terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Computadores da Apple 'hackeado' em violação


A Apple afirmou que seus computadores foram atacados por hackers mesmos que direcionados Facebook.
O iPhone-maker disse que um número pequeno de suas máquinas foram afetadas, mas acrescentou que havia "qualquer evidência" de roubo de dados.
Na semana passada, o Facebook anunciou que havia traçado um ataque cibernético de volta à China, que tinham se infiltrado laptops empregados.
A Apple informou que vai lançar uma atualização de software para proteger os clientes contra o software malicioso usado no ataque.
Em um comunicado, a empresa de Cupertino, na Califórnia, disse: "A Apple identificou o malware que infectou um número limitado de sistemas Mac através de uma vulnerabilidade no plug-in Java para navegadores.
"O malware foi empregado em um ataque contra a Apple e outras empresas, e se espalhou através de um site para desenvolvedores de software.
"Identificamos um pequeno número de sistemas dentro da Apple que foram infectados e os isolados da nossa rede. Não há nenhuma evidência de que todos os dados à esquerda Apple.
"Estamos trabalhando de perto com a aplicação da lei para encontrar a fonte do malware."
Vulnerabilidades Java
Notícias do hack vem como uma empresa norte-americana de segurança cibernética alegou ter localizaram um edifício específico em Xangai que estava sendo usado para a casa de um dos do mundo "grupos cibernéticos mais prolíficos de espionagem".
Mandiant disse Unidade 61398, parte do país Exército Popular de Libertação, foi acreditado para ter "centenas sistematicamente roubados de terabytes de dados" de pelo menos 141 organizações em todo o mundo.
China negou hacking e questionou a validade do relatório de Mandiant.
A Apple disse que tinha tomado medidas para proteger os usuários de vulnerabilidades em Java, uma linguagem de programação amplamente utilizada que foi encontrado para ter falhas de segurança graves.
"Desde que o OS X Lion, os Macs têm enviado sem o Java instalado e, como medida de segurança adicional OS X automaticamente desabilita Java se não tiver sido utilizada por 35 dias", disse a empresa.
Para proteger os usuários de Mac que tenham instalado o Java, hoje estamos lançando uma atualização do Java ferramenta de remoção de malware que irá verificar os sistemas Mac e remover o malware se encontrado."
BBC NEWS..SNB

Nasa restabelece contato com estação orbital


AE - Agência Estado
A agência aeroespacial norte-americana (Nasa, por suas iniciais em inglês) perdeu o contato com a estação orbital internacional durante cerca de três horas nesta terça-feira.
Josh Byerly, porta-voz da Nasa, disse que o problema começou na manhã de hoje, por volta das 9h45 locais em Houston, onde funciona o controle de missão. A comunicação foi abruptamente interrompida durante um processo de atualização de software.
Cerca de uma hora depois, quando a estação passava sobre a Rússia, o comandante da estação Kevin Ford conseguiu um breve contato via rádio com Moscou e informou que tudo estava bem a bordo da estação.
Apesar da perda de contato, os seis astronautas que estão atualmente na estação não correram perigo. Cerca de três horas depois da interrupção, a comunicação foi restabelecida.
"Está tudo sob nosso controle novamente", disse Byerly. As informações são da Associated Press. 
SNB

Embraer sobe em ranking das empresas de material militar


GENEBRA - O Estado de S.Paulo
Encomendas do governo brasileiro inflam as vendas militares da Embraer e a empresa ganha espaço entre as maiores companhias do mundo. Enquanto a crise global e os cortes nos orçamentos dos ministérios de Defesa de todo o mundo geram uma queda na venda do setor, a empresa nacional segue a tendência contrária à média.
Segundo o Instituto Internacional de Pesquisas de Paz, em Estocolmo, o segmento militar sofreu uma contração em suas vendas de cerca de 5% em 2011 por conta da decisão de algumas das maiores potências militares em reduzir seus gastos diante da crise. Já as vendas da Embraer aumentaram cerca de 30%.
Os dados revelam que as cem maiores empresas militares do mundo realizaram vendas de US$ 410 bilhões em 2011, apenas em armas e equipamentos militares. A lista continua a ser dominada por empresas americanas e europeias. Entre as cem maiores estão 44 companhias dos Estados Unidos, que representam 60% das vendas de armas no mundo. Há também 30 empresas europeias, que respondem por 29% do mercado internacional.
Mas, em 2011, a entidade constatou uma queda na venda de armas, em parte por conta dos cortes de gastos por países, além do adiamento de programas de renovação de arsenais por conta da crise. Na Europa, diversos governos abandonaram programas militares lançados antes da crise da dívida e encomendas de aeronaves e outros equipamentos foram suspensos.
Segundo os especialistas, a redução dos conflitos no Afeganistão e no Iraque, além da sanção na Líbia, também contribuíram para a queda de vendas. Ainda assim, em dez anos, essas empresas aumentaram suas exportações em 51%.
Mas, tomando um caminho oposto ao setor, a brasileira Embraer estaria ganhando espaço entre as maiores empresas militares do mundo. No ranking de 2011, ela já aparece na 81.ª posição entre as maiores fornecedoras de equipamentos militares, 14 posições acima do ranking do ano anterior.
Em 2011, a Embraer vendeu o equivalente a US$ 860 milhões em equipamentos militares, ante um volume de US$ 670 milhões em 2010. Segundo o instituto sueco, 15% das vendas da empresa brasileira - que chegam a US$ 5,8 bilhões - já são para o setor militar.
De acordo com Stephanie Blenckner, uma das especialistas da entidade, o que está garantindo um aumento de vendas da Embraer é justamente as compras realizadas pelo governo brasileiro. "A empresa entregou Super Tucanos e armas modernas aos militares brasileiros em 2011", indicou.
Crise. Empresas como a Lockheed Martin e a Boeing continuam sendo as maiores fornecedores de armas do mundo, ambas com mais de US$ 30 bilhões em vendas apenas em 2011. Cerca de 45% das atividades da Boeing, por exemplo, estão dedicadas às armas. Mas, diante da decisão de governos de cortar seus gastos, algumas das gigantes do setor passaram a adotar estratégias para driblar os cortes. "Produtores de armas estão tentando se proteger das medidas de austeridade", indica Susan Jackson, especialista da entidade em Estocolmo.
Uma das alternativas tem sido a especialização, enquanto outras passaram a optar por incrementar suas vendas em regiões como a América Latina, Oriente Médio e Ásia, onde governos continuariam a gastar com armas.
Outra estratégia das empresas é focar suas atividades em cibersegurança, que começa a surgir como um mercado dinâmico. Gigantes como a Raytheon, BAE System e EADS Cassidian vêm diversificando suas ações nesse campo, justamente para compensar a queda de vendas em armas tradicionais. / J.C.
SNB

Empresa dos EUA acusa militares chineses de colaborar com hackers

PEQUIM E SAN FRANCISCO - Uma unidade secreta militar chinesa estaria por trás de uma série de ataques de hackers, afirma a companhia de segurança digital americana Mandiant. Em relatório divulgado na noite de segunda-feira, a empresa identificou a unidade 61398 do Exército de Liberação Popular – sediada em Xangai – como o principal grupo responsável por uma série de ataques contra uma grande rede de indústrias e empresas.


A Mandiant afirma que o trabalho dessa unidade militar é um segredo de Estado, mas acredita que ela é responsável por ataques de hackers. “Já é a hora de reconhecer que a ameaça está vindo da China, e nós queremos fazer a nossa parte para armar e preparar profissionais de segurança para combater a ameaça de maneira eficaz”, diz a empresa.
Em resposta, o Ministério da Defesa da China emitiu nota negando veementemente as acusações e chamando os membros da Mandiant de "amadores". O governo argumentou que o problema envolvendo hackers é global e que a China é uma das principais vítimas desses ataques. "O Exército chinês nunca apoiou qualquer atividade de hackers", disse o governo. "Relatórios sobre o envolvimento do Exército chinês com ataques cibernéticos são amadores e não estão de acordo com os fatos."
A unidade 61398 está sediada em Pudong, um distrito de Xangai, centro financeiro e bancário da China, e é composta por milhares de pessoas proficientes em inglês, bem como conhecedores de programação de computadores e operações de rede, de acordo com o relatório da companhia americana.
A unidade teria roubado "centenas de terabytes de dados de pelo menos 141 organizações de um conjunto diversificado de indústrias que começaram a operar em 2006", diz a Mandiant. A maioria das vítimas era de Estados Unidos, Canadá e Reino Unido. Entre as informações roubadas há desde detalhes sobre fusões e aquisições a e-mails de graduados funcionários, segundo a empresa.

(O Globo SNB

Falklands War: Last Raid of the Nuclear Vulcans | BBC Military & War Doc...

SNB

Apocalipse é adiado, mas não cancelado


Se o meteorito explodisse na mesma latitude quatro horas mais tarde, faria desaparecer da face da Terra a cidade de Petersburgo. Esta conclusão do cientista americano Bill McGuire não diz respeito aos acontecimentos em Chelyabinsk há quatro dias, mas ao meteorito de Tunguska de 1908.

O comportamento de meteoritos é imprevisível e hoje a humanidade é absolutamente indefesa perante estes corpos espaciais.
Praticamente logo após o comunicado sobre a explosão de um meteorito por cima de Chelyabinsk, o vice-primeiro-ministro da Rússia, Dmitri Rogozin, declarou sobre a necessidade de desenvolver um sistema internacional de proteção da Terra contra ataques de meteoritos. Ao mesmo tempo, Rogozin destacou que hoje nenhum estado é capaz de abater meteoritos.
A ideia de criar um escudo protetor contra meteoritos já foi discutida reiteradas vezes pela comunidade científica, mas os meios de aviso de que dispõem hoje os Estados Unidos e a Rússia podem servir exclusivamente para "guerras nas estrelas" destas potências entre si. No que diz respeito aos meios de controle espacial, as respectivas estruturas russas e americanas são capazes de monitorar em conjunto não mais de três por cento do espaço, disse o perito russo Ivan Konovalov em entrevista à Voz da Rússia:
"Já existe um sistema de troca de informações, o qual pode ser aperfeiçoado para funcionar mais eficazmente do que a simples troca de dados entre os países sobre a intrusão de corpos celestes. Quanto a certas armas ou sistemas de destruição destes objetos, isso diz respeito a um futuro distante…"
Em perspectiva, teoricamente é possível construir um escudo planetário na condição de forem unidas com este fim as potencialidades técnico-científicas da Rússia, Estados Unidos, China e de outros países que dispõem de tecnologias espaciais. Contido, na opinião de Ivan Konovalov, é praticamente impossível imaginar tal consolidação.
Outro perito, Vladimir Evseev, destaca um aspecto diferente:
"Grandes asteroides e suas trajetórias podem ser bem observadas dentro do Sistema Solar. Os problemas são ligados aos objetos que se encontram fora do nosso sistema. Para controlá-los, é necessário desenvolver um sistema de monitoramento internacional. Ao mesmo tempo, o sistema de monitoramento permite apenas detectar a presença do objeto".
Falando seriamente sobre a possibilidade de alterar trajetórias de objetos espaciais perigosos, que se aproximem da Terra, é necessário desenvolver um sistema que não possa ser compatível, por exemplo, com um sistema de defesa antimíssil, diz Vladimir Evseev, porque os meteoritos e foguetes terrestres têm velocidades de movimento absolutamente diferentes. Assim, a velocidade da ogiva de um míssil balístico intercontinental constitui alguns quilômetros por segundo. Ao mesmo tempo, o meteorito, que se explodiu por cima de Chelyabinsk, voava com uma velocidade de dezenas de quilômetros por segundo. Quaisquer sistemas de defesa antimíssil são ineficazes contra tais velocidades.
Por outro lado, a destruição de tal objeto no espaço próximo à Terra, mesmo a uma altitude de centenas de quilômetros, não terá efeito. É muito provável que o meteorito entre na atmosfera terrestre e provoque uma onda de choque. Para prevenir de fato a ameaça, é necessário fazer desviar os objetos perigosos de sua trajetória a uma distância de milhares ou até de dezenas de milhares de quilômetros da Terra. Para tal, será necessário desenvolver sistemas de proteção absolutamente diferentes, baseados no espaço e munidos, por exemplo, de lasers químicos, capazes de alterar trajetórias de objetos espaciais.
VOZ DA RUSSIA SNB

Brasil quer mais investimentos russos


Em sua visita ao Brasil, o premiê Dmitri Medvedev vai encontrar um ambiente de negócios ávido por recolher os dólares russos que começam a circular pelo mundo na forma de investimentos.

A 9ª economia mundial tem uma presença bastante tímida na 7ª (maior ainda na mão inversa), mas por ter entrado tardiamente no capitalismo, após a era Soviética, e por dispor de vastos recursos naturais e projetos de desenvolvimento em grande escala, é natural que o país suba rapidamente no ranking e suas empresas se movimentem mundo afora.
De acordo com Banco Central, que divulga sistematicamente apenas os primeiros 41 países de origem dos Investimentos Diretos (IED), em 2012 a Rússia não figura nessa lista. Ou seja, dos cerca de US$ 65,3 bilhões que ingressaram no país o ano passado, o capital russo deve ter sido diluído em pequenas quantias cuja divulgação é desprezada pela autoridade monetária brasileira.
Sabe-se que ao menos foram investidos US$ 280 milhões pela TNK-BP – recentemente comprada pela gigante estatal do petróleo Rosfnet – sócia da brasileira HRT no projeto de exploração na Bacia do Solimões (Amazonas). E, por enquanto, é com essa empresa que a presença do parceiro crescerá no País, além das esperanças depositadas com a entrada da Gazprom no mercado brasileiro (leia box abaixo).
Em recente visita, o diretor-executivo da companhia, Alex Dodds, comentou que o montante inicialmente previsto é de US$ 1 bilhão, o que corresponde a 45% de participação nos 21 blocos exploratórios da HRT naquela região amazônica. Técnicos vindos de Moscou têm colaborado nos trabalhos de abertura de novos poços, dada a experiência dos russos na exploração on-shore, enquanto o Brasil domina a exploração off-shore.
Fora esse investimento, os demais se contam nos dedos de uma mão. A Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Rússia contabiliza apenas mais três realizados nos últimos anos: da Mechel, no setor metalúrgico; da Severstal, na exploração de minério de ferro; e do Grupo Sodrugestvo em sociedade com uma cooperativa agrícola brasileira.
Havia a perspectiva de abertura da Metaprocess abrir uma fábrica de fertilizantes nitrogenados no Mato Grosso do Sul, ao custo de US$ 1 bilhão. O anúncio chegou a ser feito oficialmente pelo governo do estado, mas há mais de três anos o projeto está parado. A Voz da Rússia tentou obter mais informações, mas a assessoria do governo não retornou.
A Mechel, liderada por Igor Zuzin, principal acionista, está no Pará desde 2011 com participação de 75% nas ações da Cosipar, metalúrgica que estava à beira da falência. Consultada, a empresa não informou o montante de recursos alocados pela parceira russa, mas segundo especialistas pode ter chegado a US$ 250 milhões.
No caso do projeto de minério de ferro da Severstal, em uma mina no Amapá, sua presença é minoritária na sociedade com a brasileira SPG Mineração. Foram desembolsados US$ 49 milhões em 2010 dando direito a 25% das ações.
Por último, o Grupo Sodrugestvo sacou US$ 90 milhões para deter 51% da joint venture com a Cooperativa dos Agricultores da Região de Orlândia (CAROL), no estado de São Paulo. A CAROL Sodru, como foi rebatizada, tem como meta processar até 3 milhões de toneladas de soja até 2015.
Mas tendo em vista o estreitamento das relações dos dois parceiros no G-20 (grupo das 20 nações mais ricas) e no BRICS (grupo dos países emergentes composto também por Índia, China e África do Sul) e o maior conhecimento da economia brasileira, deverá haver uma boa diversificação do portfólio de IED russo no Brasil.
O presidente da Câmara Brasil-Rússia, Antonio Carlos Rosset, acredita na diversificação de empresas de outros setores, e inclusive menor concentração de interesses por parte de grandes grupos, como acontece hoje.
A mesma esperança demonstrada por Serguei Vassiliev, vice-presidente do maior banco de investimentos da Rússia, o Vneshekonombank, em entrevista ao correspondente da Voz da Rússia em Brasília, Alexander Krasnov, às vésperas da visita da presidente Dilma Rousseff a Moscou. Visita agora retribuída pelo primeiro-ministro Medvedev.
Enquanto a instituição russa espera o comércio e o intercâmbio de investimentos ganharem musculatura para montar uma sucursal no Brasil, o Banco do Brasil recém anunciou a abertura de um escritório em Moscou ainda no segundo semestre deste ano, assim que sair o aval da autoridade monetária russa.
Mas não deve ser problema, inclusive porque as negociações estão avançadas e até se prevê a abertura de uma agência "se a coisa andar bem", informou Paulo Rogério Caffarelli, vice-presidente de negócios internacionais do BB.
Além de estar de olho no aumento da corrente de comércio entre os dois países – foi de US$ 5,9 bilhões em 2012, sendo US$ 3,1 bilhões em exportações brasileiras – o executivo da instituição estatal diz querer atender a "clientelização de empresas russas que porventura se instalem no Brasil".
"É uma via de mão dupla", completa.
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Gazprom à espera de oportunidades
A gigante Gazprom está há um ano com um escritório de representação no Rio de Janeiro e, desde então, prospecta várias possibilidades de entrar definitivamente na economia brasileira.
"Dentro de nossa expertise, estamos analisando todas as possibilidades técnicas e comerciais, bem como conversando com as autoridades e a iniciativa privada", informou com o diretor Shakarbek Osmonov.
Com exclusividade à Voz da Rússia, o executivo da estatal no Brasil vê grande potencial na exploração de gás, tanto em terra quanto na futura exploração das reservas do pré-sal.
"O Brasil importa (da Bolívia) mais da metade do gás consumido, mas há uma demanda reprimida diante do tamanho da população e dos grandes consumidores o que trava o desenvolvimento de alguns setores", afirma Osmonov, citando a siderurgia, a petroquímica e os setores de alumínio e fertilizantes.
A tecnologia da Gazprom também pode ser estendida à prestação de serviços. O diretor da empresa argumenta que o centro de pesquisas na Rússia pode trazer ao País soluções de emprego do gás em áreas pouco ou quase nada desenvolvidas, como no transporte público.
Numa terceira corrente projetada, a Gazprom também quer convencer o empresariado brasileiro a importar gás liquefeito através de navios. "Se a Argentina compra nosso gás, por que não o Brasil também?"
VOZ DA RUSSIA..SNB