Segundo dados recentes, mais de 400 pessoas foram afetadas pela queda de fragmentos de meteoritos na região de Chelyabinsk, informou o centro de imprensa do Ministério do Interior.
O estado de cinco pessoas é considerado grave.
De acordo com o Ministério do Interior, a queda de fragmentos de meteorito causou danos a prédios em seis cidades. “Neste momento, a polícia continua a acompanhar a situação e a verificar localidades para identificar novos locais de queda de fragmentos”, comunicou o ministério.
As autoridades de Seul e de Washington prometeram reforçar a capacidade de seus mísseis nesta quarta-feira para fazer frente a "grave ameaça" vinda da Coreia do Norte, que ontem realizou mais um teste nuclear e, consequentemente, ligou o alerta de uma possível escalada armamentista.
"Desenvolvemos mísseis de cruzeiro com os mais altos níveis de precisão e poder destrutivo para atacar qualquer alvo na Coreia do Norte caso for necessário", declarou hoje o porta-voz do Ministério da Defesa de Seul, Kim Min-seok.
No caso de seus mísseis balísticos, cujo alcance permitido foi ampliado no último mês de outubro após um acordo com os EUA - de 300 a 800 km -, o porta-voz de Defesa assegurou que a Coreia do Sul "acelerará o desenvolvimento" de seus projéteis de máximo alcance, os quais possuem capacidade de abranger todo território norte-coreano.
Já o presidente dos EUA, Barack Obama, indicou ontem em seu discurso anual sobre o Estado da União que "fortalecerá a defesa de mísseis" do país e também "tomará medidas firmes" em resposta às "ameaças" da Coreia do Norte.
O possível reforço militar da Coreia do Sul e dos EUA seria imposto com a intenção de evitar futuras "provocações" por parte do regime norte-coreano, que, além do teste realizado ontem, também aludiu à possibilidade de novas "medidas de maior intensidade" se Washington persistir com suas "políticas hostis" em direção ao país comunista.
Segundo seu porta-voz, o Ministério da Defesa do Sul acredita que a Coreia do Norte poderia preparar um novo teste nuclear e "outros vários tipos de provocações, como um bombardeio de artilharia, infiltrações através da fronteira e ataques contra instalações governamentais importantes".Em todo caso, os esforços de Tóquio, Washington e Seul se centram majoritariamente na analise da natureza do teste nuclear norte-coreano, já que o objetivo é achar indícios sobre a possibilidade destes testes se repetirem em um futuro próximo.
Embarcações e aviões sul-coreanos, assim como caças japoneses, partiram hoje em direção às áreas próximas a Coreia do Norte para recolher mostras de ar capazes de determinar dados relevantes sobre o teste norte-coreano.
Uma das incógnitas que Washington, Seul e Tóquio pretendem esclarecer é se o regime de Kim Jong-un usou plutônio em seu terceiro teste nuclear, assim como nas realizadas em 2006 e 2009, ou se em seu lugar utilizou urânio altamente enriquecido.Especialistas acham que a Coreia do Norte, que admitiu que enriquece urânio em suas instalações de Yongbyon para um suposto uso civil, poderia ter usado ontem este perigoso material, o que confirmaria os temores de Seul e Washington. Segundo as autoridades de ambos os países, o regime norte-coreano poderia ter encontrado um novo modo de fabricar armas atômicas.
Para dificultar essa confirmação, os especialistas advertem que o túnel subterrâneo no qual o teste foi realizado poderia ter impedido a liberação de partículas radioativas detectáveis na atmosfera e que, ainda no caso de existir, seu encontro poderia levar vários dias.
O teste nuclear realizado ontem por Coreia do Norte na base de Punggye-ri, no nordeste do país, produziu um tremor de 5 graus na escala Richter e acumulou uma potência - segundo estimativas de Seul - entre 6 e 7 quilotons, ou seja, mais de um terço da magnitude da bomba de Hiroshima.
Especialistas sul-coreanos asseguraram hoje que, no caso de uma detonação em uma grande cidade - como Seul, por exemplo -, a bomba poderia destruir completamente vários quilômetros quadrados e acabar com centenas de milhares de vidas.
No entanto, Coreia do Sul e EUA acreditam que a Coreia do Norte ainda carece de tecnologia para instalar suas ogivas nucleares em mísseis balísticos e também é consciente que suas possibilidades de ganhar uma guerra frontal contra seus inimigos são praticamente nulas.
Apesar disso, o Ministério da Defesa da Coreia do Sul expressou hoje sua intenção de antecipar seu plano de construir um sistema antimíssil próprio, projetado inicialmente para 2015, e reforçar nos próximos anos seus sistemas de espionagem e vigilância por satélite.
Os EUA, que mantém 28,5 mil soldados na Coreia do Sul, já proporcionam a seu aliado um "guarda-chuva nuclear" para protegê-lo dos eventuais ataques vindos do Norte, país com o qual se encontra tecnicamente em confronto desde a Guerra da Coreia (1950-53).
O serviço secreto israelense fez o possível para evitar que a imprensa do país publicasse as revelações do canal australiano sobre o misterioso "prisioneiro X", afirma o repórter que revelou o caso.
"Minhas fontes me contaram que o lema era 'todo mundo mobilizado' no Mossad e no serviço de segurança interno de Israel, o Shin Bet", escreveu no site da Australian Broadcasting Corporation (ABC) Trevor Bormann, o jornalista que revelou a notícia.
"As fontes afirmaram que os grandes meios de comunicação certamente aplicariam, a contragosto, um silêncio total ao assunto e que a principal tarefa dos censores seria eliminar os fragmentos de blogs com links para a nossa história", destacou Bormann.
A ABC revelou a misteriosa morte em uma prisão israelense em dezembro de 2010 de um possível ex-espião australiano-israelense do Mossad.
Na quarta-feira, Israel confirmou que prendeu, por razões de segurança, um indivíduo com nacionalidade estrangeira e israelense que cometeu suicídio durante a detenção, mas não revelou a identidade nem as acusações contra o cidadão.
Do acordo com a ABC, o indivíduo era Ben Zygier, de 34 anos, que se enforcou em uma cela, apesar dos sofisticados sistemas de vigilância, em dezembro de 2010.
Casado e pai de dois filhos, Ben Zygier, que teria morado por 10 anos em Israel antes da detenção, foi recrutado como agente pelo Mossad, o serviço de inteligência externo de Israel, segundo o canal australiano.
Explosões no céu da região dos Montes Urais, na Rússia, causadas pela queda de um meteorito, causaram pânico em quatro grandes cidades, segundo informações divulgadas pela agência RT nesta sexta-feira. Mais de cem pessoas, incluindo crianças, ficaram feridas, mas nenhuma com gravidade. Cerca de 20 mil membros de equipes de resgate foram enviados para a área.
Testemunhas disseram que casas estremeceram, janelas estilhaçaram e celulares pararam de funcionar. A queda pode ter relação com o asteroide 2012 DA14, que tem de 45 a 95 metros e deve passar próximo à Terra nesta sexta-feira.O objeto caiu a 80 quilômetros da cidade de Satki, no distrito de mesmo nome. O fenômeno, porém, gerou consequências também registradas nos municípios de Chelyabinsk, Yekaterinburg e Tyumen, onde podem ter caído fragmentos do meteorito.
Em Chelyabinsk, moradores reportaram que as explosões foram tão fortes que causaram um tremor de terra e trovões ao mesmo tempo, além de uma cortina de fumaça. Há relatos de objetos em chamas que caíram do céu.
O susto fez com que prédios fossem esvaziados na região. De acordo com o Ministério para Situações de Emergência da Rússia, o fenômeno foi a queda de um meteorito, mas, a princípio, a população acreditou se tratar da explosão de mísseis ou até um ataque de extraterrestres.
A equipe do FAB em Ação foi à região amazônica para mostrar o trabalho dos militares na construção de pistas de pouso. As obras realizadas pela Comissão de Aeroportos da Região Amazônica (COMARA) são estratégicas para o desenvolvimento daquela região.
Foram cinco dias de gravação no canteiro de obras em Estirão do Equador, na fronteira com o Peru, em Yauaretê, próximo da Colômbia, e em Belém (PA) no Porto Fluvial Brucutu, onde são construídas balsas e empurradores para o transporte de materiais de construção.
Veja aqui o programa especial da FAB em Ação na Amazônia: COMARA..Fonte: Agência Força Aérea..SNB
A fragata Liberal, da Marinha brasileira, que participou por oito meses da Força-Tarefa Marítima da Missão das Nações Unidas no Líbano (Unifil), voltará ao Rio de Janeiro neste domingo. O navio serviu como base de comando da força-tarefa, na costa libanesa, entre maio de 2012 e janeiro deste ano, quando iniciou o retorno ao Brasil.
A Marinha brasileira passou a comandar a força-tarefa em novembro de 2011. Até maio de 2012, a base de comando da força era a fragata União, o primeiro navio brasileiro a participar de uma missão de paz da Organização das Nações Unidas (ONU).
Durante a missão no Líbano, a fragata Liberal fez patrulhas durante 120 dias, abordou 661 navios e encaminhou 266 navios mercantes para serem inspecionados pelas autoridades libanesas. A embarcação foi substituída em 16 de janeiro pela fragata Constituição, também da Marinha brasileira.
O navio atracou pela primeira vez no Brasil na Base Naval de Natal, em 9 de fevereiro. Neste momento, a fragata navega pela costa brasileira, rumo ao Rio de Janeiro, de onde partiu em 10 de abril de 2012. Mais de 250 militares participaram da missão.
A força-tarefa é composta por nove navios de cinco países, além do Brasil. A missão foi criada em 2006, a pedido do governo libanês, com o objetivo de impedir a entrada de armamento não autorizado no país.
Não pegou bem em Paris a declaração da presidente Dilma Rousseff sobre a intervenção do exército francês no Mali. Após reunião com líderes europeus, há três semanas, Dilma afirmou que o combate ao terrorismo não deveria "reavivar antigas tentações coloniais". Fontes do governo francês disseram que a observação foi muito mal recebida em Paris.
"Um comentário como esse revela, acima de tudo, desconhecimento", disse uma pessoa com trânsito na diplomacia francesa. "Um país que tem a sexta economia do mundo e quer um assento no Conselho de Segurança da ONU não pode falar em colonialismo em pleno século 21."
Dilma, segundo um de seus assessores, citou o Mali para enfatizar a necessidade de submeter ações militares à autorização do Conselho de Segurança da ONU, "com atenção à proteção de civis".