quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Soldados da França combatem militantes em Gao


AE - Agência Estado
As tropas francesas entraram em confronto com extremistas islamitas que estava acionando lançadores de foguetes fora da cidade de Gao, no norte do Mali, afirmou o ministro da Defesa da França, Jean-Yves Le Drian, nesta quarta-feira.
O ministro afirmou que "várias centenas" de combatentes jihadistas morreram e houve "grande destruição" de armas, fornecendo a primeira indicação do tamanho do combate em uma entrevista à TV BFM. "É uma guerra real...quando nós nos dirigimos para fora do centro das cidades que foram tomadas, nós encontramos jihadistas remanescentes", disse Le Drian em outra entrevista à rádio Europa-1.
Gao está sendo controlada por forças comandadas pela França desde o fim de janeiro, e os confrontos da terça-feira destacam as complicações para a intervenção.
O ministro disse que aviões franceses continuam a realizar ataques aéreos toda noite contra supostos depósitos de armas e locais de fabricação de minas dos militantes. No terreno, as tropas encontraram material de guerra, armas manuais e laboratórios improvisados para fazer dispositivos explosivos improvisados, como bombas de beira de estrada. "Nós descobrimos preparações para um verdadeiro santuário terrorista", destacou.
Com 4 mil soldados no Mali, a França atingiu atualmente o tamanho máximo de sua presença militar no país do Oeste da África e poderá começar a reduzir os números nas próximas semanas, disse Le Drian à rádio Europa-1.
"A transferência progressiva da presença militar francesa para uma presença militar africana poderá ocorrer relativamente rápido e dentro de algumas semanas nós poderemos começar a diminuir nossa presença", ressaltou. Ele acrescentou que há também 4 mil soldados africanos no país.
As perdas entre os militantes que a França está combatendo foram "significantes", disse o ministro.
Perguntado se grupos étnicos Tuareg no norte do Mali estão cooperando com as forças francesas, Le Drian respondeu que eles estavam "se comportando de uma maneira inteligente". As informações são da Associated Press e da Dow Jones. SNB

Departamento de Justiça tenta justificar bombardeios de Drones

O ESTADO D S PAULO ..SNB

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Base na Lua poderá ser construída com impressora 3D


Tinta de poeira
A Agência Espacial Europeia (ESA) está estudando a possibilidade de construir uma base na Lua usando uma impressora 3D robotizada e poeira lunar como "tinta".
Recentemente, pesquisadores financiados pela NASA demonstraram que é possível construir estruturas rígidas usando poeira lunar, ou regolito, por meio da fabricação aditiva, que usa as impressoras 3D.
  • A ESA foi além e convocou empresas que pudessem projetar uma base lunar conceitual de forma imediata, com os recursos já disponíveis, usando o máximo possível de materiais lunares.
O projeto foi apresentado no mesmo dia em que a agência espacial da Rússia, a Roscosmos, anunciou a intenção de ter uma base lunar habitada até 2030.
Base na Lua construída com regolito e impressora 3D
Robôs motorizados ajudariam a cobrir os domos com regolito, que seria então recoberto por uma camada rígida aplicada pela impressora 3D. [Imagem: Foster + Partners]
Base inflável com escudo de regolito
O escritório de arquitetura Foster+Partners ficou responsável pelo projeto, com capacidade para acomodar quatro astronautas e oferecendo proteção contra micrometeoritos, radiação espacial e flutuações extremas de temperatura.
A construção da base começa com um módulo inflável, que deverá ser transportado da Terra por um foguete.
O cilindro inflável - que forma a câmara pressurizada onde os astronautas habitarão - possui uma abóbada em uma de suas extremidades, que serve de apoio estrutural para a construção.
Camadas de regolito são então aspergidas ao longo da cúpula por uma impressora 3D robótica, criando o escudo protetor.
Para assegurar a resistência do módulo e, ao mesmo tempo, limitar ao máximo a quantidade de "tinta" - o regolito lunar -, a concha é constituída por uma estrutura celular oca, semelhante a uma espuma.
Base na Lua construída com regolito e impressora 3D
Conceito de uma base lunar formada por múltiplos domos, cada um capaz de abrigar quatro astronautas, ou laboratórios e oficinas. [Imagem: Foster + Partners]
Exploração da Lua
Para testar o conceito, a empresa Monolite forneceu uma impressora 3D de grande porte, usada para fabricar esculturas e capaz de imprimir peças de até 6 metros de comprimento.
O teste consistiu em construir um bloco de 1,5 tonelada de uma poeira similar ao regolito lunar, que os arquitetos usaram como modelo para estimar a estrutura da base lunar.
"A impressão 3D oferece um meio potencial de facilitar o estabelecimento de uma base lunar com uma logística mínima suprida a partir da Terra", disse Scott Hovland, da ESA.
"As novas possibilidades que este trabalho abrem poderão agora ser levadas em conta por agências espaciais internacionais como parte do atual desenvolvimento de uma estratégia de exploração comum," concluiu ele.
inovacaotecnologica.com.br..SNB

BID - Projeto ARP Falcão transferido para a HARPIA

Nota DefesaNet

Temos agora EMBRAER + AEL + AVIBRAS =  ARP Falcão na HARPIA.

Uma empresa sem produto recebe avançada plataaforma física e de controle de vôo que é o Projetos ARP FALCAO.

O Editor


São Paulo, 5 de fevereiro de 2013 
–  A EMBRAER Defesa e Segurança e sua associada AEL Sistemas S.A., subsidiária da empresa israelense ELBIT Systems Ltd., anunciam a entrada daAVIBRAS Divisão Aérea e Naval S.A. no capital social da HARPIA Sistemas S.A., a fim de desenvolver de forma conjunta o mercado de aeronaves remotamente pilotadas (ARP) no Brasil. Deste modo, a AVIBRAS passará a deter uma participação de 9% das ações da empresa enquanto a AEL Sistemas responde por 40% da composição acionária. A EMBRAER Defesa e Segurança permanece como acionista majoritária, com 51% das ações.

Pelo acordo firmado entre as três empresas, a HARPIA também passará a contar com o projeto Falcão em sua linha de produtos, o que reforça o conteúdo nacional da parceria. O Falcão está sendo desenvolvido pela Avibras para uso das Forças Armadas brasileiras e será capaz de realizar missões de reconhecimento, aquisição de alvos, apoio à direção de tiro, avaliação de danos, vigilância terrestre e marítima.

“A entrada da AVIBRAS aumenta a participação nacional na HARPIA Sistemas, que passa a cumprir todos os requisitos de uma Empresa Estratégica de Defesa, de acordo com a lei 12.598”, disse Luiz Carlos Aguiar, presidente da EMBRAER Defesa e Segurança e Presidente do Conselho de Administração da Harpia. “Além disso, a HARPIA contará com a competência técnica da AVIBRAS”.

“A sinergia das competências técnicas e industriais das três associadas da HARPIA, somada ao legado de alto conteúdo tecnológico nacional do Projeto Falcão, resultarão em uma solução de ARP de alta competitividade no Brasil e no Exterior”, disse Sami Hassuani, presidente da AVIBRAS.

“A AVIBRAS traz para a empresa o melhor do know-how que foi desenvolvido de forma autônoma no Brasil em aeronaves não tripuladas fazendo da HARPIA, que já contava com as extensas capacidades da Embraer e da AEL, uma empresa que agrega todos os elementos necessários para o desenvolvimento no Brasil, com sucesso, de ARPs de última geração que atenderão às necessidades do nosso País”, disse Shlomo Erez, Presidente da AEL Sistemas S.A.

Sobre a AVIBRAS  Fundada em 1961, a Avibras é uma empresa 100% nacional, especializada em engenharia, que projeta, desenvolve e fabrica produtos para os mercados de defesa e civil. Sua ampla linha de produtos de defesa inclui sistemas de foguetes de artilharia, mísseis autônomos e guiados, sistemas de defesa antiaérea, sistemas de armamento para aeronaves, veículos militares blindados, aeronaves remotamente pilotadas, viaturas de comando e controle e integração de sistemas complexos.

Sobre a AEL Sistemas  A AEL Sistemasé uma empresa brasileira com sede em Porto Alegre. Há mais de duas décadas, dedica-se ao projeto, desenvolvimento, fabricação, manutenção e suporte logístico de produtos eletrônicos, militares e civis, para aplicações em veículos aéreos, marítimos e terrestres, tripulados e não tripulados. Em 2001 a AEL Sistemas tornou-se uma subsidiária da ELBIT Systems Ltd., a maior empresa fabricante de produtos de defesa de Israel cuja propriedade não é do governo israelense, e em 2011 a Embraer Defesa e Segurança adquiriu 25% de participação acionária na AEL Sistemas.

Sobre a Embraer Defesa e Segurança Com mais de 40 anos de experiência no fornecimento de plataformas e sistemas superiores para Forças Armadas de todo o mundo, a EMBRAER Defesa e Segurança tem presença crescente no mercado global e cumpre papel estratégico no sistema de defesa do Brasil. O portfólio da Embraer Defesa e Segurança inclui aviões militares, tecnologias de radar de última geração, veículos aéreos não tripulados (VANT) e sistemas avançados de informação e comunicação, como as aplicações de Comando, Controle, Comunicações, Computação e Inteligência, Vigilância e Reconhecimento (C4ISR). Os aviões e as soluções militares da Embraer estão presentes em mais de 50 forças armadas de 48 países
DEFESA NET ...SNB

Rússia criaria o sistema da defesa aeroespacial do Brasil


O chefe  do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA),  José Carlos de Nardi disse que o Brasil iria comprar os sistemas de defesa antiaérea russos Pantsir-S1 eIgla (míssel portátil superfície-ar), com a transferência de tecnologia e a construção de uma fábrica local para a montagem deles. É possível que se trate da futura criação com a participação da Federação Russa de um esquema fundamentalmente novo de organização da defesa aeroespacial do Brasil.

Na reunião da Comissão da Cooperação Técnico-Militar da Rússia em dezembro do ano passado, o presidente Vladimir Putin disse que um dos aspetos importantes para aumentar as exportações de armamento russo seriam as obras conjuntas de pesquisa científica e produção conjunta de produtos bélicos. Destacou a atenção especial dessa atividade no âmbito do BRICS.

Um forte progresso estes dias teve lugar no caso do Brasil. Em dezembro do ano passado, no resultado da visita da presidente Dilma Rousseff a Moscou entre a empresa russa "Russian Technologies" e a brasileira Odebrecht Defesa e Technologia foram assinados dois acordos importantes: sobre a criação de uma joint venture que iria montar linha de helicópteros multiuso Mi-171 e sobre a manutenção  da unidade dos helicópteros de combate Mi-35M (devem ser entregues 12 maquinas). Também foi anunciada a visita em janeiro de uma delegação brasileira a Rússia para discutir a compra dos sistemas de defesa aérea russos.
A delegação foi chefiada pelo Chefe do Estado Maior General das Forças Armadas do Brasil, general José Carlos de Nardi. Estava acompanhado por especialistas da Odebrecht (produção própria de mísseis Mectron), a Embraer Defesa (produz radaresOrbisat) e Avibrás (fabrica mísseis e o principal sistema de artilharia brasileiro, oAstros). Segundo RIA-Novosti, o general afirmou as partes estarem preparando um contrato de compra de duas baterias de mísseis portáteis anti-aéreos Igla e três baterias de sistemas de defesa aérea, Pantsir-S1 com transferência de tecnologia para posterior fabricação deles no Brasil. Estima-se que o contrato corresponda a mais de um bilhão de dólares. Segundo o jornal Folha de São Paulo o contrato será assinado durante a visita do primeiro-ministro russo Dmitry Medvedev ao Brasil nos finais de fevereiro. O jornal brasileiro opina que o sistema de defesa anti-aérea  do Brasil é a parte mais fraca da defesa geral e chama os sistemas russos de "os mais modernos e eficientes" armas do mundo.

"O acordo sobre a transferência de tecnologia para a fabricação doméstica é um passo mutuamente benéfico. Como o Brasil será capaz de licenciar a montagem do mesmo Pantsir, sem que seja declarado um concurso internacional para a compra de sistemas de defesa aérea, que é obrigatório no caso da aquisição dos produtos importados, portanto os sistemas fabricados domesticamente serão considerados como sua própria produção ", — disse ao jornal" Kommersant " uma fonte próxima ao Serviço Federal de Cooperação Técnico-Militar (BTC). "A vantagem da Rússia é que vamos receber um bom dinheiro. A situação no mercado de armas é tal que os tender estão morrendo, muitos estão dispostos a trabalhar apenas com a criação de joint ventures. Não podemos ignorar isso", - concluiu.
A cooperação com o Brasil tem um futuro fote, uma vez que não se trata só de rearmamento , mas também da criação com a participação russa  do novo organograma de defesa aeroespacial do Brasil. Uma apresentação sobre matéria foi feita para o Brasil pela empresa de pesquisa cientifica russa "Antey-Almaz". O projeto propõe que o país deva ser dividido em 5 distritos de defesa aérea usando armas apenas russas em três níveis — de alto, médio e curto alcance, representado, respectivamente, sistemas S-300 (C-400), várias modificações de sistemas de "Buk" e "Tor".

A questão é se o Brasil terá o investimento, pergunta o jornal Folha. Dilma antes da visita a Moscou tinha visitado Paris, onde anunciou o congelamento do tender de 5 bilhões de dólares para a compra de 36 caças. Mas para a Rússia é a decisão favorável, uma vez que as campanhas dela não tinham participado dele. Agora, dado o fato de que a Rússia decidiu transferir tecnologias, abrem novas oportunidades para a participação do concurso do caça Su-35M, se o Brasil o renovasse. Falando do financiamento do novo sistema de defesa anti-aérea brasleira, é óbvio que o jogo vale a pena por causa das vantagens inegáveis ​​de sistemas russos. Assim, o co-fundador do centro analítico Air Power Australia, Dr. Carlo Kopp acredita que os aviões de combate americanos F-15, F-16 e F/A-18, bem como novo Joint Strike Fighter, não têm chances de sobrevivência contra os sistemas anti-aéreos russos. "É difícil dizer exatamente que elementos dos sistemas de defesa anti-aérea russos dão-lhes uma grande vantagem, pois a maioria deles funcionam em conjunto. São muito perigosos mísseis de longo alcance 48N6E2/E3 e 40N6 e o novo radar multimodo de capacidade multimissão capaz de resistir a maior parte das nossas radiointerferências, "- disse em entrevista a Lenta. ru.

"Os novos sistemas móveis como Favorit, Triumf, Antey-2500, os sistemas de proteção de radar contra antimísseis e bombas guiadas, incluindo os sistemas autônomos de defesa aérea Tor-M2E e Pantsir-S1, também representam sérios obstáculos à supressão de defesa aérea inimiga "- resumiu Kopp. Não é por acaso que é cada vez maior o número dos países (China, Irã, Índia, Síria, Iraque)  quer comprar sistemas de defesa anti-aérea russos.
Cooperação técnico-militar entre o Brasil e da Rússia efetua-se segundo o acordo intergovernamental de 2008. Segundo empresa "Russian Technologies", no período entre 2008 e 2012 ao Brasil foram entregues armas e equipamento militar correspondente a um total de 306,7 milhões de dólares. De acordo com o Stockholm International Peace Research Institute (SIPRI), em 2008-2011, a Rússia tem fornecido equipamento militar ao Brasil por US $ 127 milhões em preços de 1990 (218,6 milhões em preços de 2011, de acordo com a CPI Inflation Calculator). Em quatro anos, o Brasil recebeu da Rússia 150 mísseis antitanque 9M114 "Storm", 250 sistemas portáteis de defesa anti-aérea "Igla-S" e nove helicópteros Mi-35M.
port.pravda.ru SNB

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Satélite brasileiro atrai sete grupos mundiais


Virgínia Silveira
Sete grandes grupos de fabricantes internacionais estão participando do processo de seleção do fornecedor do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas. Realizada pelo governo brasileiro, essa concorrência é considerada hoje a principal na área espacial da América do Sul, com investimento já aprovado de R$ 720 milhões. O valor inclui o lançamento do satélite, previsto para o fim de 2014.
A Agência Espacial contratou a Visiona Tecnologia Espacial, joint venture entre a Embraer e a Telebras, para fazer o gerenciamento dos contratos com os futuros fornecedores do equipamento. A Visiona encerrou a fase de recebimento das informações solicitadas aos fabricantes no fim do ano passado, e nas próximas duas semanas poderá liberar as linhas gerais de sua solicitação de propostas (RFP, na sigla em inglês) para os interessados.
A lista de empresas participantes da licitação, segundo fontes que acompanham o processo, inclui as europeias Astrium e Thales Alenia Space, as americanas Boeing, Lockheed Martin e Space Systems Loral (essa última adquirida pelo grupo canadense MDA, em 2012), a japonesa Mitsubishi e a russa Reshetnev.
Procurada pelo Valor, a Boeing disse que seria prematuro comentar a concorrência, pois o pedido de proposta ainda não foi divulgado. "A Boeing está a par do processo da Visiona, mas seguimos nossa política de não comentar os requisitos relativos aos nossos clientes", disse em nota.
Haverá uma única licitação para a compra do satélite, do sistema de controle de solo e do lançamento, disse o diretor de planejamento e investimentos estratégicos da Agência Espacial, Petrônio Noronha de Souza. Apenas a parte de instalação de antenas de recepção e emissão de sinais de internet ficará sob a responsabilidade da Telebras, segundo o diretor.
Os requisitos do satélite foram elaborados pelo Ministério das Comunicações, Telebras e Ministério da Defesa, consolidados depois pelos grupos de trabalho criados pelo decreto presidencial que estabeleceu a governança para o desenvolvimento do equipamento geoestacionário. A canadense Telesat, segundo o diretor da agência, deu apoio ao projeto na fase que antecedeu a RFP.
O prazo para o lançamento, no entanto, segundo o Valor apurou, poderá atrasar e se estender até 2015, pois o período para a contratação dos fornecedores e a fabricação do satélite é considerado curto. A agência também já programou a aquisição do segundo satélite, com previsão de lançamento para 2019.
O satélite geoestacionário vai atender à demanda de comunicações militares e de defesa do governo federal, assim como o Programa Nacional de Banda Larga, levando internet às populações de cerca de 1,2 mil municípios localizados em regiões remotas do país. Atualmente, o governo contrata tecnologia de satélites estrangeiros.
O satélite brasileiro vai operar em banda X (faixa de frequência de transmissão dos dados), para as comunicações estratégicas do governo, com cobertura regional (Brasil), América Latina e Oceano Atlântico, usando cinco transponders (sistema que converte o sinal recebido do satélite para outra frequência determinada). Para as comunicações em banda larga usará a banda Ka.
O contrato de construção do satélite vai envolver transferência de tecnologia nas áreas de sistemas de comunicação, controle de atitude e órbita, controle de solo, software de controle e propulsão, afirmou o diretor da Agência Espacial.
O satélite geoestacionário foi incluído na lista de projetos que o Programa Nacional de Atividades Espaciais (Pnae) considera como estruturantes e mobilizadores. "São projetos que colocam desafios tecnológicos à pesquisa e à indústria e que organizam a cadeia produtiva nacional, e ampliam o mercado de bens e serviços espaciais", descreve o documento.
Entre os resultados esperados, descritos no relatório do Pnae, está o incremento da capacitação tecnológica da indústria nacional no segmento de satélites de telecomunicação e elevação do índice de participação das empresas no desenvolvimento e fabricação do segundo satélite.
DEFESA NET SNB

França recebeu primeiro carro blindado para “soldados do futuro”


A agência de compras militares da França entregou às tropas terrestres do país o carro blindado para pessoal VBCI adaptado para o transporte de efetivos dotados do equipamento de “soldados do futuro” – FELIN.

O equipamento de combate francês FELIN, que pesa 25 kg, inclui armas, munições, um colete à prova de bala, um capacete protetor com duas telas e um microfone, um computador portátil, meios de navegação e comunicação, uma reserva de água e baterias.
Na Rússia, também está sendo desenhado o equipamento Ratnik, parecido com o FELIN. O Ratnik poderá ser entregue às tropas já em 2013.
VOZ DA RUSSIA ...SNB

Será que a Terra vai ser atingida por um asteroide?


Mal a humanidade se recuperou da ameaça do fim do mundo, logo surgiu um novo motivo de inquietação: em 15 de fevereiro de 2013, às 19.25 horas GMT, o asteroide 2012 DA14 se aproximará do nosso planeta.

Segundo cálculos de cientistas, a distância entre a Terra e esse corpo celeste constituirá menos de 30.000 quilômetros, quer dizer, será inferior às altitudes em que orbitam os satélites geoestacionários.
O asteroide tem uns 50 metros de diâmetro e pesa cerca de 130.000 toneladas. Serguei Barabanov, diretor do observatório de Zvenigorod, pertencente ao Instituto de Astronomia da Academia das Ciências da Rússia, entrevistado pela Voz da Rússia, esclareceu que todos os anos aparecem vários asteroides similares nas proximidades de nosso planeta:
"Existem bastantes objetos que podem voar perto da Terra e mesmo colidir com ela. A queda de asteroides de um metro na Terra é uma ocorrência assaz comum. Em 2008, um asteroide de tamanho similar caiu na Terra e não aconteceu nada extraordinário, pois ele se desintegrou. Os cientistas encontraram seus estilhaços. Desta vez, lidamos com um asteroide um pouco maior, mas as estimativas em relação a sua órbita e parâmetros físicos, em particular, o diâmetro, são muito pouco exatas. Acho que não se pode dizer que ele representa um perigo real ao aproximar-se da Terra em 2013".
Atualmente, segundo o cientista, a atenção dos astrônomos russos está centrada em outro objeto espacial perigoso – o asteroide Apophis. Em 2029, ele passará a uma distância de 36.000 quilômetros da superfície da Terra mas, sete anos mais tarde, a distância se reduzirá até alguns milhares de quilômetros. Contudo, isso também não representa ameaça de catástrofe para o nosso planeta, assevera-nos o especialista:
"Uma distância perigosa para a Terra são as camadas superiores da atmosfera. Se o asteroide passar a uma altitude mesmo um pouco maior, digamos, a 300 ou 400 quilômetros da superfície da Terra, não vai suceder nada preocupante".
Os asteroides "pertencem a famílias", ou seja, fazem parte deste ou daquele grupo de corpos celestes. Agora, o asteroide 2012 DA14 é membro do grupo Apolo. O "rendez-vous" com o nosso planeta pode mudar a órbita do asteroide, reduzindo o chamado semi-eixo maior, o que implicará a passagem do 2012 DA14 para uma outra classe de planetas menores, o grupo Aton. O conhecido astrônomo russo Leonid Elenin é autor de cálculos a partir dos quais é estabelecida a trajetória provável do asteroide:
"Pode-se constatar que o grupo de Aton é pouco numeroso e difícil de detetar porque os asteroides que o integram são, por excelência, inacessíveis para observações a partir da Terra. No que diz respeito à órbita e às propriedades físicas, o 2012 DA14 permanecerá o mesmo. Ele vai aproximar-se da Terra de igual modo e será necessário vigiá-lo para prognosticar sua trajetória seguinte. Essa é a única dificuldade. Por isso pode-se dizer que vai ser um pouco mais perigoso".
Segundo cientistas, para elaborar um prognóstico definitivo, serão indispensáveis observações cuidadosas e cálculos mais exatos da órbita do asteroide. Entretanto, os especialistas estão otimistas: nos próximos anos, não se preveem colisões com este asteroide, isto caso os seus cálculos aproximados estiverem certos.
VOZ DA RUSSIA..SNB

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Mali: aviões franceses bombardeiam alvos em Kidal


Aviões da França bombardearam no sábado à noite supostos armazéns logísticos e centros de treinamento de grupos terroristas islâmicos no norte da cidade de Kidal, no Mali, informou neste domingo o Estado-Maior francês. O coronel e porta-voz militar Thierry Burkhard disse que 30 aeronaves participaram dos bombardeios desta noite, entre eles caças-bombardeiros, aviões-tanque e de reconhecimento.
O ataque aconteceu imediatamente depois da visita-relâmpago do presidente francês, François Hollande, à capital, Bamako, e à cidade de Timbuktu, um dos mais fortes redutos dos radicais islâmicos. Nessa última cidade, libertada nos últimos dias por tropas francesas e malinesas do controle de grupos jihadistas, Hollande afirmou que os combates ainda não tinham terminado e advertido que "os grupos terroristas foram enfraquecidos, sofreram grandes perdas, mas não desapareceram".
Após recuperarem Timbuktu e a cidade de Gao junto com as tropas malinesas, os militares franceses tomaram há cinco dias o controle do aeroporto de Kidal, na região de Tessalit e próxima à fronteira com a Argélia. As autoridades francesas acreditam que sete cidadãos franceses sequestrados estejam retidos ao norte desse município. Ontem Hollande pediu aos sequestradores que libertem os reféns sem negociação e avisou que as forças militares francesas e malinesas estão "muito perto" de onde eles estão escondidos.
EFE ..SNB

Sexy Military Women - ZZ Top (La Grance) Live

SNB

Karakal

SNB

Батальон Каракаль

SNB

Israel confirma implicitamente bombardeio na Síria

O ministro israelense da Defesa, Ehud Barak, confirmou implicitamente neste domingo em Munique, na Alemanha, o ataque de quarta-feira de caças de Israel contra instalações militares próximas a Damasco, na Síria. O governo israelense havia evitado até o momento comentar as informações sobre um ataque executado por aviões da força aérea de Israel na quarta-feira contra instalações militares próximas da capital síria."Isto que aconteceu há alguns dias (...) mostra que quando afirmamos uma coisa, nós a mantemos. Afirmamos que não acreditamos que se deva permitir que sistemas aperfeiçoados de armas sejam transferidos ao Líbano", disse Barak durante a Conferência de Segurança que acontece em Munique. O ataque havia inicialmente noticiado pelo governo sírio, gerando fortes críticas de Rússia, Hebollah e Irã, seus aliados políticos, segundo os quais a ação israelense infringiu as leis internacionais. Lideranças ocidentais não deram informações adicionais sobre o caso
"Não consigo compreender como o Irã pode apoiar o regime de Bashar al-Assad", disse Barak. "O Hezbollah apoia Assad. Penso que sofrerão reveses e que pagarão o preço", completou o vice-primeiro-ministro israelense, que deixará o cargo em breve. O problema do programa nuclear iraniano "é um desafio para todo o mundo", disse, antes de destacar que "nenhuma opção deve ser descartada".
AFP ...SNB

sábado, 2 de fevereiro de 2013

SNB

"Hunter tomahawks" - ЗРПК «Панцирь-С1»

Assassino de Forças Aéreas - Pantsir

SNB

Recém-russo fornecido Pantsir-S1 míssil anti-ar usado para avião de gue

SNB

TOR-M2E

SNB

TorM2E Ruski Raketni Sistem PVO

SNB

Ahmadinejad apresenta novo avião de combate construído no Irã


 por Vianney Jr.

O Irã domina como poucos a utilização de um elemento cada vez mais importante no arsenal de Defesa. Seguido de perto por Coréia do Norte e China, cada nova “notícia” ganha repercursão internacional, debates acalorados nas redes sociais, e de alguma forma atinge em cheio o alvo, e cumpre bem a sua missão. “Dissuadir”, ainda que pelo benefício da dúvida.

Com direito à presença do presidente iraniano, Mahmud Ahmadinejad e toda a cúpula militar do país, anunciou-se o mais recente desenvolvimento da indústria aeronáutica do Irã, o caça stealth Qaher-313 ("Conquistador 313"), que segundo Ahmadinejad, já voou "milhares de horas" e deixou seus pilotos "muito satisfeitos com os resultados", mas também apressou-se em “tranquilizar” o mundo, declarando que "a potência militar iraniana não tem por objetivo agredir e dominar outros países, pois é puramente dissuasiva".

O elemento de “dissuasão” em pauta despertou elocubrações de toda ordem, principalmente pela especulação de que a bem sucedida captura de um drone stealth americano RQ-170 Sentinel no ano passado, possa ter subsidiado o domínio de mais elementos desta tecnologia e em função disto, viabilizado o desenvolvimento do caça apresentado por ocasião das celebrações do 34º aniversário da revolução islâmica de 1979.

A verdade é que, denunciado pelas próprias imagens e vídeo veiculados como parte desta “Guerra de Informação”, o tal caça stealth não passa de uma “pegadinha”. Uma arma de propaganda com chancela presidencial, mas, inverossímil sob o aspecto aeronáutico e militar.  
Jocosidades a parte, o outro lado da moeda, é que mesmo em se fazendo “mock-ups”, aprende-se alguma coisa, e o fato concreto da captura de um drone com tecnologia ainda não dominada por aquele país, serve sim de elemento contribuitivo para a composição do conhecimento. O mais importante porém, é a percepção da relevância de um país manter junto com suas Forças Armadas projetos que levem ao aprimoramento da indústria, e desenvolvimento de uma autonomia tecnológica nos setores estratégicos. Nesta seara, Irã, Coréia do Norte e China tem muito a ensinar aos governantes brasileiros.
 
Se a Força Aérea do Brasil tivesse o apoio necessário a pelo menos não perder para o exterior as grandes capacidades formadas em seus institutos de tecnologia, como o ITA, e reverter a reconhecida criatividade e pensamento inovativo de seu povo em um projeto nacional voltado ao futuro (combustível, propulsão, radares, interfaces homem-máquina e furtividade, por exemplo) do velocíssimo meio aeronáutico, talvez fosse o Brasil a apresentar seu “mock-up de 5ª geração”, onde em se tratando de terras tupiniquins, ainda haveria de se aproveitar uma vantagem. Na pior das hipóteses, no atual período Momino, um Qaher-313 ("Conquistador 313") serviria aos propósitos de um bom carnavalesco como inusitado elemento para um carro alegórico!
DEFESA NET..SNB

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

F-X2: Ministro da Defesa diz que licitação para comprar caças segue de pé


O ministro brasileiro da Defesa, Celso Amorim, disse em entrevista publicada nesta sexta-feira que a licitação para comprar 36 aviões caças-bombardeiros segue de pé porque eles são “necessários” para as Forças Armadas.
“Os caças são necessários e deverão ser comprados”, afirmou o ministro em entrevista à revista Aerovisão, órgão oficial da Força Aérea.Amorim contou que a data para retomar a licitação, suspensa devido aos cortes no orçamento decididos nos últimos anos pelo governo em função da crise mundial, será definida pela presidente Dilma Rousseff, que se pronunciará “no momento em que considerar oportuno”.
A licitação, no valor de cerca de US$ 5 bilhões, tem três concorrentes: os caças Rafale, da empresa francesa Dassault, os F/A-18 Super Hornet, da americana Boeing, e os Gripen NG, da sueca Saab. Além disso, Amorim revelou que o governo “está finalizando” o Plano de Articulação e Equipamento da Defesa (Paed), um documento que detalhará todos os projetos de aparelhamento das Forças Armadas.
O Paed servirá para dar “transparência e previsibilidade” aos investimentos na área de defesa, segundo Amorim.
Fonte: EFE.. CAVOK ..SNB

Exército britânico e afegão - Op-Atash Qalb

SNB

1/4 conducts training exchange with JGSDF, Part 2

SNBPublicado los 26/01/2013
EUA Marines com 1 º Batalhão, Regimento de quarta Marinha, 1 ª Divisão Marine, conduzir viver-fogo treinamento com a terra do Japão Força de Auto-Defesa, como parte do Punho de Ferro Exercício de 2013, a bordo do Marine Corps Base Camp Pendleton, Califórnia 24 de janeiro de 2013. Durante Iron Fist 2013, a Unidade Expedicionária 13 Marinha e Exército Ocidental Regimento de Infantaria, JGSDF vai passar três semanas participando de treinamento bilateral para melhorar a sua interoperabilidade, aumentar militar-a-militar relações e afiar habilidades essenciais para resposta à crise.

U.S Marines Conducts Training Exchange with JGSDF, Part 3

SNB

Brasil e Rússia estudam parceria em sistemas antiaéreos

Brasília, 01/02/2013 – As Forças Armadas brasileiras poderão contar com modernos sistemas antiaéreos fabricados pela Rússia. Uma delegação composta por militares e empresários brasileiros esteve em Moscou, no fim de janeiro, para conhecer os equipamentos.A viagem incluiu visitas à estatal russa Rosoboronexport, que gerencia contratos de exportação de material de defesa, indústria que produz o sistema Pantsir-S1, e Kupol, fabricante do sistema Tor-M2E e Tor-M2KM. As transações deverão envolver também a instalação de fábrica e transferência tecnológica para o Brasil.

O chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), general José Carlos De Nardi, que liderou a comitiva brasileira no périplo em Moscou, acredita no sucesso das negociações. “Temos interesse na aquisição de três baterias de mísseis Pantsir-S1 nível médio e duas baterias de mísseis Igla. O que precisamos agora é apresentar a proposta à presidenta da República”, disse.

Segundo De Nardi, o tema deverá ser abordado durante a visita do primeiro ministro russo, Dmitri Medvedev, ao Brasil, no fim deste mês.

Em dezembro passado, a presidenta Dilma Rousseff e o ministro da Defesa, Celso Amorim, estiveram em Moscou, em missão oficial. Na oportunidade, Brasil e Rússia divulgaram comunicado conjunto manifestando o interesse em reforçar a parceria dos dois países na área de defesa.

A ida de militares e empresários da indústria de defesa à capital russa foi um desdobramento da agenda cumprida pela comitiva brasileira em dezembro. A viagem foi articulada pelo EMCFA, com o apoio da embaixada brasileira na Rússia.
Na ocasião, o chefe do EMCFA foi recebido pelo general coronel Valery V. Guerassimov, chefe do Estado-Maior Conjunto daquele país.

Ao término da série de visitas e reuniões, foi produzida uma ata com os principais tópicos acertados pelas partes. Segundo o general De Nardi, o documento reafirma o interesse mútuo em uma parceria de “direitos iguais” na área de defesa e expressa a disposição russa em oferecer transferência da tecnologia “sem qualquer caixa preta e restrições”.

Além dos militares, a delegação brasileira contou com a participação de representantes do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; BNDES; Agência de Desenvolvimento da Indústria; bem como executivos das empresas Odebrecht Defesa e Segurança, Mectron, Embraer Defesa e Segurança, Avibrás e Logitec Consultoria em Logística.
 Ministério da Defesa da Rússia..SNB

Brasil avalia envio de militares do Exército para missão no Líbano


O governo brasileiro está analisando o envio de militares do Exército para a Unifil, missão de paz das Nações Unidas no Líbano.
Atualmente, 264 brasileiros já participam da missão no país, todos eles da Marinha. Destes, 261 compõem a Força-Tarefa Marítima da Unifil, que está sob o comando do Brasil desde fevereiro de 2011. Os outros três estão subordinados ao quartel-general da missão.
"O Brasil já comanda um segmento da missão, e temos uma fragata no Líbano. Mas houve uma sondagem [da ONU] sobre a possibilidade de participarmos das tropas terrestres. Estamos examinando", disse o ministro da Defesa, Celso Amorim, à Folha.
Os ministérios da Defesa e das Relações Exteriores avaliam os custos operacionais e humanos de contribuir com mais militares à Unifil.
A missão --criada em 1978 para garantir a estabilidade no sul do Líbano após invasão israelense durante a guerra civil no país-- parece cada vez mais longe de seu fim com o aumento da tensão na região, em especial na vizinha Síria.
O Brasil já enfrenta um dilema sobre a real necessidade de manutenção e a possível retirada dos quase 2.000 militares do país no Haiti.
Para o comandante da Força Marítima, o almirante brasileiro Wagner Zamith, o envio de mais homens ao Líbano poderia ajudar, inclusive, na integração da missão com a população libanesa.
"A comunidade libanesa no Brasil é a maior fora do país, então os brasileiros são muito bem-vistos aqui. Na própria missão há um interesse de ter brasileiros, porque a nossa presença facilita o trabalho."
Folha.D S PAULO ..SNB

entrega dos três primeiros aviões A-29 Super Tucano


SÃO PAULO - A Embraer anunciou a entrega dos três primeiros aviões A-29 Super Tucano para a Força Aérea Nacional de Angola. O país encomendou, ao todo, seis aeronaves desse modelo fabricadas pela brasileira.
O modelo A-29 Super Tucano foi adquirido, até o momento, por dez clientes e está em uso em sete países, informou a Embraer. A Angola é o terceiro país africano a receber a aeronave.
“Trata-se de uma aeronave robusta, versátil, extremamente eficiente, com experiência comprovada em combate e baixos custos de operação. Por isso, tem despertado grande interesse de diversos países africanos”, disse, em nota, o presidente da Embraer Defesa e Segurança, Luiz Carlos Aguiar.
EUA
A definição final sobre a compra de 20 Super Tucano pelo governo dos EUA é esperada pela Embraer para meados de fevereiro.
A licitação inicial havia sido vencida pela companhia brasileira em 2011, mas o governo americano cancelou a compra, em janeiro de 2012, alegando problemas na documentação da Embraer. Um novo processo de escolha foi aberto no ano passado e a Embraer se candidatou novamente. O contrato inicial tinha valor de US$ 355 milhões.
(Ana Fernandes | Valor) SNB



Nasa lança novo satélite de comunicação


Agência Estado
A Nasa lançou ontem um novo satélite de comunicação. Um foguete não tripulado Atlas decolou de Cabo Canaveral, na Flórida, equipado com um satélite de rastreamento e retransmissão de dados.
Este é o 11º satélite TDRS (T-driss) lançado pela Nasa. A agência espacial usa a rede em órbita para se comunicar com astronautas que vivem na Estação Espacial Internacional. Os satélites também transmitem todas as imagens obtidas pelo telescópio espacial Hubble. As informações são da Associated Press. 
SNB

Problemas de caixa da Petrobrás começam a contaminar parceiros


Reuters
A Petrobrás tem atrasado pagamentos a fornecedores e provocado dificuldades financeiras na cadeia de prestadores de serviços, após ter adotado uma política de redução de custos em meio a prejuízos na sua divisão de Abastecimento, aumentos de custos e produção estagnada.Há também o atraso de pagamento para fundos de recebíveis criados para financiar esses prestadores de bens e serviços, disseram fontes à Reuters, observando que a estatal alterou sua política de pagamentos recentemente e vem olhando com mais rigor os contratos.
Com isso, tem demorado mais tempo para liberar os recursos. Em uma espécie de efeito dominó, os prestadores de serviços também atrasam seus compromissos financeiros.
"Não vou dizer que a Petrobrás é inadimplente, mas que está em atraso. Enquanto algumas companhias estão sofrendo, estou confiante que os pagamentos serão feitos", disse à Reuters Fernando Werneck, gestor de um portfólio de fundos creditórios na BI Invest, exclusivos de fornecedores da Petrobras.
Alguns dos fundos de investimento dedicados exclusivamente aos fornecedores da Petrobrás registraram aumento da inadimplência.
Os pagamentos em atraso em cinco Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) saltaram 58,6%, para R$ 18,4 milhões, em 31 de dezembro, ante R$ 11,6 milhões em setembro, segundo uma pesquisa da Reuters junto à Comissão de Valores Mobiliários.
O FIDC existe para ajudar a Petrobrás a terceirizar o negócio de financiamento aos fornecedores. Fundos de investimento fazem empréstimos às empresas que possuem contratos com a estatal utilizando como garantia os recebíveis junto à Petrobrás.
Ao longo dos últimos dois anos a Petrobrás aportou cerca de R$ 7 bilhões para ajudar os fornecedores.Pedidos de falências
Problemas financeiros já empurraram algumas empresas menores fornecedoras da estatal, como a GDK, a um processo de recuperação judicial. Grandes empresas, tais como a Lupatech, tiveram que vender ativos e levantar capital novo para evitar o pior.
Preocupações sobre como fazer negócios no Brasil, onde a Petrobrás é responsável por mais de 90% da produção de petróleo, levaram a uma queda de 34% nas ações da italiana Saipem na quarta-feira.
A empresa prestadora de serviços e equipamentos offshore disse que os problemas do Brasil poderiam ajudar a cortar o seu lucro em 80% em 2013. As concorrentes Subsea 7 e Technip França, ambas também fornecedoras da Petrobrás, chegaram a cair mais de 6% na quarta-feira.
O programa de redução de despesas, que visa cortar custos de R$ 32 bilhões no período de 2013 a 2016, foi anunciado no final do ano passado, após a Petrobrás ter acumulado nos nove primeiros meses de 2012 mais de R$ 17 bilhões em prejuízo na área de Abastecimento (combustíveis), ao mesmo tempo que tem um plano de cinco anos de investir mais de R$ 200 bilhões.
Nessa conjuntura que favorece o crescimento do passivo, a agência de classificação de risco Moody's alterou em dezembro para negativo o rating da dívida da companhia.
Dificuldade de receber
Segundo fontes de empresas que prestam bens e serviços à estatal, a Petrobrás tem demorado mais tempo para liberar os aditivos aos contratos.
Nas licitações, as empresas ganhavam oferecendo um orçamento abaixo do valor de mercado e depois recorriam aos aditivos, uma prática comum, já que depois esses aditivos eram liberados com mais facilidade.
"Agora há um rigoroso processo de avaliação por parte da estatal e sempre há a necessidade de mais e mais documentos. Enquanto isso, o dinheiro não sai", disse uma fonte de uma empreiteira de médio porte que presta serviço à Petrobrás.
Com a demora na liberação dos pagamentos, as empresas precisam tomar empréstimo de curto prazo, disse a fonte, a custos altos, gerando um desequilíbrio nas contas.
"Em geral tem demorado uns meses a mais. Como dois terços do nosso faturamento depende de contratos com a Petrobrás, há um desajuste", disse à Reuters o executivo, na condição de não ter seu nome divulgado.
Algumas empresas têm quase a totalidade das receitas atreladas aos contratos com a Petrobrás e podem acabar falindo com o atraso dos pagamentos.
É o caso da Tenace Engenharia, que com 90% de faturamento oriundo da estatal pediu falência no fim do ano passado.
A empresa tinha um grande contrato de construção de uma unidade de gasolina e diesel no Polo de Guamaré, no Rio Grande do Norte. Também prestava serviços para a estatal em Urucu, no Amazonas.
Segundo uma fonte da empresa, a Petrobrás não concordou em renegociar aditivos aos contratos. A Tenace enviou um comunicado aos seus credores responsabilizando a estatal pelo seu fechamento, segundo a fonte, que preferiu não ser identificada.
A construtora GDK, também grande fornecedora da estatal, teve o seu pedido de recuperação judicial aprovado no dia 10 de janeiro pela Justiça da Bahia, segundo nota enviada pela empresa à Reuters.
E a construtora Egesa, responsável por parte das obras de uma unidade de fertilizantes da Petrobrás, também anunciou recentemente aos seus funcionários e credores que "está passando por uma reestruturação financeira em função do cenário econômico atual".
Segundo a Petrobrás, os pagamentos de seus compromissos "reconhecidos" são realizados de acordo com os prazos estabelecidos contratualmente.
Procurada pela Reuters, a estatal disse em nota que os eventuais pleitos de pagamentos adicionais aos contratados por parte dos fornecedores são submetidos a uma avaliação técnica por uma comissão constituída para este fim, bem como a uma avaliação jurídica.
"Após a conclusão deste processo, que está de acordo com contrato e com a legislação vigente, a negociação é submetida à aprovação das instâncias corporativas competentes. Dessa forma, eventuais pleitos não representam a existência de dívida por parte da Companhia", disse a estatal
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