computador do usuário. A detecção da infecção é extremamente difícil por causa de mecanismos de ocultação disponíveis no rootkit e módulos adicionais de espionagem cibernética existentes. Além das funções embutidas os atacantes podiam injetar em computadores infectados módulos que permitem executar uma série de quaisquer ações maliciosas”.
Atualmente os produtos do Kaspersky Lab detectam e removem todas as versões conhecidas de programas do Careto. No entanto, não podemos dizer que os atacantes foram parados completamente. Enquanto essas pessoas estão em liberdade, eles vão tentar realizar seus ataques novamente. Atualmente, seus servidores estão desligados, e os dados foram apagados, o que irá proteger um grande número dos que já foram vítimas de seus ataques. No entanto, para parar os criminosos definitivamente é necessária cooperação internacional de agências de aplicação da lei.
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terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Rússia-Cazaquistão Grupo de Trabalho para Relatório sobre Proton lança

RIA Novosti) - Um grupo de trabalho Rússia-Cazaquistão irá finalizar suas recomendações nesta semana sobre a freqüência de lançamentos do foguete Proton , a mídia do Cazaquistão nesta segunda-feira.
Um porta-voz da administração presidencial cazaque disse que o grupo de trabalho bilateral se reunirá esta semana pela terceira vez a considerar formas de minimizar o impacto ambiental de lançamentos de protões, de acordo com a agência de notícias estatal Kazinform.
Citando preocupações ambientais, o Cazaquistão tem repetidamente instado a Rússia a eliminar progressivamente os lançamentos do foguete, que usa um combustível altamente tóxico chamado UDMH e é iniciado a partir do país centro espacial Baikonur alugada por Moscou.
O Proton é o maior da frota de veículos lançadores espaciais da Rússia, e levou o governo e cargas comerciais.
Em julho, um foguete Proton caiu logo após a decolagem regar a paisagem circundante, com 600 toneladas de propelentes flamejantes.
Lançamentos do Proton foram suspensos por três meses após o acidente e os dois governos discutiram sobre o projeto de lei de limpeza cerca de US $ 90 milhões.
Cinco dos foguetes foram lançados desde então, ea próxima está prevista para levantar dois satélites de comunicações russos em órbita no próximo mês.
Um funcionário espaço cazaque disse na semana passada que haveria 10 lançamentos do Proton este ano, uma queda de um manifesto planejada de 14, sem citar uma razão para a diminuição.
O presidente russo, Vladimir Putin, anunciou em dezembro que os dois países tinham acordado um roteiro de três anos para a utilização conjunta de Baikonur, incluindo lançamentos de protões.
Esse acordo teria incluído também disposições relativas à transferência de uma nova barra de lançamento, chamado Baiterek, do russo para o cazaque propriedade. Mas na semana passada, Talgat Musabayev, o chefe do programa espacial do Cazaquistão, disse que a transferência foi parado por agências federais russas.
Moscou atualmente aluga Baikonur - o local de lançamento do Sputnik e Yury Gagarin eo único local capaz de lançar o Proton - do Cazaquistão por US $ 115 milhões por ano.
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sábado, 8 de fevereiro de 2014

EUA DEFENDERÃO O JAPÃO EM CASO DE ATAQUE DA CHINA POR ILHAS EM DISPUTA

O secretário de Estado americano, John Kerry, prometeu nesta sexta-feira que seu governo defenderá o Japão no caso de um ataque da China, inclusive os relacionados às ilhotas no Mar da China Oriental reivindicadas por ambas potências, enquanto Tóquio assegurou que responderá "com calma" às tensões com Pequim. Kerry se reuniu hoje no Departamento de Estado com o ministro das Relações Exteriores japonês, Fumio Kishida, e lhe reafirmou seu compromisso com o Tratado de Segurança assinado em 1960 por ambos países, pelo qual os Estados Unidos se comprometeram a defender ao Japão em caso de ataque.
"Nesta manhã destaquei que os Estados Unidos seguem estando tão comprometidos como sempre a cumprir nossas obrigações com base no tratado com nossos aliados japoneses. Isso inclui o relacionado ao Mar da China Oriental", afirmou Kerry após a reunião. "Os Estados Unidos não reconhecem nem aceitam a ADIZ declarada pela China no Mar da China Oriental, e não têm nenhuma intenção de mudar suas operações na região", acrescentou.
O conflito no Mar da China Oriental subiu de tom depois que em 2012 o governo japonês comprou três das ilhotas Senkaku (Diaoyu em chinês) de seu dono japonês, ao que a China respondeu com a criação em novembro do ano passado de uma Zona de Defesa de Identificação Aérea (ADIZ) que inclui o disputado arquipélago.
Por sua parte, Kishida disse que hoje definiu com Kerry que o Japão deve "responder de forma calma e decidida" à "tentativa da China de mudar o status quo através da coerção e a intimidação nas ilhas Senkaku e no mar da China Meridional", onde Japão, China e outros países asiáticos também têm uma disputa territorial.
"Particularmente em relação ao anúncio da ADIZ, não poderemos aceitá-lo, e não podemos nunca perdoar ações que ameacem a segurança de nossa aviação civil", ressaltou. No plano de defesa, Kerry e Kishida conversaram sobre "como modernizar a aliança de segurança e traçar um roteiro para as próximas décadas", algo que servirá para enfrentar desafios regionais, responder às "ameaças da Coreia do Norte" e enfrentar desastres naturais, explicou o americano.
Falaram também da possibilidade de "mudar a localização" da base militar americana de Futenma (Okinawa), situada em uma área urbana e rodeada de casas e edifícios públicos, segundo Kishida, que confirmou que haverá uma primeira rodada de negociações sobre esse e outros assuntos na próxima terça-feira.
Por último, concordaram que a conclusão das negociações para criar o Acordo de Associação Transpacífico (TPP, em inglês) é "uma das coisas mais importantes que ambos países podem fazer por seu futuro econômico", nas palavras de Kerry.
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sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

DCNS tem entregue à Marinha Real de Marrocos 's multimissão fragata Mohammed


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Submarino italiano dispara um torpedo mais pesado novo WASS

 O submarino italiano Scire foi acionado com sucesso pela primeira vez em 28 de janeiro, o novo tipo de torpedo pesado "tubarão preto avançado" (BSA, sigla em Inglês) da empresa WASS , disse a empresa.
O torpedo foi disparado em "empurrar para fora" (por sistemas de remoção do ramo) que gera o torpedo na pressão da água e foi montado por um sistema completamente novo, tem novo modo beterías lítio-Polimer.
O lançamento, chamado "short fogo" ocorreu no Golfo do La Spezie , nordeste do país, e faz parte do programa de desenvolvimento chamado de "novo torpedo pesado", que é realizado em cooperação com a Marinha italiana .
O teste bem sucedido representa mais um passo em direção a previsível aquisição pela Marinha italiana, considerada a empresa.
Num futuro próximo, a empresa espera que este torpedo substituir o antigo A-148 atualmente em serviço com os submarinos italianos. Estes torpedos também são usados ​​por submarinos Scorpène e, por exemplo, foram comprados pelo Chile.
A empresa WASS - Sistemi Subacquei Whitehead - é parte do grupo Finmeccanica desde 1995 e tem instalações emLivorno e Nápoles .
De acordo com fontes locais, o projeto tem um orçamento de 485 milhões de euros, o custo de cada unidade de cerca de 2,3 milhões e 5,3 milhões se todos os custos de desenvolvimento não-recorrentes estão incluídos.
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quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Corveta "Barroso" lança míssil "EXOCET" durante "ASPIRANTEX/2014"


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TARANIS - VANT NO REINO UNIDO

Londres - O Ministério da Defesa do Reino Unido e a BAE Systems divulgaram que o Taranis, o veículo aéreo não-tripulado (VANT) de demonstração, usado para combate furtivo, considerado o mais avançado já construído por engenheiros britânicos, ultrapassou todas as expectativas durante a primeira bateria de testes de voo.

O Taranis, nome do deus céltico do trovão, fez sua viagem inaugural sob o comando do piloto de testes, Bob Fraser, da BAE Systems. O VANT atingiu desempenho acima das expectativas na decolagem, nas manobras de rotação, na ascensão e no pouso, durante vários testes de voo com duração de até uma hora, a diferentes altitudes e velocidades.

O bom desempenho nos testes é o resultado de 1,5 milhão de horas-homem de trabalho realizado pela elite britânica de cientistas, especialistas em aerodinâmica e engenheiros de sistemas, oriundos de 250 empresas do Reino Unido. O Taranis foi projetado para demonstrar a capacidade do Reino Unido de criar um sistema aéreo não-tripulado que, sob o controle de um operador humano, é capaz de efetuar vigilância por longo tempo, marcar alvos, conseguir dados de inteligência, dissuadir adversários e executar ataques em territórios hostis.

Os resultados comprovam que o Reino Unido desenvolveu uma liderança significativa na área de veículos aéreos não-tripulados, capazes de atacar com precisão a longa distância, sem serem detectados. Os avanços tecnológicos feitos com o Taranis também ajudarão o Ministério da Defesa e a Força Aérea britânica a tomar decisões quanto ao futuro mix de aeronaves a jato tripuladas e não-tripuladas, e quanto à maneira como estas devem operar juntas, com segurança e eficiência, na defesa do Reino Unido.

A um custo de £185 milhões provenientes do Ministério da Defesa e da indústria britânica, o Taranis foi formalmente apresentado em 2010 e apenas um número limitado de cientistas e engenheiros teve acesso à aeronave top secret. Os testes efetuados em terra tiveram início no final daquele ano na fábrica de aeronaves militares da BAE Systems, em Warton, e foram seguidos por um amplo e minucioso programa de estabelecimento de marcos antes do primeiro voo: treinamento do piloto para o VANT, medições da secção transversal de radares, integração da estação terrestre e os testes de taxiagem na pista.
A seguir, o VANT e sua estação terrestre foram enviados de Warton ao campo de provas, antes da remontagem, das verificações dos sistemas e da realização de diagnósticos. O Taranis foi então submetido a vários testes de taxiagem a altas velocidades, antes de seu voo inaugural.
De acordo com Philip Dunne, Ministro de Equipamentos, Suporte e Tecnologia de Defesa: "O que aprendemos com o Taranis nos ajudará a formatar as futuras capacidades de nossas Forças Armadas, para as próximas décadas. Sua avançada tecnologia comprova a classe mundial da engenharia do Reino Unido, capaz de manter a Grã-Bretanha na vanguarda da defesa".

Em nome da indústria, Nigel Whitehead, Diretor executivo da BAE Systems, acrescentou: “O primeiro voo do Taranis estabelece um marco fundamental na aviação britânica. O demonstrador é o sistema aéreo mais avançado já concebido, projetado e construído no Reino Unido. Representa uma grande evolução em relação a tudo aquilo feito anteriormente. Este marco confirma a liderança do Reino Unido como um centro de excelência e inovação em engenharia”.

Com o tamanho aproximado da aeronave Hawk, o Taranis foi projetado e construído por um grupo de empresas entre as quais a BAE Systems, a Rolls-Royce, a divisão de Sistemas da GE Aviation (anteriormente conhecida como Smiths Aerospace) e a QinetiQ, todas trabalhando juntas com a equipe militar e os cientistas do Ministério da Defesa do Reino Unido.

Além de ser a principal contratada do projeto, a BAE Systems também comandou vários elementos da tecnologia do Taranis, entre eles: sua baixa observabilidade, integração de sistemas, infraestrutura de controle e elementos de total autonomia (em parceria com a QinetiQ).

Sobre a BAE Systems

A BAE Systems atende as necessidades de seus clientes e oferece uma ampla gama de soluções avançadas em equipamentos de defesa, aeroespaciais e de segurança. A empresa trabalha em conjunto com seus parceiros locais para desenvolver, construir, produzir e apoiar as inovações que garantem a soberania, sustentam a economia e protegem os interesses comerciais dos diversos países em que atua. Seus 88 mil funcionários, nos seis continentes, estão empenhados em criar soluções que protegem e fortalecem nações, comércio, comunidades e pessoas.
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quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

FAB TV - Conexão FAB - Revista Eletrônica - Fevereiro 2014


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Contrato de R$ 119.181.219,00 Astros 2020 do CFN Bateria terá viatura oficina

Em 13 de janeiro, o Comando de Material de Fuzileiros Navais (CMatFN) assinou contrato com a empresa AVIBRAS referente a aquisição de uma viatura-oficina veicular e eletrônica, que complementará a dotação prevista no “Sistema Astros CFN 2020”, adquirido pela corporação (uma bateria). A Marinha vai alinhar no Corpo de Fuzileiros Navais um total de 12 viaturas, sendo seis veículos lançadores, três remuniciadores, uma viatura meteorológica, uma de comando e controle; e uma oficina veicular e eletrônica.A viatura-oficina consiste em um abrigo (“shelter”) de manutenção eletrônica e veicular, montado sobre um veículo básico 6×6, equipado com ferramentas e equipamentos especiais projetados para suporte direto às viaturas do Sistema Astros. O teto é rebaixável, a fim de facilitar o seu transporte em navios de desembarque de carros de combate (NDCC), aeronaves C-130 “Hércules” e no futuro KC-390, ambos da Força Aérea Brasileira. Tal característica também auxilia na estabilidade de deslocamento rápido em rodovia asfaltada. A entrega da viatura está prevista para dezembro de 2015.
O Contrato
Publicado no DOU de doze de dezembro de 2011:
Contratado: AVIBRAS DIVISÃO AÉREA E NAVAL S.A., CNPJ 00.435.091/0001-98; Contratante: COMANDO DO MATERIAL DE FUZILEIROS NAVAIS; Espécie: Contrato n° 31000/2011-19/00; Objeto: Contratação de fornecimento de Sistema de lançadores múltiplos de foguetes ASTROS FN; Valor: R$ 119.181.219,00; C. Alte (FN) ALEXANDRE JOSÉ BARRETOS DE MATTOS – Comandante; Data de Assinatura: 09/12/2011.
PROCESSO: 63181.001655/2011-03; OBJETO: Contratação de fornecimento de Sistema de lançadores múltiplos de foguetes ASTROS FN. CONTRATADA: Empresa AVIBRAS DIVISÃO AÉREA E NAVAL S.A., CNPJ 00.435.091/0001-98. FUNDAMENTO LEGAL: inciso I do art. 25 da Lei 8.666/93; EXPEDIÇÃO DO ATO do Ordenador de Despesa em 09/12/2011; Termo de Justificativa de Inexigibilidade de Licitação nº 06/2011 do CMatFN; RATIFICADO em 09/12/2011, pelo Comandante do Material de Fuzileiros Navais.
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mulheres deveriam servir no exército russo como soldados profissionais

RIA Novosti) - Mais mulheres deveriam servir no exército russo como soldados profissionais, vice-ministro da Defesa, Nikolai Pankov disse sexta-feira.
"Minha opinião pessoal é que devemos ver mais mulheres nas fileiras militares servindo como oficiais, generais, sargentos e soldados", disse Pankov em uma reunião com estudantes de universidades na Sibéria.
Ele acrescentou que deve ser a sua escolha voluntária, no entanto.
Pankov disse que 200 mulheres tornaram-se cadetes em vários estabelecimentos de ensino militar na Rússia no ano passado, e seu número deve crescer em 2014.
"Abrimos admissão [para as mulheres], mesmo para a Escola de Comando Ryazan Airborne Superior ... eo número de aplicações é enorme", disse Pankov.
"Isso vai mostrar que há demanda para a profissão militar entre as mulheres e não devemos ignorá-lo."
De acordo com as estatísticas das Forças Armadas, 11.000 mulheres estão fazendo o serviço militar sob contrato, abaixo dos 30 mil há cinco anos, devido a cortes de pessoal do exército sob as reformas militares em curso.
Eles servem como oficiais e suboficiais, principalmente em cargos de pessoal, incluindo como especialistas em serviços médicos e financeiros, ou em unidades de comunicação.
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sábado, 11 de janeiro de 2014

MINISTRO RELACIONA LANÇAMENTO DO CBERS-4 COMO PRIORIDADE PARA 2014

– Antecipar para o final deste ano o lançamento do satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres (Cbers-4 na sigla em inglês), programado para ir ao espaço em 2015, é uma das prioridades do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) para 2014.
A informação é do ministro da pasta, Marco Antonio Raupp, dada em entrevista a Voz do Brasil nesta segunda-feira (6). “Estamos acelerando a programação para compensar a falha ocorrida com o Cbers-3”. Em dezembro último, a última versão do equipamento desenvolvido conjuntamente por Brasil e China não entrou em órbita por problemas no veículo lançador. Na visão de Raupp, a continuidade do Programa Espacial Brasileiro é um item crucial da agenda.
O MCTI também lista como prioridades a viabilização de uma política para segurança cibernética; a aprovação pelo Congresso Nacional do marco legal voltado à área de Ciência e Tecnologia; a continuidade do programa Ciência sem Fronteiras (CsF) e do Plano Inova Empresa e a consolidação de novas unidades de pesquisa.
No segmento de Tecnologia da Informação o ministro disse que está “colocado como meta para o ministério desenvolver tecnologia, conhecimento e novos sistemas que deem mais segurança à operação de redes no país”. O Brasil organiza a Conferência Multissetorial Global sobre o Futuro da Governança da Internet, prevista para 23 e 24 de abril próximo, em São Paulo.
A expectativa do ministro é a de que as discussões em torno do marco legal avancem neste primeiro semestre, com a aprovação do Projeto de Lei 2177/2011. “Esse novo marco regulatório é fundamental para se incrementar, se facilitar e se promover as atividades de ciência, tecnologia e inovação no país”, frisou.
Consolidação - O Congresso Nacional confirmou, em dezembro, a criação do Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste (Cetene) e dos institutos nacionais de Águas, da Mata Atlântica e de Pesquisa do Pantanal. “Temos como meta colocar em funcionamento esses quatro centros”, anunciou Raupp. “Além disso, 2014 é o ano de consolidarmos a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) e o Instituto Nacional de Pesquisas Oceânicas e Hidroviárias (Inpoh), que avançaram bastante em 2013.”
Forte estímulo também será direcionado ao CsF. Desde o segundo semestre de 2011 o programa concedeu 60 mil das 101 mil bolsas previstas até 2015. “Isso mostra que a procura do programa pelos jovens é muito boa”, avalia o ministro. Portanto, “queremos dar todo o nosso empenho, juntamente com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), para que se cumpra os objetivos colocados inicialmente pela presidenta Dilma Rousseff”.
Sobre o Plano Inova Empresa, que completa um ano em março, Raupp informou que os nove grandes editais lançados envolvem R$ 19 bilhões dos R$ 32,9 bilhões disponíveis para dois anos. “Isso beneficia as empresas nacionais que querem fazer inovação”, observou. “Queremos viver e desenvolver este ano a mesma capacidade de investimento que tivemos em 2013”.
O ministro destacou ainda a evolução do Programa Estratégico de Software e Serviços de Tecnologias da Informação (TI Maior), com a seleção de mais de 100 empresas nascentes para o programa Start-Up Brasil, por exemplo. “São R$ 20 milhões para jovens empreendedores que desenvolvem seus produtos”, lembrou. “Do total, cerca de 80 empresas se localizam no Brasil, mas quase 20 veem do exterior, para receber apoio e fazer seu projeto industrial aqui”.
Segundo Raupp, o TI Maior também avançou com o projeto de capacitação Brasil Mais TI, que formou em 2013 por volta de 103 mil alunos; uma chamada de subvenção econômica para ecossistemas digitais, na qual 14 projetos foram selecionados para aplicar até R$ 60 milhões; e quatro parcerias com centros globais de pesquisa e desenvolvimento, possibilitando investimentos público de R$ 15 milhões, somados a R$ 650 milhões de empresas internacionais.
Prevenção - Raupp fez um balanço dos equipamentos distribuídos pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden/MCTI) em todo o país. Até o momento, foram entregues 934 pluviômetros automáticos, 771 semiautomáticos e dois radares meteorológicos.
“Estamos vendo o resultado dessa ação agora nessas chuvas de verão”, comentou. “Conseguimos evitar mortes, dando alertas em tempo para que a Defesa Civil tome as providências e mitigue os efeitos desses desastres naturais. Esse é um programa social de grande importância, porque deslizamentos e enchentes promovem todo final de ano grandes distúrbios na vida da população”.
De acordo com o ministro, um edital para novos institutos nacionais de ciência e tecnologia (INCTs) está previsto para este mês ou fevereiro. “Continuamos apoiando as 126 unidades existentes, após uma avaliação de desempenho”, recordou. “O programa atende ao melhor da pesquisa científica no Brasil.”
Outra ação lembrada por Raupp foram os R$ 420 milhões do Fundo Setorial de Infraestrutura (CT-Infra) – integrante do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) –, disponíveis em editais da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) voltados à implantação, modernização, ampliação e recuperação da infraestrutura física de pesquisa nacional.
“Diria que fomos bastante consistentes em executar recursos do CT-Infra para o financiamento de instituições de ciência e tecnologia (ICTs) em universidades públicas, federais ou estaduais, e confessionais”, afirmou.
Do CNPq, o ministro deu destaque para a chamada universal com volume recorde de R$ 170 milhões, e também ressaltou que a instituição lançou cerca de 80 editais em 2013. “É um número bastante grande”, acrescentou. “O apoio inclui programas de bolsa de estudo para especialistas nas empresas e nas universidades, enfim, uma expansão de conhecimento em diferentes áreas”, concluiu
Com informações da Ascom do MCTI
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Navios da Frota do Norte russa atravessar o Canal

RIA Novosti.

Um esquadrão de navios da frota russa do Norte com a transportadora Admiral Kuznetsov à frente atravessou o Canal Inglês e continuou o seu curso em direção ao Estreito de Gibraltar, informou o comandante Yevgeny Kirilov, porta-voz da frota.
O grupo naval também inclui destróier anti-submarino Almirante Levchenko , o navio de desembarque Olenegorski Gorniak , o rebocadorNikolai Chiker e petroleiros Sergei Osipov e Kama.
"Recentemente, os navios foram repostos água e combustível no mar", disse Kirilov, acrescentando que os pilotos do grupo naval realizado vários voos a partir do convés do Almirante Kuznetsov .
Os navios da expedição da Frota do Norte russa começou em 17 de dezembro e terá como objectivo a hastear a bandeira de Santo André (bandeira naval russa) em áreas de importância estratégica.
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2014 SERÁ DECISIVO PARA A FABRICANTE SUECA DOS CAÇAS GRIPEN

Em 2013, a fabricante sueca Saab festejou o contrato de venda para o Brasil de 36 caças Gripen no valor de US$ 4,5 bilhões (R$ 10,7 bilhões). O ano de 2014 será, no entanto, decisivo. Para honrar uma encomenda no valor de US$ 13,89 bilhões (R$ 33,2 bilhões) de 60 caças Gripen para a própria Força Aérea Sueca, o Brasil ou a Suíça precisam concretizar ainda neste ano uma parceria com a Saab para o desenvolvimento da nova geração dos caças.
A Suécia precisa de parceiros para arcar com os altos custos de produção das novas aeronaves e garantir a estabilidade do projeto Gripen nos próximos anos. Por esse motivo, o governo sueco impôs uma aliança com um dos seus clientes internacionais como condição importante para a compra de 60 aviões Gripen para a própria Força Aérea da Suécia.

Uma claúsula especial do contrato especifica que, se nenhum outro país se unir ao projeto de desenvolvimento da nova geração de caças Gripen em 2014, o governo sueco pode cancelar a encomenda das 60 aeronaves. A suspensão do contrato seria uma grande perda para a companhia sueca.
Brasil ou Suíça
A aliança estratégica com o Brasil ou a Suíça poderá abrir as portas para a obtenção de novos contratos de venda dos aviões da Saab para outros países, como Dinamarca, Bulgária, Malásia e Coréia do Sul.
Na Suíça, foi decidido que a decisão do Parlamento para a aquisição dos caças Gripen vai ser submetida a um plebiscito popular. Antes de concluir um acordo formal para a venda das aeronaves, a Saab vai ter, portanto, que aguardar o resultado desse referendo, que está programado para o verão europeu. Ou seja, a partir do final do primeiro semestre neste ano.
No caso do Brasil, a previsão é de que o acordo final para a compra das 36 aeronaves suecas deva ser alcançado no fim de 2014. Depois do anúncio da escolha dos caças Gripen pelo governo brasileiro, em dezembro passado, começa agora um período de negociações da Saab com a Força Aérea Brasileira para a aquisição dos aviões. Só depois deste período, a Saab poderá assinar um acordo com o Brasil, seguido então pela ordem formal de compra do Gripen.
Para o Brasil, os benefícios da aquisição do Gripen para a indústria nacional de aeronáutica também devem ser significativos. O avião deve ser montado na Embraer e 80 % da estrutura do caça Gripen vai ser construída no Brasil – incluindo as asas do avião.
As estimativas preliminares são de que o desenvolvimento do Gripen deverá gerar cerca de 1.800 empregos na indústria aeronáutica brasileira. No total, 15 empresas brasileiras deverão estar envolvidas no projeto de montagem. Segundo o vice-presidente da Saab, Lennart Sindahl, as partes da aeronave produzidas no Brasil também vão abastecer outros mercados.
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terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Brasil vai começar a produzir drones em 2014

fabricantes de aeronaves não tripuladas. Murphy Systems, uma empresa criada por uma parceria de AEL Sistemas (subsidiária brasileira da Elbit Systems), Embraer e Avibras trabalhado protótipo do primeiro de âmbito nacional UAV Falcão, e sistemas de controle automatizado dessas aeronaves. Acordo com um relatório no site CartaCapitalbrasileira.
Intenção da joint venture, segundo a Embraer, é posicionar Murphy Manufacturers Association "aviões telecomandados Brasil". Como em outras áreas, a Embraer pretende marcar uma posição no mercado global de aviões de controle remoto (Sarp), estimada em 6,5 bilhões de dólares por ano.
Com esses planos ambiciosos, Murphy criou no âmbito da Estratégia Nacional de Defesa para ajudar a indústria brasileira em UAVs e desenvolvimento de novas tecnologias - alguns deles foram transferidos pela Elbit Systems, líder mundial no campo.
De acordo com a Embraer, Murphy pode desenvolver SARP pequena, mas concentra esforços na criação de aeronaves de médio e grande porte (mais de 228 kg / £ 500) para atender às necessidades do Exército do Brasil, seu principal cliente. Sociedade procura, portanto, desenvolver Sarp capaz de realizar "tarefas inteligência, vigilância, aquisição de alvos e reconhecimento. "
Entre os produtos de Murphy é o protótipo do VANT Falcão, desenvolvida pela Avibras, incluindo "Arquitetura de sistemas de controle, navegação, pouso e decolagens totalmente automatizadas." O projeto foi financiado pelos recursos do Exército, Força Aérea e Marinha. devido à possibilidade de uso particular, a joint venture também pretende investir neste mercado que está crescendo. Este exigências do mercado se concentrar em UAVs e monitoramento e controle ambiental, bem como de energia, petróleo e agricultura. No entanto, o uso civil de aeronaves não tripuladas, ainda precisa ser regulamentada para uma regulamentação adequada. operações de drones israelenses no Brasil começou há vários anos, . Quando há pelo menos dois drones que operam no país desde 2011 Nesse mesmo ano, o país assinou um acordo de 350 milhões de dólares com Israel para a produção de drones sobre a transferência total do solo brasileiro de tecnologia - um dos contratos foi com a indústria aeroespacial e mais tarde com a Elbit Systems. O objetivo do acordo era para exportar essas 
ferramentas, mas Israel vetou a venda dessa tecnologia para países como Venezuela e Bolívia.
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sábado, 4 de janeiro de 2014

Exército vai construir forte em GO para abrigar mísseis

AGÊNCIA ESTADO
ROBERTO GODOY
O Exército está criando em Formosa (GO) duas unidades especializadas de mísseis e foguetes para operar o Astros 2020, sistema de lançamento múltiplo desenvolvido pela Avibras Aeroespacial, de São José dos Campos (SP).
A nova base, o Forte de Santa Bárbara, vai receber o avançado míssil AV-TM com alcance no limite de 300 quilômetros - o primeiro da Força Terrestre, projetado e construído no País.
O programa prevê uma instalação de instrução, uma bateria de busca de alvos, os paióis de munições, e a revitalização do atual 6.º Grupo de Lançadores Múltiplos de Foguetes. As unidades terão, na área, um Comando e Estado Maior, uma bateria de Comando e três baterias de lançamento. Cada conjunto operaci0nal é integrada por 15 veículos: 6 carretas disparadoras, 6 remuniciadoras e ao menos mais três viaturas blindadas para o comando, a estação meteorológica e o apoio técnico.
O custo do complexo, abrangendo o núcleo habitacional para o pessoal permanente será anunciado até março. Só o desenvolvimento do míssil e do novo foguete balístico guiado AV-40, com 40 km de raio de ação, vai custar R$ 235 milhões dos quais R$ 195 milhões só para o AV- TM. O lote inicial será recebido em 2016. O programa exigirá cerca de R$ 1.246 bilhão, em etapas, até 2018.
Em nota, o Exército destacou que o Astros 2020 é a plataforma para que a Força tenha 'apoio de fogo de longo alcance com elevados índices de precisão e letalidade'. A navegação do AV-TM é feita por uma combinação de caixa inercial e um GPS. O míssil faz acompanhamento do terreno com um sensor eletrônico, corrigindo o curso em conformidade com as coordenadas armazenadas a bordo. Seu objetivo é uma instalação estratégica - refinarias, usinas geradoras de energia, centrais de telecomunicações, concentrações de tropa, depósitos, portos, bases militares, complexos industriais. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo SEGURANÇA NACIONAL BLOG..SNB