quarta-feira, 17 de abril de 2013

Imagens mostram objetos ligados a bombas em Boston

 A divisão responsável pela investigação das explosões ocorridas em Bostondivulgou nesta terça-feira (16) imagens de objetos encontrados nos locais do ataque que estão ligados a bombas caseiras.
As imagens mostram partes retorcidas de panelas de pressão, pregos e artefatos eletrônicos. Segundo a polícia, os artefatos domésticos são de fácil manuseio.O FBI informou no fim da tarde desta terça que, até agora, ningúem assumiu responsabilidade pelo ataque, e que o leque de suspeitos e motivos continua "totalmente em aberto".
Fontes de investigação disseram que os dois explosivos usados nas bombas estavam em duas panelas de pressão de seis litros escondidas em bolsas de viagem pretas colocadas no chão.
Um panfleto obtido pela agência AP mostra que, em junho de 2010, o Departamento de Segurança Interna dos EUA alertava a polícia e as forças de segurança sobre a possibilidade de fazer um explosivo caseiro improvisado usando panela de pressão.
Dentro das panelas, além dos explosivos, havia pólvora, pregos e pedaços de metal, que teriam o objetivo de aumentar os estragos feitos pelas bombas nas vítimas.
FBI - que chefia a investigação - e a polícia de Boston se negaram a revelar detalhes da investigação em curso e se as explosões estariam relacionadas a extremistas estrangeiros ou americanos.
Uma equipe de cerca de 30 especialistas em bomba e cães farejadores vasculharam a área - a linha de chegada da famosa maratona -, enquanto as autoridades pediam à população que entrasse em contato, caso tivesse alguma informação importante."Vai levar muitos dias para processar este cenário", comentou Gene Marquez, agente especial encarregado do Escritório de Álcool, Tabaco, Armas de Fogo e Explosivos em Boston.
A polícia informou que a área foi varrida duas vezes antes da maratona e nenhum explosivo foi encontrado.
As equipes de resgate e os médicos que trataram das vítimas relataram que as bombas parecem ter dispersado fragmentos de pregos e de metal, causando ferimentos, sobretudo, na parte inferior do corpo, o que incluiu pelo menos 10 casos de amputação.
"Há uma variedade de objetos pontiagudos que nós encontramos nos corpos", disse o chefe do Departamento de Cirurgia do Trauma do Hospital Geral de Massachusetts, George Velmahos.
"Provavelmente, essas bombas tinham múltiplos fragmentos metálicos nelas. Removemos pregos e estilhaços", acrescentou. Os artefatos foram "colocados provavelmente no chão e, desse modo, ferimentos nas extremidades inferiores são esperados", explicou Velmahos.
O alcance relativamente pequeno das duas explosões e a fumaça branca que subiu depois da deflagração parece eliminar explosivos plásticos do tipo militar, como C-4 ou Semtex.
De acordo com especialistas, esse tipo de artefato tende a produzir detonações mais poderosas com fumaça preta.
A rede CNN divulgou que as duas bombas de Boston podem ter sido feitas com "panelas de pressão" e, provavelmente, "timers" teriam sido empregados para programar o horário das explosões.
Reportagens na imprensa americana, que citam investigadores anônimos, têm se concentrado em artefatos improvisados, possivelmente uma bomba-tubo, ou um explosivo de peróxido de acetona - ambos relativamente fáceis de preparar e de esconder.
Um explosivo de acetona, ou TATP (Triperóxido de triacetona), foi usado no atentado em Londres em 2007, em um ataque cometido nos Jogos Olímpicos de Atlanta, em 1996, e na tentativa fracassada do "Shoe Bomber" Richard Reid, em dezembro de 2001, de detonar um artefato em um voo com destino a Miami.
O peróxido orgânico é altamente instável e sensível ao calor e à fricção, com os próprios homens-bomba se ferindo durante a preparação do artefato.Manuais sobre como fazer bombas, disponíveis em fóruns jihadistas on-line, incluindo um aberto pelo braço da rede terrorista al-Qaeda no Iêmen, sugerem com frequência o uso de panelas de pressão, de acordo com o SITE Intelligence Group, que monitora mensagens de grupos extremistas.
Em 2010, a primeira edição em inglês de uma revista da Al-Qaeda na Península Arábica (AQAP), braço iemenita da rede, incluía um artigo explicando como fazer um explosivo com uma panela de pressão e estilhaços. O artigo, intitulado "Faça uma bomba na cozinha da sua mãe", era acompanhado da foto de uma mochila escondendo o explosivo.
De acordo com o SITE, grupos de supremacia branca nos Estados Unidos tomaram conhecimento do artigo e, em um dos fóruns on-line, o "Stormfront", o manual é citado como uma "leitura altamente recomendada".
A secretária de Segurança Interna dos EUA, Janet Napolitano, disse que o ataque em Bostonnão faz parte de um complô terrorista mais amplo. Mas, segundo ela, as medidas de segurança "visíveis e invisíveis" serão mantidas em todo o país.
O presidente dos EUA, Barack Obama, disse que o caso está sendo tratado como um "ato de terror" e que ainda não se sabe quem fez o ataque, nem com qual intenção.
G1..SNB

Estudo aponta alta de ataques na web e queda em golpes por e-mail

Altieres RohrEspecial para o G1
A fabricante de antivírus Symantec publicou a edição 18 do relatório "Internet Security Threat Report" (ISTR), com dados consolidados para o ano de 2012. O estudo, que analisa a segurança de dados por diversos ângulos, mostra um aumento no número de ataques que ocorrem via web, um aumento nos ataques direcionados, especialmente contra pequenas e médias empresas, e uma diminuição no número de golpes por e-mail.
O ISTR traz informações sobre ataques via web, e-mail, ataques direcionados, vazamento de dados e pragas digitais para celulares. De acordo com o relatório, existem 3,4 milhões de computadores fazendo parte de alguma rede zumbi, sendo controlados por criminosos.
O relatório também destaca o mercado de compra e venda de informações. A existência dessa indústria, diz o texto, significa que há organizações capazes de se infiltrarem em empresas através da criação contínua de novas ferramentas especiais de ataque.
Hackers tem ainda se voltado para redes sociais, onde 56% das fraudes oferecem alguma oferta ou promoção falsa.
Web três vezes mais infectada
O número de ataques por meio de sites da web foi três vezes maior que em 2011. Segundo o estudo, 74 mil domínios foram registrados com finalidade criminosa e muitos sites também foram invadidos para distribuir códigos maliciosos: 61% de todos os endereços com conteúdo malicioso são legítimos e foram alterados por hackers. A Symantec diz ter bloqueado 247 mil ataques baseados em web por dia.
Para atacar os internautas, os hackers alteram os sites para redirecionar visitantes a kits de ataque. São páginas especiais que tentam determinar a melhor forma de atacar o navegador de internet, dispensando, se possível, qualquer ação por parte da vítima. Os kits de ataque mais usados foram o Black Hole (41%) e o Sakura (22%).
O estudo aponta o uso de 14 vulnerabilidades dia zero - usadas por hackers ainda antes de uma correção ser criada pelo desenvolvedor do software. O número é igual ao de 2010, mas maior que o de 2011, quando 8 brechas foram usadas.
Spam tem queda
A Symantec estima que 69% de todas as mensagens de e-mail seja spam - menos que os 75% de 2011 e 89% de 2010.
Uma em cada 414 mensagens é um phishing (e-mail falso de instituições financeiras para roubo de dados) e uma em cada 291 mensagens traz algum vírus. Esses números também são menores que os dos anos anteriores: em 2011, uma em cada 239 mensagens tinha algum vírus, e uma em cada 299 mensagens tinha conteúdo de phishing.
Ataques direcionados tem alta de 42%
O relatório afirma que foram identificados 116 ataques direcionados por dia, 42% a mais que em 2011. Esses são ataques que utilizam códigos e mensagens específicas para seus alvos. Metade desses ataques tinha como alvo uma empresa com mais de 2500 funcionários, mas 31% deles foram recebidos por empresas com até 250 funcionários.
Em 2012, ataques direcionados passaram a ser também realizados via web. Tradicionalmente baseados em e-mails, para chegar diretamente à empresa alvo, os ataques agora são alojados em sites que possivelmente serão vistos por colaboradores da instituição alvo, buscando explorar vulnerabilidades para a instalação do código nos computadores.
Os setores mais afetados são o de manufatura (24% dos ataques) e de finanças, seguros e imóveis (19%). Ataques contra órgãos do governo ficaram em quarto lugar, com 12% do total.
O setor de saúde, no entanto, foi o que mais divulgou alertas sobre vazamentos de dados: 36% dos vazamentos foram do setor, seguido pelos setores de ensino (16%) e governamental (13%).
Celulares e Mac
A Symantec aponta um aumento de 58% no número de pragas digitais contra celulares, especialmente contra Android: foram 103 novas ameaças, contra apenas 3 para Symbian, uma para Windows Mobile (não Windows Phone) e uma para iOS.
Contra computadores com o Mac OS X da Apple, a Symantec destaca o vírus Flashback, que infectou mais de 600 mil computadores. No entanto, fora esse evento, o relatório diz que não houve aumento significativo no número de ataques
G-1..SNB

Como fazer uma bomba


BRASÍLIA - Ao assistir ao noticiário sobre os atentados em Boston, digitei ontem a expressão "como fazer uma bomba" no Google. O algoritmo do site de buscas me devolveu "aproximadamente 11.500.000 resultados" em menos de meio segundo. O desempenho varia conforme a configuração do buscador.
Nesta semana, uma bomba explodiu em local próximo ao hotel Lenox, na esquina das ruas Exeter e Boylston, em Boston. Já me hospedei ali. Ambiente mais pacífico, impossível. Mas não é imune a um explosivo instalado por alguma mente doentia. É assim em qualquer cidade.
A tecnologia tornou fácil e barato fabricar bombas. A sofisticação postiça e inatingível de filmes de 007 ficou no passado. Compram-se sem obstáculos produtos químicos e explosivos pela internet. Uma panela de pressão sai por menos de R$ 100. Com outros R$ 50 é possível ter um temporizador --desses usados para apagar e acender uma lâmpada.
Se o interessado for um pouco mais sofisticado, pode adquirir dois celulares pré-pagos de maneira anônima. Usa um para conectar à bomba. O outro vai no bolso para fazer a ligação fatal e detonar o explosivo.
Está perto do inexequível garantir segurança total em um evento de massa. O policiamento de rua em grandes cidades nos EUA é intenso para concentrações como a maratona de Boston. Mas não há como impedir bombas e mortes, inclusive a de uma criança de oito anos que esperava pelo pai no local.
Já há expertise para proteger autoridades. Trajetos são estudados. Atiradores de elite ficam em pontos estratégicos. Esses procedimentos são insuficientes para multidões. Na Copa do Mundo, os estádios podem ficar livres de bombas. Só que sobram estacionamentos, ruas, metrôs. Se um maluco quiser, matará inocentes.
As bombas em Boston mostram uma face sombria da civilização na era da tecnologia barata e acessível a todos. É triste e incontrolável.....Fernando Rodrigues
FOLHA DE S PAULO ...SNB

Encerramento da LAAD

..SNB

Estudantes do IFMT Conhecem Projetos da Área Espacial o IFF

AEB....SNB

terça-feira, 16 de abril de 2013

O UCLASS da Lockheed Martin



A Lockheed Martin mostrou sua proposta para o projeto Unmanned Carrier Launched Surveillance and Strike (UCLASS) da US Navy. A aeronave remotamente controlada tem formato de morcego com contornos furtivos, lembrando o RQ-170 Sentinel da empresa.
Mais três empresas participam do programa UCLASS, a Boeing, Genral Atomics e Northop Grumman. O primeiro UCLASS está previsto para voar em 2016. A aeronave deverá ter capacidade de voar bem dentro do território inimigo para realizar missões de vigilância e ataque.
PODER AÉREO...SNB

Selex ES apresenta a recém unificada Selex ES do Brasil

Por Roberto Valadares Caiafa...O radar Gabbiano foi selecionado para uso no Embraer KC-390 (Foto: Selex ES)

Selex ES, uma empresa Finmeccanica, anunciou sua recém unificada subsidiária ‘Selex ES do Brasil’. A subsidiária foi estabelecida para suportar as aspirações do Brasil em expandir a capacidade industrial em áreas de alta tecnologia tais como segurança e defesa com o objetivo de criar capacidade de suporte nacional independente, transferência de tecnologia e confiabilidade reduzida em fornecedores externos. Com uma oferta compreensiva em termos de arquiteturas, sistemas, produtos, soluções e suporte nos campos de defesa e segurança, a Selex ES objetiva desempenhar um papel maior no desenvolvimento da malha da indústria brasileira. A empresa brasileira terá uma função principal na sustentação de parcerias com empresas locais e aprimorar a transferência de tecnologia a parceiros brasileiros, em linha com a estratégia de internacionalização da Selex ES.O sistema de defesa eletrônica Athena, integrado as frgatas FREMM italianas (Foto: Selex ES)

Os escritórios da Selex ES do Brasil estão localizados no Rio de Janeiro, onde cerca de 90% são cidadãos brasileiros empregados como engenheiros e técnicos que apoiam as atividades de produção e manutenção em todos os níveis, e onde a empresa realizou um investimento multimilionário em euros na fixação de um centro de reparos de nível I e D no país.
A empresa continuará a apoiar todos os seus clientes fornecendo suporte local e resolução de todos os assuntos associados com programas sendo adquiridos pelas forças armadas brasileiras, incluindo sistemas tecnológicos complexos tais como radar, comunicações, comando e controle e cyber segurança. As instalações da Selex ES do Brasil incluem Centros de Tecnologia e Manutenção para suporte de sistemas complexos, incluindo aqueles em serviço com a Marinha do Brasil. O próprio centro de suporte de manutenção e operacional compreende três instalações principais, uma área que é dedicada à integração e teste, outra para atividades de manutenção e finalmente um instalação dedicada a treinamento para programas avançados de aprendizado e desenvolvimento. Em particular, uma parte da instalação de treinamento oferece treinamento e-learning, enquanto que a outro é ajustada como uma sala multimídia e foi projetada com tecnologias aprimoradas e realidade virtual como um suporte ao treinamento de manutenção e operacional.
A Selex ES está no país desde os anos 1970 quando foi primeiramente outorgada com um contrato pela Força Aérea Brasileira para radares de Controle de Tráfego Aéreo. Desde então a empresa tem operado com as Forças Armadas e instituições do governo para fornecer soluções da mais avançada tecnologia. Como um exemplo, a Selex ES está presente em todas as plataformas importantes da Força Aérea Brasileira tais como AMX, F-5, KC-390, P95 e Lynx, com cerca de 140 radares aéreos de vigilância e controle de incêndio (M-scan e AESA, igualmente) em serviço no país. A empresa também trabalhou com a Marinha do Brasil para a modernização das fragatas de classe Niterói e corveta Barroso. A empresa trabalhou com o Exército do Brasil para o programa Sistac (Sistema Tático de Comunicações), que apresenta o uso do sistema Tetra (Tetratac), uma rede digital integrada que pode fornecer serviços de voz e dados mantendo uma interface com redes externas e rádios convencionais. Isto representa um passo muito importante em direção às capacidades de rede do Exército do Brasil.
Em adição a um portfólio substancial de capacidades e soluções dentro das áreas de Segurança e Defesa, a Selex ES também oferece soluções altamente avançadas similares no setor comercial incluindo aeroportos integrados, proteção e gestão de infraestruturas críticas, redes de comunicação e sistemas para “cidades Smart”. A Selex ES é igualmente ativa na perseguição de todos os programas principais de Segurança brasileiros tais como SISFRON, PROTEGER e SISGAAZ e programas de defesa tais comoPROSUPER e FX2.
A Selex ES orgulha-se em ter se associado com o desenvolvimento de capacidade das Forças Armadas Brasileiras pelos últimos 30 e das associações industriais brasileiras relacionadas que foram estabelecidas. A empresa acredita que a criação da Selex ES do Brasil, com suas instalações no Rio, permitirá que a Selex ES ademais suporte o desenvolvimento de capacidades das Forças Armadas Brasileiras e industriais pelos próximos 30 anos e além.
tecnodefesa.com.br...SNB