segunda-feira, 11 de março de 2013

Ilia Kramnik..

A questão do desenvolvimento de um novo bombardeiro de longo alcance (PAK DA, na sigla em russo), que entre 2020 e 2030 irá substituir as aeronaves Tu-95MS e Tu-22M3 (os bombardeiros mais modernos Tu-160 permanecerão em operação), volta novamente a ser discutido na imprensa.

Segundo algumas fontes, a Força Aérea já determinou o perfil da nova máquina. Será uma aeronave subsónica de grande raio de ação e quase invisível. De acordo com dados da mídia, a aeronave está sendo desenvolvida pela empresa de construção aeronáutica Tupolev.
Cortina de fumo de secretismo
No entanto, é bem possível que a informação divulgada na imprensa não corresponda totalmente à verdade. Os militares e os serviços secretos russos sabem esconder seus verdadeiros planos de forma profissional. Alguns dados publicados na imprensa suscitam dúvidas entre os especialistas. Antes de mais nada, devido à situação atual da empresa Tupolev, que hoje, na opinião de muitos peritos, não está em condições de realizar por si só um desenvolvimento de tal nível. Portanto, conjetura-se que um dos participantes (e, possivelmente, o principal) da cooperação seja o Gabinete de Projetos Sukhoi. A empresa possui experiência de desenvolvimento de aeronaves pesadas, ainda que bombardeiros de longo alcance desenvolvidos por ela não fossem colocados ao serviço.
Presume-se que o desenvolvimento do PAK DA possa basear-se no jato de quinta geração T-50 no âmbito do projeto PAK FA. Em particular, o bombardeiro pesado poderá ser dotado de quatro motores AL-41 (produto 129), semelhantes aos que serão instalados nos caças T-50 de fabricação em série.
O novo bombardeiro terá uma carga útil de armamento aproximadamente igual à dos aviões Tu-22М (até 20 toneladas). Graças aos motores econômicos de nova geração, seu alcance será próximo do do Tu-160.
Subsônico, supersônico, hipersônico?
Também não se deve tomar por garantido que a velocidade da nova máquina não exceda a velocidade do som.
Deve-se ter em conta que o novo bombardeiro irá substituir não só os Tu-95 estratégicos, mas também os bombardeiros Tu-22M de longo alcance, entre cujos objetivos está o combate antinavio. Para esta missão, a velocidade supersônica é absolutamente indispensável: a nova aeronave deverá ser capaz de vencer a defesa antiaérea dos navios do opositor e esquivar-se a ataques dos caças embarcados.
Ao mesmo tempo, a criação de uma aeronave hipersônica também parece quase inverosímil. A par de problemas tecnológicos no processo de desenvolvimento, tal teria um custo astronômico de fabricação. Devido a isso, sua produção em série (de 120 a 150 aviões) não será viável.
A Rússia herdou da URSS enorme experiência de desenvolvimento e operação de aviões supersônicos de longo alcance na Força Aérea e na aviação embarcada da Marinha. Portanto, tal solução caberia perfeitamente na lógica do desenvolvimento desse tipo de armas. Uma plataforma de longo alcance e velocidade supersônica será útil inclusive para a Marinha russa como aeronave de reconhecimento e determinação de alvos. A Marinha está apostando, como antes, no poder de fogo dos navios de superfície e submarinos porta-mísseis. Para estas embarcações, a existência de um "apontador" externo é um elemento criticamente importante.
Ainda é difícil dizer em que medida esses raciocínios correspondem ao modo de pensar dos chefes do Ministério da Defesa russo e da Corporação Unida de Construção Aeronáutica. No entanto, já há pouco tempo para conjeturas: a nova aeronave deverá decolar antes do fim deste decênio.
SNB

Satélite russo colidiu com fragmento de satélite chinês


O mini-satélite russo Blits colidiu com um fragmento do satélite meteorológico chinês Fengyun-1C.

Segundo os cientistas, a massa do fragmento podia não exceder 0,08 g. Bastou, porém, para alterar bruscamente os parámetros da órbita do satélite russo, que pesa apenas 7,5 kg. Este foi o segundo caso da história de colisão de artefatos em órbita.
O satélite Blits é uma bola refletora de vidro, destinado a acionar o sistema internacional de sondagem a laser.
O Fengyun-1C era um satélite que foi destruído em 2007, aquando do teste de uma arma anti-satélite pela China.
Serão necessárias observações adicionais para definir os danos sofridos pelo Blits e a viabilidade de continuação de sua utilização.
VOZ DA RUSSIA...SNB

ARGENTINA "A INGLATERRA INVADIU AS ILHAS MALVINAS, DESALOJANDO E ARGENTINA MASSACRANDO A POPULAÇÃO"


O analista internacional Marcelo Gullo, questionou a legitimidade do referendo sobre as Ilhas Malvinas, dizendo que o Reino Unido preso ilegalmente as ilhas massacrando a população local e trazendo seus próprios cidadãos para o arquipélago.
"O referendo não é legítimo, e não há uma história deste tipo, onde as Nações Unidas foi expresso ao dizer que este tipo de referendo é inválido, ou não tem compromisso legal", disse o especialista, referindo-se ao caso de Gibraltar.

"Porque há uma população nativa que vota decidir o seu destino, mas é uma população transplantado de uma metrópole da Inglaterra para as ilhas", argumentou.
"A Inglaterra invade Malvinas, a população da Argentina, expulsos pela força, as matanças, então lida com sua população de Inglaterra trouxe para as ilhas, e depois de um tempo o ocupante pretendia, que expulsou população da Argentina pela força, dizer que é dono das ilhas, e é uma incongruência absoluta ", superou o analista.
Por sua vez, o analista internacional, Stella Calloni, considerado o referendo sobre as Malvinas "desrespeitosas para a política", "uma piada" pelo Governo britânico, que tem organizado "por não entregar as ilhas, como corresponde ao processo global de descolonização ". "É como se eu fosse um referendo em um bairro de Londres, para perguntar se querem ou não ser britânico", compara o especialista.
Este domingo é iniciado dois dias referendo sobre o estatuto político das Ilhas Malvinas, um território disputado em 12.000 quilômetros de Londres e 500 milhas ao largo da costa da Argentina. Espera-se para votar cerca de 1.600 dos 3.000 habitantes da ilha. Os eleitores devem responder "sim" ou "não" à pergunta: "Você quer que as ilhas conservar o seu estatuto político atual como um território ultramarino do Reino Unido?".
Há uma população nativa que vota decidir o seu destino, mas uma população transplantado de uma metrópole da Inglaterra para as ilhas "
Anteriormente, o Prêmio Nobel da Paz, Adolfo Perez Esquivel, disse: "Este referendo não tem legitimidade alguma" e que-disse-um em cada três habitantes das Malvinas é militar britânico e consulta apenas cerca de 1.500 moradores vão votar e ter cidadania britânica.actualidad.rt.com,,,SNB

O EXÉRCITO ARGENTINO RECEBEU A TAM PRIMEIRO TANQUE MODERNIZADO


Exército argentino recebeu o primeiro tanque TAM (Tanque Argentino Médio)modernizado pela empresa israelense Elbit , no Exército site.

Melhorias que os projetos sejam concluídos em toda a frota da TAM (em torno de 235 unidades) incluir a substituição de mecanismos hidráulicos de movimento da torre, manga, elétrica térmica para a arma, estabilizado instalação do sistema COAPS (Comandante Arquitetura Aberta Panorâmica Sight) com dia e noite câmeras, um sistema de alerta precoce ELBIT (com detecção de sistemas de orientação a laser e radar). Além disso, você irá instalar uma unidade auxiliar de potência para sistemas operacionais sem a necessidade de manter o veículo em funcionamento.Um aumento do nível de proteção blindada, você instalou abas que protegem as filmagens e algumas das faixas para aumento da sobrevida em caso de impacto.
Este primeiro protótipo entregue (em um processo que é bastante extensa) é esperado para ser o modelo para outros veículos para continuar, embora as datas de entrega ainda desconhecidos dos próximos unidades modernizadas.
SNB

EUA PREPARA UMA AERONAVE CAPAZ DE SUBSTITUIR OS HELICÓPTEROS DO EXÉRCITO


Os EUA do Departamento de Defesa está trabalhando através de Agência de Pesquisa de Projetos de Pesquisa Avançada de Defesa (DARPA), em uma aeronave que pode pousar e decolar verticalmente, da mesma forma que um helicóptero. O programa, que pretende substituir parte das operações é agora atribuída aos helicópteros do Exército, é capitaneado pela DARPA, e foi chamado de "VTOL-X-Plane" (Vertical Take-Off and Landing). Ela terá um investimento inicial de 150 milhões de dólares (cerca de 114 milhões) e vai se especializar na criação de um modelo inovador de aeronaves, que pode refinar defeitos com um helicóptero para criar o que, uma vez que a agência do Departamento de Defesa dos EUA , é considerado como "a próxima geração de vôo vertical."
A instituição norte-americana justifica a implementação deste projeto dizendo que os helicópteros "são mais vulneráveis ​​às armas inimigas. Existem operações que exigem mais velocidade para encurtar a missão e para reduzir a exposição ao adversário." O novo protótipo é ter uma maior capacidade de transporte da carga, além de um aumento da velocidade e da mobilidade, que pode ser atingido altura por alguns jactos (550 km / hora). Quanto à sua utilização, não só estar focado no campo militar, também à civil, se deseja realizar resgates ou vigilância conduta.
Segundo Ashish Bagai, diretor da DARPA, o projeto foi levantada "como um desafio para engenheiros e industriais e de inovação para impulsionar uma melhoria em quatro áreas:. Velocidade, eficiência deslize, cruzeiro e capacidade de carga útil" Como para o tempo que vai iniciar os testes de vôo, calcula-se que serão necessários pelo menos três anos. Além disso, não se sabe se o equipamento será aberta.
(Javier Martinez)
Defensa.com..SNB

ALEMANHA RHEINMETALL IRÁ FORNECER O BUNDESWEHR EQUIPE DE INFANTARIA "GLÁDIO".


O ano de subscrição pediu alemã Rheinmetall fornecendo equipamentos avançados para 900 soldados (90 seções ou esquadrões), a assinatura de um contrato com a Agência Federal de Tecnologia e Aquisição de Material de Defesa (BWB), em Koblenz.

As unidades serão implantadas no Afeganistão, em 2013 e 2014 será o primeiro a ser equipado com o Gladius, representando o primeiro estágio no processo de tropas melhorou com capacidades significativas nos cinemas hoje e amanhã.
Em 2009, Rheinmetall garantiu um contrato para desenvolver um demonstrador de pré-produção para o Bundeswehr, que completa o sistema básico do soldado IDZ futuro encomendado pela Alemanha em 2005, em resposta a um pedido interino operacional urgente.A melhoria das capacidades dos actuais desenvolvimentos a longo prazo são particularmente altamente avançado a sua eficácia de comando, redes e controle e combate. Tem uma abordagem de design holístico, que leva em conta as necessidades operacionais dos modernos sistemas complexos derivados para os soldados, fingindo ser o primeiro subsídio e principal um pelotão de infantaria de 10 homens e de seus veículos em um ambiente operacional de rede, consistindo em componentes de reconhecimento, comando e controle e de armas, permitindo a troca rápida de informação e partilha de conhecimento da situação, como base para o planejamento e realização de atividades.O piso recebe todos os dados relevantes da situação tática, posição das forças amigas, missão e status do sistema. Inclui GPS e sistema de navegação inercial e uma bússola magnética, que fornecem orientação confiável no chão. Também são impressionantes características ergonômicas, principalmente em relação à redução de peso, a miniaturização e integração de componentes individuais otimizados. As uniforme de combate modulares, armaduras e sistema de arreios fornecer uma excelente protecção de detecção no espectro visual e infravermelho e comparado com o tempo (mesmo em zonas climáticas extremas) e especialmente agentes químicos e biológicos. Características do equipamento à prova de fogo e proteção. Ele integra uma espinha dorsal contendo a eletrônica de rádio, o computador central, baterias e módulo de GPS.O Grupo Rheinmetall transferiu formalmente seu novo IdZ-ES (Infantariest der Zukunft), Sistema Soldado do Futuro para a Bundeswehr,  em 7 de março de 2013. O "Infanterist der Zukunft - Erweitertes System" ou "Soldado do Futuro - Sistema Reforçado", IdZ-ES também é conhecido como "Gladius".

A cerimônia de entrega coincidiu com o “Campeonato Internacional de Esqui" organizado pela 10 ª Divisão Blindada , em Ruhpolding, na Alta Baviera. Bodo Garbe, membro do Conselho Executivo da Rheinmetall Defence, simbolicamente entregou o Gladius para o Tenente-General  Bruno Kasdorf, Chefe do Estado-Maior do Exército Alemão, e Harald Stein, presidente daFederal Office of Bundeswehr Equipment, Information Technology and In-Service Support (BAAINBw).
"O novo IdZ-ES é uma, solução original inovadora e  abrangente. Pela  primeira vez, foi possível implementar um projeto inteiramente novo para um sistema de soldado e entregá-lo para as tropas. Graças ao Gladius, como nós o chamamos na Rheinmetall, soldados de infantaria alemães podem agora desempenhar um papel ativo em uma rede conectadaa para a guerra (network-enabled warfare)", declarou Bodo Garbe, na entrega oficial cerimônia do sistema, em Inzell, Alemanha.
A  disponibilidade eo fluxo de informações no campo de batalha são pelo menos tão importantes quanto a proteção poder de fogo e mobilidade. O IdZ-ES automaticamente fornece a cada soldado com informação próximo do  tempo real.
O Grupo Rheinmetall,  baseado em Düsseldorf, Alemanha, ganhou o contrato para desenvolver o sistema IdZ-ES  em 2006. O governo alemão encomendou um primeiro lote de 30 sistemas em 2012, que está sendo entregue pela Rheinmetall conforme o plano. (Cada sistema é projetado para equipar uma seção de 10 homem.) As tropas têm agora até junho de 2013, para praticar o uso de novos sistemas antes de implantá-lo no Afeganistão.
A Rheinmetall recebeu uma encomenda adicional, em janeiro de 2013, para fornecer mais  60 sistemas. Esta encomenda é no valor de € 84 milhões de Euros e inclui equipamentos para 60 seções de infantaria, ou seja, 600 soldados.
A entrega será em dois lotes de 30 sistemas cada um, o primeiro, em meados de 2013, a segunda no fim do ano. Isso garante que os próximos dois contingentes da Bundeswehr que irão para o Afeganistão receberão o novo equipamento a tempo de se familiarizar com ele.

O Gladius dá a Bundeswehr o mais avançado sistema mundial de soldado. Fielding é um passo importante no processo de melhoria do equipamento das forças de infantaria em futuras operações implantados, aumentando assim a capacidade de sobrevivência do soldado individual.
SNB

sábado, 9 de março de 2013

Elbit Toma as novas encomendas de Hermes 900, Desenvolve Marítima Versão de UAS

por  CHRIS POCOCK...Elbit Systems anunciou novas encomendas a partir de casa e no exterior para o seu top-of-the-line Hermes 900-série UAV sistema. O Israel Defense Forces ( IDF ) fez um pedido de follow-on em 31 de dezembro do ano passado, após ter comprado o sistema em 2010. IDF também financiou alguns novos recursos, incluindo a reconfiguração rápida de cargas, em um contrato separado colocado em janeiro no valor de $ 35 milhões. A empresa também vendeu um Hermes 900 sistema composto por múltiplas UAV s e estações terrestres para "um cliente na América."Elbit está oferecendo agora uma versão de vigilância marítima da Hermes 900, que foi exibido pela primeira vez na recente Índia mostram Aero em Bangalore. A carga inclui um radar de vigilância marítima, bem como o sensor eletro-óptico padrão, além de um sistema de vigilância eletrônica e sistema de identificação automática ( AIS ) para o transporte. De olho longa costa da Índia, Elbit registar que as aeronaves de patrulha marítima não poderia cobrir o país de 200 milhas zona de exclusão marítima econômico ( ZEE ), sem o benefício de cross-cueing de um sistema de vigilância de área ampla, como o Hermes 900. Elbit reivindicações que o UAV poderiam voar até 1.000 nm graças offshore para comunicações por satélite, e fazer descidas freqüentes de maior altitude para que o EO / IR sensor pode identificar os navios. O sistema de comando-e-controle está alojada em um abrigo único que pode permitir que ele seja transportado por navios. Elbit fez uma parceria com outra empresa israelense, Marint, para oferecer software marítima avançados de análise que podem explorar os dados de múltiplas fontes. "O comportamento navio é analisado para detectar comportamento anômalo e suspeito que difere dos padrões marítimos de rotina", disse a empresa.
Enquanto isso, a joint venture Elbit no Brasil com a Embraer aceitou um novo sócio: brasileiros UAS Avibras desenvolvedor. Sistemas de Harpia, doravante, apenas 40 por cento de propriedade da companhia israelense, abaixo dos 49 por cento. Avibras traz para a joint venture seus Falcão (Falcon) UEA , que está sendo desenvolvido para a força aérea brasileira. Este último também está comprando Hermes 450 UEA s de Sistemas de Harpia.
.ainonline.com...SNB

Dilma adia novamente a escolha de novos caças para a FAB

DA REUTERS...A presidente Dilma Rousseff adiou novamente a escolha de um fornecedor para 36 novos caças para a Força Aérea Brasileira (FAB), o que significa que o país provavelmente não terá sua frota de aviões de combate renovada para a segurança da Copa do Mundo de 2014.

A FAB enviou nesta semana uma comunicação para as três empresas que são finalistas da concorrência de mais de US$ 4 bilhões solicitando que renovem suas propostas, que deveriam expirar em 30 de março. 
O pedido estende o prazo da licitação em até mais seis meses, disse a FAB no comunicado enviado por e-mail à Reuters.

Os finalistas na disputa são o F/A-18 Super Hornet da Boeing, o Rafale da Dassault Aviation e o Gripen da Saab.

A extensão do prazo efetivamente acabou com as esperanças das fabricantes dos caças de que Dilma pudesse anunciar sua decisão neste mês. As empresas podem agora ter que recalcular partes críticas de suas propostas.

Dilma tem hesitado em tomar uma decisão sobre os caças, citando preocupações sobre o valor elevado do negócio no momento em que a economia do Brasil busca se recuperar.

Fontes disseram à Reuters que, por causa do tempo necessário para negociar um acordo e depois fabricar os caças, agora é logisticamente impossível que as aeronaves novas sejam entregues antes de o Brasil sediar a Copa do Mundo, em junho de 2014
SNB

Exército ainda prepara escolas de formação de tropas combatentes para receber mulheres

Cristiane Ribeiro...Seis meses depois de sancionada a Lei 12.705, que dá prazo de cinco anos para o Exército preparar suas três escolas de formação de tropas combatentes para receber mulheres, os estudos para promover as adaptações nas unidades ainda estão na fase inicial. O grupo de trabalho criado pelo Exército está coletando dados nas escolas para elaborar documento com as recomendações.
O Centro de Comunicação Social do Exército, em nota, respondeu que o ingresso das mulheres nas referidas escolas ainda depende de regulamentação. Com a mudança, as mulheres que cursarem a Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx), a Academia Militar das Agulhas Negras (Aman) ou a Escola de Sargentos das Armas (ESA) poderão integrar patrulhas e missões de confronto e de paz.
Enquanto esperam, as que optam pela carreira militar no Exército desempenham funções nas áreas de saúde, direito, informática, comunicação social, medicina veterinária, enfermagem e magistério. Entre os cerca de 200 mil militares da Força em todo o país, elas são 7 mil, ou 3,5% do efetivo.
As mais persistentes, no entanto, já chegaram à Brigada Paraquedista, no Rio de Janeiro, considerada uma das tropas mais exigentes e bem treinadas das Forças Armadas. Desde 2006, o curso básico de formação de paraquedistas militares, para voluntários, formou 54 mulheres. Neste ano, mais três estão prestes a finalizar o curso de seis semanas.
As três mulheres dividem a turma com 205 homens. Elas não se intimidam com o treinamento rigoroso, de exercícios físicos e muita pressão psicológica durante oito horas por dia, de segunda a sexta-feira. O uniforme camuflado não tem corte feminino, apenas a numeração é menor. O esforço desafia os limites do corpo e da mente no vale-tudo para fazer parte da elite paraquedista do Exército, os conhecidos boinas grená e botas marrom.
“O curso trabalha a parte motora e o emocional do aluno, até ele atingir o equilíbrio e ter condições de saltar, tornando-se um paraquedista. Exigimos resistência, coragem, determinação e liderança e as mulheres têm correspondido. Já tivemos caso de desistência voluntária, mas a maioria delas chega ao fim com o mesmo fôlego do início”, explica o instrutor do curso, major Alan.
Como os homens, as mulheres participam dos exercícios simulados de salto com armamento e mochila na altura do ventre, com material de sobrevivência, cujo peso fica em torno de 10 quilos. O equipamento completo de salto, incluindo o paraquedas, pesa 40 quilos.
A identificação dos alunos é feita por números no capacete. O 29 é a tenente médica pediatra Ana Carolina, de 32 anos. Mineira de Belo Horizonte, solteira, ela está há um ano no Exército. Disse que optou pela carreira militar porque sempre teve interesse em oferecer seus conhecimentos para o Exército, em regiões carentes de assistência médica, como nas fronteiras. O curso de paraquedista veio para completar sua formação.
“Obviamente, não temos a mesma força do homem, a mesma capacidade física, mas a gente também pode ter a coragem, a garra, a fibra que eles têm. Quanto ao relacionamento com os colegas, é excelente. Até pensei que fosse ter alguma dificuldade, mas na verdade eles tentam nos proteger mais do que precisavam, mas sem discriminar. Eles tentam mais é ajudar, mesmo”, relatou a médica, que depois da formatura no curso vai servir em São Luis (MA).
O capacete 276 é da sargento Alessandra Cristina Lopes Alves, de 22 anos. Nascida e criada em Realengo, subúrbio do Rio de Janeiro, a jovem, que também está há um ano no Exército, como técnica de enfermagem, disse que decidiu fazer o curso de paraquedista para saber o seu limite. Depois de formada, Alessandra vai servir no quartel de Caçapava (SP).
“Vim buscar o meu limite, ver se eu consigo. Deus está me dando força, coragem, porque é um curso que exige muito da pessoa. A família e os amigos ficaram com medo no início, mas agora eles aceitam porque sabem que estou feliz. Não tenho que abrir mão do que gosto, mas se queremos alcançar algum objetivo, precisamos nos afastar de algumas coisas”, disse.
Já o capacete 275 é usado por Janaína Luiza Pereira de Carvalho, de 24 anos. Ela é de Brasília, passou no concurso para técnica de enfermagem no ano passado e se mudou para o Rio de Janeiro. Mesmo admitindo não pretender seguir carreira no Exército, disse estar satisfeita com o trabalho. “Nunca sofri discriminação. Pelo contrário, meus amigos me apoiam. Acho que vale a pena pelo crescimento pessoal”. Depois do curso, Janaína voltará para Brasília. Irá servir no Hospital do Exército.
 Agência Brasil..SNB

Ensaio de partida a frio do motor SPD

Campo Montenegro,

Como conseqüência do andamento dos serviços de comissionamento do banco de provas do motor SPD (Sistema de Propulsão para Defesa), da Divisão de Propulsão Aeronáutica (APA), foi realizado um ensaio demonstrativo do sistema pneumático de partida a frio do motor, no dia 26 de fevereiro de 2013. No momento da demonstração, estiveram presentes o Exmo Sr Diretor do IAE Brig. Eng. Kasemodel, o Ten. Cel. Fonseca (Chefe da Subdiretoria de Aeronáutica e Defesa), o Ten. Cel. Garcia (Chefe da APA), o Eng. Monteiro (Chefe da Subdivisão de Turbinas a Gás), o Eng. Manfrin (Diretor do Grupo TGM) e o Eng. Roma (Chefe do programa de turbinas a gás do Grupo TGM).
Os trabalhos de comissionamento do banco de provas do motor SPD seguem em ritmo acelerado estando, atualmente, em implementação o sistema de injeção de combustível e lubrificação do motor. Veja as fotos.

Fotos: Laboratório de Registro de Imagens- IAE
SNB

SERVAL - Al Qaeda queria Mali como base global para ataques

Tiemoko Diallo, Alexandria Sage..
.As forças francesas no Mali descobriram várias toneladas de armas em poder de combatentes ligados à Al Qaeda que planejavam usar o norte desse país africano como base para ataques internacionais, disse o ministro francês da Defesa nesta sexta-feira.
A França iniciou em 11 de janeiro uma intervenção militar em sua ex-colônia contra os militantes islâmicos que controlavam dois terços do norte do Mali.
A ofensiva, em conjunto com tropas de países africanos, conseguiu conter o avanço dos rebeldes rumo ao sul e expulsá-los das principais cidades do norte malinês. Mas os militantes continuam resistindo em montanhas próximas à fronteira com a Argélia.
Falando no fim de dois dias de visita ao Mali, o ministro Jean-Yves Le Drian disse que os rebeldes islâmicos, muitos deles não-malineses, estavam bem armados e pretendiam criar um "santuário terrorista" neste país pobre e árido.
"O que mais me chamou a atenção foi a escala dos arsenais que descobrimos no norte e na região de Gao. Havia certamente o desejo de fazer desta uma base para ações internacionais", disse Le Drian a jornalistas em Bamaco, a capital malinesa.
Nesta semana, os soldados franceses mataram cerca de 15 militantes e capturaram um cidadão francês que lutava com os rebeldes islâmicos, depois da descoberta de um pequeno Exército jihadista no vale do Ametetai. Cerca de 30 soldados franceses ficaram feridos nos confrontos.
Também nesta sexta-feira, Le Drian disse a uma rádio que as forças francesas estavam descobrindo armas rebeldes "às toneladas" e que um arsenal achado no vale do Ametetai incluía armas pesadas, material para explosivos improvisados e coletes para o uso de homens-bombas.
Ele disse que o francês capturado, junto com vários prisioneiros tomados em combate, será extraditado em breve para a França.
Na quarta-feira, o presidente da França, François Hollande, disse que seu país vai começar a retirar seu contingente do Mali em abril, um mês depois da previsão inicial.
Le Drian afirmou que, antes de começarem a se retirar, as forças francesas ainda precisam expulsar os militantes do nordeste do Mali e proteger a região de Gao, no leste, um ex-reduto dos rebeldes.
"Estamos 70 por cento lá ... mas precisamos fazer 100 por cento", disse ele nesta sexta-feira. "A missão dada às nossas forças pelo presidente da República é ter êxito na libertação de todo o território malinês ... então haverá mais combates."
REUTERS...SNB

sexta-feira, 8 de março de 2013

Malvinas, a eterna novela, no cinema

POR SYLVIA COLOMBO...A pacata população das ilhas Malvinas (Falklands para os britânicos) vai às urnas domingo responder se prefere seguir sob domínio britânico ou se quer rediscutir seu status. O resultado é previsível, e a adesão à Inglaterra deve predominar. A partir de amanhã, este blog estará no arquipélago, contando os bastidores da votação, mas, principalmente, tentando contar histórias sobre como se vive nesse curioso enclave britânico em pleno Atlântico Sul. Enquanto não chego lá, segue uma lista de bons filmes que discutem a eterna celeuma sobre a soberania das ilhas, mas do ponto de vista dos dramas pessoais.Reino Unido, 1989
Primeiro filme do mesmo diretor de “Ultimato Bourne”, conta a história verdadeira de um jovem soldado britânico (David Thewlis), que ficou vagando pelas ilhas por sete semanas depois do fim da guerra. Desconfia-se que ele possa ser um desertor, mas o rapaz alega que teve uma amnésia e durante esse tempo ficou buscando o caminho de volta à base, sem nunca ter encontrado.
No retorno ao vilarejo de onde veio, na Inglaterra, enfrenta a desconfiança dos amigos, da namorada e passa por seguidas humilhações entre os colegas. Greengrass assume claramente uma posição antibélica e, através do sofrimento do soldado que não consegue provar sua inocência, expõe as contradições e a brutalidade de seus companheiros de Exército e de seus familiares, que cada um a seu modo o condenam e o punem.Reino Unido, 1988
Menos contundente que o filme de Greengrass, esta produção da BBC, vista por mais de 10 milhões de pessoas no Reino Unido, traz o badalado Colin Firth no papel do soldado que volta semi-inválido da guerra das Malvinas. O rapaz, jovem comandante de uma tropa, não se conforma com seu estado físico e com o fato de a guerra terminar sem glória pessoal para ele. Questiona a Coroa e o Exército.
Há boas cenas de conflito, e a sequência em que ele mata um soldado argentino que resistiu a seus tiros, apunhalando-o diversas vezes, é um retrato da incompreensão de ambos os lados.Argentina, 2005
A situação dos veteranos de guerra argentinos que cometem suicídio é um capítulo à parte na Guerra das Malvinas. Hoje, já se contabiliza mais de 350 casos, de acordo com associações de ex-combatentes. Assim, são mais mortos por suicídio do que os que caíram em combate _se não contarmos os 500 tripulantes do navio Belgrano, afundado pelos ingleses.
É sobre esse tema que se debruça Tristán Bauer, contando a história de um trio de soldados. Nos dias de hoje, um deles acaba de se suicidar, e Esteban Leguizamón (Gaston Pauls), o único sobrevivente do grupo, vai a seu encontro. O terceiro deles morreu em batalha. As cenas dos diálogos dos três, ainda garotos, como soldados na trincheira, são o ponto alto do filme.Argentina, 2011
A comédia estrelada por Ricardo Darín foi sucesso de bilheteria no Brasil e na Argentina. Na verdade, a Guerra das Malvinas só aparece perto do final, mas é o que explica o comportamento violento e misantropo do protagonista.
Roberto trabalha numa loja de ferragens e é um solitário veterano que voltou traumatizado da guerra e tem de acolher um chinês que se perdeu em Buenos Aires sem falar uma palavra em castelhano.
A fixação de Roberto por histórias absurdas que coleciona dos jornais é uma crítica bem-humorada da espécie de delírio coletivo em que a sociedade argentina entrou nos anos 1980 quando apoio a retomada do arquipélago através da força.Reino Unido, 2012
No ano do aniversário de 30 anos da guerra, esta produção estrelada por Meryl Streep mostra, entre outras coisas, as reuniões em Londres nas quais se decidiu que o Reino Unido responderia ao ataque argentino. A cena mais impressionante é que a mostra Thatcher decidindo o futuro do barco Belgrano, afundado pelos ingleses com mais de 500 soldados argentinos à bordo: “Sink it!”, ordena a dama-de-ferro.
FOLHA DE S PAULO...SNB

Rival contestará vitória da Embraer em licitação da Força Aérea dos EUA

 REUTERS...A empresa norte-americana Beechcraft disse que vai protestar formalmente contra a decisão da Força Aérea dos Estados Unidos de conceder um contrato à Embraer para o fornecimento de aviões de ataque leve para uso no Afeganistão.A Beechcraft, anteriormente conhecida como Hawker Beechcraft, saiu de um processo de concordata no mês passado. A fabricante de aeronaves disse em comunicado que estima que a decisão da Força Aérea afetará cerca de 1.400 postos de trabalho no Kansas e outros Estados norte-americanos.
Representantes da Embraer e da parceira Sierra Nevada não puderam ser imediatamente contatados para comentar o assunto.Em comunicado, o presidente-executivo da Beechcraft, Bill Boisture, afirmou que sua empresa está "muito perplexa" com a decisão da Força Aérea e que vai encaminhar protesto junto ao U.S. Government Accountability Office, órgão do governo federal que verifica se licitações públicas tiveram irregularidades. Segundo a empresa, há dúvidas sobre eventuais erros cometidos no processo de seleção.
"Simplesmente não entendemos como a Força Aérea pode justificar um gasto adicional de mais de US$ 125 milhões pelo o que consideramos ser uma aeronave com menos capacidades", disse Boisture.
A Embraer e a Sierra Nevada venceram um contrato inicial de US$ 355 milhões em dezembro de 2011, mas a licitação foi suspensa depois de ser questionada pela Hawker Beechcraft, que perdeu a disputa.
Na sexta-feira, a Associação Internacional de Maquinistas e Trabalhadores da Aeroespaciais, que representa mais de 3.000 funcionários ativos e inativos da Beechcraft, pediu para a Força Aérea rever a entrega do contrato à Embraer.
SNB

A-Darter começa a ser produzido este ano em São José dos Campos

O Brasil deve começar a produzir este ano, em São José dos Campos, os primeiros protótipos do ‘A-Darter’, um novo míssil ar-ar, de quinta geração, capaz de manobrar até 10 vezes mais rápido do que um avião de combate.

O míssil é fruto de uma parceria entre o Brasil e a África do Sul e envolve empresas baseadas em São José dos Campos, como a Mectron e a Avibras. Também integra o projeto a Opto Eletrônica, de São Carlos. De acordo com o Ministério da Defesa, os mísseis serão utilizados pelas aeronaves F-5M da FAB (Força Aérea Brasileira).

Também poderão utilizar os mísseis ‘A-Darter’ os caças subsônicos AMX e os aviões do programa F-X2, que deverão ser comprados para renovar a frota da FAB. Na África do Sul, o míssil vai equipar os Gripen da Força Área daquele país. Mapeamento. No final do ano passado, a FAB contratou a Denel do Brasil, por R$ 1,4 milhão, para fazer um levantamento das empresas nacionais com potencial ou interesse em participar do programa.

Sediada em São José dos Campos, a Denel do Brasil é uma subsidiária da Denel Dynamics, da África do Sul, que integra o programa do novo míssil ar-ar. “Até abril vamos entregar à FAB o relatório com o estudo sobre o parque industrial nacional”, disse Everton de Paula, da Denel. Segundo ele, várias empresas deverão fornecer produtos e serviços para a montagem final do ‘A-Darter’.

A Mectron, a Avibras e a Opto Eletrônica são as principais parceiras, mas outras empresas devem integrar o programa de defesa. A previsão é que a montagem final dos protótipos do novo míssil seja feita na Avibras, que reúne todas as condições técnicas para isso.

A FAB deve começar a receber os primeiros lotes do novo míssil a partir de 2015. Em Brasília, termina hoje o primeiro encontro do Comitê Conjunto de Defesa Brasil-África do Sul. O programa do novo míssil é um dos temas da reunião bilateral.
O VALE ..SNB

Área espacial pode unir França e Brasil

Por Virgínia Silveira


Atraída por um nicho mundial para satélites de observação da Terra, na faixa de 300 a 400 quilos, a Astrium tem conversado com interlocutores da Agência Espacial Brasileira em busca de parceria para o desenvolvimento de engenharia e tecnologia brasileiras na área de foguetes. Especializada em tecnologias espaciais, a empresa tem sede principal na França e está presente em cinco países europeus. É controlada pelo grupo EADS, dono da Airbus.
A França e o Brasil poderiam explorar conjuntamente o uso comercial desses satélites, disse ao Valor o vice-presidente da divisão de lançadores da Astrium, Silvio Sandrone, que também está à frente do programa de foguetes Ariane. Segundo o executivo, o novo foguete substituiria os atuais equipamentos de grande porte que encarecem a operação de lançamento.
O Brasil já possui quase todas as tecnologias necessárias para produzir seu próprio foguete, mas ainda depende de uma cadeia industrial bem-estabelecida e de uma decisão política de Estado para levar adiante os projetos, disse Sandrone. O orçamento previsto pela Agência Espacial Brasileira (AEB) para os projetos de acesso ao espaço em 2013, como o foguete VLS e o lançador de microssatélites VLM, é de R$ 112,4 milhões.
A expectativa para 2015 é de uma demanda mundial para lançamento de 20 a 25 satélites na faixa de 300 a 400 quilos, segundo estudo da consultoria francesa Euroconsult.
O programa brasileiro de lançadores prevê um veículo com massa entre 200 kg e 500 kg, batizado de VLS-Alfa. Os mercados-alvo são os fabricantes de satélites de até 500 kg destinados à órbita terrestre baixa (abaixo de 2 mil km). Na última edição do Programa Nacional de Atividades Espaciais (PNAE), revisada em janeiro, o orçamento previsto para o VLS-Alfa era de R$ 442 milhões.
A cadeia industrial do foguete Ariane, segundo o executivo da Astrium, tem 64 fornecedores que se comunicam diretamente com a Astrium, produzindo equipamentos e sistemas, desde motor-foguete a propulsão líquida, computadores de bordo, sistemas pirotécnicos, estruturas, tanques, entre outros. "Essas empresas empregam diretamente cerca de 10 mil pessoas na Europa", disse Sandrone.
No Brasil, existem apenas 14 empresas fornecedoras do programa espacial, que empregam 440 colaboradores. Na parte de infraestrutura, segundo a Associação das Indústrias Aeroespaciais do Brasil, o país conta com 18 salas limpas e 40 laboratórios, dos quais 18 são dedicados ao desenvolvimento de software.
Em 2011, do faturamento de US$ 6,8 bilhões das empresas do setor aeroespacial e de defesa no Brasil, as indústrias que atuam no segmento espacial responderam por 0,63% do total, segundo o último balanço disponível da associação do setor.
Para comparação, a Astrium sozinha faturou € 5,8 bilhões em 2012. O foguete Ariane, isoladamente, movimenta mais de € 1 bilhão por ano no mercado mundial de lançamentos comerciais, capturando a cada ano metade do total de lançamentos, disse Sandrone.
A Astrium já se uniu à Agência Espacial Europeia e à Agência Espacial Alemã para colaborar com o Brasil no programa de foguetes de sondagem (veículos suborbitais que podem transportar experimentos científicos para altitudes superiores à atmosfera terrestre, por períodos de até 20 minutos). O foguete brasileiro VSB-30, por exemplo, já realizou 14 missões bem-sucedidas na Europa.
Os foguetes de sondagem têm sido usados pelos europeus desde 1976 em missões de pesquisa atmosférica, lançamento de cargas científicas e tecnológicas em ambiente de microgravidade. Até o momento, segundo Andreas Schütte, diretor dos programas Texus Maxus da Astrium Space Transportation, já foram realizados 51 lançamentos do programa Texus e nove do Maxus.
O foguete usado nas missões do Texus é o VSB-30, e para o programa Maxus, o Castor. Mas, de acordo com Schütte, o veiculo será substituído pelo foguete brasileiro VLM-1, previsto para voar em 2015. O próximo voo do Texus com o foguete VSB-30 está programado para abril.
O foguete VLM-1 também está sendo desenvolvido em parceria com a agência alemã, que lançará em 2015 o experimento científico Shefex 3. Os alemães arcam com 25% dos custos de desenvolvimento do VLM, estimados em R$ 100 milhões.
"O Brasil está um pouco na situação da Europa. Possui um mercado institucional demasiado pequeno para sustentar a produção de lançadores. O acesso ao mercado comercial é indispensável para o país ser independente nessa área", afirmou Sandrone.
Valor apurou que Sandrone esteve no Brasil em dezembro para tratar desses temas. A Astrium também participa do processo de seleção do fornecedor do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas, que o Brasil pretende adquirir a um custo estimado de R$ 720 milhões.
A Agência Espacial Brasileira (AEB) articula a criação de uma empresa integradora para a área de foguetes, que ficaria responsável pelo fornecimento de um sistema completo, envolvendo a parte de engenharia de sistemas e a sua integração. A nova empresa pode surgir de uma parceria público-privada, nos moldes da Visiona Tecnologia Espacial, uma associação entre a Embraer e a Telebrás, para a construção do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas. Segundo especialistas do setor espacial brasileiro, o assunto já despertou o interesse de algumas empresas nacionais, entre elas, a Camargo Correa, a Avibras e a Odebrecht, que controla a Mectron. A criação de uma empresa integradora é considerada uma operação mais complexa, porque não tem o apelo comercial de um satélite. O modelo de empresa integradora de foguetes já foi testado em 1996, com a criação da Espacial S.A, que chegou a operar durante quatro anos, mas foi descontinuada. Petrônio Noronha de Souza, diretor da AEB, disse que o conceito de empresa integradora se adequa ao objetivo de incentivar a consolidação do setor por meio de empresas de maior porte. O interesse de cooperação da Astrium com o Brasil na área de lançadores, segundo um interlocutor do programa espacial brasileiro, poderá interessar, mas isso vai depender das condições propostas, da disposição em transferir tecnologia e da existência de orçamento. "O programa do VLS só recebeu R$ 15,5 milhões em 2012, embora o valor publicado seja de R$ 62 milhões. Com esse montante não é possível avançar", afirmou.

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