segunda-feira, 18 de março de 2013

MAT Submarino Tapajó

..SNB

No céu estrelado um cometa foi visto

Boris Pavlischev..

Este ano tem sido generoso em surpresas para os amantes da astronomia. Ele será recordado não só pelas passagens de asteroides pelas nossas proximidades e pelas chuvas de estrelas cadentes, mas também por alguns cometas brilhantes.

Um deles se aproximou, no domingo passado, da Lua em quarto crescente e de Júpiter, formando um belo triângulo. Estes momentos raros são especialmente procurados pelos fotógrafos. Neste momento, o cometa está se afastando do Sol, mas continuará a ser bem visível até ao fim de março.
O cometa recebeu o nome de PanSTARRS, pelo nome do telescópio panorâmico de observação no Havaí que o descobriu pela primeira vez em junho de 2011.  O cometa é visível a olho nu desde o início de março de 2013. No entanto, os cientistas se enganaram nas previsões, de acordo com as quais o brilho do PanSTARRS deveria igualar o de Vénus – o cometa tem um brilho quatro vezes inferior. Ele também não é fácil de observar: aparece por pouco tempo na penumbra que se segue imediatamente após o ocaso do Sol e a pouca altitude do horizonte. O problema é a visibilidade do cometa depender do ponto em que se encontra a Terra na sua órbita quando o cometa se aproxima do Sol. Eis o que nos conta Dmitri Vibe, chefe do departamento de Física e Evolução das Estrelas do Instituto de Astronomia da Academia de Ciências da Rússia:
"As circunstâncias às vezes são mais favoráveis, como aconteceu no caso do cometa Hyakutake em 1996, ou com o cometa Hale-Bopp em 1997, quando os cometas são visíveis por muito tempo num céu escuro. Mas na maioria dos casos os cometas são visíveis a pouca distância do Sol. O seu brilho está diretamente associado à sua proximidade do nosso planeta."
Depois da descoberta do cometa PanSTARRS, os astrônomos chegaram à conclusão que ele raramente visita o Sistema Solar, talvez até seja a primeira vez. Isso significa que esse corpo celeste veio da nuvem de Oort, uma esfera gigante feita de blocos de gelo que se estende por um ano-luz à volta do Sol. A órbita do visitante a partir da nuvem se apresenta como uma oval muito estendida e é muito difícil determinar os seus parâmetros. Isso resulta numa grande disparidade de previsões para quando será a próxima aproximação do PanSTARRS ao Sol. Foram adiantados números como os 106 e os 110 mil anos e mesmo os 100 milhões de anos. Houve suposições que ele nem voltaria ao Sistema Solar, continua Dmitri Vibe:
"As órbitas dos cometas que não se afastam muito do Sol podem ser determinadas com grande precisão. O mais conhecido é o cometa Halley. Quanto mais longe está o cometa do Sol, mais difícil é determinar a sua órbita. Por isso, eu não diria que os diferentes investigadores insistem em diferentes valores. Essa discrepância apenas demonstra a nossa dificuldade em determinar esse tipo de órbitas."
Os núcleos gelados dos cometas da nuvem de Oort têm uma superfície escura característica que é o resultado da ação sobre o gelo das partículas interestelares de alta energia. Aliás, isso também provoca erros nas previsões sobre a fusão do gelo e o aumento do seu brilho durante a sua aproximação ao Sol. O estudo desses corpos forneceria à ciência dados importantíssimos, considera Serguei Smirnov, secretário de imprensa do Observatório de Pulkovo:
"Seria bom ter aparelhos espaciais já preparados para se aproximarem desses corpos. Mas, devido à sua grande velocidade, seria muito difícil pousar e tentar recolher amostras da sua composição. Com o futuro desenvolvimento da astronavegação, seria muito interessante interceptar esses objetos da nuvem de Oort."
Neste momento não é só o PanSTARRS que dá alegrias aos astrônomos amadores. Eles também podem observar o cometa Lemmon, que possui uma rara cor esverdeada, assim como 4 asteroides, mas isso só com telescópios. No outono, aguarda-os o ISON, um dos cometas mais brilhantes, que irá ofuscar mesmo a Lua cheia e será visível de dia.
VOZ DA RUSSIA...SNB

Premiê da China nega que país fez ataques de ciberespionagem aos EUA


O primeiro-ministro da China, Li Keqiang, afirmou neste domingo (17) que seu país "não apoia ataques cibernéticos", e qualificou como "infundadas" as acusações dos Estados Unidos que o gigante asiático está por trás de atividades de ciberespionagem contra alvos americanos. 
"A China é uma vítima majoritária deste tipo de ataques", respondeu Li em sua primeira entrevista coletiva como primeiro-ministro, realizada hoje no encerramento da Assembleia Nacional Popular (ANP) no Grande Salão do Povo em Pequim.
Perguntado por um jornalista estrangeiro sobre as recentes declarações do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que prometeu na quarta-feira dialogar com Pequim sobre a espionagem virtual, Li disse sentir "uma presunção de culpabilidade".O conflito surgiu no mês passado quando a empresa Mandiant, especializada em segurança na internet, publicou um relatório afirmando que boa parte dos ataques cibernéticos contra os EUA vinha de uma unidade do exército chinês. A China retrucou garantindo que a maioria dos ataques que recebe deste tipo vem dos Estados Unidos, mas não responsabilizou o governo. 
Apesar das acusações, Li destacou o compromisso de Pequim em trabalhar com Obama para "criar uma nova relação". Ele defendeu o surgimento de "mais oportunidades de comércio e investimento" entre as principais economias mundiais, e destacou o rápido crescimento no volume do comércio bilateral nos últimos 30 anos, que passou de US$ 1 bilhão por ano para mais de 500 bilhões em 2012.
"Não acho que os conflitos entre as duas potências sejam inevitáveis", disse. Segundo ele, os países têm interesses semelhantes na preservação da segurança na região da Ásia Pacífico, onde a China mantém vários conflitos territoriais com países vizinhos. "Sempre quando nos respeitarmos, poderemos solucionar nossas diferenças".
Os EUA estão fora dos primeiros destinos da agenda de política externa do novo Executivo, já que Xi Jinping escolheu Rússia e África do Sul, onde participará da cúpula dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), como os primeiros lugares que serão visitados pelo presidente da potência asiática.
No plano global, Li disse que, "apesar de a China ser mais forte, não tentará se impor sobre os outros", em virtude da pretensa política de "soft power" (poder brando) defendida pelo país. No entanto, e como é habitual, ressaltou a "determinação chinesa em defender nosso território", quando Pequim mantém uma acalorada disputa com o Japão pela soberania das ilhas Diaoyu/Senkaku.
ÉPOCA...SNB

FAB TV - Conexão FAB - Revista Eletrônica - MAR 2013

TV FAB......SNB

domingo, 17 de março de 2013

Un cinquième soldat français meurt au Mali



Um cabo de infantaria franceses morreram durante os combates com os rebeldes islâmicos no norte do Mali, de acordo com um comunicado divulgado domingo, 17 de marco de manhã pelo Elysée. O presidente francês, François Hollande cumprimenta "  com emoção a determinação e coragem das forças francesas em Mali  . "O Elysée anunciou neste domingo, 17 de março, a morte de um soldado da Infantaria 1 Regimento da Marinha Angoulême no norte do Mali.
Com idade de 24 anos, Cabo de Infantaria Alexander Van Dooren "  viu seu veículo explodiu em um inimigo máquina  "de acordo com uma declaração do ministro da Defesa, Jean-Yves Le Drian. Três outros soldados franceses ficaram feridos na explosão do carro blindado (um RC AMX-10), dois "  muito a sério  ", de acordo com o ministério. Evacuados em primeiro para a base do Tessalit que tem uma unidade médica, eles serão posteriormente transferidos para Bamako.
Os soldados estavam participando de "  uma missão de procurar e destruir esconderijos terroristas  "nas Ifoghas maciças perto da fronteira argelina. A morte eleva para cinco o número de soldados franceses mortos desde o início da operação Serval, lançado em 11 de janeiro de 2013.
Uma luz blindado do exército chadiano já saltou sobre um dispositivo explosivo, sem causar mortes. Esta é a primeira vez que um soldado morre em condições tais hexágono. Impossível saber no momento se é uma mina ou um IED, um dispositivo explosivo improvisado fabricado pela jihadistas.
EFI...SNB

Conferência que irá determinar o destino do setor militar-industrial russo

Ilia Kramnik...

No dia 20 de março de 2013, em Moscou irá realizar-se uma conferência sobre o setor militar-industrial da Rússia.

O evento patrocinado pela Comissão militar-industrial adjunta ao Governo da Federação da Rússia terá como objetivo determinar as perspectivas do desenvolvimento de setor para os próximos anos.
Balanço de interesses do exército e a economia
Sucede frequentes vezes que os interesses das Forças Armadas entram em contradição com as possibilidades de economia e os interesses da indústria. O equipamento da maquinaria militar do Estado com armas modernas e a manutenção desta a um nível adequado custa caro. Além disso, a indústria russa nem sempre está em condições de produzir quanto requerem os militares. Por seu lado, o Ministério da Defesa não se apressa a comprar produtos obsoletos ou de qualidade insatisfatória só porque o potencial industrial existente não produz outros.
Nesse sentido, o aumento das despesas militares em si não resolve o problema, mesmo que no período entre 2011 e 2020 seja previsto investir quase 20 trilhões de rublos na realização do Programa Estatal de Armamento. A tarefa de recuperação e modernização do potencial do complexo defensivo-industrial (CDI) da Rússia requer um programa federal específico, no âmbito do qual o CDI irá necessitar três trilhões de rublos que lhe permitirão organizar a fabricação de armas modernas e garantir níveis de desenvolvimento suficientes. O último, por sua vez, contribuirá para que o CDI comece a ganhar dinheiro por si, inclusive fabricando produtos de uso civil requeridos pelo mercado. Só tal cenário poderá proporcionar ao CDI russo a autonomia e capacidade de existir sem emergências anuais para resgatar esta ou aquela empresa em situação de falência.
À procura de rumo
A maior inquietude da Comissão militar-industrial consiste hoje em encontrar uma linguagem comum entre os militares e os industriais. Por enquanto, para muitos representantes da indústria, o único modelo aceitável segue sendo aquele que se formou durante a chamada época soviética tardia. Na altura, o voto que os militares tinham na confecção dos programas de produção era mais bem consultivo. Em consequência de tal situação, nos programas de armamento surgiram incompatibilidad es perigosas. Até agora as Forças Armadas não conseguiram resolver definitivamente o problema grave de imensa diversidade de tipos e variedades de equipamentos militares. A indústria militar soviética gerou um sem-fim de sistemas de armas dificilmente compatíveis entre si. Enquanto a OTAN se contenta, em muitos casos, apenas com duas ou três modificações que contam com rampas de lançamento ou plataformas básicas estandardizadas. A título de exemplo podemos citar a construção paralela dos carros de combate Т-64, Т-72 e Т-80, dos submarinos multifuncionais dos projetos 671RТМ “Schuka” (“Lúcio”), 945 “Barakuda” (“Barracuda”) e 971 “Schuka-B” (“Lúcio-B”), de inúmeros sistemas de mísseis com funções e prestações técnico-tácticas quase idênticas, e por aí adiante. Essa pluralidade ainda persiste hoje. Na Rússia, estão sendo construídos ao mesmo tempo os helicópteros militares Mi-28 e Ka-52, muito afins no que diz respeito a suas capacidades e missões. Se há alguns anos se calculava usar os Ka-52 para missões especiais e o apoio a unidades da infantaria de marinha, hoje ambos os helicópteros passam a ser usados como veículos de linha da aviação do Exército.
A Comissão militar-industrial deverá pôr fim às irregularidades de antanho e promover o planejamento a longo prazo das tarefas da indústria militar atendendo as necessidades das Forças Armadas. Nesse sentido, na conferência de 20 de março estão sendo depositadas grandes esperanças. O rumo que o complexo defensivo-indust rial tome nos próximos anos irá determinar muitas coisas.
VOZ DA RUSSIA...SNB

sábado, 16 de março de 2013

1 Brasil Polícia elite BOPE

SNB

Exército e da Marinha Argentina 2012. Medo britânica

SNB

Submarino Força Argentina 1 º Semestre

SNB

Argentina Parte 2 Força de Submarinos

>SNB

IMBEL MD-97

                       IMBEL MD-97 INFANTARIA DE SELVA
                           

Springfield Armory IMBEL SAR 4800 

Springfield Armory IMBEL SAR 4800 5,56 milímetros SA-SR 144x Sporter. Raro - muito poucos importados no calibre 5,56 milímetros (0,223), o receptor também é marcada 1005-SA-48-jogo feito pelo Imbel Brasil sob contrato FN, importado pela Springfield Armory, 1-30rd mag. O rifle foi atualizado com alguns móveis dos EUA fez verde e peças para o look preban, também está incluído um israelense âmbito SUITE FAL 5,56 milímetros calibrado e poeira tampa de montagem - que é um raro realmente encontrar.
SNB

Navio-patrulha Apa inicia viagem ao Brasil com foco na cooperação com a África

Brasília, 14/03/2013 – O navio-patrulha Apa, que esta semana partiu do porto de Portsmouth no Reino Unido com destino ao Brasil, participará de missão em cinco países africanos. A presença da embarcação nas águas do Atlântico Sul que banham o litoral ocidental da África integra o conjunto de iniciativas da defesa brasileira para estreitar a cooperação com as nações daquele continente.Já incorporado à Marinha do Brasil, o Apa será utilizado principalmente no patrulhamento da chamada Amazônia Azul, ou seja, nas águas oceânicas contíguas ao território nacional. Os espaços marítimos brasileiros podem chegar a 4,5 milhões de quilômetros quadrados, uma área que corresponde, em tamanho, à Amazônia terrestre. Daí a expressão “Amazônia Azul”.

O Apa tem previsão de chegada ao Rio de Janeiro em maio deste ano. O primeiro país da África onde ele aportará será a Mauritânia. No final do ano passado, o ministro da Defesa deste país, Ahmedou Ould Mohamed Radh, realizou visita oficial ao Brasil e reuniu-se com Amorim. Na ocasião, os dois ministros mencionaram a possibilidade de realização de exercício conjunto entre as duas marinhas.

Depois da Mauritânia, o navio irá para Dacar (Senegal), Tema (Gana), Luanda (Angola) e Walvis Bay (Namíbia). A visita a este último país foi definida em fevereiro deste ano, durante viagem oficial da comitiva brasileira chefiada por Amorim à Windhoek, capital da Namíbia. Na época, os governos dos dois países manifestaram, em comunicado conjunto, a intenção de fortalecer as relações em defesa. Nos cinco países africanos serão realizados exercícios de demonstração de ações anti-pirataria e treinamentos entre navios.

Parte da cooperação brasileira na Namíbia se dá por meio de missão com cerca de 40 militares da Marinha do Brasil, sediados no porto de Walvis Bay, por onde o novo navio da Força Naval irá passar. Também estão previstas escalas na Espanha e em Portugal.

O Apa é o segundo do lote de três embarcações adquiridas pela Marinha do Brasil da empresa inglesa Bae Systems. O navio-oceânico foi incorporado à Força no dia 30 de novembro do ano passado, quando recebeu o nome de Apa, uma referência direta ao rio do Pantanal. O próximo, Araguari, está previsto para ser incorporado ainda em 2013. O primeiro a chegar ao Brasil foi o Amazonas, incorporado à Marinha no ano passado.

De acordo com a Força Naval, a principal característica desses novos navios-patrulha é a flexibilidade. As embarcações, informa a Marinha, podem ser utilizadas em diversas tarefas, tais como operações de patrulha naval, assistência humanitária, busca e salvamento, fiscalização, repressão às atividades ilícitas e prevenção contra a poluição hídrica.

Especificações do Apa

Peso: 1.800 toneladas;
Comprimento total: 90,5 metros;
Deslocamento carregado: 2.170 toneladas;
Velocidade máxima: 25 nós (equivalente a 46 km/h);
Autonomia: 35 dias;
Capacidade de tropa embarcada: 51 militares;
Capacidade de transporte de carga: seis contêineres de 15 toneladas;
Armamento: um canhão de 30mm e duas metralhadoras de 25mm;
Tripulação: 11 oficiais, 21 suboficiais e sargentos e 48 cabos e marinheiros.
Foto: Marinha do Brasil
Assessoria de Comunicação Social (Ascom)
Ministério da Defesa
SNB

Europa e Rússia vão lançar missão para trazer amostras do solo de Marte

 REUTERS...A Agência Espacial Europeia (ESA) e a Roskosmos (agência russa) assinaram um acordo nesta quinta (14) para trazer amostras do solo marciano que, espera-se, possam responder à questão sobre vida fora da Terra.
A Europa havia esperado trabalhar com a Nasa na missão com duas espaçonaves mas acabou recorrendo aos russos depois que os EUA saíram da cooperação por problemas orçamentários.
O anúncio é feito em meio à empolgação causada pelo anúncio da Nasa sobre uma análise de rocha realizada pelo jipe Curiosity, pousado em Marte, mostrando que o planeta já foi habitável.A agência americana quer mandar um segundo jipe em 2020 e trazer amostrar para estudo, mas os russos e os europeus querem lançar sondas em 2016 e 2018 --formando uma corrida espacial pós-Guerra Fria por um dos maiores feitos científicos até hoje.
"Estabelecer se houve vida em Marte é uma das questões científicas do nosso tempo e é prioridade para o programa ExoMars", afirmou, em nota, a Agência Espacial Europeia.
Moscou vai entrar com os foguetes para lançar a missão. A Roskosmos também vai desenhar o módulo de pouso e a plataforma em superfície para a segunda metade da viagem.
Apesar de descrever o ExoMars como o "Santo Graal da exploração de Marte", a Nasa deixou o projeto de US$ 1,3 bilhão em 2012, citando problemas de orçamento e mudança de prioridade.
A Europa começou a cooperação com a agência russa em abril do ano passado, mas as negociações se arrastaram por quase um ano.
Essa pode ser uma ótima oportunidade para a agência espacial russa após o fracasso da missão Fobos-Grunt, que coletaria amostras do solo de uma lua marciana. O foguete, lançado em novembro de 2011, teve problemas e não conseguiu sair da órbita da Terra. A sonda caiu no oceano Pacífico no início de 2012.
Apesar de ter saído do projeto, a Nasa ainda vai contribuir com equipamentos de comunicação
FOLHA DE S PAULO ..SNB

Cientistas acham conjunto planetário jovem, mas com planetas gigantes


Cientistas fizeram, literalmente, uma grande descoberta. Eles localizaram, orbitando uma estrela a 130 anos-luz de distância, quatro planetas gigantes, maiores do que qualquer um dos existentes no nosso Sistema Solar.
E mais: o sistema é relativamente novo em termos cósmicos --tem 30 milhões de anos-- e ainda tem grandes discos de poeira, além de asteroides e cometas.
Os planetas circundam a estrela HR 8799, um astro que tem cerca 1,5 vez o tamanho do Sol e é cinco vezes mais brilhante do que ele.Ao contrário da maioria dos exoplanetas --planetas fora do Sistema Solar--, a descoberta desse sistema não foi feita de maneira indireta, pela análise de dados da estrela e de outros fatores. Os planetões foram diretamente vistos usando os telescópios Gemini e Keck, no Havaí.
O planeta HR 8799e, o mais interno dos achados, tem aproximadamente nove vezes a massa de Júpiter --o maior do nosso Sistema Solar. Ele está 14,5 vezes mais longe de sua estrela do que a Terra está do Sol.
Já o planeta HR 8799d é ainda maior, com dez vezes a massa de Júpiter. Ele leva cerca de cem dias da Terra para orbitar sua estrela.
Também com dez vezes a massa de Júpiter, o HR 8799c teve alguns detalhes da atmosfera revelados. Ao estudarem a luz refletida pelo planeta, os cientistas identificaram que sua atmosfera tem água e carbono.
O planeta mais externo do grupo, HR 8799b, tem cerca de sete vezes a massa de Júpiter. Ele está 68 vezes mais longe da estrela do que a Terra está do Sol.
Apesar das fortes evidências, os planetas ainda são considerados candidatos. Ainda é preciso que a descoberta seja confirmada por outros cientistas para bater o martelo quanto à existência e as características desses planetões.
FOLHA DE S PAULO...SNB

Petrobras reitera capacidade para plano de negócios


SABRINA VALLE - Agencia Estado
RIO - A Petrobras afirmou nesta sexta-feira que a contratação de FPSOs (unidade flutuante de armazenamento e transferência) por afretamento é uma alternativa amplamente usada na indústria de petróleo. A companhia reiterou que tem "capacidade financeira para executar todo o seu Plano de Negócios e Gestão, inclusive para todas as unidades (plataformas) ainda não contratadas". E afirmou que serão cumpridas todas as exigências de conteúdo local.
As informações foram dadas à reportagem em resposta ao questionamento em relação ao aumento de contratos de afretamento no exterior, em detrimento de contrato de construção no Brasil. A companhia não informou se há aumento ou não dos contratos por afretamento. Mas afirmou que a opção entre a contratação por afretamento ou a construção de unidade própria depende de aspectos técnicos, comerciais e dos prazos requeridos pelos projetos, "sendo importante observar que desde 2010 a Petrobras vem exigindo que as FPSOs afretadas atendam a requisitos de conteúdo local similares aos praticados para as unidades próprias".
O Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval (Sinaval) diz que redução das encomendas já aparece nas estatísticas e gera ociosidade nos estaleiros e corte no contingente de
Trabalhadores. A contratação de construção de navios no Brasil entra como endividamento direto no balanço financeiro da companhia. Cada plataforma flutuante custa cerca de US$ 1,5 bilhão para ser construída. Apenas na área da cessão onerosa, a Petrobrás precisará de mais cinco plataformas - há quatro já contratadas.
No caso de afretamento, uma espécie de aluguel, o custo final para todo o período exploratório pode dobrar para cerca de US$ 3 bilhões, mas não entra como dívida no balanço. A Petrobras está com limites de alavancagem acima do considerado confortável pela própria companhia (2,5 vezes a geração líquida/Ebitda). Nesta sexta-feira, a Petrobras informou que esta zona de conforto só será retomada em 2014.
Caso optasse por contratar todas as plataformas para construção direta no Brasil, a Petrobras poderia extrapolar os limites de alavancagem. No limite, isso levaria a rebaixamento por agências de classificação de risco. "A contratação de FPSOs por afretamento é uma alternativa amplamente utilizada na indústria de petróleo, sendo que, ao longo da sua história, a Petrobras tem utilizado tanto a construção de plataformas próprias como a contratação de plataformas por afretamento como alternativas para os projetos de produção", disse a companhia.
A Petrobras informou que as exigências de conteúdo local não atrapalham a companhia e que os índices que têm sido exigidos são exequíveis. "Não há indicativos de que não serão atingidos pela indústria nacional", informou. Reafirmou ainda que "cumprirá integralmente com o conteúdo local requerido em todas as suas atividades". A petroleira diz que o "plano de negócios da companhia prevê recursos suficientes para a execução dos projetos listados em seu portfólio". "A Petrobras está comprometida em garantir a expansão dos seus negócios com indicadores financeiros sólidos, e possui capacidade financeira para implementar os projetos de E&P no Brasil necessários ao cumprimento da sua meta de produção de 2020", disse, na nota.
SNB