quarta-feira, 20 de março de 2013

T45 Duncan departing for Portsmouth

..SNB

Tecnologia no fundo do Mar


Atualmente, a área marítima brasileira possui aproximadamente 3,5 milhões de
km2
. O Brasil está pleiteando junto às Nações Unidas estender essa área até os limites
de sua Plataforma Continental, que ultrapassará em alguns pontos as 200 milhas
náuticas (370 km2
) da sua Zona Econômica Exclusiva, incorporando assim uma área
adicional de 963 mil km2
. Se a solicitação do Brasil for aceita, a sua área marítima atingirá
aproximadamente 4,5 milhões de km2
, cerca de metade do nosso território terestre.
É nessa imensa área oceânica que o Brasil possui diversos e importantes interesses
econômicos. Cerca de 95% do comércio do Brasil com exterior é realizado pelo mar,
movimentando nossos mais de 40 portos nas atividades de importação e exportação.
É do subsolo marinho, na plataforma continental, que o Brasil retira a maior parte
do seu petróleo e gás, elementos fundamentais para o desenvolvimento do País.
Além disso, cabe ressaltar a importância da atividade pesqueira e de outros recursos
naturais ainda inexplorados, como os nódulos polimetálicos - concentrações

elementos metálicos economicamente importantes, como níquel, cobre e cobalto.
Para proteger esse patrimônio e garantir a soberania brasileira no mar, a Marinha
do Brasil tem investido na expansão da sua força naval e no desenvolvimento da
indústria de defesa. Com esse propósito, Brasil e França firmaram, em 2008, um
acordo que deu início ao PROSUB - Programa de Desenvolvimento de Submarinos.

propulsão nuclear e de mais quatro submarinos convencionais diesel-elétrico.
Para a execução do PROSUB, a Marinha do Brasil contratou a empresa francesa DCNS -
Direction des Constructions Navales et Services, uma das líderes mundiais na área de
construção naval, que, por sua vez, associou-se à Odebrecht para formar a Itaguaí
Construções Navais - ICN, consórcio responsável pela construção dos submarinos.
A primeira fase de implantação do programa prevê a construção de um Estaleiro e de uma
Base Naval - EBN, no município de Itaguaí, realizados exclusivamente pela Odebrecht
Infraestrurura, sempre em conformidade com as diretrizes da Marinha do Brasil...
.Acaracterística principal de um submarino é sua capacidade de ocultação, de permanecer
“invisível” aos radares e satélites. Essa vantagem privilegiada permite que em situações de
conflito o submarino possa surpreender os meios navais do adversário sem que haja tempo
suficiente de reação. O simples conhecimento de que uma nação possui submarinos, já é
suficiente para dissuadir um inimigo a realizar uma ação hostil. É importante salientar que os
submarinos podem projetar poder sobre terra por meio de mísseis balísticos ou de cruzeiro.
A Marinha do Brasil possui atualmente 5 submarinos: O S. Tupi (S-30), o S. Tamoio (S-31), o
S. Timbira (S-32), o S. Tapajó (S-33) e o S. Tikuna (S-34). Os quatro primeiros são submarinos da
Classe Tupi (IKL de 1400 t) e o último da Classe Tikuna. Todos são uma versão do submarino
alemão U-209. Assim como os quatro novos submarinos S-BR serão uma variação dos
submarinos franceses da classe Scorpène - movidos a propulsão convencional (diesel - elétrico).
Embora seja um meio furtivo por essência, o submarino com propulsão diesel-elétrica tem que se
expor com regularidade para içar os mastros que captam o ar necessário à combustão do diesel,
cuja energia recarrega seus geradores elétricos. Cada minuto em exposição torna-o suscetível
à detecção por aeronaves de reconhecimento, navios de superfície ou por outros submarinos.
Por isso, é importante que uma embarcação deste tipo permaneça submersa o maior tempo possível.
É justamente neste aspecto que reside a vantagem do submarino nuclear sobre os submarinos
convencionais. A energia gerada pela fissão do átomo prescinde do oxigênio utilizado para a
combustão do diesel. Desta forma, um submarino nuclear pode permanecer submerso e
oculto durante tempo ilimitado, o que aumenta exponencialmente seu potencial ofensivo
em ataques fortuitos. O submarino movido a propulsão nuclear também move-se a maiores
velocidades quando comparado aos convencionais.
.mar.mil.br..SNB

Rússia lança construção de submarinos nucleares de 5ª geração


O Bureau Central de Engenharia Marinha Rubin começou a construção de submarinos nucleares de quinta geração, informou o diretor-geral do Bureau, Igor Vilnit.

Anteriormente, o chefe da Marinha russa, o almirante Viktor Chirkov, tinha declarado que a produção em série de submarinos nucleares de quinta geração começará em 2030.
Atualmente, a Marinha russa dispõe de submarinos de terceira geração. O primeiro submarino da quarta geração – submarino nuclear Yuri Dolgoruki do projeto 955 Borei – entrou em serviço em janeiro de 2013. A quarta geração de submarinos também é apresentada pelos navios do Projeto 855 Yasen. O navio principal do projeto Severodvinsk está sendo testado.
VOZ  DA  RUSSIA...SNB

terça-feira, 19 de março de 2013

GRUPO DE TRABALHO DO SABIA-MAR SE REÚNE NA ARGENTINA

Brasília, 19 de março de 2013 - Mais uma etapa da missão satelital SABIA-Mar foi realizada nos dias 14 e 15 de março. O Grupo de Trabalho da missão se reuniu na sede da Comissão Nacional de Atividades Espaciais (CONAE), em Buenos Aires, na Argentina, e também realizou uma reunião com usuários do satélite. SABIA-Mar é um satélite de observação oceanográfica, em especial, da costa atlântica, desde o norte do Brasil até o sul da Argentina, que está sendo proposto pelos dois países.

No dia 14 de março, o Grupo de Trabalho (GT) da missão, composto por membros da Agência Espacial Brasileira (AEB), do Instituto Nacional de Atividades Espaciais (INPE), de representante das indústrias da área espacial brasileira e da Comissão Nacional de Atividades Espaciais (CONAE), se reuniu na sede da CONAE. Esta foi a segunda reunião do GT do SABIA-Mar. “O encontro foi muito importante. Avançamos na concepção do projeto”, afirma o diretor de Satélites, Aplicações e Desenvolvimento da AEB, Carlos Gurgel. O grupo definiu, também, a função de cada um dos seus membros.

Na sexta-feira (15), foi realizada a Reunião de Usuários Argentinos do novo satélite. Além do Grupo de Trabalho do SABIA-Mar, participaram do evento os principais institutos e organismos argentinos que estudam e investigam águas, mares e oceanos. No evento, os usuários conheceram o atual estágio da missão e também discutiram requisitos acerca dos dados a serem produzidos. O objetivo é que o SABIA-Mar supra a maioria das necessidades da comunidade de usuários.

Em maio, o Brasil realizará um workshop com seus usuários. “Queremos reunir todas as instituições que poderão se beneficiar com o SABIA-Mar para que eles possam expor suas dificuldades e necessidades. O satélite deve suprir o maior número de demandas possível”, afirma o diretor de Política Espacial e Investimentos Estratégicos, Petrônio de Souza. O evento será realizado na sede da AEB, em Brasília.

Fonte: AEB...SNB

A Marinha do Peru inspeciona produção de MM-40 Exocet Bloco III


 Lima - O Capitão Augusto Bohorquez Villalta e Comandante Scarpati Mora Giordano fez uma visita oficial às instalações da corporação europeu MBDA , na França, a fim de inspecionar o progresso na produção de 16 mísseis anti -navio Exocet MM-40 Bloco III eo projecto de sistemas de ITL 70-B3 em ambientes multimodais. Inspeção de oficial da Marinha do Peru (MGP) foi feita em fevereiro de 2013.
A empresa PAN Indústrias SA , representante de vendas da MBDA, no Peru, confirmou o itinerário para inspeção oficial PAN 0246-2012, datado de 10 de dezembro de 2012 para o pop. Os custos incorridos na inspeção foram feitas por MBDA:
MBDA e MGP concordou a aquisição de modernos mísseis anti-navio através MGP-DGM/DIMATEMAR-2012-025 contrato, assinado em novembro do ano passado. As 16 unidades estão dotação suficiente contratada para equipar duas fragatasLupo , proporcionar maior alcance, capacidade de ataque ao solo, capacidade de planejamento de missão e alta resistência a contramedidas. Os Exocet mísseis substituir o reconhecido Otomat , alguns dos quais foram recentemente modernizadas e o inventário restante está a ser utilizado no desenvolvimento de pilhas de defesa costeira mobilidade elevada .
SNB

Minuto da Ciência e Tecnologia

SNB

BASE AERONAVAL "PRÉ-SAL"

BAN-PS01 

BASE AERONAVAL.....Ampliação de plataforma continental garante proteção a pré-sal
Por Eduardo Simões
SÃO PAULO (Reuters)

A proteção das recém-descobertas reservas de petróleo do Brasil está assegurada com a decisão de uma comissão internacional de acatar grande parte do pedido brasileiro de ampliação da plataforma continental do país, segundo um dos responsáveis pela solicitação brasileira.O comandante Alexandre Tagore Albuquerque, da Marinha, lembra ainda que, com a expansão da plataforma continental para além das 200 milhas náuticas padronizadas pela legislação internacional, novas descobertas poderão ocorrer.
Tagore, além de ter colaborado na elaboração do pedido brasileiro, também é o atual presidente da Comissão de Limites da Plataforma Continental (CLPC), órgão internacional responsável por analisar os pedidos dos países que querem ver aumentada a área em que podem explorar os recursos existentes no leito e no subsolo do mar.
"Com base nas recomendações recebidas da CLPC, parece ser lícito intuir que as recentes reservas de petróleo descobertas pelo Brasil estão protegidas", disse Tagore em email à Reuters.
O Brasil encaminhou seu pedido à CLPC em 2004 e, três anos mais tarde, recebeu resposta do órgão acatando em 80 por cento o pedido, o que eleva o espaço marítimo brasileiro de 3,5 milhões de quilômetros quadrados para cerca de 4,2 milhões de quilômetros quadrados.
No início desse mês, de acordo com o Ministério da Defesa, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou a continuação dos trabalhos do grupo de levantamento da plataforma continental, o que pode resultar no envio de uma contraproposta do Brasil à CLPC relativa aos 20 por cento do pedido original rejeitado pelo órgão.A camada pré-sal se estende por 800 quilômetros do Espírito Santo a Santa Catarina e pode conter um volume de petróleo capaz de colocar o Brasil entre as grande potências petrolíferas mundiais.
Até agora, a Petrobras estimou somente as reservas do campo de Tupi, em entre 5 a 8 bilhões de barris de óleo equivalente (boe), mas segundo declarações do presidente da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Haroldo Lima, fontes oficiosas da Petrobras falam em 33 bilhões de barris apenas na bacia de Santos.
A proteção dessas recentes descobertas, localizadas próximas ao limite de 200 milhas náuticas, tem chamado a atenção do Ministério da Defesa. O país negocia com a França um acordo para a construção de um submarino a propulsão nuclear que ajudaria na proteção dessas áreas.
Além disso, o ministro Nelson Jobim expressou recentemente, em evento com industriais paulistas, a opinião pessoal de que uma das prioridades da política nacional de defesa, que será anunciada no dia 7 de setembro, deve ser a negação do uso do mar para atividades ilícitas.Nesse sentido, o ministro chegou a defender que a Petrobras colabore com o reaparelhamento da Marinha, que receberia parte dos royalties resultantes da exploração de petróleo.Depois das descobertas de significativas reservas de pertóleo no litoral brasileiro — a serem confirmados os indícios, o Brasil será o quarto maior produtor mundial de petróleo —  percebe-se um inusitado movimento militar nas redondezas da América Latina. As raposas em volta do galinheiro
Carlos Chagas - Tribuna da Imprensa


O que pretendem os Estados Unidos, recriando a Quarta Frota de sua Marinha de Guerra para patrulhar os mares do Caribe e da América do Sul, ignorando-se apenas se utilizará o Canal de Beagle ou se precisará chegar ao Pólo Sul para passar do Atlântico ao Pacífico. Desde 1950, quando foi extinta, a Quarta Frota havia sido incorporada à Segunda, encarregada de navegar no Atlântico, entre a África e o continente americano. De repente, ressurge a nova esquadra, com área de ação bem maior. ..
Terá sido mera coincidência, na hora em que o Brasil anunciou a descoberta de imensas reservas de petróleo ao largo de nosso litoral? Um porta-aviões nuclear de última geração, onze belonaves de diversos tipos e um número não revelado de submarinos movidos à energia atômica parecem um bando de raposas esfaimadas cercando o galinheiro. O galo, coitado, estará limitado a pedir explicações às felpudas, como anunciou o Lula que fará quando se encontrar com a secretária de Estado, Condoleesa Rice.
Ela não cometerá a grosseria de dizer que as galinhas, quer dizer, nós, devemos cuidar de nossos negócios, mas é por aí que o diálogo se desenvolverá, provavelmente na próxima semana, no Japão. 
Fazer o quê? A Marinha brasileira, sucateada ao longo dos últimos anos, carece de condições para proteger até as poucas plataformas submarinas estacionadas perto da costa, quanto mais aquelas previstas para funcionar em mar alto. 
A construção do nosso submarino nuclear mais se assemelha às obras de uma catedral dos tempos medievais, que levavam cem ou duzentos anos para completar-se.A Nova Roma não hesitou em invadir o Afeganistão e o Iraque, garantindo seu abastecimento de petróleo. Com certeza apoiará um anunciado ataque fulminante de Israel ao Irã. Na hipótese de ainda faltar combustível, nada mais lógico do que apropriar-se das instalações futuras que a Petrobras ou uma nova empresa pública brasileira imagina implantar. 
E quanto mais demore esse sonho, melhor para os americanos, com as reservas guardadas para eles. Como às galinhas torna-se impossível declarar guerra às raposas, cabe-nos apenas ficar comendo milho. Aliás, milho, não. Etanol…
SNB