segunda-feira, 18 de março de 2013

Premiê da China nega que país fez ataques de ciberespionagem aos EUA


O primeiro-ministro da China, Li Keqiang, afirmou neste domingo (17) que seu país "não apoia ataques cibernéticos", e qualificou como "infundadas" as acusações dos Estados Unidos que o gigante asiático está por trás de atividades de ciberespionagem contra alvos americanos. 
"A China é uma vítima majoritária deste tipo de ataques", respondeu Li em sua primeira entrevista coletiva como primeiro-ministro, realizada hoje no encerramento da Assembleia Nacional Popular (ANP) no Grande Salão do Povo em Pequim.
Perguntado por um jornalista estrangeiro sobre as recentes declarações do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que prometeu na quarta-feira dialogar com Pequim sobre a espionagem virtual, Li disse sentir "uma presunção de culpabilidade".O conflito surgiu no mês passado quando a empresa Mandiant, especializada em segurança na internet, publicou um relatório afirmando que boa parte dos ataques cibernéticos contra os EUA vinha de uma unidade do exército chinês. A China retrucou garantindo que a maioria dos ataques que recebe deste tipo vem dos Estados Unidos, mas não responsabilizou o governo. 
Apesar das acusações, Li destacou o compromisso de Pequim em trabalhar com Obama para "criar uma nova relação". Ele defendeu o surgimento de "mais oportunidades de comércio e investimento" entre as principais economias mundiais, e destacou o rápido crescimento no volume do comércio bilateral nos últimos 30 anos, que passou de US$ 1 bilhão por ano para mais de 500 bilhões em 2012.
"Não acho que os conflitos entre as duas potências sejam inevitáveis", disse. Segundo ele, os países têm interesses semelhantes na preservação da segurança na região da Ásia Pacífico, onde a China mantém vários conflitos territoriais com países vizinhos. "Sempre quando nos respeitarmos, poderemos solucionar nossas diferenças".
Os EUA estão fora dos primeiros destinos da agenda de política externa do novo Executivo, já que Xi Jinping escolheu Rússia e África do Sul, onde participará da cúpula dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), como os primeiros lugares que serão visitados pelo presidente da potência asiática.
No plano global, Li disse que, "apesar de a China ser mais forte, não tentará se impor sobre os outros", em virtude da pretensa política de "soft power" (poder brando) defendida pelo país. No entanto, e como é habitual, ressaltou a "determinação chinesa em defender nosso território", quando Pequim mantém uma acalorada disputa com o Japão pela soberania das ilhas Diaoyu/Senkaku.
ÉPOCA...SNB

FAB TV - Conexão FAB - Revista Eletrônica - MAR 2013

TV FAB......SNB

domingo, 17 de março de 2013

Un cinquième soldat français meurt au Mali



Um cabo de infantaria franceses morreram durante os combates com os rebeldes islâmicos no norte do Mali, de acordo com um comunicado divulgado domingo, 17 de marco de manhã pelo Elysée. O presidente francês, François Hollande cumprimenta "  com emoção a determinação e coragem das forças francesas em Mali  . "O Elysée anunciou neste domingo, 17 de março, a morte de um soldado da Infantaria 1 Regimento da Marinha Angoulême no norte do Mali.
Com idade de 24 anos, Cabo de Infantaria Alexander Van Dooren "  viu seu veículo explodiu em um inimigo máquina  "de acordo com uma declaração do ministro da Defesa, Jean-Yves Le Drian. Três outros soldados franceses ficaram feridos na explosão do carro blindado (um RC AMX-10), dois "  muito a sério  ", de acordo com o ministério. Evacuados em primeiro para a base do Tessalit que tem uma unidade médica, eles serão posteriormente transferidos para Bamako.
Os soldados estavam participando de "  uma missão de procurar e destruir esconderijos terroristas  "nas Ifoghas maciças perto da fronteira argelina. A morte eleva para cinco o número de soldados franceses mortos desde o início da operação Serval, lançado em 11 de janeiro de 2013.
Uma luz blindado do exército chadiano já saltou sobre um dispositivo explosivo, sem causar mortes. Esta é a primeira vez que um soldado morre em condições tais hexágono. Impossível saber no momento se é uma mina ou um IED, um dispositivo explosivo improvisado fabricado pela jihadistas.
EFI...SNB

Conferência que irá determinar o destino do setor militar-industrial russo

Ilia Kramnik...

No dia 20 de março de 2013, em Moscou irá realizar-se uma conferência sobre o setor militar-industrial da Rússia.

O evento patrocinado pela Comissão militar-industrial adjunta ao Governo da Federação da Rússia terá como objetivo determinar as perspectivas do desenvolvimento de setor para os próximos anos.
Balanço de interesses do exército e a economia
Sucede frequentes vezes que os interesses das Forças Armadas entram em contradição com as possibilidades de economia e os interesses da indústria. O equipamento da maquinaria militar do Estado com armas modernas e a manutenção desta a um nível adequado custa caro. Além disso, a indústria russa nem sempre está em condições de produzir quanto requerem os militares. Por seu lado, o Ministério da Defesa não se apressa a comprar produtos obsoletos ou de qualidade insatisfatória só porque o potencial industrial existente não produz outros.
Nesse sentido, o aumento das despesas militares em si não resolve o problema, mesmo que no período entre 2011 e 2020 seja previsto investir quase 20 trilhões de rublos na realização do Programa Estatal de Armamento. A tarefa de recuperação e modernização do potencial do complexo defensivo-industrial (CDI) da Rússia requer um programa federal específico, no âmbito do qual o CDI irá necessitar três trilhões de rublos que lhe permitirão organizar a fabricação de armas modernas e garantir níveis de desenvolvimento suficientes. O último, por sua vez, contribuirá para que o CDI comece a ganhar dinheiro por si, inclusive fabricando produtos de uso civil requeridos pelo mercado. Só tal cenário poderá proporcionar ao CDI russo a autonomia e capacidade de existir sem emergências anuais para resgatar esta ou aquela empresa em situação de falência.
À procura de rumo
A maior inquietude da Comissão militar-industrial consiste hoje em encontrar uma linguagem comum entre os militares e os industriais. Por enquanto, para muitos representantes da indústria, o único modelo aceitável segue sendo aquele que se formou durante a chamada época soviética tardia. Na altura, o voto que os militares tinham na confecção dos programas de produção era mais bem consultivo. Em consequência de tal situação, nos programas de armamento surgiram incompatibilidad es perigosas. Até agora as Forças Armadas não conseguiram resolver definitivamente o problema grave de imensa diversidade de tipos e variedades de equipamentos militares. A indústria militar soviética gerou um sem-fim de sistemas de armas dificilmente compatíveis entre si. Enquanto a OTAN se contenta, em muitos casos, apenas com duas ou três modificações que contam com rampas de lançamento ou plataformas básicas estandardizadas. A título de exemplo podemos citar a construção paralela dos carros de combate Т-64, Т-72 e Т-80, dos submarinos multifuncionais dos projetos 671RТМ “Schuka” (“Lúcio”), 945 “Barakuda” (“Barracuda”) e 971 “Schuka-B” (“Lúcio-B”), de inúmeros sistemas de mísseis com funções e prestações técnico-tácticas quase idênticas, e por aí adiante. Essa pluralidade ainda persiste hoje. Na Rússia, estão sendo construídos ao mesmo tempo os helicópteros militares Mi-28 e Ka-52, muito afins no que diz respeito a suas capacidades e missões. Se há alguns anos se calculava usar os Ka-52 para missões especiais e o apoio a unidades da infantaria de marinha, hoje ambos os helicópteros passam a ser usados como veículos de linha da aviação do Exército.
A Comissão militar-industrial deverá pôr fim às irregularidades de antanho e promover o planejamento a longo prazo das tarefas da indústria militar atendendo as necessidades das Forças Armadas. Nesse sentido, na conferência de 20 de março estão sendo depositadas grandes esperanças. O rumo que o complexo defensivo-indust rial tome nos próximos anos irá determinar muitas coisas.
VOZ DA RUSSIA...SNB