terça-feira, 2 de abril de 2013

A escalada de Pyongyang


O Estado de S.Paulo
O pior da nova sequência de ataques verbais da Coreia do Norte ao vizinho do Sul e aos Estados Unidos é a incerteza da comunidade internacional, a começar da China, sobre o que quer, afinal, a dinastia comunista de Pyongyang. Segundo a teoria corrente, Kim Jong-un - aos 30 anos o mais jovem descendente da linhagem inaugurada pelo fundador do regime, Kim Il-sung, em 1948 - teria ao menos três motivos para ameaçar os inimigos do país com o fogo dos infernos.
O primeiro seria o imperativo de se mostrar à altura da herança recebida do pai Kim Jong-il, morto em fins de 2011, perante a elite militar que controla o Estado e se confunde com a cúpula do partido único, chamado dos Trabalhadores (PT). Tanto que, pouco depois de ungi-lo seu sucessor, Jong-il conferiu-lhe a patente de general de quatro estrelas. No aparato norte-coreano de poder, nunca alguém fez carreira defendendo posições conciliadoras, que dirá pacifistas.
O segundo motivo do agudo surto de beligerância do Kim de turno também se relacionaria com uma tradição. Desde 1953, quando um armistício - agora declarado caduco por Pyongyang - pôs fim a três anos de guerra com os EUA e a Coreia do Sul, toda vez que um novo chefe de governo assume em Seul, o Norte testa a sua firmeza, bombardeando-o com uma barragem de provocações. Não seria diferente com a primeira presidente sul-coreana, a conservadora Park Geun-hye, empossada há pouco mais de um mês.
A terceira razão para o Norte arreganhar os dentes seria o inédito envolvimento do seu aliado histórico, a China, na decisão do Conselho de Segurança da ONU de aprovar uma nova rodada de sanções em represália ao terceiro (e bem-sucedido) teste nuclear de Pyongyang. Pouco antes, o colegiado punira o já isolado regime pelo lançamento de um míssil balístico, a pretexto de colocar um satélite em órbita. Destinava-se a mostrar aos EUA que pode atingir porções de seu território, sem falar nas suas bases no Japão e no Pacífico Sul.
Nesse quadro, tudo que faltava para acionar a artilharia verbal norte-coreana era o início de exercícios militares conjuntos dos EUA com as forças do Sul. Bombardeiros americanos B-2, que passam despercebidos pelos radares inimigos e são capazes de transportar armas atômicas, lançaram bombas falsas sobre uma desabitada ilha sul-coreana. No último domingo, caças F-22 da mesma família decolaram de suas bases no Japão para participar das manobras.
Kim Jong-un, que já havia ordenado o preparo de um ataque de mísseis a alvos americanos, declarado o país em estado de guerra com o Sul e cortado a última linha telefônica entre ambos, fez saber no mesmo dia que não apenas não abandonará, mas ampliará o programa nuclear militar norte-coreano. Uma nota oficial, divulgada em seguida a uma reunião do comitê central do PT de Pyongyang, a primeira desde 2010, equiparou o armamento atômico à "vida nacional", não negociável "nem por bilhões de dólares".
A enfática manifestação sepulta, como se ainda fosse preciso fazê-lo, a vã esperança de um entendimento pelo qual a Coreia do Norte trocaria a sua nuclearização pelo firme compromisso de Washington de desistir de um eventual ataque preventivo ao país, no quadro de um acordo de paz entre as partes. Este incluiria decerto a retomada das remessas americanas de "pratos de lentilhas" - a política de socorro alimentar inaugurada pelo presidente Bill Clinton e seguida por George W. Bush, que de nada serviu para atenuar a paranoia de Pyongyang, entrelaçada com a sua ambição de infligir ao "imperialismo" uma derrota histórica.
A lógica do regime escapa à argúcia dos melhores analistas. Aos olhos não só ocidentais, como chineses e russos, parece impossível que os seus condutores ignorem as consequências fatais de um ataque ao Sul ou a bases americanas na região. Embora possam ser devastadores, eventuais ataques da artilharia norte-coreana desencadearão represálias às quais o último Estado stalinista do mundo não terá como sobreviver - ainda que para Kim Jong-un os 25 milhões de compatriotas não passem de "carne para canhão".
SNB

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Celso Amorim Fala Sobre o VLS-1 Durante Visita ao ITA

SNB

Irritação chinesa com Coreia do Norte supera temores com caças dos EUA


BEN BLANCHARD - Reuters
A demonstração de poderio aéreo dos EUA na Coreia do Sul causa apenas leve preocupação na China, num sinal de que Pequim culpa a aliada Coreia do Norte pela atual tensão na região, e considera que um conflito armado não é iminente.
A presença militar dos EUA em lugares como a Coreia do Sul e o Japão tradicionalmente preocupa o governo chinês, temeroso de ficar cercado e "contido" por Washington e seus aliados, especialmente depois do "giro estratégico" dos EUA na direção da Ásia.
O uso de aviões B-2 e F-22 indetectáveis por radares em exercícios conjuntos com a Coreia do Sul deixou os EUA praticamente às portas da China em termos militares, mas não gerou nenhuma reação forte de Pequim, além de um genérico pedido de calma e moderação.
Da mesma forma, a China já havia reagido com tranquilidade no mês passado ao anúncio de que os EUA iriam reforçar sua defesa antimísseis por causa das ameaças norte-coreanas.
"Todas essas novas sanções por parte dos EUA não têm a China como alvo", disse Ni Lexiong, especialista em assuntos militares da Universidade de Ciência Política e Direito de Xangai. "Não há ameaça possível à China."
Outro especialista chinês em assuntos militares disse, pedindo anonimato, que a China considera que a presença militar reforçada dos EUA na Coreia era uma medida necessária para conter a ameaça norte-coreana, e que por isso não houve críticas.
Nos sites chineses, críticas são frequentes -- não contra os EUA, e sim contra o líder norte-coreano, Kim Jong-un, tratado como "Gordinho Kim" ou "Gordinho Terceiro", por ser o sucessor do seu avô e do seu pai como dirigente do recluso regime comunista.
A maioria acusa Kim de estar levando seu país a um desastre, além de deixar a região perto de uma guerra. "Gordinho Kim, enquanto você fica jogando, as pessoas estão morrendo de fome", escreveu um usuário do site Sina Weibo, espécie de Twitter chinês.
Mas críticas incisivas demais à Coreia do Norte podem acarretar consequências na China. O jornal sul-coreano Chosun Ilbo disse na segunda-feira que um editor da publicação chinesa Study Times foi suspenso depois de argumentar, em artigo no Financial Times, que a China deveria abandonar a Coreia do Norte.
Para muitos, porém, a situação não é de preocupação. Uma pesquisa realizada no fim de semana na internet pelo tabloide Global Times mostrou que 80 por cento dos participantes não consideram séria a situação da península da Coreia -- apesar das ameaças norte-coreanas de atacar os EUA e a Coreia do Sul em retaliação por recentes sanções da ONU.
"Não é a primeira vez que a Coreia do Norte usa termos tão fortes. Eles costumam dizer isso. Acho que eles provavelmente estão jogando um jogo. Tem a ver com o tipo de pessoa que Kim Jong-un é, e com sua idade (cerca de 30 anos)", disse Jia Qingguo, professor de relações internacionais da Universidade de Pequim.
"Realmente não acho que eles irão recorrer ao uso de armas. A possibilidade é muito pequena."
(Reportagem adicional de Sally Huang) 
SNB

Presidente sul-coreana ordena "responder com força" caso Norte ataque



A presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, ordenou nesta segunda-feira ao Exército de seu país "responder com força", sem levar em conta "considerações políticas", no caso de um ataque da Coreia do Norte, que protagoniza estes dias uma intensa campanha de ameaças.
Park fez a declaração em reunião com o ministro da Defesa do país, Kim Kwan-jin.
"A razão de ser das Forças Armadas é proteger o país e o povo das ameaças", argumentou a presidente, que apenas um mês depois de assumir oficialmente o cargo em fevereiro está enfrentando uma das maiores crises dos últimos anos nas relações entre Sul e Norte.
Park Geun-hye, primeira mulher a alcançar a Presidência da Coreia do Sul, já advertiu em algumas ocasiões anteriores que responderá com dureza a hipotéticos ataques do Norte, embora mantenha a postura de melhorar as relações com o país vizinho e inclusive prestar-lhe ajuda humanitáriaMais cedo, a Coreia do Norte informou sobre a nomeação como ministro de segurança do país Choi Bu-il, homem de confiança de Kim Jong-un, em um movimento que indica a determinação do jovem líder de continuar consolidando sua liderança.
A nomeação de Choi à frente do Ministério encarregado dos serviços nacionais de segurança norte-coreanos, aconteceu no mês de fevereiro, mas só foi revelado hoje pelo jornal estatal "Rodong", habitual porta-voz do hermético regime norte-coreano.
Em todo caso, fontes de inteligência de Seul já especularam no final de fevereiro que Choi teria sido designado para o posto em substituição do anterior ministro, o general Ri Myong-su.
"A nomeação pode fazer parte dos atuais esforços de Kim para consolidar seu poder ao designar pessoas de confiança para postos-chave e substituir quem serviu a seu pai", avaliou uma fonte oficial em Seul, em declarações publicadas pela agência local "Yonhap".
Nascido em 1944, Choi Bu-il se graduou na prestigiada Universidade Kim Il-sung e se tornou oficial militar de carreira, alcançando o posto de vice-chefe do Estado-Maior do Exército Popular norte-coreano.
O anúncio da nomeação de Choi aconteceu no mesmo dia no qual está planejada a reunião da Assembleia Popular Suprema (Parlamento) da Coreia do Norte, uma importante reunião que poderia trazer decisões políticas sobre o futuro do regime.
EFE FOLHA SNB

sábado, 30 de março de 2013

Apesar de pressão de aliados, Coreia do Norte anuncia ‘estado de guerra


Cláudia Trevisan, correspondente
PEQUIM - A Coreia do Norte anunciou que entrou em “estado de guerra”, ampliando ainda mais a tensão na Península Coreana. O anúncio foi feito na noite hoje (horário de Brasília), após Rússia e China pressionarem o aliado e advertirem que a situação poderia sair do controle.
“A partir de agora, as relações entre o Norte e o Sul entrarão em estado de guerra e todas as questões entre o Norte e o Sul serão tratadas de acordo (com o estado)”, informou um comunicado divulgado pela agência de notícias oficial norte-coreana KCNA.
Recentemente, o regime de Pyongyang abandonou o armistício que colocou fim à Guerra da Coreia, em 1953, e de todos os tratados de não agressão firmados pelos dois lados da Península Coreana. Depois, ameaçou realizar ataques nucleares preventivos contra os EUA e a Coreia do Sul e, ontem, direcionou mísseis aos dois países.
Milhares de soldados, estudantes e trabalhadores norte-coreanos marcharam ontem na principal praça da capital Pyongyang aos gritos de “morte aos imperialistas dos Estados Unidos” e “eliminar os agressores dos EUA”, horas depois de o líder Kim Jong-un ter decidido direcionar mísseis para alvos dos EUA.
A multidão agitava punhos cerrados, enquanto desfilava pela Praça Kim Il-sung, a mesma na qual ocorrem as paradas militares sincronizadas que se transformaram em símbolo da Coreia do Norte. Imagens do evento mostravam grupos uniformizados e organizados, em um indício de que a demonstração estava longe de ser espontânea.
De qualquer maneira, a mobilização popular representa mais um passo na escalada de ameaças desencadeada pelo regime de Kim Jong-un no início do mês, em resposta a exercícios militares conjuntos dos Estados Unidos e da Coreia do Sul.
Analistas temem o caráter imprevisível de Kim Jong-un, que tem 30 anos e chegou ao comando da potência nuclear em dezembro de 2011, depois da morte de seu pai, Kim Jong-il.
“Kim Jong-un é perigoso, jovem, inexperiente e está ansioso por mostrar à população que pode ser bem sucedido”, opinou o sul-coreano Heungkyu Kim, professor da Sungshin Women’s University e ex-consultor do Conselho de Segurança da Coreia do Sul.
Na Rússia, o ministro das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, disse temer que a região escorregue para a “espiral” de um círculo vicioso. “Nós podemos perder o controle da situação”, declarou o chanceler, de acordo com a agência Itar-Tass. Lavrov criticou de maneira implícita os Estados Unidos, ao afirmar que não se deve usar a tensão na península como pretexto para o fortalecimento militar e a busca de “objetivos geopolíticos”.
Anteontem, os americanos anunciaram que dois bombardeiros “invisíveis” B-2 participaram dos exercícios militares conjuntos que realizam com a Coreia do Sul - o que provocou a decisão de Pyongyang de direcionar mísseis para os territórios de ambos os países.
Capazes de carregar armas nucleares, os jatos Stealth são equipados com dispositivos que impedem a sua detecção por radares, o que permite sua entrada furtiva no espaço aéreo de outros países.
Principal aliado da Coreia do Norte, a China repetiu o apelo para que os envolvidos mantenham a calma e se concentrem em reduzir a tensão na Península Coreana.
A imprensa oficial da Coreia do Norte divulgou ontem fotos nas quais Kim Jong-un aparece diante de um mapa com planos do país para um eventual ataque aos Estados Unidos. Em outras imagens, havia um quadro com dados do arsenal militar do isolado regime, no qual estavam listados 1.852 aviões, 40 submarinos, 13 navios, 27 embarcações de apoio e 6 detectores de minas - parte dos números estava encoberta por oficiais que apareciam na foto.
Nos últimos dias, a versão online do principal jornal oficial do país, o Rondong Sinmun, estava dominada por referências belicosas, com fotos de soldados em exercícios militares, de tanques e de Kim Jong-un rodeado por generais do Exército.
Atividades militares. Citando fontes militares de Seul, a agência de notícias sul-coreana Yonhap disse que há um aumento de atividade nos locais de lançamento de mísseis de médio e longo alcance no país vizinho.
O fortalecimento militar é a prioridade da Coreia do Norte e está na base da doutrina “O Exército em Primeiro Lugar”, criada pelo pai do atual líder, Kim Jong-il. Desde que chegou ao poder, Kim Jong-un manteve a política inalterada e obteve avanços no programa nuclear do país.
Em dezembro, a Coreia do Norte lançou um foguete de longo alcance, que os americanos classificaram como teste de míssil balístico intercontinental, atividade proibida por resoluções aprovadas no Conselho de Segurança da ONU.
No dia 12 de fevereiro, o regime de Pyongyang realizou seu terceiro teste nuclear, com a explosão de um bomba menor, mais potente e mais leve do que as detonadas em 2006 e 2009. O Conselho de Segurança respondeu com novas sanções econômicas contra o país, aprovadas por unanimidade no dia 7.
Muitos especialistas e funcionários sul-coreanos duvidam que Pyongyang tenha mísseis de tão longo alcance para atingir bases americanas no Oceano Pacífico, muito menos o know-how para fabricar uma ogiva nuclear pequena o suficiente para ser usada nesses vetores.
ESTADO DE S PAULO....SNB

Embraer revela sucessos e projetos na Flórida


A venda dos caças Super Tucanos colocou a Embraer na lista dos fornecedores das Forças Armadas dos Estados Unidos
A Brazilian American Chamber of Commerce of Florida (BACCF) promoveu na semana passada um café da manhã para associados na sede da Embraer, em Fort Lauderdale.
O presidente da Embraer Aircraft Holding, Gary Spulak, foi o anfitrião, e aproveitou a ocasião para falar sobre as novidades da montadora nos Estados Unidos.Spulak destacou a recente venda dos caças Super Tucano para a Força Aérea americana "o primeiro contrato militar com os Estados Unidos" e anunciou novas negociações, que somam mais de 1 bilhão de dólares em vendas. Outro ponto importante abordado foi a implantação da unidade industrial em Jacksonville, Flórida, um ambicioso projeto que visa a maior aproximação da Embraer com grande parte dos seus clientes, tanto na área militar como na comercial e executiva, ao mesmo tempo em que a montadora aproveita a mão de obra altamente especializada em tecnologia aeroespacial egressa de antigos projetos espaciais americanos no Estado da Flórida.
O cônsul brasileiro em Miami, Hélio Vitor Ramos Filho, esteve presente e ressaltou em discurso a crescente importância da montadora na indústria aeroespacial nos Estados Unidos e no mundo, e ainda o trabalho desenvolvido por Gary Spulak à frente da empresa.
Terceira maior do mundo
A Embraer, terceira maior fabricante de aviões comerciais do mundo, se mostrou otimista com possíveis pedidos de grandes empresas aéreas dos Estados Unidos e espera concluir campanhas de venda no país nos próximos meses, afirmou o presidente-executivo da empresa Frederico Curado na semana passada.
Em meio à disputa com a rival canadense Bombardier para renovar a frota da United Continental e das empresas em processo de fusão American Airlines e US Airways, Curado sinalizou que grandes pedidos podem ocorrer.
"Há algumas campanhas importantes nos EUA que devem amadurecer logo. Há discussões em andamento e estamos confiantes de que vamos ter uma participação importante dessas oportunidades. Ao longo dos próximos meses esperamos ter confirmações", disse Curado em teleconferência com analistas.
O executivo se mostrou confiante com o desempenho da empresa nos EUA e afirmou que "“vê algumas atividades na América Latina", destacando o plano de incentivo à aviação regional no Brasil. "Estruturalmente, isso é uma notícia boa para fabricantes de aviões regionais, incluindo nós".
Questionado sobre o desenvolvimento do Legacy 500, Curado afirmou que a campanha de vendas "está melhor que o esperado".
A Embraer divulgou ter encerrado o quarto trimestre com lucro de 253,7 milhões de reais, revertendo prejuízo de um ano antes, e totalizando lucro de 698 milhões de reais em 2012.
A margem operacional (Ebit) da empresa ficou em 10 por cento no ano, enquanto a margem Ebitda ficou em 14,5 por cento, ambas acima da previsão da empresa, de 9 a 9,5 por cento e de 12,5 a 13,5 por cento, respectivamente.
Para 2013, a Embraer espera margem operacional de 9 a 9,5 por cento, enquanto para a margem Ebitda a expectativa é de 13 a 14 por cento.
Questionado sobre as expectativas da empresa para 2014 e 2015, Curado evitou entrar em detalhes, mas afirmou que as margens podem ser pressionadas por mix de produtos diferente.
"Temos que lembrar que, embora possamos ter aumento nos volumes, o mix de produtos pode não ser favorável. Teremos muita demanda por regionais dos EUA. É um avião menor, com menor preço. É prematuro hoje ficar muito otimista com alta nas margens", disse Curado.
O executivo também comentou que espera queda no peso das despesas administrativas na receita, dos atuais 12 por cento para entre 10 e 11 por cento neste ano, em meio à expectativa de que o volume de custos em 2012 não se repita em 2013.
SNB