terça-feira, 21 de maio de 2013

Dirigível é a nova aposta da Engevix


Fábio Pupo

Diante do que se passou a chamar de "caos logístico" no Brasil, duas companhias brasileiras ligadas à infraestrutura buscaram uma invenção do século passado como alternativa moderna para o transporte de cargas: o dirigível.
O projeto começou a ser desenvolvido discretamente em uma unidade industrial em São Carlos (SP), próxima a centros de tecnologia e que abriga duas universidades de renome em engenharia. O projeto apareceu na lista de beneficiados com financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em 2012 e receberá, ao todo, R$ 102,7 milhões da instituição.
O montante será usado pela fábrica recém-criada no desenvolvimento de um protótipo de dirigível movido a gás hélio que possa transportar 30 toneladas de carga. O veículo terá 12 metros de comprimento e velocidade de até 65 quilômetros por hora. No futuro, no entanto, a intenção é que a capacidade do veículo chegue a 200 toneladas e se transforme em um modal de relevância para o país para transportar diferentes tipo de cargas - inclusive commodities - e até pessoas.
"É um projeto ousado", diz Gerson de Mello Almada, sócio-diretor da Engevix, ao Valor. "Para não usar outras palavras", completa em tom de brincadeira. Ligado à construção pesada, o grupo - que já possui participação em concessões de rodovias, aeroportos e hidrelétricas - tem 50% das ações da recém-criada Airship do Brasil, que vai desenvolver o veículo. A outra sócia, também com 50%, é a Transportes Bertolini - de serviços de logística. Além do financiamento, as empresas estão investindo outros R$ 20 milhões, aproximadamente, de maneira direta.
Embora no início a conversa possa despertar risos, pelas características inusitadas, aos poucos vai ganhando um tom mais sério. Além do transporte de cargas, está em desenvolvimento uma família de dirigíveis para fins militares. O plano é oferecer os veículos - em conjunto com softwares - para defesa e segurança de eventos como os Jogos Olímpicos no Rio. Outro objetivo: servir de fornecedora para contratos do segmento de defesa da Engevix para as Forças Armadas. Os pequenos aeróstatos (veículos mais leves que o ar) lembram o funcionamento dos vants (veículos aéreos não tripulados), que têm diferentes aplicações - inclusive militares. No Brasil, os dirigíveis da Airship serão desenvolvidos em no máximo um ano, segundo os planos da empresa.
A empresa defende que as vantagens do dirigível em relação a outros veículos - como helicópteros - está em ser livre de ruídos, ter pouca vibração e boa visibilidade. Além disso, diz a companhia, o dirigível sofre baixa interferência eletromagnética. Isso facilita o uso em missões de busca e salvamento, vigilância aérea, e apoio em situações de calamidade pública.
Nos Estados Unidos, está em curso projeto semelhante. Um dirigível, desenvolvido pela empresa privada Aeros, recebeu financiamento equivalente a R$ 70 milhões da Nasa, agência espacial, e das Forças Armadas do país com o objetivo de, no futuro, transportar até tanques e tropas em guerras. A ideia é que a capacidade do veículo possa chegar a 500 toneladas.
Aqui, o projeto da Airship também tem origens militares - já que se concretizou após pedido do Exército, em 1997, que buscava solução logística para o abastecimento de tropas afastadas, principalmente na Amazônia. Cinco empresas foram convidadas a participar, mas apenas a Engevix e a Bertolini continuaram.
Almada diz que o projeto em curso é viável e que há, inclusive, concorrentes estudando o assunto no país. "Por isso nem queríamos divulgar [a Airship] agora." O plano dos empresários é que o retorno sobre os investimentos realizados ocorra em no máximo sete anos, aplicando o serviço também em abastecimento de plataformas, fornecimento de peças para hidrelétricas de difícil acesso e para linhas de transmissão de energia.
Paulo Fleury, professor e diretor do Instituto de Logística e Supply Chain (Ilos), acredita que o dirigível pode ser uma solução interessante para país, principalmente para lugares afastados e para transporte de produtos de baixo valor agregado - como frutas e madeira. "Dirigível funciona e tem operação barata. Não vejo dificuldades técnicas", diz.
Fleury diz que há potencial para que o dirigível se torne relevante na matriz de transportes. "Poderia se tornar algo que não é simplesmente marginal, mas de real importância." Ele pondera que deve haver testes para que o "novo" modal saia, de fato, do papel.
VALOR ECONÕMICO ....SNB

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Irã enforca acusados de espionar para EUA e Israel


DUBAI - O Estado de S.Paulo
O governo do Irã anunciou ontem a execução por enforcamento de dois homens presos por espionagem. De acordo com uma rádio estatal iraniana, os condenados foram condenados por terem sido pegos trabalhando para o Mossad, serviço de inteligência israelense, e para a CIA americana.
Os dois condenados iranianos, Mohammad Heidari, acusado de trabalhar para os israelenses, e Kourosh Ahmadi, que teria passado informações para os americanos, foram enforcados na madrugada de ontem.
Heidari teria vendido a agentes do Mossad segredos "sobre segurança". Ahmadi foi acusado de manter reuniões para informar os americanos sobre o regime dos aiatolás. Ambos foram condenados como "mohareb" ("inimigos de Deus").
O Irã acusa os governos de Israel e dos Estados Unidos de usarem redes de espionagem para planejar atos contra seu programa nuclear.
Em janeiro do ano passado, uma explosão matou Mostafa Ahmadi Roshan, um dos diretores da Usina de Natanz. O local é um dos utilizados pelo regime de Teerã para enriquecimento de urânio.
Outros dois cientistas ligados ao programa nuclear iraniano já tinham sido mortos nos dois anos anteriores. Tanto americanos quanto israelenses negam qualquer participação nas mortes. / REUTERS
SNB

Pesquisa indica fragilidade da América Latina na proteção contra ciberataque


Roberto Simon, de O Estado de S. Paulo
Um estudo inédito sobre cibersegurança na América Latina, publicado este mês, concluiu que a região é uma das mais vulneráveis do mundo a crimes, atos de sabotagem e mesmo espionagem na rede. O pior, dizem especialistas, é que a maior parte dos governos e empresas latino-americanos não está preparada para lidar com essas ameaças. 
 A pedido da Organização dos Estados Americanos (OEA), a consultoria Trend Micro fez o primeiro levantamento extensivo sobre cibersegurança do México à Patagônia. A conclusão é que aumentaram tanto o número de ataques detectados quanto os tipos de ameaça. 
Há desde esquemas de lavagem de dinheiro e outros crimes financeiros, até ofensivas online com motivação política. Nesta segunda categoria, enquadram-se o chamado “hacktivismo” - protestos com ataques virtuais -, agressões a sistemas de infraestrutura, como de transportes e energia, ou roubo de dados sigilosos e informações estratégicas. 

“Ataques cibernéticos são cada vez mais frequentes e ameaçadores nas Américas, principalmente em razão dos avanços da tecnologia”, disse ao Estado Neil Klopfenstein, chefe do Secretariado de Segurança Multidimensional da OEA, escritório responsável pela pesquisa. Desde que a Comissão Interamericana de Direitos Humanos da entidade questionou a construção da Usina de Belo Monte, o Brasil vem mantendo relações frias com a OEA e não forneceu seus dados para a pesquisa.

Klopfenstein cita outras duas causas que explicam a escalada nos ciberataques. Primeiro, na última década o número de internautas subiu mais de 1.000%. Atualmente, analistas estimam que 43% da população latino-americana se conecte regularmente à rede (no Brasil, seria cerca de 45%). Segundo, aumentaram também as detecções de contravenções online, embora muitas ainda passem despercebidas.
Todos os 20 governos que participaram do estudo registraram o crescimento dos ciberataques entre 2011 e 2012. Os dados fornecidos à OEA são confidenciais e os países não podem ser identificados. Mas a pesquisa indica que o aumento dos ataques variou de 8% a 40%. Esses números podem ser bem maiores, conclui o estudo, pois muitas entidades privadas e públicas ainda hesitam admitir que foram alvo de invasões e roubo de dados.

Há relatos de casos graves. Um governo, por exemplo, admitiu à OEA ter sido alvo de um programa espião. O software que roubava informações secretas teria sido instalado em uma agência de segurança do Estado. Outro país afirmou que 80% dos crimes investigados tinham ligação com algum tipo de contravenção eletrônica.

Embora não tenha sido contemplado no estudo, o Brasil é um dos alvos mais frequentes de ciberataques. Em 2009, o programa 60 Minutes, citando fontes americanas, disse que um ataque de hackers teria causado um apagão no Espirito Santo dois anos antes, no que seria o primeiro “atentado online” da história - Brasília nega a informação. 

Johanna Mendelson Forman, especialista do Center for Strategic and International Studies (CSIS), afirma que o Google brasileiro já foi derrubado pelo menos 190 vezes.

Ciberguerra. Um dos formuladores da estratégia de proteção eletrônica do Departamento de Segurança Interna dos EUA, Paul Rosenzweig aponta que governos e empresas da América Latina ainda veem cibersegurança como um “custo desnecessário”, principalmente por se tratar de uma região onde a possibilidade de uma guerra entre Estados, com o uso de ataques online, é remota. A ciberguerra foi empregada em conflitos na Líbia, Gaza e Geórgia.

“Essa ideia de imunidade é um erro”, disse ao Estado o especialista. “Vemos que hackers chineses têm ido atrás de propriedade intelectual e dados. Houve casos desse tipo na África e mesmo no México”.

A China é, de longe, a origem da maioria dos ataques (veja o quadro acima). Para Adam Segal, pesquisador do Council on Foreign Relations, todas as empresas que operam em setores estratégicos, como aviação e petróleo, “estão na mira dos chineses, e a América Latina não é exceção à essa regra”. O pesquisador esteve na semana passada no Brasil a convite do governo federal para discutir cibersegurança com militares e autoridades da Anatel. “O governo brasileiro está empenhado, mas ainda é o começo de um longo caminho”, concluiu Segal.
SNB

ÁGATA 7 – (Vídeo) FAB transporta militares do Exército Paraguaio e Brasileiro para o Haiti

Mesmo com a participação nas ações desenvolvidas pelas Forças Armadas na Operação Ágata 7, a Força Aérea Brasileira (FAB) segue realizando inúmeras atividades. Uma delas ocorreu na manhã deste domingo (19/5), quando Militares do Exército e da Força Aérea Paraguaia (FAP), além de integrantes do Exército Brasileiro, decolaram a bordo de uma aeronave KC-137 da FAB, rumo ao Haiti.
O embarque ocorreu na Base Aérea de Campo Grande (BACG). De lá, a aeronave seguiu até a cidade de Boa Vista/RR, onde os militares pernoitaram. A previsão de chegada ao país da América Central é para esta segunda-feira (20/5).
Do Exército Paraguaio embarcaram 32 militares. Já do Exército Brasileiro foram 55. Na ocasião, familiares e amigos se despediram dos militares de Campo Grande, que ficarão no Haiti durante seis meses.
O Major do Exército Brasileiro Leônidas Domingues Teixeira Neto, que serve no Comando da 9ª Região Militar, em Campo Grande/MS, reforçou o treinamento realizado para cumprir a missão: “Nós estamos trabalhando há bastante tempo na preparação da tropa e temos a convicção de que faremos um bom serviço no Haiti”.


Já o Major de Cavalaria do Exército Paraguaio Julio Aveiro espera, juntamente com os militares do seu país, contribuir nas atividades que serão realizadas no Haiti. “Nossa expectativa é trabalhar em conjunto com o Exército Brasileiro e, dessa maneira, apoiar as ações desenvolvidas pelas Nações Unidas naquele país”, afirmou.
O Chefe do Estado-Maior do Comando Militar do Oeste (CMO), General-de-Brigada do Exército Brasileiro Samuel da Silva Ricordi, o Comandante da 9ª Região Militar do Exército Brasileiro, o General-de-Brigada Edson Henrique Ramires e o Comandante da Base Aérea de Campo Grande (BACG), Coronel Aviador Flávio Eduardo Mendonça Tarraf, participaram da solenidade de despedida e embarque, realizada no hangar do 1º/15º GAV (Esquadrão Onça).
FAB ..SNB

domingo, 19 de maio de 2013

Cápsula Espacial Devoluções Roedores Cósmicos para a Terra depois de Mês de vôo


MOSCOU, (RIA Novosti) - A cápsula retornável de um satélite de pesquisa biológica aterrou no Orenburg Região Russa, perto da fronteira com o Cazaquistão, trazendo ratos, gerbos da Mongólia, lagartixas e vários microorganismos e plantas de volta à Terra depois de seu mês de duração vôo, o controle da missão, disse no domingo.
"O veículo descida separado do módulo de equipamentos da espaçonave Bion-M em 06:32, horário de Moscou [02:32 GMT]. Depois de passar com sucesso através das camadas densas da atmosfera da Terra, a cápsula pousou às 07:12, horário de Moscou na área designada, a cerca de 100 quilômetros [62 milhas] a nordeste de Orenburg ", disse o controle da missão.
Especialistas do Progresso Pesquisas Espaciais e Produção Space Center e do Instituto de Estudos Médicos e Biológicos chegou ao local do pouso da cápsula e começou a abrir as escotilhas para trazer os animais para fora da cápsula, um dos especialistas disse à RIA Novosti.
Rússia lançou o satélite Bion-1M , seu primeiro satélite de pesquisa biológica desde 2007, em 19 de abril para realizar a investigação fundamental e aplicada em biologia espaço, a fisiologia e biotecnologia, enquanto em órbita e ajudar a pavimentar o caminho para futuros vôos interplanetários, de acordo com o espaço Federal Roscosmos Agência.
Bion-M1 realizadas oito gerbos da Mongólia, 45 mouses, 15 lagartixas, caracóis e recipientes com vários microorganismos e plantas.
Durante seu vôo de 30 dias, mais de 70 experimentos fisiológicos, morfológicos, genéticos e biomoleculares foram realizadas em apoio de voos de longa duração interplanetárias, incluindo missões a Marte.
O programa de investigação incluíram experiências com roedores para estudar reacções sistémicas do organismo para microgravitation, bem como o impacto da radiação e microgravitation sobre o organismo.
SNB

Rússia desenvolvimento "Robots Terrorist-Killer '


MOSCOU (RIA Novosti) - Especialistas russos estão desenvolvendo robôs projetados para minimizar as baixas em ataques terroristas e neutralizar os terroristas, o vice-premiê Dmitry Rogozin, disse na sexta-feira.
Os robôs também poderiam ajudar a evacuar feridos militares e civis da cena de um ataque terrorista, disse Rogozin, que supervisiona a indústria de defesa.
Outros equipamentos antiterror Rússia está a desenvolver inclui sistemas que podem ver os terroristas através de obstáculos e efetivamente envolvê-los em um modo de impasse em uma longa distância sem ferir os reféns, disse ele.
Rogozin não disse quando o equipamento pode ser implantado pela segurança da Rússia e dos serviços de inteligência.
Human Rights Watch criticou armas totalmente autónomas, conhecidos como "robôs assassinos", que seriam capazes de selecionar e atacar alvos sem intervenção humana e pediu a proibição de preferência sobre tais armas.
"Totalmente armas autônomas ainda não existem, mas eles estão sendo desenvolvidos por vários países e precursores de armas totalmente autônomos já foram implantados por militares de alta tecnologia", disse a HRW em um comunicado em seu website. "Alguns especialistas prevêem que totalmente armas autônomas poderia estar operacional em 20 a 30 anos."
"Essas armas seriam incapazes de cumprir as normas do direito humanitário internacional, incluindo as regras de distinção, da proporcionalidade e necessidade militar. As armas não seria limitado pela capacidade de compaixão, que pode fornecer uma verificação de chave na morte de civis ", disse a entidade de direitos humanos"Armas totalmente autónomas também levantam sérias questões de prestação de contas, porque não está claro quem deve ser responsabilizado por quaisquer ações ilegais que cometem."
SNB

Rússia Deixar T-90S Tanque no Peru por Trials


A Rússia decidiu deixar um protótipo T-90 S tanque de guerra em Lima, Peru, para ensaios por militares peruanos, na sequência da sua participação lá no SITDEF Peru 2013 exposição braços na semana passada, estatal russa braços corporação Rosoboronexport disse no domingo.
"Rosoboronexport e Uralvagonzavod [o fabricante] foram oficialmente convidados pelo Exército peruano para deixar o tanque T-90S no Peru após o show para os testes", disse o Rosoboronexport, Sergei Ladygin.
Esses testes podem demorar até seis meses, ele disse.
Equipamento será entregue ao Peru para permitir que o tanque para realizar uma série de testes de queima, acrescentou.
Se os testes forem bem sucedidos, os peruanos poderia comprar um lote de 100 tanques T-90S, disse ele. Peru opera atualmente cerca de 300 obsoletas de fabricação soviética T-55 tanques, que Lima quer substituir com T-90S.
As T-90S modificados é equipado com um aumento de potência multi-combustível 1130-hp motor diesel, dando ao veículo uma velocidade máxima de mais de 60 km / h nas estradas e até 45 km / h terrenos acidentados, Uralvagozavod diz.
O tanque de 46,5 toneladas é redesenhado torre apresenta uma pistola 125 mm modernizado equipado com um carregador automático, capaz de disparar mísseis 9M119M, novo controle de incêndio, sistemas de navegação e de comunicação e uma remotamente controlado metralhadora 7,62 mm montado. Tem uma tripulação de três, que são protegidos por uma blindagem reactiva explosiva e um sistema de proteção NBC.
RIA Novosti.... SNB