quinta-feira, 21 de novembro de 2013

CRUZEX – Mais de 100 profissionais de imprensa realizaram a cobertura do exercício

A CRUZEX Flight 2013 foi encerrada oficialmente na última sexta-feira (15/11) com o recorde de participação de aeronaves de oito países. Mas pessoas de todos os continentes já podem conhecer o exercício realizado no Brasil por meio da divulgação proporcionada pelos 116 profissionais de mídia que acompanharam o movimento das aeronaves a partir das Bases Aéreas de Natal e do Recife.

Além de embarcarem em voo para tomadas aéreas de caças, os fotógrafos e cinegrafistas tiveram acesso a pontos privilegiados para a captura de imagens, como ao lado das pistas de pouso. Todos representam veículos de comunicação do Brasil e de inúmeros países do exterior, como África do Sul, Alemanha, Argentina, Bélgica, Bulgária, Canadá, China, Estados Unidos, Espanha, Grécia, Holanda, Itália, Japão, Suíça, Portugal, Reino Unido e República Tcheca.


Fonte: Agência Força Aérea,,SEGURANÇA NACIONAL BLOG

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Desenvolvimento de novo avião bombardeiro causa controvérsia

 Andrêi Kisliakov, especial para Gazeta Russa
Segundo a mídia russa, a corporação de construção aeronáutica Tupolev está prestes a começar a desenvolver um novo bombardeiro estratégico para substituir os aviões Tu-95 e Tu-160, atualmente a serviço das Forças Armadas russas.As Forças Armadas russas seguem melhorando suas armas estratégicas. O próximo passo será o desenvolvimento e a construção de um novo bombardeiro avançado de longo alcance (o Pak Da). Os céticos, porém, dizem que o projeto de novo avião estratégico não tem nada de novo e que o próprio avião não passará de uma réplica do bombardeio estratégico "invisível" norte-americano B-2.
Segundo a mídia russa, a corporação de construção aeronáutica Tupolev está prestes a começar a desenvolver um novo bombardeiro estratégico para substituir os aviões Tu-95 e Tu-160, atualmente a serviço das Forças Armadas russas. A ideia é construir um avião-asa subsônico com um equipamento de camuflagem avançado.
"Os trabalhos de desenvolvimento de um bombardeiro avançado de longo alcance destinado a substituir os bombardeiros estratégicos Tu- 95 MS e Tu-160 começarão em 2014", disse o chefe do Estado-Maior, general Valéri Guerrássimov. A produção em série da nova aeronave deve começar em 2020.
Por sua vez, o porta-voz do Ministério da Defesa russo disse que o novo bombardeiro será equipado com todos os tipos de armas de alta precisão avançadas, incluindo as hipersônicas.  Já o diretor-geral de uma empresa de construção de mísseis, Boris Obnosov, disse que um míssil hipersônico para o novo bombardeiro estratégico "já existe, mas voa apenas por breves instantes".
O próprio avião, porém, representará um veículo lançador de mísseis subsônico, compacto e quase invisível aos radares em todas as faixas de frequência, ou uma aeronave hipersônica, capaz de romper a Defesa Antiaérea devido à sua alta velocidade.
Todavia, hoje em dia, não há soluções tecnológicas que permitam construir um bombardeiro estratégico bastante grande com a visibilidade mínima aos radares, capaz de voar a velocidades hipersônicas. Já um pequeno avião subsônico, capaz de pousar em pequenos aeródromos e armado com mísseis hipersônicos, poderá ser usado para o patrulhamento de uma região e atingir alvos com munições de alta velocidade em um curto espaço de tempo. Foi por isso que os norte-americanos decidiram construir o bombardeiro B-2.Será que o Pak Da russo e o B-2 norte-americano são mesmo parecidos? Do ponto de vista tecnológico, quando os engenheiros são desafiados a resolver problemas semelhantes, as soluções por eles propostas também são semelhantes. Mas por mais semelhantes externamente que sejam os projetos russo e americano, eles apresentam toda uma série de diferenças internas que irão determinar, no final das contas, a superioridade tecnológica de uma das duas aeronaves.
Em outros tempos, poucos se viram descontentes com o fato de o Tu-144 russo e o Concord terem tido aparência semelhante. Além disso, os aviões F-15 e Su-27 utilizam um esquema aerodinâmico semelhante, mas o Su-27 russo possui indubitavelmente uma célula muito melhor.
Vale ressaltar que os norte-americanos devem sua tecnologia stealth ao cientista soviético Peter Ufimtsev. Em abril de 1975, o departamento de projetos promissores da corporação Lockheed tomou conhecimento de um artigo de Piotr Ufimtsev em que o cientista soviético expôs seu método de calcular o sinal de radar refletido por um objeto plano. Esse método permitia, entre outras coisas, construir um avião invisível aos radares. Podemos dizer que, desde aquele momento, começou a história de aeronaves "invisíveis". Mais tarde, um dos fundadores da aviação "stealth", Alan Brown, diretor do primeiro programa stealth norte-americano, lançado em 1978, disse avaliar em 30% a 40% a contribuição do cientista soviético Piotr Ufimtsev para a criação de software para a tecnologia stealth.
FONTE gazetarussa,,SEGURANÇA NACIONAL BLOG

Ministros das Relações Exteriores do Brasil e Rússia se reúnem em Moscou

Em encontro oficial a Moscou esta semana, o ministro das Relações Exteriores brasileiro, Luiz Alberto Figueiredo, e o chanceler russo, Serguêi Lavrov, abordarão questões importantes da agenda internacional sob o ponto de vista da cooperação russo-brasileira no G20 e no Brics, cuja presidência estará nas mãos do Brasil em 2014.Dentre os assuntos da futura reunião, será dada ênfase aos avanços no desarmamento e não proliferação das armas nucleares, à reforma do sistema financeiro internacional e das instituições internacionais de crédito, à situação no Oriente Médio, com especial foco na Síria, e ao problema nuclear iraniano.
As partes pretendem ainda analisar a cooperação russo-brasileira no âmbito dos contatos cada vez mais intensos da Rússia com organizações regionais da América Latina, como a Celac (Comunidade dos Estados Latinoamericanos e Caribenhos) e Mercosul.
O Brasil é o principal parceiro comercial da Rússia na América Latina. As lideranças dos dois países fixaram o objetivo de aumentar seu intercâmbio comercial para US$ 10 bilhões por ano, por meio de projetos conjuntos na área de energia nuclear e exploração espacial.
Nesse contexto, os dois ministros pretendem analisar a interação das duas diplomacias no que diz respeito à promoção da cooperação bilateral em áreas de alta tecnologia, conforme os entendimentos alcançados durante a viagem da presidente do Brasil, Dilma Rousseff, a Moscou, em dezembro do ano passado.
Segundo o vice-diretor do Instituto de Estudos sobre a América Latina da Academia de Ciências da Rússia, Boris Martinov, progressos significativos já foram alcançados na cooperação técnico-militar. “A julgar pelos resultados da visita do ministro da Defesa russo, Serguêi Choigu, ao Brasil, em outubro passado, podemos dizer que temos a chance de obter excelentes resultados não tanto no comércio de armas quanto na criação de uma aliança tecnológica”, diz ele.
“Por um lado, essa aliança ajudará os brasileiros a equiparem suas Forças Armadas com o material de guerra mais moderno e, por outro, contribuirá para a transferência de algumas tecnologias brasileiras para as indústrias armamentista e civil russas”, continua Martinov. Na ordem do dia, está a criação de um avião de caça de quinta geração, baseado no modelo T-50 Pak.
Esporte em foco
Outro tema importante será a participação russa na formação de especialistas no âmbito do programa brasileiro Ciência sem Fronteiras, e a realização dos ciclos de cultura da Rússia no Brasil e do Brasil na Rússia em 2013 e 2014.Também está previsto o debate em torno da cooperação bilateral na área de esportes, já que, no próximo ano, a Rússia vai sediar os Jogos Olímpicos de Inverno, em Sôtchi, e o Brasil receberá a Copa do Mundo, que contará, inclusive, com a presença da seleção russa.
O tema dos esportes vem ganhando especial interesse no relacionamento bilateral. A região Krasnodar, no sul da Rússia, já possui uma escola de futebol brasileiro, enquanto o estado de São Paulo está dando os primeiros passos no hóquei no gelo e recebeu a promessa de Lavrov de que a Rússia ajudará os brasileiros a desenvolver essa modalidade. 
fonte,, gazetarussa  SEGURANÇA NACIONAL BLOG

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Astros 2020 da Avibras Exército Brasileiro recebe primeiras unidades

Dando continuidade ao seu processo de reequipamento, definido dentro dos chamados Projetos Estratégicos, o Exército Brasileiro recebeu da Avibras as primeiras unidades do novíssimo Astros 2020, avançado veículo lançador de mísseis e foguetes de projeto e fabricação nacional. Destinados ao 1º Grupo de Lançadores Múltiplos de Mísseis e Foguetes, baseado em Formosa (ao lado de Brasília-Distrito Federal), os Astros 2020 destacam-se pelas capacidades bélicas avançadas como disparar artefatos guiados a distâncias de até 300 km (míssil tático AV-MT 300) ou foguetes de saturação com até 90 km de alcance.
O Projeto ASTROS 2020 contém no seu escopo e estrutura as seguintes etapas: – criação e implantação de: uma Unidade de Mísseis e Foguetes; um Centro de Instrução de Artilharia de Mísseis e Foguetes; um Centro de Logística de Mísseis e Foguetes; uma Bateria de Busca de Alvos; paióis de munições; e uma Base de Administração e Campo de Instrução de Formosa (CIF); – modernização do atual 6º Grupo de Lançadores Múltiplos de Foguetes, transformando-o em 6º Grupo de Mísseis e Foguetes; – desenvolvimento de dois novos armamentos: o foguete guiado, utilizando-se a concepção do atual foguete SS 40, da família de foguetes do sistema ASTROS II, em uso pelo Exército Brasileiro, e o míssil tático de cruzeiro com alcance de 300 km; e – construção de Próprios Nacionais Residenciais (PNR) e outras instalações necessárias ao bem-estar da família militar na Guarnição de Formosa (GO). (Foto: Avibras)
O Programa Astros 2020 está orçado em R$ 1,2 bilhão e envolve a ampliação, reestruturação e reorganização de todo o sistema Astros existente no Exército Brasileiro. Dessa forma, o atual grupo será expandido para uma grande unidade denominada “Forte Santa Barbara”, que também abrigará um Centro de Formação em Mísseis e Foguetes, novos depósitos, paióis e outras inúmeras facilidades administrativas. Os Astros mais antigos existentes, e seus veículos de apoio e comando, operados pela unidade, serão retrofitados e atualizados para o padrão 2020, conforme previsto em contrato.
Recentemente, a Avibrás fechou um contrato de US$ 350 milhões com o governo da Indonésia visando desenvolver 36 plataformas de lançamentos múltiplos de mísseis Astros 2020, além de troca de tecnologia e cooperação na área da defesa. A empresa brasileira prossegue no desenvolvimento do VANT Falcão, previsto para compor uma bateria do sistema de foguetes e também capaz de patrulhar fronteiras, dentre outras aplicações autônomas.  O Astros 2020 também foi encomendado pelo Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil e incluído no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Equipamentos, um pacote de incentivos fiscais do Governo Brasileiro.
Por Roberto Valadares Caiafa

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Exército Brasileiro e o Imbel IA2

Dando prosseguimento ao Programa Estratégico Recuperação da Capacidade Operacional (RECOP), o Exército O Imbel IA2 em uso por militar da Brigada de Infantaria Paraquedista, após salto operacional na Amazônia (Foto: Roberto Caiafa)Brasileiro vem efetuando testes de campo com o seu novo fuzil de assalto, o Imbel IA2 em calibre 5,56 mm. Após ser extensivamente testado por tropas de infantaria paraquedista em diversos teatros de emprego, chegou a vez do novo armamento de fabricação nacional provar-se nos rigores do sertão no semiárido nordestino. A tropa do 72º Batalhão de Infantaria Motorizado de Petrolina vem efetuando o patrulhamento no sertão do estado de Pernambuco, região sujeita ao calor inclemente e as agruras da seca. Os soldados da Caatinga, nome da vegetação rasteira e espinhosa que ali existe, usam uniformes especiais confeccionados com reforços em couro, de modo a evitar ferimentos.O Imbel IA2 tem sido especialmente bem aceito nessas condições, pois o calibre 5,56 mm significa menor peso do armamento e munição, liberando o soldado para transportar mais água, item essencial de sobrevivência e apoio ao combate no agreste. A rusticidade da arma tem sido um fator de destaque na avaliação dos militares, característica muito apreciada nos veneráveis fuzis FAL 7,62 mm que o IA2 está substituindo. A partir de 2014, o Exército deve começar a receber os primeiros lotes de produção em massa, prevista para extender-se por pelo menos duas décadas de esforço industrial. O Imbel IA2 tem forte apelo de vendas na América Latina, na África e na Ásia, mercados que já são tradicionais compradores de material bélico produzido no País.
Dessa forma, o Exército Brasileiro consolida sua decisão de reequipar-se com armamento no calibre 5,56 mm, conforme processo iniciado com o Imbel IA2, e extendido recentemente ao material de apoio de fogo com a aquisição de metralhadoras FN Minimi no mesmo calibre, substituindo a versão FAP 7,62 mm do FAL, completamente obsoleta.
Por Roberto Valadares Caiafa
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segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Avançado míssil de cruzeiro russo-indiano Testado

RIA Novosti) - O exército indiano na segunda-feira testou com sucesso uma versão avançada do míssil de cruzeiro supersônico BrahMos, que destruiu um alvo fortificado com alta precisão, da Índia informou o jornal The Hindu.
O míssil, projetado em conjunto pela Rússia e Índia, foi disparado de um lançador móvel no campo de tiro Pokhran, no noroeste da Índia.
"O III variante Bloco de BrahMos com capacidade de penetração profunda é equipado com um novo sistema de orientação, e com o lançamento pelo exército validou com sucesso a capacidade de penetração profunda do sistema de míssil de cruzeiro supersônico contra alvos fortificados" The Hindu citou funcionários do russo Indiano joint venture BrahMos Aerospace Ltd. como dizendo.
O míssil BrahMos tem um alcance de 290 quilômetros (180 milhas) e pode transportar uma ogiva convencional de até 300 kg (660 libras). Ele efetivamente pode atingir alvos a uma altitude tão baixa quanto 10 metros (30 pés) e tem uma velocidade máxima de Mach 2,8, o que é cerca de três vezes mais rápido do que o US-made subsônico mísseis de cruzeiro Tomahawk.Versões mar e terra-lançados foram testados e postos em serviço com o exército indiano e marinha com sucesso.
Se espera que os testes de voo da versão no ar para começar em um futuro próximo. A Força Aérea da ÍRússia e Índia também concordaram em desenvolver um míssil supersônico BrahMos 2 capaz de voar a uma velocidade de Mach 5 e Mach 7.ndia está planejando armar 40 caças Su-30MKI Flanker-H com mísseis BrahMos.
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sábado, 16 de novembro de 2013

Exercício aéreo expõe limitação da FAB

ROBERTO GODOY - O Estado de S.Paulo
A Força Aérea Brasileira encerrou seu maior exercício de combate, a Cruzex 2013, com um enorme saldo positivo - oito países participantes, 4.630 militares, 1.240 horas de voo, 92 aeronaves diretamente envolvidas - e a exposição de uma séria limitação, a falta de aviões tanque próprios, jatos, para fazer o reabastecimento de caças no ar.
Durante o ensaio, as tripulações do contingente brasileiro receberam informações a bordo do KC-767 Jupiter da aviação colombiana - o mesmo tipo de equipamento escolhido pelo Comando da Aeronáutica, todavia ainda pendente da assinatura do contrato de compra abrangendo duas unidades usadas, e revitalizadas pela Israel Aerospace Industrie. O negócio é estimado entre US$ 160 milhões e US$ 200 milhões.
O "posto aéreo de gasolina", como é chamado, permite multiplicar o poder da aviação, mantendo a frota de combate em atividade por mais tempo e a qualquer distância pretendida. Em situações críticas, o limite é fixado pela resistência dos pilotos.
A FAB está sem jatos especializados para esse tipo de missão desde 10 de outubro, quando foram desativados os três KC-137, versões do Boeing-707, que restavam na Base do Galeão, atuando no Esquadrão Corsário. Em 26 de maio, a quarta unidade do 2º Grupo de Transportes sofreu um grave acidente no aeroporto Tousand Louverture, de Porto Príncipe, no Haiti. Convertido para transporte de passageiros, o avião trazia de volta ao Brasil 143 soldados, integrantes da tropa da força internacional para estabilização do país caribenho. No momento da decolagem um dos motores falhou e o piloto abortou a operação. Os danos foram definitivos.
Os KC-137, apelidados "sucatões", eram, na verdade, ótimos modelos, derivados de um bem sucedido projeto civil da americana Boeing. Fabricados na década de 60 do século passado, chegaram à FAB há 30 anos. Passaram por revisões e modernizações. Acumularam 44.183 horas de voo, 5.239 das quais na condição de avião presidencial.
Escolha feita. Há oito meses, a seleção para um novo avião tanque da FAB foi encerrada. As opções mais caras, da europeia Airbus e da Boeing, foram descartadas. Venceu a oferta, de custo reduzido, da IAI. Os dois jatos serão procurados no mercado pelo fornecedor e configurados pela subsidiária Bedek no arranjo KC-767/300ER para permitir uso múltiplo - cargueiro, resgate médico, o transporte de pessoal e tanque. O anúncio da escolha foi feito em março. Até agora a Presidência da República não formalizou o compromisso. No momento, a FAB conta com dois reabastecedores Hércules KC-130, turboélices. A velocidade é de 590 km/hora, pouco adequada ao abastecimento direto, no ar, dos jatos de alto desempenho F-5M, os principais caças da Força. Levam 33 toneladas de carga. A velocidade dos 767 é superior a 900 km/hora, e o peso útil chega a 72 toneladas. A Cruzex/13 teve a participação de equipes dos Estados Unidos, Chile, Venezuela, Canadá, Colômbia, Equador e Uruguai.
A FAB mobilizou 4 mil militares e 55 aeronaves diversas. Foram exercitadas operações de combate, lançamento de tropa, resgate, ataque, infiltração e escolta. Segundo o diretor do ensaio, brigadeiro Mário Luís Jordão, "a cooperação internacional foi de altíssimo nivel".
Pilotos da FAB acompanham reabastecimento em voo no KC-767 colombiano
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sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Tropas Especiais do Exército Brasileiro - Caatinga (+playlist)

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Russo Yakovlev Yak 130 IMPRESSIONANTE


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T - 50 demonstração do vôo


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Nex Lig 1 integrar seu sistema de mísseis C-Star Tactical navio colombiano FS 500

- A empresa sul-coreana Lig Nex 1 , conseguiu assinar acordos para iniciar o trabalho de integração de seus mísseis C-Star (SSM-700K HAE SUNG I ), com o sistema de gerenciamento de combate tático da fragata FS 1500 colombiano .
Os contratos foram assinados no início deste mês (por quantias que se aproximam de 5 milhões), entre empresas Lig Nex 1 e Thales , e vai permitir que a empresa coreana para tirar proveito da arquitetura aberta do CMS tático , para realizar o trabalho software de integração.
Lembre-se que até o final de 2012, a Marinha colombiana mísseis anti-navio comprado 16 C-Star , em um contrato de US $ 90 milhões, e cujas entregas estão previstas para o segundo semestre de 2014.

Foto: Erich Saumeth / Infodefensa.com
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Cheers, Cannons Bem-vindo russo Missile Cruiser em Alexandria

Um cruzador de mísseis russo, o Varyag, fez uma chamada port não-oficial na cidade egípcia de Alexandria, no Mar Mediterrâneo e foi recebido pelos moradores com aplausos. Assista a este vídeo RIA Novosti sobre como os marinheiros foram recebidos com tiros de canhão e uma orquestra. 
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Rússia lança novo High-Precision Sistema de Defesa Aérea

RIA Novosti) - Almaz-Antey defesa corporação da Rússia, disse quinta-feira que desenvolveu uma versão avançada do sistema de defesa aérea Tor-M2, com um campo de tiro estendida, maior precisão e maior capacidade de transporte de munição.
"Podemos dizer agora que um sistema de defesa aérea único em sua classe, com uma precisão espantosa e variedade foi criada. Seu desempenho supera todos os parâmetros planejados ", disse Sergei Druzin, chefe de pesquisa e desenvolvimento da Almaz-Antey.
O sistema Tor é um baixo e médio altitude sistema de mísseis de curto alcance terra-ar projetado para interceptar aeronaves, mísseis, munições guiadas com precisão, os veículos aéreos não tripulados e alvos balísticos.
Tor-M1 e variantes Tor-M2U, armados com mísseis 9M331, estão atualmente em serviço com o exército russo.
O novo sistema, equipado com 9M338 novos mísseis, foi testado com sucesso no final de outubro.
"Fizemos cinco lançamentos alvo drones altamente manobráveis. Três dos alvos foram atingidos de frente, enquanto os outros dois foram destruídos por estilhaços da explosão de ogivas. É um excelente resultado, a precisão impressionante ", disse Druzin.
Além disso, o tamanho menor do 9M338 comparado com o seu antecessor, permitiu que a capacidade de carga do lançador ser dobrou, passando de oito para 16 mísseis.
O funcionário disse que os melhores sistemas Tor-M2 e mísseis 9M338 ter sido aprovado por uma comissão estadual para produção em massa.
"Podemos agora começar a produzir esses mísseis em quantidades que atendam a demanda do exército russo", disse Druzin.
De acordo com Druzin, o próximo passo na melhoria do sistema seria para o lançamento de mísseis contra alvos adquiridos enquanto estiver em movimento.
"O [móvel] lançador de pára atualmente por dois ou três segundos para lançar um míssil, mas isso poderia ser feito em um movimento, sem parar", disse Druzin.
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REAPAREALHAMENTO - FAB recebe mais uma aeronave de patrulha P-3AM

A Força Aérea Brasileira (FAB) recebeu a sétima aeronave de patrulha P-3AM – Orion, conhecido como a guardião do pré-sal. A entrega do avião registrado sob a matrícula FAB7208 foi realizada em Sevilha, na Espanha, na terça-feira (05/11).
O P-3A – Orion é usado na vigilância e proteção de áreas marítimas e dos recursos naturais da Amazônia Legal e, de modo especial, a região do pré-sal. Além disso, a aeronave apoia as atividades de busca e salvamento no Atlântico Sul sob responsabilidade do Brasil.

O avião possui um dos mais modernos sistemas para identificação por radar e dispõe do mecanismo Forward Looking Infra-Red (FLIR), que complementa as informações dos tráfegos marítimos, fornecendo imagens nítidas e claras mesmo no período noturno. permitem localizar, identificar e repassar todo o cenário do tráfego marítimo para embarcações da Marinha do Brasil e direcionar a atividade de policiamento para as áreas mais críticas.
O traslado até o Brasil foi feito pela tripulação do Esquadrão Orungan (1º/7º GAV), sediado em Salvador (BA)  num voo direto de quase 10 horas sobre o Oceano Atlântico até Fortaleza(CE).
A nova aeronave faz parte do contrato de modernização da frota de patrulha da Força Aérea Brasileira (FAB) assinado pelo Comando da Aeronáutica (COMAER), por meio da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC).Saiba mais sobre o P-3AM e seu emprego na FAB. 
Veja na reportagem o P-3 realizando missão de guerra antissubmarina:
Fonte: COPAC ,,SEGURANÇA NACIONAL BLOG,,SNB

CRUZEX - Combates vão além do alcance visual

Velocidades mais rápidas que a do som, altitudes superiores a 14 mil metros, mísseis de alta tecnologia com capacidade de perseguir seus alvos por dezenas de quilômetros e radares que localizam aeronaves a mais de 100 km de distância. Com essas características, os combates realizados na CRUZEX Flight 2013 acontecem sem nenhum contato visual. Isto é: os pilotos de caça combatem sem ver seus oponentes, em um cenário chamado de BVR, do inglês Beyond Visual Range (BVR), ou seja, além do alcance visual. 

O Major Cláucio de Oliveira Marques, que participa da CRUZEX a bordo de caças Mirage 2000 da Força Aérea Brasileira, diz que o combate BVR se caracteriza pela análise dos dados recebidos eletronicamente. “Você não vê o seu inimigo. Só o vê no seu radar. Então o combate BVR é um combate de análise, em que é determinante analisar aquilo que se vê no radar. Ele registra aeronaves mais longe, mais perto, mais alto, mais baixo, todas ao mesmo tempo, e você tem que decidir para que lado vai, se sobe ou se desce”, conta. 

Já o Capitão Raphael Efísio, piloto de F-5 da FAB, explica que o combate BVR é fruto do desenvolvimento tecnológico. “Há vinte anos, era preciso ver o inimigo para efetuar o disparo no alvo. Hoje, fazendo uso de mísseis com alcance cinco vezes maior e com a tecnologia de localização por radar e sistema datalink de compartilhamento de dados, é possível localizar, identificar e abater aeronaves inimigas à longas distâncias”, diz. 

Embora as manobras radicais à curta distância tenham cedido espaço ao combate BVR, a habilidade dos pilotos ainda conta. “Existe o risco de um piloto não perceber a aproximação do inimigo, ou percebê-lo somente quando o míssil dele já tiver sido lançado. Uma vez que esteja no cinemático, ou seja, dentro do alcance do míssel, uma manobra de defesa pode ser inútil”, explica o Capitão Efísio. 

Também é preciso conseguir lançar os mísseis em um momento propício. O ar rarefeito das grandes altitudes, bem como a velocidade do caça na hora do disparo, podem aumentar 
o desempenho do armamento. “Para efeito de comparação, se em um carro à 30Km/h você atira uma laranja, ela tem determinado alcance. Se o carro estiver à 100Km/h, a mesma laranja terá um alcance muito maior. Então, quanto melhor o desempenho da aeronave, mais eficiente a atuação em BVR”, diz o Major Marques. 

Por outro lado, é preciso usar com parcimônia a potência das turbinas. “Se empregamos uma velocidade superior, temos ataque e defesa mais eficazes, mas o consumo de combustível é maior e nos arriscamos a ficar menos tempo no combate”, afirma o Major Marques, que participa da CRUZEX Flight 2013 como piloto de Mirage 2000, aeronave capaz de atingir mais de duas vezes a velocidade do som. 
Disputa de xadrez - Os dois pilotos de caça são categóricos: o combate BVR é como um jogo de xadrez. É preciso conhecer cada peça, observar cada movimento e interpretar cada estratégia. “A missão é toda planejada do inicio ao fim”, afirma o Capitão Efisio. “O dia anterior à missão é exclusivo para planejamento. Estudamos com afinco as aeronaves envolvidas e as condições da operação”, concorda o Major Marques.

“Tudo exige um planejamento”, prossegue o Capitão Efisio: “Não adianta nada você investir numa manobra defensiva se o inimigo vai atrás de você e com condições de chegar. É preciso analisar a perfomace da aeronave, o míssel que ela utiliza, as táticas que a gente já viu e o que fazer para contrapor às ameaças”. 

Durante a CRUZEX Flight 2013, com a participação de países e aeronaves diferentes, o número de variáveis aumenta e o planejamento se torna um desafio para os pilotos. “É interessante participarmos com outras unidades aéreas, em especial estrangeiras, pois combatendo com quem você não conhece, utilizando táticas diferentes, performances de aeronaves diferentes, com capacidade de disparo de míssel diferentes, sempre se agrega mais aprendizado”, afirma o Capitão Efisio. “A gente sempre sai melhor do que entrou”, completa o Major Marques.
Fonte: Agência Força Aérea SEGURANÇA NACIONAL BLOG