sexta-feira, 5 de abril de 2013

Plataformas ISR da Embraer: atualizações e novidades pela frente


Dentre os produtos que a Embraer Defesa & Segurança (EDS) deverá divulgar durante a LAAD 2013 estão as novas aeronaves da família ISR (Intelligence, Surveillance and Reconnaissance – Inteligência, Vigilância e Reconhecimento). A família está dividida em três categorias.

ISR AEW&C

A primeira delas e a mais conhecida é a categoria AEW&C (Airborne Early Warning and Control – Aerta Aéreo Antecipado e Controle). Estas plataformas multimissão cumprem as seguintes missões:
  • Alerta Aéreo Antecipado
  • Vigilância Ar e Mar
  • Gerenciamento do Espaço Aéreo
  • Alocação de Caças e Controle de Interceptação
  • Alocação de Recursos
  • Inteligência Eletrônica (ELINT)
  • Vigilância de Fronteiras
  • Coordenação de Busca e Salvamento
  • Vetoramento de Caças e Aviões-tanques
As plataformas ISR AEW&C possuem radar multimissão com tecnologia AESA (Antena de Varredura Eletrônica Ativa) multimodo pulso Doppler, permitindo a detecção e rastreamento de alvos aéreos operando a baixas altitudes, sob todos os tipos de “clutter” de radar (detecções indesejáveis).
Também possuem capacidade para gerenciamento tático e defensivo das forças. O sistema de Comando e Controle (C2) de arquitetura aberta integra processos e dissemina informação por meio de sistemas de Comunicações Táticas, Medidas de Apoio de Guerra Eletrônica, Sistema de Identificação Automática e Sistema de Autoproteção, entre outros.
Além dos sensores e sistemas de missão, as plataformas Embraer ISR AEW&C poderão ser equipadas com um sistema de comunicação tática composto de enlace de dados de banda larga com capacidade BLOS (além do campo visual) e/ou WLOS (dentro do campo visual), processados em tempo real.
EMB-145 AEWC configuracao interna

O membro mais conhecido é o EMB-145 AEW&C, baseado na plataforma da aeronave comercial ERJ-145. Atualmente ele é utilizado pelas Forças Aéreas do Brasil (conhecido como R-99 na FAB), Grécia, México e futuramente da Índia. Há também interesse na Argentina na aeronave (veja link da lista ao final). A imagem acima mostra uma configuração interna típica.
A grande novidade está no possível oferecimento de uma versão AEW&C que empregaria a plataforma comercial E-170/190, como mostra a imagem abaixo divulgada pela Embraer. O emprego de uma plataforma maior apresenta diversas vantagens que vão desde o aumento da autonomia até uma quantidade maior do número de estações de trabalho, podendo gerenciar muito mais dados e informações ao mesmo tempo.
E190 AEWC
O perfil da plataforma apresentada pela Embraer apresenta diversas modificações externas como a redução do número de janelas no que antes era a cabina dos passageiros, bem como mudanças aerodinâmicas nos estabilizadores horizontais em função da adição da carenagem da antena do radar sobre a fuselagem (possivelmente um Erieye).  Também podem ser observadas diversas antenas espalhadas por toda a fuselagem, principalmente no dorso e no ventre. O desenho não apresenta sonda de reabastecimento fixa.
-

ISR MP

A segunda categoria, designada como ISR MP (Maritime Patrol), está dedicada a plataformas que atuam principalmente sobre ambiente marítimo. Estas aeronaves cumprem as seguintes missões:
  • Patrulha Marítima (MP)
  • Busca e Salvamento (SAR)
  • Repressão ao Contrabando, Pirataria e Narcotráfico
  • Vigilância de Zonas Econômicas Exclusivas (EEZ)
  • Guerra Eletrônica (EW), Inteligência Eletrônica (ELINT)
  • Inteligência de Comunicações (COMINT)
EMB-145 MP interno
As plataformas Embraer ISR MP são capazes de voar em altas velocidades e altitude durante missões de vigilância e patrulha, o que permite reduzir o tempo de reação quando necessário. Também podem voar em baixa altitude, dentro dos limites operacionais para cumprirem missões SAR.
Além dos sensores de inteligência, as plataformas Embraer ISR MP poderão ser integradas com um sistema de comunicação tática composto de enlace de dados de banda larga, com capacidade BLOS (além do campo visual) e/ou LOS (dentro do campo visual), processados em tempo real.
A plataforma mais conhecida dessa família é o EMB-145MP. Atualmente o México é o único usuário desta vesão, tendo adquirido dois exemplars em 2004. O principal sensor do avião é um radar Raytheon SeaVue, além de um FLIR AAQ-22 StarSafire. Mas a plataforma pode ser equipada outros sensores, de procedências diversas.
EMB 145 MP
Plataformas de menor porte
Agora, além da plataforma EMB-145, a Embraer também está oferecendo plataformas menores, baseadas nos jatos executivos Phenom 300 e Legacy 600/ERJ 135.  Esta é a primeira vez que o Phenom 300, o maior dos jatos executivos da família Phenom, aparece “de uniforme”. A princípio, as modificações externas parecem ser pequenas. A mais visível é um sensor tipo FLIR na seção ventral, logo atrás da asa. Pelo desenho apresentado (abaixo), não houve alteração nas janelas.
Phenom 300 MP
Já a plataforma baseada no Legacy 600/EMB-135 possui mais alterações e assemelha-se às modificações introduzidas no EMB-145 MP. Há um sensor tipo FLIR na proa e uma carenagem entre as asas para, provavelmente, abrigar a antena de um radar de vigilância marítima. Boa parte das janelas foi removida.
EMB-135 MP

ISR Multi Intel

A terceira e última categoria de plataformas ISR da Embraer foi denominada “ISR Multi Intel”. Essas aeronaves voam em altitudes elevadas, em qualquer condição meteorológica, dentro ou fora do teatro operacional. Sua função é apoiar operações civis ou militares em solo, como por exemplo:
  • Apoio Tático Direto
  • Inteligência Estratégica
  • Operações Especiais
  • Operações Antiterrorismo
  • Monitoramento Ambiental
  • Busca e Salvamento (SaR)
Além dos sensores de inteligência, as plataformas Embraer ISR Multi Intel poderão ser equipadas com um sistema de comunicação tática composto de enlace de dados de banda larga, com capacidade BLOS (além do campo visual) e/ou LOS (dentro do campo visual), processados em tempo real.
EMB-145 Multi intel interno
Duas plataformas foram propostas. A primeira está baseada no EMB-145, cujo aspecto externo assemelha-se muito ao do EMB-145 MP. A disposição interna é apresentada no desenho acima. A segunda plataforma ISR Multi Intel emprega o jato executivo Phenom 300 e possui o mesmo arranjo externo do proposto para a categoria MP.

IMAGENS: adaptadas a partir de originais da Embraer
PODER AÉREO ...SNB

ORBIS VTOL Santos LAB

..SNB

FAMILIA DE FUZIL TAURUS

SNB

AS NOVAS SUBS DA TAURUS.

SNB

NOVO VEÍCULO AÉREO NÃO TRIPULADO PODE MONITORAR INSTALAÇÕES DE ÓLEO E GÁS


A Santos Lab anunciou o lançamento de um novo tipo de Veículo Aéreo Não Tripulado (VANT) para o monitoramento aéreo de operações da indústria de óleo e gás. O Orbis, como é chamado, é o primeiro VANT do mundo capaz de decolar na vertical e voar na horizontal sem sofrer quedas durante a transição.
Segundo a empresa, isso permite seu uso tanto em plantas onshore, como refinarias e terminais, quanto em unidades offshore, como sondas de perfuração e plataformas de produção.
O novo VANT, que é feito de fibra de carbono e pesa cerca de 1,5 kg, foi desenvolvido por brasileiros e será uma das principais inovações apresentadas durante a maior feira de defesa e segurança da América Latina (LAAD), que ocorre entre os dias 9 e 12 de abril no RioCentro (RJ).
O Orbis pode ser utilizado para realizar o monitoramento de campos de exploração e produção, a detecção de manchas de óleo, e todo tipo de monitoramento aéreo desejável, inclusive noturno, já que pode vir com câmera infravermelha, informou a companhia.
“É uma tecnologia pioneira e brasileira. Nós pesquisamos muito, antes do desenvolvimento, e percebemos que nenhuma das empresas globais que atuam no nosso segmento conseguiu até hoje fazer um VANT deste tipo”, contou um dos sócios-diretores da Santos Lab, Gilberto Buffara.
De acordo com o outro sócio-diretor da empresa, Gabriel Klabin, que também é responsável pelo desenvolvimento dos VANTs da Santos Lab, a aeronave tem baixo custo de manutenção, além de utilizar baterias de lítio especiais como fonte de energia. As baterias são produzidas pela própria companhia.
A Santos Lab é a empresa brasileira mais tradicional na fabricação de Veículos Aéreos Não Tripulados, sendo que um de seus projetos, o Carcará, é o único VANT brasileiro em atuação à serviço das Forças Armadas Brasileiras (no caso o Pelotão Vant – PelVant – dos fuzileiros navais da Marinha). A Santos Lab tem a Embraer como parceira no projeto Carcará, além de ter a Boeing como parceira em alguns projetos especiais
SNB

quinta-feira, 4 de abril de 2013

SOLDADOS DE ELITE DA MARINHA DONO DE lutador Pedro Silveira, QUATRO CINTURÕES ENSINA MMA


Acostumados a um treinamento intensivo, os soldados dos Comandos Anfíbios da Marinha do Brasil encontraram no MMA a forma ideal de lapidar suas técnicas de defesa pessoal. A fonte dos ensinamentos é o lutador Pedro Silveira, dono de quatro cinturões em quatro organizações diferentes - o mais recente conquistado no Bitetti Cup, em dezembro de 2012.
Silveira ensina as artes marciais mistas há dois anos, no Centro de Instrução Almirante Sylvio de Camargo, no Rio de Janeiro, como parte do curso especial que prepara os integrantes de elite da Marinha. Treinados para operações especiais,  eles simulam situações de guerra e combate, como a recuperação de um navio sequestrado. O MMA entra em cena com a possibilidade dos soldados se envolverem em luta corporal com os criminosos.
- Tem a parte de algemação, silenciamento de sentinela. Tem a parte específica de defesa pessoal, desarme de armas curtas, pistolas. Combate com faca, treinamento de defesa. É muito amplo - explica o lutador, de 33 anos.
Existente desde 1974, o curso contou com 64 matriculados em sua última turma, mas apenas onze foram até o fim. As aulas de MMA acontecem após um dia inteiro de atividades físicas e não podem ser gravadas – a ideia é levar o corpo ao extremo. Ao todo, são seis meses de curso.
- O propósito é capacitar oficiais e praças no planejamento e execução de operações especiais. Esses militares passam por um curso em que saem capazes de cumprir missões de risco elevado, dentro da área de serviços especiais – detalha o capitão Leandro Marinho, coordenador de formação dos Comandos Anfíbios.
A prova final para os alunos do módulo que Silveira comanda é a chamada 'pista de lutas'. Atletas de MMA atacam o grupo em situações adversas, como, por exemplo, em um ambiente totalmente escuro. Os soldados têm que se defender de todo o jeito.

s Comandos Anfíbios da Marinha podem ser comparados ao Navy Seal, grupo de elite da marinha norte-americana, responsável pela operação que capturou e matou o terrorista Osama Bin Laden, em 2011.
- O MMA agrega no sentido que o elemento de operações especiais precisa ter um conhecimento amplo de diversas técnicas, que podem vir a ser empregadas em um combate. Integra diversas técnicas que o operador especial pode se valer para sobrepujar o oponente – afirma Marinho.
Pedro Silveira está confirmado para ser o instrutor da próxima turma dos Comandos. Em 2013, ele ainda terá pela frente a defesa dos seus quatro cinturões, três deles conquistados na categoria peso-galo no Brasil, no eventos WOCS, Gringo Fight, além do Bitetti - o quarto foi no NAGA, nos Estados Unidos. Segundo o lutador, o contato com os soldados o ensinou muito mais do que ele imaginava.
- Quando eu cheguei aqui, pensei que fosse ensinar. Mas quando cheguei, vi que aprendi muito mais do que ensino. Porque é muito difícil finalizar o curso, que é feito de madrugada. Posso sofrer um pouquinho com eles. Quando vejo isso, só me motiva para as lutas – explica
G-1 ..SNB

AGRALE LANÇA NOVO MARRUÁ 2½ T 4X4

Caxias do Sul RS), 4 de abril de 2013 - A Agrale lança na LAAD 2013 (Latin America Aerospace & Defence) a viatura Marruá AM 41 – VTNE 2 ½ toneladas 4X4.  No evento, que acontece de 9 a 12 de abril, nos pavilhões do Riocentro, no Rio de Janeiro, a empresa expõe cinco modelos da sua família de viaturas desenvolvida especialmente para aplicações militares, nas versões de reconhecimento, transporte e para Forças de Segurança.

A nova viatura Agrale Marruá AM 41 surge para atender às necessidades das Forças Armadas no transporte de equipamento, carga e pessoal em qualquer terreno - 5.000 kg (carga + reboque). Entre as características da nova viatura estão o amplo curso de suspensão, o espaço interno da cabine, o propulsor MWM de 165cv e a caixa de transferência de dupla velocidade com acionamento no painel. 

Outros destaques da Agrale são a viatura militar Agrale Marruá AM 31 - VTNE 1½ t 4X4;a viatura AM 21 VTNE ¾ t 4x4;o VTL Rec, unidade de reconhecimento; e o utilitário Marruá AM 200 cabine dupla versão polícia. Outros veículos da linha Agrale Marruá estarão expostos nos estandes da Marinha do Brasil - AM 11 TNE 4x4 AML e no da OTT Blindados - AM 200 Blindado.   

A família de viaturas Agrale Marruá foi especialmente projetada para atender as necessidades das Forças Armadas, fabricados de acordo com suas rigorosas especificações. Os veículos podem ser equipados com diversos aparelhos, para utilização em diferentes tipos de operações e serviços, garantindo missões bem sucedidas, aforças militares de diversos países, além do Brasil
DEFESA NET ..SNB

Teste de resgate de reféns no Exército espanhol

SNB

Artilharia de Selva! Fogo!

SNB

Maior barco solar do mundo vai estudar as mudanças do clima

São Paulo – Famoso por ter dado a volta ao mundo usando 100% energia renovável, o maior barco solar do planeta zarpou novamente rumo a aventuras ainda mais ambiciosas: a eco embarcação, chamada de Turanor Planet Solar, vai estudar as mudanças climáticas.Nessa nova jornada, o catamarã conta com a expertise de pesquisadores da Universidade de Genebra. Uma equipe interdisciplinar de cientistas do Instituto de Ciências Ambientais vai usar os dados coletados a bordo para melhorar a compreensão sobre os processos oceânicos envolvidos na regulação doclima.
As análises ocorrerão na Corrente do Golfo, uma corrente marítima potente, rápida e quente do oceano Atlântico que tem origem no Golfo do México. Os cientistas a bordo do Turanor vão estudar, por exemplo, como o fitoplâncton ajuda a regular o clima.
A escolha do Solar Planet foi estratégica. “A ausência de emissões poluentes garante que as medições atmosféricas não serão distorcidas pelos resíduos associados à queima de combustível”, explicam o pesquisadores na pagina oficial do projeto.
  EXAME.COM .. SNB

IAI ENTRA NO CAPITAL DE BRASILEIRAS PARA DISPUTAR PROJETOS ESTRATÉGICOS


Escolhida para fornecer dois aviões cargueiros e de reabastecimento em voo para a Força Aérea Brasileira (FAB), a empresa IAI (Israel Aerospace Industries) está pronta para dar mais um passo no sentido de consolidar a sua presença no mercado brasileiro de defesa. Na próxima semana, anunciará a compra de participação no capital de duas empresas brasileiras que atuam nos segmentos de Aeronáutica, eletrônica e tecnologia.
"O investimento da IAI nessas duas aquisições será superior a US$ 50 milhões", disse o presidente da IAI do Brasil, Henrique Gomes. Os detalhes finais dos novos negócios estão sendo definidos esta semana. "Vamos adquirir até o percentual máximo de 40% previsto pela em lei, de forma que o controle continue sendo da empresa brasileira", disse. A partir da publicação da lei 12.598, de março de 2012, as licitações de projetos e serviços estratégicos passaram a ser restritos a companhias credenciadas como empresa estratégica de defesa (EED), onde o controle deve ser de companhia brasileira.
A IAI, afirma Gomes, tem interesse em participar dos principais programas das Forças Armadas Brasileiras, com destaque para o Sisfron (Sistema de Monitoramento de Fronteiras), SisGAAz (Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul), Proteger (Sistema Integrado de Proteção das Estruturas Estratégicas Terrestres), além do programa espacial brasileiro e de projetos de comando e controle para grandes eventos.
Com 100% de participação do governo de Israel e 17 mil funcionários em todo o mundo, a IAI obteve receita superior a US$ 4 bilhões em 2012. Seus produtos, envolvendo sistemas aeroespaciais e de defesa, comerciais e militares, são exportados para mais de 50 países. A companhia, considerada a maior indústria aeroespacial e de defesa de Israel, está presente em 30 países por meio de subsidiárias.
A empresa já desenvolve projetos de radares e motores com a Marinha brasileira, além da manutenção de motores para o mercado de aviação civil. Também forneceu dois veículos aéreos não tripulados para a Política Federal. "Este mês devemos formalizar um novo contrato de manutenção desses equipamentos com a PF", disse.
No Brasil a IAI possui um escritório em Brasília mas, de acordo com seu presidente, para apoiar a construção dos dois aviões da FAB, pretende instalar no país um centro de suporte tecnológico e formação de mão de obra. O centro ficará no Estado de São Paulo.
A IAI foi a vencedora do processo de seleção da FAB para substituir os atuais KC-137, conhecidos como Sucatões. Além da IAI, participaram da disputa as empresas Airbus Military e a Boeing Military. A oferta da IAI não contemplava a opção de uma versão para transporte da Presidência da República. "Isso dependerá de requerimentos futuros da FAB", comentou.
O primeiro avião será produzido em Israel e o segundo no Brasil, pela Tap Manutenção e Engenharia Brasil, em Porto Alegre. O valor do contrato não foi revelado, pois será negociado a partir de agora.
As empresas brasileiras, de acordo com o presidente da IAI, terão a oportunidade de participar do desenvolvimento e produção dos dois aviões que serão entregues à FAB. "O contrato com a FAB inclui transferência de tecnologia para a fabricação local de vários elementos, num grande pacote que beneficiará empresas brasileiras."
Os aviões comprados pela FAB são do modelo Boeing 767-300 usados. "A IAI primeiro realiza a conversão da aeronave para cargueiro para depois transformá-la em aeronave de abastecimento". As aeronaves serão utilizadas em missões de reabastecimento em voo, transporte estratégico de carga e tropa e evacuação aeromédica.
A IAI não é fabricante de aeronaves de grande porte, mas faz a customização de aviões usados, sobretudo o Boeing 767, conforme especificações do cliente. Segundo o presidente da IAI, uma das principais vantagens desse trabalho de conversão feito pela empresa é o tempo rápido de entrega e o preço da aeronave, que sai pela metade do valor de uma nova, que custa em torno de US$ 200 milhões.
SNB

KC-390 – NOVAS VERSÕES : SAR E ANTI-INCÊNDIO


EMBRAER Defesa e Segurança mesmo antes do primeiro voo do KC-390, aeronave cargueira e de reabastecimento em voo (REVO), previsto para o segundo semestre de 2014, já anuncia novos potenciais usos para a aeronave.

Na LAAD 2013 a EMBRAER Defesa e Segurança apresentará duas novas missões que o KC-390 poderá realizar: anti-incêndio e missões SAR (Busca e Salvamento).

A empresa não liberou mais detalhes mas DefesaNet apresenta com antecedência artes do KC-390 em missões anti-incêndio e SAR.

Assim uma listagem rápida podemos listar as operações que a aeronave poderá realizar com preparação ou não:
 
                - Transporte de cargas civil e militar;
                - Transporte de tropas e lançamento de paraquedistas e carga;
                - Reabastecimento aéreo;
                 -Transporte de Feridos  e apoio médico;
                - Operações Anti-incêndio, e
                -  Missões SAR.


O KC-390 deve substituir, na Força Aérea Brasileira, as aeronaves C-130 Hércules operadas pelos Esquadrões 1º/1º Grupo de Transporte e 1º Grupo de Transporte de Tropa, ambos sediadas no Rio de Janeiro. A nova aeronave deverá operar também a partir de bases aéreas na região amazônica.

O projeto é estratégico não apenas para garantir maior mobilidade militar, mas também para consolidar o desenvolvimento da indústria nacional de defesa.

As novidades do KC-390 estarão entre os destaques no stand da FAB na feira de defesa e segurança, LAAD, que será realizada de 9 a 12 de abril no Rio de Janeiro. A construção de um avião nacional para transporte de tropas e reabastecimento em voo atende a estratégia de ampliar a mobilidade militar, seja para o transporte de tropas ou o atendimento em missões humanitárias. Cada aeronave terá capacidade para transportar até 80 soldados, ou uma carga máxima de 23 toneladas. O desenvolvimento do projeto começou em 2009.

O projeto prevê um total de investimentos na ordem de R$ 4,5 bilhões apenas na fase desenvolvimento. Argentina, Portugal e República Tcheca são parceiros no desenvolvimento da aeronave.

O projeto já tem 60 intenções de compra e conta com um mercado estimado de 700 aeronaves. A construção do avião de carga deve atingir cerca de U$$ 20 bilhões em exportações
DEFESA NET ...SNB

Empresa lusa quer facilitar acesso a imagens aéreas


Há uma nova empresa de captação de imagens aéreas no mercado. Através dos seus equipamentos não tripulados, a portuguesa SkyEye quer democratizar o acesso do público, empresas e instituições a imagens aéreas de qualidade.
 Patrícia Maia
Obter fotos aéreas de paisagens ou edifícios, filmar eventos ou estradas a partir do céu, monitorizar incêndios ou acidentes. Estas são apenas algumas das possibilidades oferecidas pelos serviços da SkyEye, uma das poucas empresas em Portugal que apresenta um serviço profissional de captação de imagens aéreas através de UAV (“unmanned aerial vehicle”, em inglês, ou “veículos aéreos não tripulados”, em português).

A jovem empresa – que este mês fez uma apresentação dos seus serviços na área da Defesa Nacional (Marinha, Força Aérea, Exército e PSP) - quer distinguir-se por oferecer equipamentos “mais fáceis de operar” e preços “mais vantajosos” pela utilização dos serviços.
Os UAV (ou drones) da SkyEye podem “transportar qualquer tipo de câmaras até 1,5 kg - desde câmaras fotográficas e de filmar até câmaras termográficas ou de infra-vermelhos, entre outras - e foram desenvolvidos por uma empresa de engenharia alemã embora integrem alguns componentes de origem portuguesa e espanhola”, explica David mota, gerente da SkyEye, ao Boas Notícias.

Os mini-drones da SkyEye, os MD4-1000, são ágeis demorando cerca de 15 minutos a montar e desmontar, têm uma autonomia de cerca de 40 minutos e atingem alturas que variam entre os 500 metros – para drones telecomandados – ou 1.000 metros no caso dos drones pré-programados. Em termos de velocidade, estes equipamentos chegam aos 15 metros por segundo.

O preço diário do serviço com tudo incluído (equipamento UAV com controlador, e operador ou operadores de câmara) varia entre 850 euros e 1.500 euros, dependendo da duração e do tipo de serviço. Mas quem quiser ficar com este drone na sua mão, poderá adquirir o equipamento completo (incluindo formação, assistência técnica e uma garantia de dois anos) por cerca de 40.000 euros.

Aposta internacional
O único entrave ao crescimento desta startup nacional parece ser, conta o responsável, a certificação, já que em Portugal - ao contrário de países como a Inglaterra e a Alemanha - há um vazio legal relativamente à utilização de equipamentos não tripulados em ambiente civil. Contudo, a sua utilização "é permitida sob determinadas condições de segurança definidas pelo Instituto Nacional de Aviação Civil e pela Força Aérea", assegura o responsável.

Mesmo assim, diz David Mota, os MD4-1000 estão a ditar o crescimento da SkyEye, sobretudo nas áreas das “indústrias da comunicação e entretenimento, das energias renováveis, construção, engenharia e arquitetura”. Entre os clientes da Skyeye há várias empresas ligadas ao Estado, como a REN e a EDP Renováveis.

Ainda na senda do crescimento, a empresa pretende, diz o responsável, reforçar a aposta na área da Defesa e, também, no mercado externo sendo que já prestou “vários serviços fora de Portugal, nomeadamente em Angola, Espanha, Itália, Roménia e Brasil”.
SNB

AEB APRESENTA PROGRAMA ESPACIAL BRASILEIRO NA LAAD 2013


Brasília, 03 de abril de 2013 – A Agência Espacial Brasileira (AEB) participará, entre os dias 9 e 12 de abril, no Rio de Janeiro (RJ), da Exposição Latino Americana de Espaço e Defesa (LAAD, sigla em inglês) – a maior e mais importante feira de defesa e segurança da América Latina. Os visitantes do evento poderão conhecer o Programa Espacial Brasileiro por meio de vídeos, maquetes e imagens.
Nesta edição da LAAD, a AEB exibirá em seu estande imagens do Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres (CBERS, sigla em inglês) e do Veículo Lançador de Microssatélites (VLM), vídeos diversos e maquetes.
Na oportunidade, a Agência também apresentará a atual edição do Programa Nacional de Atividades Espaciais (PNAE) que estabelece as diretrizes e ações do Programa Espacial Brasileiro entre 2012 e 2021. No novo PNAE, o aumento da participação da indústria nacional e a implantação de um programa de domínio de tecnologias críticas, assim como a formação e capacitação de pessoal estão entre as principais metas.
Outros parceiros do Programa Espacial Brasileiro, como o Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), a Associação das Indústrias Aeroespaciais do Brasil (AIAB) e indústrias e empresas aeroespaciais nacionais também estarão presentes no evento.
LAAD - Esta é a nona edição da LAAD. A feira reúne bienalmente empresas brasileiras e internacionais especializadas no fornecimento de equipamentos e serviços para as três Forças Armadas, polícias, forças especiais, serviços de segurança, consultores e agências governamentais.

Serviço:
Evento: Latin American Aero & Defence (LAAD)
Estande da Agência Espacial Brasileira: B 23, na Space Zone
Data: 9 a 12 de abril
Horário: das 8h às 17h
Local: Riocentro – Av. Salvador Allende, 6555 – Barra da Tijuca – Rio de Janeiro (RJ)Informações: (61) 3411-5049 / 3411-5014
AEB...SNB

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Farcs têm mísseis capazes de derrubar aviões


Bogotá - As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farcs) teriam adquirido mísseis terra-ar capazes de derrubar aviões, segundo o general John Kelley, chefe do Comando Sul dos Estados Unidos (EUA).A informação foi divulgada em estudo apresentado pelo general nesta terça-feira (2), ao Congresso norte-americano. O exército colombiano confirmou hoje ter conhecimento da existência do armamento.
Embora não tenha tido acesso ao documento dos EUA, o general Alejandro Navas, comandante das Forças Armadas da Colômbia, disse que ano passado, o exército colombiano encontrou pedaços dos mísseis.
"Não sabemos aonde e nem de quem os mísseis foram adquiridos, mas é certo que passaram por muitas mãos. São armas da Segunda Guerra Mundial e foram usados no Afeganistão", acrescentou Navas, em entrevista ao jornal colombiano El Tiempo.
Segundo o general, os mísseis não podem ser subestimados. "É preciso estar em alerta, mas sabemos que este armamento nunca foi usado pelas Farcs", declarou.
O ministro da Defesa do país, Juan Carlos Pinzón, falou sobre os mísseis, em tom diferente, desqualificando o potencial do arsenal. "Nossa inteligência encontrou este tipo de material bélico inútil, que já está destruído", afirmou na manhã de hoje.
O estudo apresentado nos Estados Unidos disse que os mísseis teriam sido adquiridos pelas Farcs na tentativa de "equilibrar" o conflito, porque o exército colombiano tem levado vantagem aérea nos combates.
"Os bilhões de dólares que as Farcs arrecadam com o tráfico de drogas permite a compra deste tipo de mísseis e financiar a construção de submarinos para o transporte da cocaína", disse John Kelley durante a audiência.
Quanto ao processo de paz entre as Farcs e o governo colombiano, o general americano mostrou ceticismo. "O conflito interno está longe de terminar e um acordo na mesa de negociação não está garantido", opinou Kelley.
SNB