sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Programa de R$ 21 bilhões Submarino Nuclear sai até 2023

O primeiro submarino brasileiro com propulsão nuclear deverá estar pronto em 2023, segundo o almirante-de-esquadra Gilberto Max Roffé Hirschfeld, coordenador-geral do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub), criado em 2008 a partir de um acordo de cooperação e transferência de tecnologia entre o Brasil e a França. Hirschfeld deu a informação durante audiência pública na Comissão de Relações Exteriores e Defesa 
Nacional (CRE). Além do submarino nuclear, o programa sob a responsabilidade da Marinha do Brasil prevê ainda a construção de quatro submarinos de propulsão convencional (diesel-elétricos).
Encontram-se em obras na atualidade uma base naval e um estaleiro, em Itaguaí, no Rio de Janeiro, para atender a esse planejamento. Com custo estimado em cerca de R$ 21 bilhões, em todas as suas etapas, o Prosub tem amplo potencial para irradiar conhecimentos e capacitação em favor dos centros de pesquisa, das universidades e da indústria brasileira. Até a sua conclusão, o Prosub deverá gerar 9 mil empregos diretos e outros 32 mil indiretos. Os investimentos projetados para o Prosub no orçamento federal de 2014, quase R$ 2,5 bilhões de reais, estão um pouco aquém do necessário, mas fontes da Marinha se mostram confiantes de que o governo fará as complementações necessárias.
O secretário-geral do Ministério da Defesa, Ari Matos Cardoso, também participou da audiência. Ao reconhecer a necessidade de mais recursos para o setor, ele ressaltou os esforços do atual governo. De 2003 até 2007, "antes da aprovação da Estratégia Nacional de Defesa, as necessidades do setor foram atendidas em 35% do que foi solicitado". No período de 2008 a 2013, no entanto, esse percentual foi aumentado para 65% evidenciando, de acordo com Ari Matos, o empenho do governo para aumentar os investimentos em projetos como o Prosub.
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sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Veja o novo Astros


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FORÇA AÉREA BRASILEIRA RECEBE VANT DA ESPANHA

O Instituto Nacional de Técnica Aeroespacial (INTA), órgão vinculado ao Ministério da Defesa espanhol, informou hoje que entregou para a Força Aérea Brasileira dois aviões não tripulados "Diana".
A entrega faz parte de um acordo com a empresa brasileira Equipaer Ind Aeronáutica para a transferência de tecnologia, que tem como objetivo fazer com que a companhia fabrique e comercialize o dispositivo na América do Sul para aplicações de defesa.
Por meio do acordo, o INTA fornece ao governo brasileiro duas unidades "Diana", composto por um sistema de controle em terra e um segmento terrestre, composto por um lançador comercial e um carro adaptador.
Além disso, concede uma licença em regime de exclusividade e com limites de tempo, área geográfica e aplicação para a fabricação e exploração comercial da tecnologia "Diana", e proporciona a formação e o suporte necessários para a fabricação, manutenção e operação dos sistemas.
Em um ato realizado na sede do INTA, nos arredores de Madri, foi assinado um convênio de colaboração entre o instituto e a Airbus Defence and Space para o Projeto de Offset requerido pelo Brasil.
O INTA atua como Offset Partner de Airbus Defence and Space, empresa obrigada a conceder compensações industriais à Força Aérea Brasileira pela aquisição por parte desta de produtos de defesa a Airbus Defence and Space.
O Brasil é um dos principais clientes de Airbus Defence and Space na região da América Latina.
Na atualidade, a Força Aérea Brasileira tem em operação um total de 12 aviões C-295, assim como oito P-3 Orion modernizados pela companhia.
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quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Echar 20 A da XMobots recebe certificação da ANAC

A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) acaba de autorizar a operação do Veiculo Aéreo Não Tripulado (VANT) Echar 20A, aeronave desenvolvida no Brasil pela XMobots, empresa domiciliada em São Carlos, interior do estado de São Paulo. Com essa autorização, o modelo passa ser o quinto VANT civil brasileiro a obter a licença para operar no espaço aéreo do País. Em maio de 2013, o Nauru 500 da mesma empresa recebeu o primeiro Certificado de Autorização de Voo Experimental (Cave) expedido pela ANAC.O documento regulamentar para o Echar 20A foi emitido pela ANAC em dezembro último, contudo, ainda havia testes complementares a serem cumpridos, os quais foram feitos ao longo de janeiro. De acordo com a ANAC, o VANT atende às exigências da Instrução Suplementar 21-002A, expedida em outubro de 2012. A norma determina que VANTs certificados com a CAVE possam sobrevoar áreas rurais. Voos sobre cidades não são autorizados por questões de segurança e precisam de notificação prévia dirigida à Aeronáutica.
Pesando cerca de sete quilos, o Echar possui 2,13 metros de envergadura, 0,42 metro de altura e é lançado por uma catapulta. O voo do aparelho é totalmente automático, incluindo decolagem e aterrissagem, necessitando apenas de um operador para acompanhar o veiculo enquanto ele estiver no ar. Tem um alcance de comunicação de até 10 km a partir do terminal de controle em solo e autonomia de voo chega há 70 minutos. A altitude máxima de operação é de três mil metros.Seu custo comercial gira em torno de R$ 150 mil e a Xmobots já está vendendo unidades do modelo para institutos de pesquisa e desenvolvimento, bem como universidades do Rio Grande do Sul, Bahia e Mato Grosso, onde serão usados para estudos nas áreas de agricultura de precisão e previsão meteorológica
Até 2013, apenas a Polícia Federal possuía autorização para operar VANTs civis, contando atualmente com VANTs Heron comprados de Israel. Além dos dois modelos da XMobots, em agosto, um drone produzido pela Universidade de Brasília (UnB) para o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) também recebeu autorização para fiscalizar mineração ilegal. Já a Força Aérea Brasileira (FAB) possui 4 unidades do Hermes 450, também de origem israelense, sendo que neste caso não há necessidade de autorização da ANAC.
Por Ivan Plavetz
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Programa Prosub: Brasil recebe da DCNS instalação costeira de integração dos sistemas de combate para submarinos

O grupo francês DCNS entregou o novo complexo costeiro de integração de sistemas de combate com vistas a emprega-lo no programa de construção de quatro novos submarinos de propulsão convencionais
(SSK)Scorpene para a Marinha do Brasil no âmbito do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub) . Essa instalação esta localizada no centro da Dirección General Del Armamento (DGA), em Saint-Mandrier-sur-Mer, proximidades de Toulon, França, a qual terá por finalidade provar os sofisticados sistemas de processamento de dados antes de serem instalados a bordo dos submarinos.Uma vez ensaiado na França, os componentes do sistema serão enviados ao Brasil para sua integração no primeiro Scorpene em construção no estaleiro de Itaguaí, Rio de Janeiro. A previsão é para que em torno de vinte profissionais recebam até 2015 capacitação para projetar e integrar componentes do sistema de combate. Os know-how repassado para o Brasil é parte do acordo de transferência de tecnologias firmado entre Brasil e França, o qual tem por objetivo dotar a Marinha do Brasil de expertises que possibilitem maior autonomia no desenvolvimento e construção de submergíveis. 
Por Ivan Plavetz
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quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

DESVENDADA UMA COMPLEXA REDE DE CIBERESPIONAGEM MUNDIAL

Svetlana Savenkova

A empresa russa Kaspersky Lab desvendou uma campanha mundial de ciberespionagem. A rede global de cibercriminosos Careto operava durante cerca de 7 anos e causou danos a mais de 30 países ao redor do mundo, incluindo o Oriente Médio, Europa, África e América.
O objetivo principal dos malfeitores era coletar informações valiosas dos sistemas infectados, incluindo diversos documentos. Especialistas acreditam que as ações dos invasores visavam principalmente órgãos governamentais, representações diplomáticas e ativistas políticos.
O Kaspersky Lab anunciou o desvendamento da rede mundial de espionagem cibernética Careto, organizada por criminosos de língua espanhola. Os rastros encontrados indicam que a operação começou pelo menos em 2007. Ela se destaca pela complexidade do arsenal de elementos de ataque. Ele inclui uma série de malwares altamente sofisticados desenvolvidos para várias plataformas, incluindo sistemas operacionais produzidos pela Apple, o Linux e possivelmente sistemas operacionais móveis.
As ações dos malfeitores visavam principalmente organizações governamentais, representações diplomáticas e embaixadas, empresas de energia e de petróleo e gás, organizações de investigação e ativistas políticos. O principal especialista em antivírus do Kaspersky Lab, Vitali Kamlyuk, acredita que o ciberbando teve grandes patrocinadores:
“Várias razões nos levam a pensar que esta campanha pode ter apoio estadual. Primeiro de tudo, nós observamos um nível extremamente alto de profissionalismo nas ações do grupo, que monitora a sua própria infraestrutura, esconde-se com ajuda de regras de sistema de controle de acesso, apaga completamente o conteúdo de ficheiros de log em vez de removê-los como habitualmente e, se necessário, para qualquer ação. Tal nível de autodefesa não é típico para cibercriminosos”.
O contagio de usuários acontecia através de envio de e-mails de phishing. Ou seja de mensagens eletrônicas contendo um link para uma página falsa, onde os fraudadores tentavam por vários métodos fazer o usuário inserir na página falsa o login e senha que ele usa para acessar um determinado site, o que permite aos malfeitores obter acesso às contas de usuário e contas bancárias. Em caso de tentativa de infecção bem-sucedida, o site malicioso redirecionava os usuários para o recurso inofensivo mencionado no e-mail – que podia ser o YouTube ou um portal de notícias.
Os próprios sites maliciosos não infetavam os usuários automaticamente em caso de acesso direto só com o nome do site. Os malfeitores guardavam os programas atacantes em diretórios separados, links para os quais apareciam apenas nos emails: e só clicando neles é que usuários eram atacados. Às vezes, nesses sites os atacantes usavam parte do nome do site para que endereços completos parecessem mais verídico ou imitassem seções de jornais populares espanhóis, assim como vários internacionais – The Guardain e Washington Post.
O principal objetivo dos atacantes era coletar informações valiosas de sistemas infectados, incluindo diversos documentos, chaves de criptografia, bem como ficheiros usados por programas para fornecer acesso remoto ao computador. Vitali Kamlyuk está certo de que a infecção poderia levar a consequências catastróficas para as vítimas:
“O software malicioso intercepta todos os canais de comunicação e recolhe as informações mais importantes do computador do usuário. A detecção da infecção é extremamente difícil por causa de mecanismos de ocultação disponíveis no rootkit e módulos adicionais de espionagem cibernética existentes. Além das funções embutidas os atacantes podiam injetar em computadores infectados módulos que permitem executar uma série de quaisquer ações maliciosas”.
Atualmente os produtos do Kaspersky Lab detectam e removem todas as versões conhecidas de programas do Careto. No entanto, não podemos dizer que os atacantes foram parados completamente. Enquanto essas pessoas estão em liberdade, eles vão tentar realizar seus ataques novamente. Atualmente, seus servidores estão desligados, e os dados foram apagados, o que irá proteger um grande número dos que já foram vítimas de seus ataques. No entanto, para parar os criminosos definitivamente é necessária cooperação internacional de agências de aplicação da lei.
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terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Rússia-Cazaquistão Grupo de Trabalho para Relatório sobre Proton lança

RIA Novosti) - Um grupo de trabalho Rússia-Cazaquistão irá finalizar suas recomendações nesta semana sobre a freqüência de lançamentos do foguete Proton , a mídia do Cazaquistão nesta segunda-feira.
Um porta-voz da administração presidencial cazaque disse que o grupo de trabalho bilateral se reunirá esta semana pela terceira vez a considerar formas de minimizar o impacto ambiental de lançamentos de protões, de acordo com a agência de notícias estatal Kazinform.
Citando preocupações ambientais, o Cazaquistão tem repetidamente instado a Rússia a eliminar progressivamente os lançamentos do foguete, que usa um combustível altamente tóxico chamado UDMH e é iniciado a partir do país centro espacial Baikonur alugada por Moscou.
O Proton é o maior da frota de veículos lançadores espaciais da Rússia, e levou o governo e cargas comerciais.
Em julho, um foguete Proton caiu logo após a decolagem regar a paisagem circundante, com 600 toneladas de propelentes flamejantes.
Lançamentos do Proton foram suspensos por três meses após o acidente e os dois governos discutiram sobre o projeto de lei de limpeza cerca de US $ 90 milhões.
Cinco dos foguetes foram lançados desde então, ea próxima está prevista para levantar dois satélites de comunicações russos em órbita no próximo mês.
Um funcionário espaço cazaque disse na semana passada que haveria 10 lançamentos do Proton este ano, uma queda de um manifesto planejada de 14, sem citar uma razão para a diminuição.
O presidente russo, Vladimir Putin, anunciou em dezembro que os dois países tinham acordado um roteiro de três anos para a utilização conjunta de Baikonur, incluindo lançamentos de protões.
Esse acordo teria incluído também disposições relativas à transferência de uma nova barra de lançamento, chamado Baiterek, do russo para o cazaque propriedade. Mas na semana passada, Talgat Musabayev, o chefe do programa espacial do Cazaquistão, disse que a transferência foi parado por agências federais russas.
Moscou atualmente aluga Baikonur - o local de lançamento do Sputnik e Yury Gagarin eo único local capaz de lançar o Proton - do Cazaquistão por US $ 115 milhões por ano.
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sábado, 8 de fevereiro de 2014

EUA DEFENDERÃO O JAPÃO EM CASO DE ATAQUE DA CHINA POR ILHAS EM DISPUTA

O secretário de Estado americano, John Kerry, prometeu nesta sexta-feira que seu governo defenderá o Japão no caso de um ataque da China, inclusive os relacionados às ilhotas no Mar da China Oriental reivindicadas por ambas potências, enquanto Tóquio assegurou que responderá "com calma" às tensões com Pequim. Kerry se reuniu hoje no Departamento de Estado com o ministro das Relações Exteriores japonês, Fumio Kishida, e lhe reafirmou seu compromisso com o Tratado de Segurança assinado em 1960 por ambos países, pelo qual os Estados Unidos se comprometeram a defender ao Japão em caso de ataque.
"Nesta manhã destaquei que os Estados Unidos seguem estando tão comprometidos como sempre a cumprir nossas obrigações com base no tratado com nossos aliados japoneses. Isso inclui o relacionado ao Mar da China Oriental", afirmou Kerry após a reunião. "Os Estados Unidos não reconhecem nem aceitam a ADIZ declarada pela China no Mar da China Oriental, e não têm nenhuma intenção de mudar suas operações na região", acrescentou.
O conflito no Mar da China Oriental subiu de tom depois que em 2012 o governo japonês comprou três das ilhotas Senkaku (Diaoyu em chinês) de seu dono japonês, ao que a China respondeu com a criação em novembro do ano passado de uma Zona de Defesa de Identificação Aérea (ADIZ) que inclui o disputado arquipélago.
Por sua parte, Kishida disse que hoje definiu com Kerry que o Japão deve "responder de forma calma e decidida" à "tentativa da China de mudar o status quo através da coerção e a intimidação nas ilhas Senkaku e no mar da China Meridional", onde Japão, China e outros países asiáticos também têm uma disputa territorial.
"Particularmente em relação ao anúncio da ADIZ, não poderemos aceitá-lo, e não podemos nunca perdoar ações que ameacem a segurança de nossa aviação civil", ressaltou. No plano de defesa, Kerry e Kishida conversaram sobre "como modernizar a aliança de segurança e traçar um roteiro para as próximas décadas", algo que servirá para enfrentar desafios regionais, responder às "ameaças da Coreia do Norte" e enfrentar desastres naturais, explicou o americano.
Falaram também da possibilidade de "mudar a localização" da base militar americana de Futenma (Okinawa), situada em uma área urbana e rodeada de casas e edifícios públicos, segundo Kishida, que confirmou que haverá uma primeira rodada de negociações sobre esse e outros assuntos na próxima terça-feira.
Por último, concordaram que a conclusão das negociações para criar o Acordo de Associação Transpacífico (TPP, em inglês) é "uma das coisas mais importantes que ambos países podem fazer por seu futuro econômico", nas palavras de Kerry.
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sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

DCNS tem entregue à Marinha Real de Marrocos 's multimissão fragata Mohammed


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Submarino italiano dispara um torpedo mais pesado novo WASS

 O submarino italiano Scire foi acionado com sucesso pela primeira vez em 28 de janeiro, o novo tipo de torpedo pesado "tubarão preto avançado" (BSA, sigla em Inglês) da empresa WASS , disse a empresa.
O torpedo foi disparado em "empurrar para fora" (por sistemas de remoção do ramo) que gera o torpedo na pressão da água e foi montado por um sistema completamente novo, tem novo modo beterías lítio-Polimer.
O lançamento, chamado "short fogo" ocorreu no Golfo do La Spezie , nordeste do país, e faz parte do programa de desenvolvimento chamado de "novo torpedo pesado", que é realizado em cooperação com a Marinha italiana .
O teste bem sucedido representa mais um passo em direção a previsível aquisição pela Marinha italiana, considerada a empresa.
Num futuro próximo, a empresa espera que este torpedo substituir o antigo A-148 atualmente em serviço com os submarinos italianos. Estes torpedos também são usados ​​por submarinos Scorpène e, por exemplo, foram comprados pelo Chile.
A empresa WASS - Sistemi Subacquei Whitehead - é parte do grupo Finmeccanica desde 1995 e tem instalações emLivorno e Nápoles .
De acordo com fontes locais, o projeto tem um orçamento de 485 milhões de euros, o custo de cada unidade de cerca de 2,3 milhões e 5,3 milhões se todos os custos de desenvolvimento não-recorrentes estão incluídos.
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quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Corveta "Barroso" lança míssil "EXOCET" durante "ASPIRANTEX/2014"


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TARANIS - VANT NO REINO UNIDO

Londres - O Ministério da Defesa do Reino Unido e a BAE Systems divulgaram que o Taranis, o veículo aéreo não-tripulado (VANT) de demonstração, usado para combate furtivo, considerado o mais avançado já construído por engenheiros britânicos, ultrapassou todas as expectativas durante a primeira bateria de testes de voo.

O Taranis, nome do deus céltico do trovão, fez sua viagem inaugural sob o comando do piloto de testes, Bob Fraser, da BAE Systems. O VANT atingiu desempenho acima das expectativas na decolagem, nas manobras de rotação, na ascensão e no pouso, durante vários testes de voo com duração de até uma hora, a diferentes altitudes e velocidades.

O bom desempenho nos testes é o resultado de 1,5 milhão de horas-homem de trabalho realizado pela elite britânica de cientistas, especialistas em aerodinâmica e engenheiros de sistemas, oriundos de 250 empresas do Reino Unido. O Taranis foi projetado para demonstrar a capacidade do Reino Unido de criar um sistema aéreo não-tripulado que, sob o controle de um operador humano, é capaz de efetuar vigilância por longo tempo, marcar alvos, conseguir dados de inteligência, dissuadir adversários e executar ataques em territórios hostis.

Os resultados comprovam que o Reino Unido desenvolveu uma liderança significativa na área de veículos aéreos não-tripulados, capazes de atacar com precisão a longa distância, sem serem detectados. Os avanços tecnológicos feitos com o Taranis também ajudarão o Ministério da Defesa e a Força Aérea britânica a tomar decisões quanto ao futuro mix de aeronaves a jato tripuladas e não-tripuladas, e quanto à maneira como estas devem operar juntas, com segurança e eficiência, na defesa do Reino Unido.

A um custo de £185 milhões provenientes do Ministério da Defesa e da indústria britânica, o Taranis foi formalmente apresentado em 2010 e apenas um número limitado de cientistas e engenheiros teve acesso à aeronave top secret. Os testes efetuados em terra tiveram início no final daquele ano na fábrica de aeronaves militares da BAE Systems, em Warton, e foram seguidos por um amplo e minucioso programa de estabelecimento de marcos antes do primeiro voo: treinamento do piloto para o VANT, medições da secção transversal de radares, integração da estação terrestre e os testes de taxiagem na pista.
A seguir, o VANT e sua estação terrestre foram enviados de Warton ao campo de provas, antes da remontagem, das verificações dos sistemas e da realização de diagnósticos. O Taranis foi então submetido a vários testes de taxiagem a altas velocidades, antes de seu voo inaugural.
De acordo com Philip Dunne, Ministro de Equipamentos, Suporte e Tecnologia de Defesa: "O que aprendemos com o Taranis nos ajudará a formatar as futuras capacidades de nossas Forças Armadas, para as próximas décadas. Sua avançada tecnologia comprova a classe mundial da engenharia do Reino Unido, capaz de manter a Grã-Bretanha na vanguarda da defesa".

Em nome da indústria, Nigel Whitehead, Diretor executivo da BAE Systems, acrescentou: “O primeiro voo do Taranis estabelece um marco fundamental na aviação britânica. O demonstrador é o sistema aéreo mais avançado já concebido, projetado e construído no Reino Unido. Representa uma grande evolução em relação a tudo aquilo feito anteriormente. Este marco confirma a liderança do Reino Unido como um centro de excelência e inovação em engenharia”.

Com o tamanho aproximado da aeronave Hawk, o Taranis foi projetado e construído por um grupo de empresas entre as quais a BAE Systems, a Rolls-Royce, a divisão de Sistemas da GE Aviation (anteriormente conhecida como Smiths Aerospace) e a QinetiQ, todas trabalhando juntas com a equipe militar e os cientistas do Ministério da Defesa do Reino Unido.

Além de ser a principal contratada do projeto, a BAE Systems também comandou vários elementos da tecnologia do Taranis, entre eles: sua baixa observabilidade, integração de sistemas, infraestrutura de controle e elementos de total autonomia (em parceria com a QinetiQ).

Sobre a BAE Systems

A BAE Systems atende as necessidades de seus clientes e oferece uma ampla gama de soluções avançadas em equipamentos de defesa, aeroespaciais e de segurança. A empresa trabalha em conjunto com seus parceiros locais para desenvolver, construir, produzir e apoiar as inovações que garantem a soberania, sustentam a economia e protegem os interesses comerciais dos diversos países em que atua. Seus 88 mil funcionários, nos seis continentes, estão empenhados em criar soluções que protegem e fortalecem nações, comércio, comunidades e pessoas.
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