sábado, 20 de abril de 2013

MAN - LIDERANÇA NA ÁREA DE CAMINHÕES MILITARES

Caminhão brasileiro 6x6, desenvolvido especialmente para o Exército, supera expectativas em testes 

MAN HX 32.440: veículo importado exclusivo para uso militar é também destaque na feira 



Com veículos nas Forças Armadas desde 2007, quando quebrou uma hegemonia de quase 50 anos de uma de suas principais concorrentes, a MAN Latin America, fabricante dos caminhões e ônibus Volkswagen e dos caminhões MAN, é hoje referência em veículos militares. Representando a segunda maior frota do Exército Brasileiro, a empresa mostrou sua força no segmento durante o 9º LAAD Defence & Security.

Um dos destaques foi o  exclusivo VW Constellation 31.320 6x6 Militar – 10 QT, totalmente desenvolvido no Brasil para atender as necessidades do Exército, e exposto no estande da montadora. O protótipo, equipado com motor eletrônico, está em fase de testes pelo Centro de Avaliações do Exército (CAEx), onde já apresentou excelente desempenho. Outra novidade para este ano é um veículo importado da Alemanha, o MAN HX 32.440, de uso militar, com tração 8x8. O caminhão possui cabine blindada que permite transporte de tanques de combustíveis e até lança-mísseis.  A  Odebrecht Defesa e Tecnologia (ODT) mostrou o Sistema Antiaéreo Pantsir montado em um chassi MAN.

Desde sua primeira participação, a montadora lançou na feira produtos sob medida, como o VW Worker 15.210 4x4 (LAAD2009), primeiro caminhão Volkswagen homologado pelas Forças Armadas, que volta novamente ao evento em configuração especial para missões do Exército. Produto mais vendido da montadora para esse segmento, é do tipo operacional militarizado, com tração integral, capaz de transportar cinco toneladas em qualquer tipo de terreno e são usados em diversas operações, inclusive em missões de paz no Haiti.

Até o final de 2013, a MAN Latin America atingirá a marca de 4 mil caminhões vendidos às Forças Armadas no Brasil, dentro do conceito Sob Medida que consagrou a empresa. Grande parte desse volume está inserido nos investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Equipamentos, do Governo Federal.

Para a mais recente licitação, a montadora entregará caminhões em configurações especiais para o combate à seca no Nordeste: uma delas com carroceria de madeira, para transporte de reservatórios de água flexíveis, e outra com tanque para transporte de até mil litros de água, conhecido como caminhão-pipa. Após essa operação, os veículos serão utilizados para o transporte de equipamentos em novas missões do Exército.

Delegações oficiais de diversos países, incluindo Argentina, Chile, Peru, Bolívia, Uruguai, Angola, Nigéria e Suriname, visitaram o estande da MAN na LAAD 2013.

Caminhão brasileiro 6x6 supera expectativas 

O primeiro caminhão 6x6 100% brasileiro, baseado no modelo VW Constellation 31.320, tem capacidade para até dez toneladas de carga útil em qualquer terreno (QT). Transportando equipamento de artilharia (obuseiro) de seis toneladas, o novo veículo já começou a ser testado em condições severas e reais de operação e apresenta resultados acima das expectativas das Forças Armadas.

A novidade é capaz de transpor cursos d’agua de até um metro de profundidade, vencer rampas com 60% de inclinação e obstáculos com 30% de inclinação lateral. O veículo também foi aprovado em testes do Exército Brasileiro e subiu com tranquilidade um degrau com mais de 30 centímetros de altura. A próxima fase de aprovação será feita pelo CAEx.

O novo chassi foi desenvolvido pela engenharia da MAN Latin America em conjunto com o centro de modificações BMB Mode Center, parceiro da empresa e também instalado na cidade de Resende (RJ), ao lado da fábrica da montadora. O centro, que possui mais de onze anos de atividades, é responsável por modificações em diversos caminhões e ônibus da marca Volkswagen, incluindo os do Exército, que necessitam de modificações. Desde 2006, quando foi inaugurado, o BMB já modificou mais de 100 mil veículos.

MAN HX 32.440 8x8 chega da Alemanha para a LAAD

Durante a LAAD, a MAN Latin America apresentou pela primeira vez no Brasil o caminhão MAN HX 32.440 8x8 de uso exclusivo militar. Produzido pela RMMV – Rheinmetall MAN Military Vehicles, braço militar da companhia na Alemanha, uma joint venture criada pela MAN Truck & Bus na Europa em parceria com a empresa alemã Rheinmetall, o caminhão possui um exclusivo sistema de gancho e transporte de carga, atrelado a sua cabine blindada, permitindo o transporte de equipamentos militares, peças, tanques de combustíveis, tripulação, e até lança-mísseis.

Conhecido comercialmente como MAN HX 77, o modelo está equipado com motor MAN D2066 de 440 cavalos de potência e possui torque máximo de 2.100 Nm. O motor está preparado para atender às normas de emissões de poluentes Euro 4 e utiliza a tecnologia EGR de recirculação de gases. Com um PBT (peso bruto total) de 32 toneladas e capacidade de carga de até 21 toneladas, o veículo possui tração em todas as rodas, tornando-o apto para trafegar em qualquer tipo de terreno (QT). Além disso, está preparado para operar em condições extremas de temperatura (de -32ºC a 49ºC).

À toda prova

O ingresso no segmento de veículos para uso militar requer a oferta de produtos robustos e confiáveis para atender às exigentes demandas do setor. Os caminhões Volkswagen e MAN passam por situações extremas durante diversos testes de rodagem realizados pelas Engenharias da fábrica da MAN, em Resende, e em Munique, na Alemanha, além dos rigorosos processos de homologação realizados pelas Forças Armadas do Brasil, principal cliente da MAN nesse segmento.

O projeto do caminhão militarizado Volkswagen incluiu um ano de testes em campos de provas do Exército em todo o Brasil. Um protótipo rodou 34 mil quilômetros nas bases das cidades fluminenses do Rio de Janeiro (Restinga da Marambaia), Mangaratiba (Itacuruçá) e Duque de Caxias. O veículo também passou por Goiânia (GO), Cachoeira do Sul (RS) e por manobras no Estado do Espírito Santo, atendendo aos Requisitos Operacionais Básicos (ROB) do Exército.

A homologação incluiu rodagens por terrenos arenosos, alagados e com lama, além de manobras de embarque aéreo e marítimo, transporte de pontes, uso de biodiesel em mistura B2 (2% de mistura ao diesel convencional) e até testes de balística, conferindo a resistência da cabine a estilhaçamentos. Para certificar a resistência do conjunto motor-transmissão, dos eixos e da suspensão, outro protótipo passou por quatro edições do Rally Internacional dos Sertões, cada uma com cerca de 5.500 quilômetros de estradas sem pavimentação e trilhas em condições extremas.

Sobre a MAN Latin America

Fabricante dos veículos comerciais Volkswagen e MAN, a MAN Latin America é a maior fabricante de caminhões e a segunda maior de ônibus da América do Sul. Com 30,3% de participação nas vendas de caminhões no Brasil em 2012, comercializou 41.422 unidades, garantindo assim a décima liderança consecutiva neste mercado.

Também está no topo entre as exportadoras desse produto. Com mais de seis mil colaboradores, a fábrica da MAN Latin America - uma das mais modernas de caminhões e ônibus do mundo - está instalada estrategicamente na cidade de Resende (RJ), a 150 quilômetros da cidade do Rio de Janeiro e a 250 quilômetros da capital de São Paulo. Conta ainda com cerca de 150 concessionárias, espalhadas por todo o País para garantir amplo atendimento a seus clientes, além de uma rede de importadores. Os produtos da MAN Latin America chegam a mais de 30 países por todo o mundo.

Conhecida mundialmente pelo seu exclusivo sistema de produção – o Consórcio Modular, permite oferecer aos seus clientes uma ampla gama de produtos feitos “sob medida” para cada operação. São mais de 60 modelos de caminhões da marca Volkswagen, sendo 25 modelos destinados ao mercado brasileiro e 26 chassis Volksbus, sendo nove modelos destinados ao mercado doméstico. Em 2012, a MAN Latin America ingressou oficialmente no segmento de caminhões extrapesados com a apresentação de três modelos de caminhões MAN.
DNT...SNB

Interceptação SU-30SM com R-77 mísseis


CAÇA SU 30 M ...  força da .venezuela
SNB

O Comando de Defesa Aeroespacial Venezuela começa a receber sistema de mísseis Buk-2ME

 Notitarde

Caracas - Eles chegaram no porto de Puerto Cabello, Venezuela componentes do sistema móvel de médio alcance míssil antiaéreo Buk-2ME , de fabricação russa, de acordo com a revisão jornal local Notitarde .
De acordo com as fotografias publicadas pelo jornal, era claro que é recipientes míssil 9M317 .Um comboio de caminhões movidos inúmeros recipientes passado do porto para o armazenamento centraliza as Forças Armadas Nacionais.
O sistema Buk-2ME, adquiriu na Rússia, em setembro de 2009, será operado pelo Comando de Defesa Aeroespacial Integral (CODAI), designado para o Comando Estratégico Operacional (CEO) das Forças Armadas Nacionais. CODAI recebeu recentemente duas baterias sistema móvel de mísseis S-300VM Antey-2500 . Além disso, o sistema libera S-125 Pechora-2M , foram concluídas no início deste ano.
SNB

Rússia poderá armar não apenas a Venezuela


O novo presidente da Venezuela visitará a Rússia no início de junho, o que por si é um........ V D RUSSIA .. pretexto para discussões entre céticos e otimistas acerca de perspetivas das exportações de armamentos russos para a América Latina.

Quando em fevereiro mais um navio com armas e equipamentos militares russos chegou à cidade venezuelana de Puerto Cabello, o quinto desde o início do ano, os analistas começaram a falar sobre o próximo fim dos principais contratos militares entre Moscou e Caracas.
A causa não foi apenas o pioramento brusco do estado de saúde do comandante Hugo Chávez, mas também o fato de a Venezuela ter praticamente esgotado as necessidades de rearmamento de suas Forças Armadas.
Em sete anos de estreita cooperação técnico-militar, a Rússia forneceu à Venezuela enormes quantidades de diferentes armamentos, inclusive caças, helicópteros, sistemas de artilharia, instalações móveis de mísseis para a guarda costeira, sistemas de defesa antiaérea S-300V, tanques. Na opinião de peritos, atualmente, as Forças Armadas da Venezuela, pelo grau de equipamento, estão prontas a combater eficazmente contra um inimigo condicionalmente equiparado a qualquer de seus vizinhos.
Assim, o dirigente da corporação estatal Tecnologias Russas, Serguei Chemezov, disse recentemente que hoje em dia a Venezuela está saturada de armamentos, não estando previstos novos fornecimentos nos próximos tempos. O mesmo faz lembrar Viktor Semenov, chefe de laboratório do Instituto da América Latina da Academia de Ciências da Rússia. Por outro lado, o orçamento da Venezuela está consideravelmente esgotado e não apenas por causa do rearmamento, disse Semenov à Voz da Rússia:
“Os contratos militares concluídos atingem aproximadamente 11 milhões de dólares. Ao mesmo tempo, em 2012, os recursos financeiros da Venezuela foram canalizados para garantir a vitória de Hugo Chávez nas presidenciais em outubro e a de seus apoiantes nas eleições de governadores em dezembro. Foram utilizados não apenas os próprios recursos, mas também empréstimos. Nos últimos anos, por exemplo, a China emprestou à Venezuela 36 bilhões de dólares. Atualmente, o défice orçamental da Venezuela constitui aproximadamente 13%, a taxa inflacionária é alta e os ritmos de crescimento do PIB se aproximam do zero. Nestas condições, naturalmente, será difícil comprar alguns novos equipamentos.”
A curto prazo, a cooperação técnico-militar entre a Rússia e Venezuela pode desenvolver-se principalmente na área da manutenção dos equipamentos militares já fornecidos, sustenta Semenov. Não se exclui que sejam ainda concluídos dois projetos técnico-militares conjuntos: a construção de uma empresa de produção de fuzis Kalashnikov e de um centro de manutenção de helicópteros russos adquiridos, inclusive, em outros países da América Latina.
Ao mesmo tempo, na opinião de alguns analistas, as exportações militares russas ainda não abarcaram todas as necessidades defensivas da Venezuela. Há alguns anos, o então presidente russo Dmitri Medvedev disse aos jornalistas, após um encontro com Hugo Chávez, que a Venezuela pretende também comprar à Rússia armamentos navais.
Naquela altura, em particular, foi discutida a possibilidade de adquirir submarinos diesel-elétricos da classe Varshavyanka, lanchas de patrulhamento do projeto 14310 Mirage e lanchas hovercraftde desembarque do projeto 12061 Murena.
Mas aqui o problema consiste em que, na área das compras militares navais, a Venezuela por enquanto se orienta para a União Europeia e não para a Rússia, mantendo contatos bastante estreitos, por exemplo, com a Espanha, disse à Voz da Rússia o redator-chefe da revista Natsionalnaya Oborona (Defesa Nacional), Igor Korotchenko.
Na opinião de alguns analistas, o desenvolvimento futuro da parceria técnico- militar entre Caracas e Moscou pode ser também impedido pela alteração da política externa da Venezuela pelo novo presidente Nicolás Maduro. A visita do líder venezuelano a Moscou, marcada para 01-02 de junho, pode esclarecer esta questão.
Viktor Korotchenko apontou em entrevista à Voz da Rússia:
“Evidentemente, podem surgir certas nuanças. Diria contudo que a venda de armamentos é uma questão muito específica, em que tudo depende das negociações bem-sucedidas e da compreensão das vantagens de parceria pelas partes. Por isso não gostaria de expressar avaliações pessimistas em relação à Venezuela – ainda há um campo para a cooperação. Neste caso, sou otimista e espero que sejam assinados novos contratos.”
Em qualquer caso, considera Igor Korotchenko, é necessário dispensar atenção ao fato de termos perdido em poucos anos o mercado militar do Irã e da Líbia e de estarem congelados os fornecimentos de armas à Síria.
No entanto, nos últimos anos a Rússia alcançou um volume recorde nas exportações militares, superior a 15 bilhões de dólares, graças a produtores russos de armamentos competitivos e a uma equipe eficaz na corporação estatal Rosoboronexport.
Em breve, poderemos ouvir falar sobre novos contratos concluídos com países que nunca foram compradores tradicionais de armas russas. Se o cenário de desenvolvimento da cooperação técnico-militar com a Venezuela for desfavorável, a Rússia encontrará possibilidades de compensar essa perda em outros mercados.
SNB

O Brasil está se preparando para lançar um míssil de cruzeiro para fazer seu próprio projeto


MOSCOU, 19 de abril. (ARMS-TASS). A empresa brasileira "Avibras"  prepara o lançamento de longo alcance   .do míssil de cruzeiro AV-TM proprietária do .missil.TM 300 e começar os testes de vôo do míssil. O míssil está equipado com um motor turbo em miniatura (TRD), o desenvolvimento conjunto das empresas "Avibras" e (Polaris), e como especialistas estede poder aumentar significativamente as capacidades de combate das Forças Armadas do Brasil. Atualmente unico fabricante deste míssil na América Latina 
Texto completo disponível para assinantes  foto da  "Avibras"

ARMS-TASS....SNB


Países expandem rede submarina de transmissão


JAMIL CHADE, CORRESPONDENTE / GENEBRA - O Estado de S.Paulo
Vivendo uma forte expansão no acesso da população à internet, o Brasil está na rota de alguns dos maiores investimentos em cabos submarinos para acelerar a capacidade de transmissão da rede ao País. Mas, ao mesmo tempo, é o pior entre as grandes economias no que se refere ao marco regulatório para o investimento de provedores em novos serviços no setor.
A avaliação é da União Internacional de Telecomunicações (UIT) que, ontem, divulgou um dos seus principais levantamentos e que apontou para uma expansão sem precedentes da internet e das tecnologias de comunicação no mundo.
Entre 1994 e 2010, a média do crescimento do tráfego de dados na web aumentou em 140% ao ano. Apenas nos últimos oito anos, o volume se multiplicou por oito. Entre 2011 e 2016, a previsão é de um aumento em quatro vezes, chegando a 1,3 zettabytes e conduzido principalmente pelos dados em smartphones.
Até 2016, a Ásia terá um tráfego de internet duas vezes superior ao dos Estados Unidos e da Europa. Regiões como a América Latina e a África terão expansões acentuadas.
Para atender a essa nova demanda, o número de cabos submarinos novos instalados quase dobrará até o final deste ano em comparação ao que foi instalado entre 2010 e 2011. Nesses anos, 19 novos cabos começaram a operar, com investimentos de US$ 3,7 bilhões. De 2012 ao fim deste ano, o mundo deve ganhar 33 novos cabos, com investimentos de US$ 5,5 bilhões.
A construção desses cabos é considerada como fundamental. O primeiro cabo a ligar os Estados Unidos à China, inaugurado em 2008, aumentou a capacidade de transmissão de dados entre os dois países em 60 vezes. Agora, um novo cabo ligará os Estados Unidos ao Brasil e à Colômbia, e será instalado ainda em 2013. Outros dois estão programados para serem colocados em 2014, também ligando Brasil, Colômbia, Panamá e EUA.
O
utros dois cabos ligarão o Brasil e a África. Em 2013, o primeiro cabo entre Brasil e Angola começa a funcionar e, em 2014, será a vez de um cabo ligando Brasil e Nigéria, ampliando de forma considerável a capacidade africana de comunicação.
Críticas. Apesar dos investimentos, a UIT alerta que o Brasil "ainda não implementou legislação de proteção de dados", o que poderia causar incertezas para empresas que queiram atuar na transmissão de informações no Brasil. A entidade admite que a Constituição, Código de Defesa do Consumidor e outras leis poderiam ser interpretadas como uma proteção. Mas não disfarça esperar que o Marco Civil da internet seja aprovado.
"A atual falta de legislação não dá uma referência ou certeza a empresas que processam dados pessoais e isso, com casos legais diferentes, potencialmente transformaria os serviços das operadoras em nuvem pouco atraentes", alertou a UIT. Segundo ela, é por essa razão que a consultoria BSA colocou o Brasil como o País menos preparado em termos de serviços de computação em nuvem entre as 25 maiores economias do mundo.
Para a UIT, essa modalidade de serviços será fundamental nas comunicações nos próximos anos. Hoje, ela cresce mais de 22% ao ano e, em 2020, seu mercado movimentará US$ 241 bilhões. Já em 2016, dois terços do tráfego da internet ocorrerá por esse modelo.
A agência internacional não deixa de se surpreender com a expansão dos meios de comunicação. Em 20 anos, o tráfego da rede aumentou 44 mil vezes. No total, o que circulou ao final de 2012 exigiria 200 mil anos de uma conexão discada de internet para ser transmitida.
Por mês, 2013 verá uma expansão no volume equivalente ao tráfego global acumulado entre 1994 e 2003. Ao final do ano, o número de internautas chegará a 2,7 bilhões de pessoas em todo o mundo, enquanto o número de aplicações que serão alvos de download superará a marca de 50 bilhões.
SNB

Terrorismo em luta contra sociedade da informação

Serguei Duz...V D RUSSIA

As explosões em Boston acabam de abrir a época de um novo tipo de terrorismo. O autor do crime fez tudo para que o seu ato fosse gravado por uma câmera de vídeo ou fotográfica. Agora ele é conhecido de centenas de testemunhas oculares da tragédia que, por seu turno, divulgaram seus vídeos e fotos em redes sociais.

Os peritos apontam para o efeito de ressonância social do atentado bombista. Assim, um atentado priva o Estado do monopólio sobre a violência. Na ótica do criminoso, um atentado sem a devida projeção social perde o sentido. Nesta lógica de raciocínio, o atentado perpetrado em Boston pode ser qualificado como “ideal”. Na mira dos terroristas não estavam apenas as pessoas, futuras vítimas da explosão, mas sim a opinião pública mundial.
E, para dizer verdade, os terroristas alcançaram o seu objetivo maléfico, tendo provocado polêmica e múltiplos comentários. Cada usuário da Internet pôde seguir, sob diversos ângulos, a explosão e a onda de choque que atingiu as pessoas. Para matar a curiosidade, basta ligar o celular e acompanhar de novo o decurso do trágico evento.
Uma das características da nova era informática do terrorismo consiste não apenas em numerosas provas documentais do acontecido, mas também no fato de sua divulgação global por diversos canais informativos autônomos. Os canais são múltiplos e não se pode bloqueá-los.
Além disso, não existe um centro de informação único, tal como não existe também um centro coordenador de estruturas terroristas. Até as webcams instaladas no local do acidente “beneficiaram” desta feita os terroristas. Dito de forma simples, a civilização prestou a si mesma um mau serviço.
Segundo afirma o membro do Conselho de Política Externa e Militar, Alexander Mikhailov, “tudo que esteja ligado hoje ao controle e à vigilância em locais de elevada concentração de pessoas e de elevado risco de ataques terroristas é um fenômeno normal e explicável”. A questão que se coloca é que a informação sobre isso tem que estar nas mãos de serviços especiais e não deixar que haja fugas para o exterior.
Caso contrário, vamos seguir as regras do jogo propostas pelos terroristas. Eles queriam que a sociedade visse o atentado e a sociedade viu. Estamos vivendo em um novo espaço informativo. "Por isso, temos de elaborar novas formas de trabalho para aproveitar tanto as vantagens, como as desvantagens do mundo em que vivemos".
Um ato de terror pressupõe um efeito de repercussão que possa vir a produzir à escala nacional e, na medida do possível, à escala global. Dito de grosso modo, o terrorismo como fenômeno se torna possível em locais onde haja leitores das últimas notícias.
Quanto mais poderosos forem os mídia, quanto maior for o seu papel na formação da opinião pública, tanto maior será a onda de terrorismo, salienta Igor Yakovenko, filósofo. Para ele, os regimes totalitários que dispõem de elementos tecnológicos da sociedade de informação (a exemplo da Alemanha nazista, a URSS, a Coreia do Norte) e, ao mesmo tempo, impedem a troca livre de informações, usando meios e métodos policiais, se tornam menos vulneráveis perante as ameaças terroristas.
Pode admitir-se que, qualquer dia, os serviços secretos do mundo inteiro acabem por compreender o imperativo de limitar a divulgação de informações e notícias. Mas tal cenário irá desferir mais um golpe sobre a “prioridade das liberdades civis”, se bem que esse postulado nem sempre funcione como deveria funcionar.
Os atentados atos terroristas ocorridos em Boston lançaram um desfio à civilização liberal. Resta agora aceitar o desafio e reagir de forma adequada, embora, em termos técnicos, ideológicos e organizativos, tal seja uma tarefa delicada, multifacetada e provavelmente inexequível.
SNB

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Rússia exporta submarinos para a Ásia

Vassili Kashin....V D RUSSIA

Na exposição internacional LIMA 2013, na Malásia,  Igor Vilnit, diretor-geral do gabinete de projetos Rubin explicou como estão a ser executados os projetos para exportação de submarinos russos para países da Ásia.

O Vietnã irá receber, já em 2013, o primeiro dos seis submarinos do projeto 636 encomendados. Neste momento, o primeiro submarino vietnamita, o Hanói, se encontra em fase de testes. No início do ano, na Rússia teve início a formação da sua tripulação vietnamita. Simultaneamente, os especialistas russos estão construindo no Vietnã a infraestrutura necessária para operar os submarinos e para a formação de submarinistas.
Não é de excluir que a entrega dos submarinos do projeto 636 ao Vietnã decorra ainda mais depressa, declarou Igor Vilnit, diretor-geral do desenvolvedor russo dos submarinos, o gabinete de projetos Rubin. Já foi lançado à água o segundo submarino da encomenda vietnamita e em agosto deverá ser lançado à água o terceiro. É possível que o Vietnã receba em 2013 dois submersíveis e mais um em 2014. A totalidade de seis submarinos terá de ser entregue ao país até finais de 2016.
Assim, 2013 será o ano da criação da esquadra de submarinos da marinha vietnamita. Anteriormente, o Vietnã tinha tentado criar uma força de submarinos adquirindo dois minissubmarinos à Coreia do Norte, mas essas pequenas unidades norte-coreanas se revelaram de fraca capacidade de combate.
A compra dos submarinos do projeto 636 à Rússia satisfaz as necessidades do Vietnã de proteção da sua soberania no mar e não constitui uma ameaça aos interesses da China, que é um parceiro estratégico da Rússia. A reduzida esquadra de submarinos não dão ao Vietnã a possibilidade de derrotar a frota chinesa, muitas vezes superior, mas permite uma manutenção do status quo se apoiando em forças próprias. A ausência de uma marinha de guerra nacional eficaz poderia ter empurrado o Vietnã para uma aliança mais estreita com potências de fora da região, como aconteceu com as Filipinas. Entretanto, um conflito real entre o Vietnã e a China é extremamente improvável porque a política chinesa em relação ao Vietnã se baseia na atração dos vietnamitas para um cooperação econômica e comercial o mais estreita possível.
Outro destino promissor para as exportações de submarinos russos para a Ásia é a Índia. A marinha indiana se está preparando para abrir um concurso para a compra de seis submarinos convencionais. Segundo o diretor-geral da Rubin, a Rússia planeja apresentar aos indianos submarinos do projeto Amur-950. Esta é uma versão reduzida do submarino Amur-1650que está a ser negociado para um fornecimento à China. Comparando com o Amur-1650 eles possuem um deslocamento inferior e um raio de ação mais pequeno, enquanto o seu armamento é apenas ligeiramente inferior ao dos submarinosAmur-1650.
A particularidade dos submersíveis Amur-950 é o sistema de lançamento vertical para 10 mísseis de cruzeiro que, em caso de necessidade, podem ser lançados em dois minutos. Na versão proposta à marinha indiana, os navios poderão ser equipados com mísseis de cruzeiro supersônicos BrahMosde fabrico russo-indiano. A participação da Rússia no projeto BrahMos é considerada como uma grande vantagem da proposta russa nesse concurso, que conta também com a participação de fabricantes franceses de submarinos. É evidente que estes navios, com um deslocamento relativamente pequeno, se destinam a operar apenas no Oceano Índico.
Entretanto, continuam as conversações com a China para o fornecimento de quatro submarinos maiores Amur-1650. Dois deles serão equipados com os novos motores russos que funcionam sem admissão de ar atmosférico. Graças ao aumento da autonomia de navegação, os submarinos do projeto Amur-1650 poderão operar no Oceano Pacífico a uma distância considerável das suas bases. Comparando com os submarinos do projeto 636 fornecidos anteriormente à China, o Amur-1650 tem uma detetabilidade bastante mais baixa, o que aumenta as suas possibilidades de escapar aos sistemas de defesa antissubmarinos do Japão.
Os submarinos de propulsão diesel-elétrica modernos são uma arma eficaz e relativamente barata que dá às marinhas dos países asiáticos em desenvolvimento a possibilidade de se oporem às grandes frotas dos países desenvolvidos. A experiência da Guerra das Malvinas de 1982 e as manobras posteriores dos países da OTAN demonstraram que, quando comandados de forma eficiente, esses submarinos podem ultrapassar com sucesso as defesas antissubmarinos dos grupos de ataque de porta-aviões.
SNB

Três pessoas supostamente ligadas a atentado em Boston são presas


Foto sem data mostra Dzhokhar Tsarnaev (esq.) ao lado de sobrinho da radialista Robin Young, após formatura na Cambridge Rindge and Latin High School
Policiais fecharam um trecho de uma rua em New Bedford em frente a um condomínio, a cerca de 6 km da Universidade de Massachusetts Dartmouth, onde um dos suspeitos do atentado estudava.
Um policial que preferiu não se identificar disse ao "Washinton Post" que viu "dois ou três" indivíduos serem levados para interrogatório. Eles estariam ligados à explosão de bombas na maratona de Boston.
O policial não deu mais detalhes sobre as pessoas que foram presas, mas apontou para duas janelas acesas no primeiro andar e disse que a polícia ainda estava coletando

O segundo suspeito do atentado, Dzhokhar Tsarnaev, foi encurralado pela polícia e detido, minutos antes da prisão dos três indivíduos.
A polícia de Boston estava desde a madrugada de quinta-feira procurando por Tsarnaev. O irmão mais velho dele, também suspeito do crime, foi morto em confronto com a polícia.
FOLHA DE S PAULO.....SNB


Um dos suspeitos do atentado continua foragido

Washington aprova golpe preventivo contra o Irã


Os EUA garantirão o apoio necessário a Israel no caso de um conflito com o Irã, informam alguns meios de comunicação social. Com isso, o apoio será prestado quer se trate de uma agressão iraniana ou de um ataque preventivo por parte de Tel Aviv. A retórica agressiva dos “falcões”, segundo assinalam peritos, pode ser qualificada como uma tentativa de exercer pressão sobre o Irã ou um resultado da luta política interna nos EUA.

O Senado norte-americano adotou uma resolução segundo a qual Washington prestará a assistência multilateral a Israel em face de um conflito militar com o Irã. O documento foi colocado à discussão em março pelo dirigente da comissão parlamentar das relações exteriores, democrata Robert Menendez, aliado a um grupo de senadores. Tal passo não foi inesperado.
É que, em termos estratégicos, Israel tem sido sempre um aliado político dos EUA e o programa nuclear iraniano não deixou de ser a dor de cabeça para ambos os países. Por isso, a resolução não contém muitas surpresas, constata o presidente do Instituto de Avaliações Estratégicas, Alexander Konovalov.
“Tal medida era previsível, já que o Irã é um dos adversários sérios dos EUA. Atualmente, uma das prioridades da política externa norte-americana foi e continua sendo não admitir que o Irã possua armas nucleares. Vários peritos dos EUA acentuam que tal cenário poderá agravar a situação e gerar mais problemas do que uma operação com vista ao desmantelamento da infraestrutura nuclear”.
No entanto, a resolução aprovada não significa que a situação no Oriente Médio se tenha agravado especialmente. Antes pelo contrário, peritos têm apontado para sinais de início do desanuviamento na problemática iraniana. De acordo com o politólogo Dmitri Drobnitsky, os ânimos radicais e belicistas dos “falcões” são equilibrados pela retórica pacifista dos “pombos” da Administração norte-americana.
“A Administração Obama tem conduzido, desde 2008, uma política persistente de dissuasão e contenção de Israel contra eventuais ações não coordenadas com os EUA e a comunidade mundial em geral. O presidente Barack Obama, o vice-presidente, Joe Biden, e algumas novas figuras políticas dos altos escalões do poder têm apelado para a solução do problema iraniano por via diplomática. Entretanto, o Congresso dos EUA opta, por vezes, por decisões e declarações mais duras do que o poder executivo”.
Um dos autores do documento, senador pelo Partido Republicano, Lindsey Graham, salientou não ser necessário encarar a resolução como um apelo à guerra. Os EUA querem evitar o conflito, mas não querem que o Irã se transforme numa potência nuclear. Todavia, o emprego da força, segundo ressalta Alexander Konovalov, pode acarretar problemas econômicos sérios na região e no mundo inteiro.
“O conflito no Irã seria um cenário indesejável, pois se trata de uma região muito sensível em termos econômicos. Através do Estreito de Ormuz passam centenas de navios e petroleiros. A Ásia recebe petróleo procedente do Golfo Pérsico. O fim dos fornecimentos na sequência de quaisquer operações militares teria um impacto negativo na conjuntura econômica mundial”.
Uma guerra seria uma catástrofe na altura em que a economia mundial atravessa uma prolongada crise. Incute otimismo o fato de um golpe preventivo ter sido visto como um meio e não como fim. Poderá haver um ataque se o Estado judaico tiver a certeza absoluta de que o Irã possui armas nucleares.
Mas, nesse caso, Tel Aviv atuará sem olhar para Washington e a comunidade mundial. Essa será uma questão de vida ou morte. Israel é um Estado pequeno e uma explosão nuclear levaria a uma catástrofe nacional ou a seu completo descalabro econômico e 
VOZ DA RUSSIA.....SNB

Divulgadas possíveis causas da explosão no Texas


Na cidade de West, no Texas, continua a operação de busca e resgate. Segundo anunciou numa conferência de imprensa especial o prefeito da vila, Tommy Muska, o número de vítimas já aumentou para 14 pessoas, estando 35-40 pessoas desaparecidas.

Sabe-se que quatro das vítimas eram bombeiros que estavam tentando apagar o incêndio no local.
Atualmente, os resgatadores continuam vasculhando os escombros na cidade. Segundo dados atualizados, 80 edifícios foram destruídos ou ficaram fortemente danificados, informa o correspondente da Voz da Rússia que se encontra no local do acidente.
Sob os escombros podem estar pessoas. O cirurgião traumatologista Danny Owens apelou para acelerar a operação de busca:
“Sob os escombros, uma pessoa pode sobreviver alguns dias, tudo depende de sua condição física. Acima de tudo, estou preocupado com os pacientes do lar de idosos. A maioria deles não conseguirá resistir por muito tempo se os socorristas não se apressarem.”
A questão das causas da tragédia continua em aberto. A versão principal é a violação das regras de segurança na fábrica. Mas as autoridades não se apressam a tirar conclusões. Eis o que disse a jornalistas o xerife do distrito McLennan, Matt Coughton:
“Eu não posso dizer se ainda há lá recipientes não detonados com material perigoso. Ainda não sabemos qual foi a causa do incêndio. Isto está sendo investigado.”Entretanto, descobriu-se que os proprietários da fábrica de fertilizantes tinham regularmente recebido multas por violação das regras de segurança durante a produção e o transporte de substâncias perigosas. Apenas no ano passado, os gerentes tiveram que pagar 8.000 dólares.
De acordo com a Associated Press, o Departamento de Segurança do Ministério do Trabalho dos Estados Unidos (OSHA) não verificava o trabalho da fábrica desde 1985.
SNB

DIA DO EXÉRCITO - ORDEM DO DIA - INCLUI VÍDEO


Neste 19 de abril, como acontece a cada ano, celebramos com amor patriótico o Dia do Exército.

Não reverenciamos pessoas, mas uma Instituição que se forjou junto com a Nação brasileira, nas lutas  pela liberdade de seu povo, na definição de suas fronteiras, na manutenção de sua unidade, na consolidação de sua independência e na proclamação de sua república.

Tudo começou em 1648, em Guararapes, “onde o Brasil aprendeu a liberdade”. Como diz o compositor  e cantor Martinho da Vila: “Aprendeu-se a liberdade/ Combatendo em Guararapes/ Entre flechas e tacapes/  Facas, fuzis e canhões/ Brasileiros irmanados/ Sem senhores, sem senzalas/ ...”.

Naquelas lutas para expulsar o invasor, pela primeira vez, a palavra Pátria foi usada para referir-se ao Brasil. Índios, negros, brancos e mestiços se uniram de forma definitiva para construir o primeiro empreendimento genuinamente nacional. Tem-se assim o primeiro registro da fraternidade racial e cultural, que se afirmou ao longo da formação da nossa nacionalidade, constituindo-se em amálgama indestrutível que fez e faz “o brasil ser BRASIL”.

Esse passado de lutas e glórias nos pertence. É herança de todos nós. A unidade da Pátria, seus valores, sonhos e esperanças, gestados em Guararapes, têm sido preservados por todos nós brasileiros – com ou sem fardas. Dessa certeza, brota a permanente motivação para se lutar por um Brasil cada vez melhor, para nossos filhos e para os filhos dos nossos filhos – gerações a fora.

Para isso, o Exército investe na sua operacionalidade e no seu profissionalismo, revelados no cumprimento de todas as missões que recebe e nas virtudes militares que pratica, tornando-se credor de confiança e respeito.

Para isso, o Exército adestra-se, atento à defesa da Pátria – sua missão mais nobre –, mantendo-se em permanente estado de prontidão para dissuadir intenções hostis e preservar sua soberania.

Para isso, o Exército transforma-se – novos materiais, nova doutrina, novas capacidades, ganha maior estatura dissuasória, prepara-se para atuar em ambiente de elevado grau de incerteza, interconectado, cibernético e pejado de ameaças dinâmicas e imprevisíveis. Nessa empreitada, temos contado com o apoio atento dos Poderes da República, com destaque especial para a Senhora Presidenta, Comandante Suprema das Forças Armadas, e o Senhor Ministro da Defesa.

Irmãos brasileiros, este é o seu Exército! Completamos, no dia de hoje, 365 anos de existência, evoluindo como um corpo vivo, adaptando-nos às circunstâncias de cada conjuntura, sempre identificado com os propósitos da Nação brasileira, atento às suas aflições, envolvido com seus anseios e comprometido com sua índole pacífica e democrática.

Soldados do Exército brasileiro – da ativa e da reserva, de todos os quadrantes do nosso território e em missão no exterior –, comemoremos com entusiasmo o aniversário do Exército, sob o olhar vigilante do nosso Patrono, o Pacificador Duque de Caxias!

E sigamos unidos, fortes e confiantes, com o mesmo destemor dos heróis de Guararapes, prontos a travar todas as batalhas necessárias para contribuir com a construção do progresso, com a manutenção da ordem e com a preservação da paz desta grande Nação, a quem servimos. 

 
General de Exército ENZO MARTINS PERI
Comandante do Exército
SNB

Ordem do Dia - 19 de Abril - Dia do Exército

OS SATÉLITES MILITARES DE COMUNICAÇÕES SEGURAS DA ASTRIUM AGORA COBREM O MUNDO


A Astrium, empresa líder na Europa em tecnologias espaciais, em breve será capaz de oferecer uma cobertura quase global em banda X, com a bem sucedida entrada em serviço do Skynet 5D e o lançamento do satélite Anik G1, da Telesat, com hosted payload nesta banda.
Evert Dudok, CEO da Astrium Services disse: "Nós somos a única operadora no mundo a fornecer uma cobertura quase global reservada exclusivamente para o uso governamental e militar. Alcançando de 180 graus Oeste a 135 graus Leste, com 75 transponders de banda X, nossa constelação possui um total de 2.2 GHz - e agora nós oferecemos mais capacidade disponível para nossos clientes".
A Astrium Services tem um contrato de 15 anos com a Telesat para uso exclusivo da hosted payload de banda X. O satélite Anik G1, lançado no dia 16 de abril a partir da base de Baikonur, deverá ser posicionado a 107,3 ??graus Oeste. Ele irá fornecer a primeira cobertura comercial em banda X sobre as Américas do Norte e Latina, com uma cobertura substancial do Oceano Pacífico, alcançando o Havaí e a Ilha de Páscoa..
No dia 2 de abril, a Astrium colocou em serviço com êxito o seu satélite Skynet 5D após o seu lançamento  por meio de um Ariane 5, em dezembro de 2012. Ele foi posicionado sobre o Oriente Médio a 53 graus Leste - tomando o lugar do Skynet 5B - tornando-se o mais ativo satélite militar de comunicação da Astrium Services. Seus tanques de combustível maiores lhe permitirão ser reposicionado com mais freqüência para atender às necessidades operacionais.

A frota Skynet agora compreende oito satélites: Skynet 5A, 5B, 5C e 5D, combinados com três satélites Skynet 4 (C, E e F) e um satélite NATO IV (veja abaixo as posições orbitais). Os 10 canais UHF no Skynet 5D já foram totalmente vendidos para clientes, incluindo o Harris CapRock e o Ministério da Defesa da Holanda.
O Skynet 5 é um grande sucesso do programa PFI (Iniciativa Financeira Privada) no valor de 4 bilhões de Libras Esterlinas, assinado em outubro de 2003 com o Ministério da Defesa britânico. Por meio da concessão Skynet, a Astrium Services opera a constelação de satélites militares Skynet e a rede de solo para fornecer todas as comunicações Beyond Line of Sight (BLOS), além do horizonte, para o Ministério da Defesa britânico.

A PFI permitiu à Astrium Services também prestar serviços de comunicação via Skynet para outras instituições governamentais, incluindo o Gabinete do Governo do Reino Unido e as forças armadas de outras nações, como EUA, Canadá, Austrália e também à OTAN.
O coronel Justin Hodges, Chefe-Adjunto do time Beyond Line of Sight (BLOS), da Organização de Defesa, Equipamentos e Apoio, do Ministério de Defesa, disse: "A entrada em serviço do Skynet 5D é outro marco significativo neste programa de sucesso. Ele marca o ápice de uma década de trabalho duro da equipe ISS Networks  do Ministério da Defesa e da Astrium para fornecer capacidade adicional de comunicações para as Forças Armadas”.     
Posições orbitais dos satélites:
§ Skynet 4C – 1 grau Oeste
§ Skynet 4E – 33 graus Leste
§ Skynet 4F – 34 graus Oeste
§ NATO IVB – 35 graus Leste
§ Skynet 5A – 6 graus Leste
§ Skynet 5B – 25 graus Leste
§ Skynet 5C – 17.8 graus Oeste
§ Skynet 5D – 53 graus Leste
§ Anik G1 – 107.3 graus Oeste 

 
A Astrium, protagonista absoluta da indústria aeroespacial europeia e terceiro maior nome do setor no plano internacional, é a única empresa no mundo a operar em todos os segmentos relacionados com sistemas, equipamentos e serviços aeroespaciais nas áreas civil e militar.

Em 2012, a Astrium obteve um faturamento superior a 5,8 bilhões de euros, com 18 mil funcionários atuando em todos os continentes. Suas operações se focalizam em três principais setores e são desenvolvidas pelas seguintes divisões:

- Astrium Space Transportation, responsável pela realização de lançadores, sistemas orbitais e exploração espacial;
- Astrium Satellites, um dos maiores fornecedores de soluções em sistemas satelitais, como satélites, segmentos de solo, cargas úteis e equipamentos;
- e Astrium Services, parceira na prestação de serviços espaciais para missões críticas e fornecedora de soluções fixas e móveis completas, incluindo satcoms, redes comerciais de alta segurança, ou ainda serviços de geoinformação sob medida para todas as regiões do mundo.

A Astrium é uma filial do grupo EADS, líder mundial do setor de aeronáutica, espacial, defesa e serviços associados. Em 2012, o grupo – que reúne as empresas Airbus, Astrium, Cassidian e Eurocopter – gerou faturamento de 56,5 bilhões de euros, com mais de 140 mil funcionários.
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