sábado, 15 de junho de 2013
sexta-feira, 14 de junho de 2013
FAB prestes a anunciar opção por caças Super Hornet da Boeing
Não se sussurra outra coisa na fechada área de segurança. Após dez anos de negociações, o Brasil estaria prestes a comprar, por US$ 4 bilhões, 36 caças F/A-18 Super Hornet, da norte-americana Boeing. Há alguns anos, o então presidente Lula chegou a dizer que estava quase certa a importação dos franceses Rafale, da Dassault . Em seguida, veio a público a informação de que relatório da Força Aérea Brasileira (FAB) indicava como melhor opção o modelo sueco Gripen NG.
Certos personagens dizem que o lobby norte-americano é irresistível. Obama esteve aqui, mais recentemente o vice-presidente Joe Biden, e em outubro Dilma Rousseff será recebida com tapete vermelho na Casa Branca. A compra de Super Tucanos pelos Estados Unidos, para equipar o Afeganistão, pesa a favor do lobby norte-americano. Mas outras fontes garantem que há mais notícias plantadas a favor do modelo norte-americano do que fatos reais.
Todos sabem que, como potência nuclear e líder da corrida espacial, os norte-americanos dispõem de alta tecnologia, mas não costumam liberá-la para outros países. Segundo se comenta, Washington exigiria o anúncio a favor da Boeing, para só então submeter a transferência de tecnologia ao Congresso – sujeita a chuvas e trovoadas, pois, lá, a base aliada não é tão forte nem cumpre ordens do Poder Executivo.
Alguns analistas destacam que, do fim da II Guerra Mundial até o Governo Geisel, o Brasil recebia equipamento norte-americano, muitas vezes usado e, na prática, sequer podia conversar com outros fornecedores. Desde essa liberação, tudo mudou. O país comprou submarinos alemães, corvetas inglesas e, no momento, está construindo, com tecnologia francesa, cinco submarinos; um deles será de propulsão nuclear. Essa abertura também propiciou expansão da indústria nacional, pois duas fragatas e diversos navios-patrulha foram aqui construídos, além de submarinos com apoio inglês e agora submarinos com DNA francês
Já a relação com os Estados Unidos é mais tensa, pois, por conterem itens norte-americanos, Washington vetou a venda de Super Tucanos da Embraer para a Venezuela. Lembram essas fontes que, com o fim do monofornecimento norte-americano, surgiram os veículos Cascavel e Urutu, os sistemas Fila e Astro e o excelente tanque de guerra Osório, que chegou a vencer concorrência na Arábia Saudita e irritou os norte-americanos; pouco depois, não se sabe bem porque, viria a falência da Engesa, produtora do Osório. Um ponto especial foi o acordo com os italianos, para produção do caça AMX da Embraer. O Brasil também evoluiu sistemas de defesa, como o Sistema de Vigilância da Amazônia (Sivam), o que antes seria impensável, devido à dependência dos norte-americanos.
Mas se o jogo diplomático é sofisticado, a área bélica torna esse xadrez mais complexo. Em Brasília, comenta-se que Dilma Rousseff não gostou do voto do francês François Hollande no candidato mexicano à Organização Mundial do Comércio (OMC). A Suécia é muito simpática, mas não dispõe de lobby no cenário internacional. Todos sabem do profissionalismo dos norte-americanos e das boas relações entre governo e super-empresas de lá.
Por isso, alguns citam que, se a decisão brasileira for desagradável, a Casa Branca poderia dificultar a venda de peças norte-americanas para os Super Tucanos, o que praticamente inviabilizaria qualquer nova exportação da Embraer, já que as peças “Made in USA” representam mais de metade desse modelo da Embraer. De lá, surgem notícias de que o F-18 estaria em fim de carreira e, se não houver a venda para o Brasil, essa linha acabará, com a entrada de um novo e mais moderno caça norte-americano – que já está em operação.
Diversos
Há muita coisa em jogo e ninguém sabe com exatidão qual será a decisão do governo brasileiro e os reflexos junto a vencedor e perdedores, nessa concorrência que envolve Estados Unidos, França e Suécia. Setores militares destacam a evolução que houve no Brasil desde que passou a se relacionar com diversos fornecedores de material bélico. Para muitos, o melhor caminho está em transformar o país em uma nação realmente desenvolvida, com infra-estrutura adequada, com diminutos problemas de educação, de pobreza e de moradia e com um poder militar dissuasório inconteste, majoritariamente nacional e realmente capaz de impor vontades.
SNB
Embraer tem parecer favorável de órgão dos EUA em venda para Força Aérea americana
O órgão que audita as licitações do governo norte-americano (GAO, na sigla em inglês), emitiu ontem (13) decisão favorável à Embraer quanto a um questionamento da concorrente Beechcraft a respeito de uma licitação da Força Aérea dos Estados Unidos vencida pela empresa brasileira.
A Beechcraft acusa a Força Aérea americana de favorecer a Embraer no processo de licitação.
Em seu comunicado, o GAO rejeita o protesto da Beechcraft afirmando que a Força Aérea concluiu corretamente que a proposta da Beechcraft na licitação apresentava riscos, como o de que sua aeronave não atingiria as solicitações dentro do período de tempo requisitado.Em março deste ano, a Beechcraft entrou na Corte de Reivindicações Federais americana contra o resultado da licitação da Força Aérea dos Estados Unidos vencida pela empresa brasileira e sua parceira americana, a SNC (Sierra Nevada Corporation).
O contrato era para a produção de 20 aviões Super Tucano que serão usados em missões no Afeganistão no programa LAS (da sigla em inglês para apoio aéreo leve).
Na época, por determinação do GAO, a produção do avião chegou a ser suspensa, mas a suspensão foi revertida em poucos dias pela Força Aérea americana, sob o argumento de que o programa era estratégico e de interesse para a segurança nacional.
FOLHA..SNB
COPA DAS CONFEDERAÇÕES- VANTs vão monitorar Estádio Nacional no jogo de estreia
Os VANTs (veículo aéreo não tripulado) da Força Aérea Brasileira (FAB) vão monitorar o Estádio Nacional Mané Garrincha neste sábado (15/06) no jogo de abertura da Copa das Confederações em Brasília. A aeronave remotamente pilotada deve sobrevoar a área entre meio-dia e 21h. “Com o VANT, aumentaremos a segurança de toda a movimentação antes e depois da partida”, ressalta o Tenente-Coronel Donald Gramkow, comandante do Esquadrão Hórus, que opera o Vant.
O veículo é capaz de monitorar tudo o que acontece em um raio de 250 quilômetros por 16 horas seguidas e voar a uma altura de até 5,5 mil metros. "O Vant pode permanecer por muito tempo em cima do local e possui câmeras que registram de forma precisa o que está acontecendo. Por isso, é possível fornecer imagens em tempo real ao centro de controle que vai decidir sobre as ações a serem adotadas em solo", complementa o oficial.
A Força Aérea também montou um esquema especial para garantir tranquilidade à população e aos turistas durante o evento esportivo. Durante a competição, a FAB vai adotar o mesmo sistema de comando e controle empregado na operação Ágata 7 nos meses de maio e junho ao longo das fronteiras. Pelo modelo, a coordenação das operações estará concentrada em Brasília. A execução das missões, no entanto, será descentralizada. Assim, será possível colocar a aeronave certa no momento oportuno para atender as necessidades de cada área. O sistema permite economia de recursos e dos meios aéreos empregados. O Comando da Aeronáutica elaborou ainda uma série de medidas de controle e defesa do espaço aéreo que visa à segurança, com menor impacto possível sobre o transporte aéreo. Os voos da aviação comercial não devem ser alterados.
Em dias de jogos, de uma hora antes a quatro horas depois do início das partidas, serão ativadas três áreas de segurança em torno dos estádios: uma branca, uma amarela e uma vermelha. Cada uma terá regras próprias.
Na área branca não serão permitidos voos de treinamento, voos de instrução, voos de manutenção, voos acrobáticos, voos turísticos, reboque de faixas e pulverização agrícola. Durante esse período de 5 horas, também não serão permitidos na área branca voos com foguetes, aeromodelos, veículos aéreos não tripulados, ultraleves, aeronaves experimentais, parapentes, paraquedas, planadores, balões e asa-deltas.
Já na área amarela serão permitidos apenas voos de aeronaves devidamente autorizadas, dentre elas as envolvidas nos eventos, aeronaves transportando Chefes de Estado e de Governo, delegações, VIP e aeronaves comerciais. Neste último caso será necessário também atender aos requisitos de segurança da ANAC, tendo seus passageiros e tripulantes passados por inspeções, conforme o programa de segurança aeroportuária.
Na área vermelha somente serão permitidas aeronaves de segurança pública, militares, de resgate e as demais envolvidas em atividades, todas autorizadas pelo Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (COMDABRA).
As aeronaves que não cumprirem essas regras, apresentem comportamento em voo diferente do previsto ou estejam com o equipamento transponder desligado estarão sujeitas às medidas de policiamento do espaço aéreo.
Mais de 17 mil militares da FAB vão atuar na defesa aérea durante a Copa das Confederações. Além do Vant, serão empregados aviões supersônicos (F-5EM e F-2000 Mirage), helicópteros (Sabre e Black Hawk), aeronaves A-29 Super Tucano e aviões radar E-99. Artilharias antiaérea e aviões de transporte logístico também serão utilizados durante a competição esportiva.
Confira também o Guia de consulta sobre as alterações espaço aéreo durante a Copa das Confederações. O documento está disponível em
Fonte: Agência Força Aérea
SNB
Caça russo Su-35S pousa em Le Bourget
"Nos dias seguintes, o Su-35S realizará uma série de voos de treinamento", disse o serviço de imprensa.
Vladimir Putin, aceitou uma proposta para estender partes do ambicioso programa de aquisição de armas
RIA Novosti) - O presidente russo, Vladimir Putin, aceitou uma proposta para estender partes do ambicioso programa de aquisição de armas da Rússia para além de 2020.
Putin disse em seu discurso de orçamento anual para o governo na quinta-feira que as empresas do setor de defesa deve ter a capacidade de produção e tecnologia necessária para cumprir seus contratos com os militares, e usar os fundos atribuídos no âmbito do programa de forma eficiente.
Se as empresas não estão prontas para começar a cumprir com eficiência as ordens ", o Ministério da Defesa deve vir para cima com uma iniciativa em relação a um período de tempo mais racional para a alocação desses recursos", disse o presidente.
Putin acrescentou que o orçamento global para aquisição de armas permanecerá inalterada eo programa deve ser implementado.
"Adotamos este programa, deve ser implementado e executado de forma eficiente", disse ele.
O governo russo já destinou 20 trilhões de rublos (641 bilião dólares) para o rearmamento abrangente das forças armadas da Rússia.
2011-2020 programa de aquisição de armas da Rússia prevê a atualização de até 11 por cento de equipamentos militares por ano e vai permitir que o país aumentar a quota de armamento moderno nas forças armadas a 70 por cento até 2020.
A indústria de defesa da Rússia tem sido criticado recentemente por atrasos na assinatura e cumprimento de contratos militares, bem como para o uso ineficiente de recursos do Estado na produção de novas armas.
O Ministério das Finanças propôs estender a duração do programa de aquisição de armas em "áreas problemáticas", como a entrega de navios de combate e submarinos estratégicos, para além de 2020.
SNB
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