quinta-feira, 25 de julho de 2013
FAB TV (Novo) - Programa mostra os centros de controle de tráfego aéreo
á está no ar o novo programa FAB no Controle. Apresentando pelo Tenente Jorge Ferreira, esta edição mostra como é o trabalho dos "Centros de Controle de Área", conhecidos pela sigla ACC.
O programa revela que um voo entre Brasília e Congonhas, por exemplo, pode ser monitorado por até 21 controladores de tráfego aéreo. Também são mostradas as áreas dos cinco ACC, que cobrem todo o país e também grande parte do Atlântico Sul, o que totaliza 22 milhões de Km² sob a responsabilidade do Departamento de Controle do Espaço Aéreo do Brasil.
O programa explica ainda como é o uso das aeronavias e conversa com os controladores de voo do Primeiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA I), de Brasília. É abordado ainda como é o treinamento destes profissionais.
Fonte: Agência Força Aérea...SNB
É inviável barrar espionagem de internet dos EUA, diz ex-analista
RUBENS VALENTE
DE BRASÍLIA
É uma tarefa "impossível" para o Brasil conseguir impedir uma espionagem de telecomunicações como feita pelos EUA e só resta ao país investir na proteção do conhecimento sensível nas mãos do Estado, dos cientistas e das empresas de áreas estratégicas, segundo o ex-analista de inteligência Jorge Bessa.
Ele foi chefe do setor de contraespionagem e coordenador nacional de contrainteligência da SSI (Subsecretaria de Inteligência), antecessora da Abin.
"É impossível impedir porque, desde que o mundo é mundo, o grande fator da espionagem é o avanço tecnológico. Assim foi todo o tempo. Quem desenvolve a tecnologia é que vai dominar", disse Bessa, para quem os esforços feitos no Brasil em contraespionagem "não chegam nem perto da realidade dos serviços de inteligência americanos".
"Não dá para comparar, não dá para competir".
Autor de "A Contra-Espionagem Brasileira na Guerra Fria" (Thesaurus, 2009), Bessa trabalhou por 25 anos no serviço de inteligência brasileiro, de 1973 a 1998, passando por sete governos civis e militares, do SNI (Serviço Nacional de Informações) à SSI.
Ele vê com grandes reservas as promessas do governo brasileiro de que pretende mobilizar a atenção de foros internacionais para cobrar a paralisação da espionagem.
Citou como exemplo a investigação do Parlamento Europeu sobre o programa Echelon, um sistema de interceptação de telecomunicações bancado pelos EUA e descoberto no final dos anos 90.
"O governo pode reclamar. O Parlamento Europeu, no caso do Echelon, propugnou medidas e nada aconteceu. É só jogo de cena. Porque vai continuar a ser feito", disse.
"Todo mundo tem que saber que diuturnamente alguém está querendo espionar, se eu sou detentor de conhecimento secreto, sigiloso, de cunho estratégico", afirmou o ex-analista.
Nos anos 90, Bessa ajudou a formatar o que o governo brasileiro hoje chama de programa nacional de proteção do conhecimento sensível. Tratou-se de um trabalho de alerta e preparação de empresas, cientistas e universidades para saber lidar com seus segredos que pudessem despertar a cobiça estrangeira.
RESISTÊNCIA
A princípio, segundo Bessa, houve muita resistência, mas depois deu-se razão ao serviço de inteligência do Planalto, à medida em que os pesquisadores começaram a saber que alguns avanços brasileiros, principalmente na agricultura, eram replicados em países estrangeiros.
O ex-analista disse que o serviço de inteligência brasileira "não tinha dúvida" sobre interceptação de telefonemas e outras trocas de informação entre pessoas do alto escalão do governo, o que deu origem ao esforço pioneiro de se criar uma criptografia nacional de alto padrão.
O governo militar então criou, no final dos anos 70, a estatal Prólogo, embrião do Cepesc (Centro de Pesquisas e Desenvolvimento para a Segurança das Comunicações), hoje vinculado à Abin.
O principal objetivo da Prólogo e do Cepesc foi dotar as comunicações das altas autoridades e do próprio SNI de uma criptografia potente.
"Como fazem os serviços de inteligência decentes, [o governo] foi buscar os melhores cérebros das universidade na área de matemática e montou uma equipe de primeira qualidade para fugir da dependência total no campo das comunicações", contou.
FOLHA ....SNB
DE BRASÍLIA
É uma tarefa "impossível" para o Brasil conseguir impedir uma espionagem de telecomunicações como feita pelos EUA e só resta ao país investir na proteção do conhecimento sensível nas mãos do Estado, dos cientistas e das empresas de áreas estratégicas, segundo o ex-analista de inteligência Jorge Bessa.
Ele foi chefe do setor de contraespionagem e coordenador nacional de contrainteligência da SSI (Subsecretaria de Inteligência), antecessora da Abin.
"É impossível impedir porque, desde que o mundo é mundo, o grande fator da espionagem é o avanço tecnológico. Assim foi todo o tempo. Quem desenvolve a tecnologia é que vai dominar", disse Bessa, para quem os esforços feitos no Brasil em contraespionagem "não chegam nem perto da realidade dos serviços de inteligência americanos".
"Não dá para comparar, não dá para competir".
Autor de "A Contra-Espionagem Brasileira na Guerra Fria" (Thesaurus, 2009), Bessa trabalhou por 25 anos no serviço de inteligência brasileiro, de 1973 a 1998, passando por sete governos civis e militares, do SNI (Serviço Nacional de Informações) à SSI.
Ele vê com grandes reservas as promessas do governo brasileiro de que pretende mobilizar a atenção de foros internacionais para cobrar a paralisação da espionagem.
Citou como exemplo a investigação do Parlamento Europeu sobre o programa Echelon, um sistema de interceptação de telecomunicações bancado pelos EUA e descoberto no final dos anos 90.
"O governo pode reclamar. O Parlamento Europeu, no caso do Echelon, propugnou medidas e nada aconteceu. É só jogo de cena. Porque vai continuar a ser feito", disse.
"Todo mundo tem que saber que diuturnamente alguém está querendo espionar, se eu sou detentor de conhecimento secreto, sigiloso, de cunho estratégico", afirmou o ex-analista.
Nos anos 90, Bessa ajudou a formatar o que o governo brasileiro hoje chama de programa nacional de proteção do conhecimento sensível. Tratou-se de um trabalho de alerta e preparação de empresas, cientistas e universidades para saber lidar com seus segredos que pudessem despertar a cobiça estrangeira.
RESISTÊNCIA
A princípio, segundo Bessa, houve muita resistência, mas depois deu-se razão ao serviço de inteligência do Planalto, à medida em que os pesquisadores começaram a saber que alguns avanços brasileiros, principalmente na agricultura, eram replicados em países estrangeiros.
O ex-analista disse que o serviço de inteligência brasileira "não tinha dúvida" sobre interceptação de telefonemas e outras trocas de informação entre pessoas do alto escalão do governo, o que deu origem ao esforço pioneiro de se criar uma criptografia nacional de alto padrão.
O governo militar então criou, no final dos anos 70, a estatal Prólogo, embrião do Cepesc (Centro de Pesquisas e Desenvolvimento para a Segurança das Comunicações), hoje vinculado à Abin.
O principal objetivo da Prólogo e do Cepesc foi dotar as comunicações das altas autoridades e do próprio SNI de uma criptografia potente.
"Como fazem os serviços de inteligência decentes, [o governo] foi buscar os melhores cérebros das universidade na área de matemática e montou uma equipe de primeira qualidade para fugir da dependência total no campo das comunicações", contou.
FOLHA ....SNB
quarta-feira, 24 de julho de 2013
Grupo que investiga denúncia de espionagem no Brasil vai aos EUA
O grupo técnico interministerial do governo brasileiro - formado após denúncias de violação de informações pelos Estados Unidos - vai se reunir com representantes do governo americano em Washington. O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, disse nesta quarta-feira que os esclarecimentos que o Brasil solicita serão feitos em duas etapas. A primeira, por meio de reuniões técnicas com especialistas. A segunda, após a avaliação dos resultados da primeira, por meio de conversas políticas e diplomáticas.
Na semana passada, a presidente Dilma Rousseff recebeu um telefonema do vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, para dar explicações gerais sobre as denúncias de violação. De acordo com a ministra da Secretaria de Comunicação Social, Helena Chagas, a ligação durou 25 minutos e Biden lamentou a repercussão negativa que a notícia teve no País.Na conversa, o vice-presidente reiterou a proposta, feita anteriormente pelo embaixador americano no Brasil, Thomas Shannon, para que uma delegação do governo brasileiro vá a Washington receber explicações mais detalhadas sobre a questão. Dilma tem viagem prevista para a capital dos Estados Unidos no dia 23 de outubro.
O chanceler Antonio Patriota informou nesta quarta-feira que pretende introduzir o tema da segurança cibernética na agenda regional, especialmente entre os países-membros da União das Nações Sul-Americanas (Unasul). A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, chegou a defender, na última semana, a adoção de um acordo mundial sobre proteção de dados privados na internet, em meio à divulgação de denúncias de espionagem de agências dos Estados Unidos a cidadãos americanos e estrangeiros.
Espionagem americana no Brasil
Matéria do jornal O Globo de 6 de julho denunciou que brasileiros, pessoas em trânsito pelo Brasil e também empresas podem ter sido espionados pela Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (National Security Agency - NSA, na sigla em inglês), que virou alvo de polêmicas após denúncias do ex-técnico da inteligência americana Edward Snowden. A NSA teria utilizado um programa chamado Fairview, em parceria com uma empresa de telefonia americana, que fornece dados de redes de comunicação ao governo do país. Com relações comerciais com empresas de diversos países, a empresa oferece também informações sobre usuários de redes de comunicação de outras nações, ampliando o alcance da espionagem da inteligência do governo dos EUA.
Matéria do jornal O Globo de 6 de julho denunciou que brasileiros, pessoas em trânsito pelo Brasil e também empresas podem ter sido espionados pela Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (National Security Agency - NSA, na sigla em inglês), que virou alvo de polêmicas após denúncias do ex-técnico da inteligência americana Edward Snowden. A NSA teria utilizado um programa chamado Fairview, em parceria com uma empresa de telefonia americana, que fornece dados de redes de comunicação ao governo do país. Com relações comerciais com empresas de diversos países, a empresa oferece também informações sobre usuários de redes de comunicação de outras nações, ampliando o alcance da espionagem da inteligência do governo dos EUA.
Ainda segundo o jornal, uma das estações de espionagem utilizadas por agentes da NSA, em parceria com a Agência Central de Inteligência (CIA) funcionou em Brasília, pelo menos até 2002. Outros documentos apontam que escritórios da Embaixada do Brasil em Washington e da missão brasileira nas Nações Unidas, em Nova York, teriam sido alvos da agência.
Logo após a denúncia, a diplomacia brasileira cobrou explicações do governo americano. O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, afirmou que o País reagiu com “preocupação” ao caso.
O embaixador dos Estados Unidos, Thomas Shannon negou que o governo americano colete dados em território brasileiro e afirmou também que não houve a cooperação de empresas brasileiras com o serviço secreto americano.
Por conta do caso, o governo brasileiro determinou que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) verifique se empresas de telecomunicações sediadas no País violaram o sigilo de dados e de comunicação telefônica. A Polícia Federal também instaurou inquérito para apurar as informações sobre o caso.
Após as revelações, a ministra responsável pela articulação política do governo, Ideli Salvatti (Relações Institucionais), afirmou que vai pedir urgência na aprovação do marco civil da internet. O projeto tramita no Congresso Nacional desde 2011 e hoje está em apreciação pela Câmara dos Deputados.
O sonho impossível de se empreender uma guerra fácil
É GENERAL DO EXÉRCITO DOS EUA, H. R. , MCMASTER, THE NEW YORK TIMES, É GENERAL DO EXÉRCITO DOS EUA, H. R. , MCMASTER, THE NEW YORK TIMES - O Estado de S.Paulo
"É possível investir uma boa dose de inteligência na ignorância quando a necessidade de ilusão é profunda", escreveu o romancista Saul Bellow. O governo americano precisa ter isso em mente ao analisar as lições das guerras no Iraque e no Afeganistão - lições de suprema importância para o momento em que o Exército do futuro é planejado.
O que os EUA aprenderam com as experiências anteriores foi muito pouco: uma das razões é que a história é usada de maneira simplista ou é totalmente ignorada, como resultado da ilusão de que o futuro parece mais fácil e fundamentalmente diferente do passado.
Essa ilusão foi alimentada nos anos anteriores aos atentados de 11 de setembro de 2011. Muitas pessoas acataram a ideia de que vitórias rápidas poderiam ser obtidas por um pequeno número de forças tecnologicamente sofisticadas, capazes de lançar ataques com precisão contra alvos inimigos a partir de distâncias seguras.
Essas teorias de Defesa, associadas à crença de que as novas tecnologias inauguravam uma era de combate totalmente nova, foram aplicadas nas guerras do Afeganistão e do Iraque. Em ambos os países, essas teorias eclipsaram a compreensão americana dos conflitos e retardaram o desenvolvimento de estratégias efetivas.
Hoje, as pressões orçamentárias e o desejo de evitar novos conflitos ressuscitaram os argumentos de que a tecnologia levou a uma nova era de operações militares. Alguns teóricos dedicados à Defesa descartam as dificuldades enfrentadas no Afeganistão e no Iraque, considerando-as aberrações. Mas não foram.
A melhor maneira de os EUA se protegerem contra novas ilusões é compreender premissas verdadeiras sobre a guerra, que já duram três eras, e como a experiência no Iraque e no Afeganistão confirmou a importância delas.
Em primeiro lugar, guerra é política. Como afirmou o filósofo prussiano do século 19 Carl von Clausewitz, "uma guerra jamais deve ser considerada alguma coisa autônoma, mas sempre como instrumento político".
Nos anos que antecederam as guerras no Afeganistão e no Iraque, o conceito de Defesa tinha como base operações militares que tinham, como fim, ser bem-sucedidas. Não era visto como um instrumento de poder a ser coordenado com outros para atingir e manter os objetivos políticos.
Os partidários da teoria conhecida como "Revolução nos Assuntos Militares" interpretaram erroneamente a vitória assimétrica da coalizão liderada pelos EUA na Guerra do Golfo, em 1991, e previram que novos avanços na tecnologia militar levariam ao predomínio sobre qualquer oponente. Segundo eles, adversários não ousariam ameaçar interesses vitais americanos.
Uma teoria arrogante que complicou os esforços dos EUA no Afeganistão e no Iraque, onde planos de guerra mal desenvolvidos se depararam com problemas políticos inesperados. No Afeganistão, forças delegadas ajudaram a derrubar o Taleban, mas muitas milícias debilitaram os esforços à medida que se concentraram em pessoas e agendas políticas limitadas. No Iraque, de 2003 a 2007, a estratégia da coalizão não solucionou ressentimentos políticos de minorias, especialmente árabes sunitas e turcomenos.
Nas guerras, grupos insurgentes e terroristas procuraram tirar vantagem desses ressentimentos, recrutando novos membros e conquistando o apoio de parte da população. Com o passar do tempo, a polarização sectária, tribal e étnica provocou mais violência, enfraqueceu os Estados, fortaleceu os insurgentes e aumentou o sofrimento da população civil. A lição: desconfie de conceitos que separam a guerra da sua natureza política, particularmente os que prometem uma vitória rápida e barata com o uso da tecnologia.
Em segundo lugar, a guerra é humana. As pessoas combatem hoje pelas mesmas razões identificadas pelo historiador grego Tucídides há quase 2.500 anos: medo, honra e interesse. Mas, nas duas últimas guerras, o conceito de Defesa subestimou o ser humano e também os aspectos políticos.
Embora os combates tenham derrubado o Taleban e Saddam Hussein, o desconhecimento da história dos povos iraquiano e afegão corroeu os esforços para consolidar os ganhos em batalha em segurança duradoura.
Com o tempo, as forças americanas aprenderam ser crucial levar em conta os temores, os interesses e o sentimento de honra dos cidadãos para romper o ciclo de violência e levar suas comunidades a uma acomodação política que isolasse os extremistas.
Foram adotadas medidas para reforçar a segurança no Iraque, depois de 2007, e no Afeganistão, após 2010, para aplacar os temores das minorias, preservar a honra de cada grupo e convencer as comunidades de que poderiam se proteger melhor e promover seus interesses por meio da política, e não da violência. A lição duramente aprendida: os conceitos de Defesa têm de considerar fatores históricos, econômicos e sociais que constituem a dimensão humana da guerra.
Em terceiro lugar, a guerra é cheia de incertezas, exatamente porque é política e humana. O pressuposto dominante é o de que a informação é a chave para a vitória. Conceitos de "operações de guerra em rede", "operações rápidas e decisivas", "choque e pavor" e "domínio de todo o espectro" sugerem que a inteligência quase perfeita levará a operações militares precisas e bem-sucedidas.
Mas, no Afeganistão e no Iraque, o planejamento não levou em conta as adaptações e as iniciativas do inimigo. As forças americanas, inicialmente mobilizadas em número insuficiente, enfrentaram dificuldades para manter a segurança. Lição: as guerras no Iraque e no Afeganistão, como todas as guerras, foram embates de vontades, o que tornou impossível prever os eventos futuros.
Felizmente, as forças americanas se adaptaram. Em 2005, na província iraquiana de Nínive, os inimigos colocaram comunidades sectárias em uma guerra civil sangrenta. Mas, na cidade de Tal Afar, o regimento de cavalaria americano tentou, primeiramente, compreender o ambiente complexo e criar um clima de confiança entre as forças de segurança iraquianas e a população acossada. Então, não só combateram o inimigo, mas também procuraram dar segurança aos civis e promover uma solução do conflito. O que foi aprendido: as forças precisam saber como enfrentar a dinâmica humana e política. Guerras não são travadas à distância.
A pressão orçamentária e o fascínio pela tecnologia levaram alguns a declarar o fim da guerra como a conhecemos. Embora as inovações que vêm surgindo sejam essenciais para operações militares eficazes, os conceitos nas quais estão baseadas, como ataques de precisão ou de surpresa, confundem as ações. Não devemos igualar capacidades militares com estratégia.
As guerras futuras apresentarão problemas diferentes e envolverão diferentes condições. Mas a guerra continuará a seguir as verdades que prevalecem há eras. Embora o orçamento de Defesa dos EUA esteja sob pressão, ter uma ideia clara da guerra não custa nada. É preciso, no mínimo, definir a questão da guerra no futuro e, com tal definição, inserir as vulnerabilidades com base em suas próprias ilusões. / TRADUÇÃO DE TEREZINHA MARTINO
SNB
Ex-funcionário da CIA divulga programas de vigilância secretos norte-americanos
RIA Novosti) - Fugitivo de inteligência dos EUA contratante Edward Snowden vai ficar no aeroporto de Moscou, que foi sua casa por mais de um mês para o futuro imediato, um advogado ajudar com sua oferta de asilo nesta quarta-feira.
Advogado Anatoly Kucherena falava aos jornalistas no aeroporto Sheremetyevo, em Moscou na quarta-feira à tarde, após reunião com Snowden.
Em uma entrevista coletiva improvisada transmitido na TV russa, Kucherena disse que a candidatura da Snowden de asilo temporário está sob consideração, não foi recusado, e que eles esperam de uma resolução rápida.
Nesse meio tempo, disse Kucherena, Snowden vai ficar onde está: a zona de trânsito do aeroporto de Sheremetyevo.
As declarações do advogado seguido relatos da mídia russa antes da reunião que citou fontes não identificadas nas autoridades migratórias russas e no aeroporto, dizendo que Snowden tinha sido emitido um documento que lhe permitiria sair do aeroporto.
Lançando luz sobre essa confusão, Kucherena disse que o serviço de imigração da Rússia não emitiu Snowden uma autorização para deixar a zona de trânsito. Ele acrescentou que está em contato diário com as autoridades migratórias russas sobre a permissão para Snowden para sair do aeroporto.
Kucherena Snowden também disse que pretende ficar na Rússia por algum tempo e se tornar mais familiarizado com o país e sua cultura .
Snowden, que é procurado pelos Estados Unidos por vazar dados sigilosos sobre as atividades de vigilância da Agência de Segurança Nacional dos EUA, asilo temporário solicitado formalmente na Rússia em 16 de julho.
Ele foi enfurnado na zona de trânsito do aeroporto de Sheremetyevo desde que chegou lá em um vôo de Hong Kong em 23 de junho.
SNB
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