segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Os Mistérios da Antártida serão descobertos dentro de alguns anos


Nas águas do antigo lago Vostok (Leste) pode haver vida e isso será provado dentro de alguns anos, quando for possível elevar água não congelada com microrganismos vivos à superfície das profundezas da geleira. Por enquanto, cientistas russos estudam em conjunto com colegas estrangeiros a geologia do lago e a própria geleira.

Agora é possível apenas levantar gelo de um poço de quatro quilômetros. Sob pressão, água do lago sobe pelo poço e se congela rapidamente. A análise de amostras retiradas mostra que água não contém microrganismos. Mas cientistas russos não duvidam que nas profundezas do lago haja vida. As temperaturas são lá um pouco mais altas. É necessário desenvolver uma nova tecnologia de elevação de água viva e não congelada. É só assim que se pode conhecer tudo sobre a flora e a fauna do lago, tem a certeza o chefe do centro logístico da expedição antártica russa do Instituto da Ártica e Antártica, Viacheslav Martianov:
“Tudo que diz respeito à biota, é necessário fazer em água em estado líquido. Para isso, devemos penetrar no lago, fazer experiências e elevar água em estado vivo. Só assim poderemos tirar conclusões microbiológicas. Mas isso acontecerá dentro de alguns anos, quando for possível elevar água viva e não congelada. Será um processo muito complexo, porque a temperatura média anual na base de Vostok é de 58 graus negativos. Nestas condições, será necessário retirar água de uma profundidade de 4 quilômetros, fazendo com que ela não se congele”.
Cientistas estrangeiros trabalham também na expedição no lago Vostok. Atualmente, por exempro, um pesquisador alemão estuda o sistema de fluxo e refluxo no lago congelado. Para russos é importante que colegas estrangeiros também participem destes trabalhos. Regra geral, os resultados de pesquisas conjuntas são mais exatos, diz o diretor adjunto do Instituto da Ártica e Antártica, Alexander Danilov:
“Sempre fomos investigadores principais do lago. Em diferentes etapas, fomos ajudados por americanos que respondiam por perfuração e não por pesquisas. Franceses ajudam a analisar testemunhos retirados. É obrigatório efetuar tais investigações minuciosas em conjunto com colegas estrangeiros, para que não sejamos acusados de resultados falsificados. Quando, paralelamente aos nossos trabalhos, as pesquisas analíticas são efetuadas também em laboratórios estrangeiros, a confiança nos resultados é de cem por cento”.
A geleira foi perfurada durante mais de 40 anos. Foi necessário não apenas perfurar um poço, mas também retirar dele gelo de milhares de anos da idade. Os ritmos dos trabalhos diminuíam consideravelmente por causa de temperaturas baixas. Só no inverno passado, cientistas russos conseguiram penetrar no lago Vostok, coberto por camadas de gelo antártico de quatro quilômetros de espessura.
Quando começou a perfuração, ninguém podia imaginar que seria possível alcançar águas do maior lago sob a superfície do gelo continental da Antártida. Ao mesmo tempo, as tarefas naquela altura foram absolutamente diferentes, diz Viacheslav Martianov:
“A perfuração na estação durou muito tempo, porque foi necessário analisar a cronologia geológica de alterações climatéricas ocorridas em centenas de milhares de anos. A Universidade de São Petersburgo elaborou uma metodologia que permitiu retirar cuidadosamente, centímetro por centímetro, quase quatro quilômetros de gelo. No início, nada se conhecia praticamente sobre o lago. A principal tarefa da perfuração naquela altura foi estudar alterações climatéricas, o que conseguimos fazer”.
Atualmente, na Antártida é época de verão. A temperatura de ar não desce abaixo de 40 graus negativos. Mas já dentro de um mês os trabalhos ativos devem ser suspensos por causa de frios severos. Cientistas russos voltarão para casa em maio a bordo do navio de investigação Akademik Fiodorov. Durante alguns meses as amostras de gelo do lago Vostok serão analisadas em laboratórios de São Petersburgo.
VOZ DA RUSSIA SEGURANÇA NACIONAL BLOG

ESA e NASA irão juntas à Lua?


A Agência Espacial Europeia (ESA) e a Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço dos EUA (NASA) assinaram um acordo segundo o qual, o módulo de serviço da nave espacial tripulada Orion, que está sendo construída para voos além da órbita baixa da Terra, será criado com base na nave espacial europeia de carga ATV.

O primeiro voo da Orion está previsto para 2017, quando a nave, em modo não-tripulado, deve chegar à Lua. O segundo voo, como se planeja atualmente – já com a participação de pessoas – deve ser realizado em 2021, e o novo acordo entre as agências poderia significar que na tripulação haverá um europeu.
O acordo assinado é mais uma indicação de que a futura exploração do espaço será, o mais provavelmente, um caso de cooperação internacional.
A espaçonave de carga europeia ATV (sigla de Veículo de Transferência Automatizado ou Automated Transfer Vehicle em inglês) é usado para manutenção da Estação Espacial Internacional desde 2008. Durante este tempo, três ATV visitaram a estação, e um quarto, chamado de Albert Einstein está que se preparando para seu voo. Após o voo da quinta ATV em 2014, planeja terminar o programa.
Por outro lado, a Orion está sendo desenvolvida pela NASA juntamente com o novo foguete-portador SLS. Este par deve proporcionar aos Estados Unidos um retorno ativo ao programa espacial tripulado depois da época dos shuttles. No entanto, o próprio novo programa de presença humana no espaço é incerto, embora como objetivo principal na maioria dos casos seja chamada a Lua. Mas o que precisamente se planeja fazer durante o voo, por enquanto é incerto.
Está mais ou menos determinada a primeira expedição (Exploration Mission 1 ou EM-1) em 2017 – a nave espacial Orion, na versão não tripulada, em 17 de dezembro de 2017 será lançado ao espaço pelo novo veículo de lançamento e seguirá rumo à Lua. A segunda Orion pode ser lançado para a Lua em 2021, com uma tripulação de quatro (ou menos) pessoas a bordo. Se espera que a tripulação vai passar três ou quatro dias em órbita lunar antes de voltar para casa.
Segundo o novo acordo, o módulo de serviço da Orion irá acomodar os motores, os tanques, o sistema de gestão térmica, um estoque de água e oxigênio. Além disso, serão instalados na Orion painéis solares em forma de X, típica da ATV.
Tal “entrada” da Europa no programa tripulado dos EUA poderia significar que à medida que avança o trabalho irão começar as negociações já sobre a inclusão de um participante europeu na futura equipe da primeira missão tripulada. Porque atualmente o funcionamento da EEI só é garantido até 2020, esta solução irá proporcionar uma espécie de “transição suave” de um tipo de missões tripuladas para o outro. Obviamente, se tudo correr bem.
De qualquer forma, problemas técnicos podem não ser os principais do programa Orion. A queixa principal que se expressa em relação a ele, é a falta de um objetivo claramente definido dessas missões. Presumivelmente, tudo o que é feito no campo de voos tripulados, deve levar o ser humano a Marte. Mas por enquanto ainda não há um plano claro de como chegar ao Planeta Vermelho. Outra ideia é usar a Orion para um voo tripulado para um asteroide. Uma tarefa ambiciosa e, obviamente, interessante, mas não suscita uma aprovação unânime.
A participação da Europa no projeto, portanto, pode ser considerada como uma espécie de “garantia” de continuação do trabalho. No entanto, os peritos também esperam que a NASA publique algum documento que definirá os objetivos finais do programa tripulado para as próximas décadas.
O mesmo é mais ou menos válido para a Rússia. O recém revelado programa de atividades espaciais da Rússia até 2020 põe o programa espacial tripulado em terceiro lugar por prioridade (após o desenvolvimento da indústria de serviços espaciais e ciência espacial), porque até então ele será baseado principalmente na EEI. No entanto, o texto também contém referências ao fato de que, nos próximos sete anos, será necessário criar um avanço cientifico e tecnológico para futuros voos tripulados ao espaço profundo. Provavelmente, isso implica antes de tudo um voo para a Lua, mas o programa não contem informações mais específicas, talvez porque, por natureza, ele é mais parecido com um plano para satisfazer as necessidades mais prementes da indústria espacial nacional. Voos para outros planetas, em qualquer caso, por agora continuam sendo se não puramente “arte pela arte”, um investimento a prazo bastante longo.
VOZ DA RUSSIA ..SEGURANÇA NACIONAL BLOG

Soldados franceses e malianos entram em Diabali


Uma coluna de cerca de 30 viaturas blindadas, com cerca de 200 soldados  malianos e franceses a bordo, entrou na cidade pelas 09:00 (locais e GMT),  sem encontrar resistência, informou o jornalista da AFP que acompanhava  os militares. 
Ainda assim, os responsáveis de ambos os exércitos temem que, à saída  da cidade, os combatentes islamitas tenham deixado minas no terreno. 
A entrada da coluna, que partira de Niono, 60 quilómetros a sul de Diabali,  foi precedida de voos de reconhecimento de helicópteros das forças armadas  francesas. 
Os habitantes saíram de casa para saudar a chegada dos soldados e alguns  tiraram fotografias com os seus telemóveis. 
A coluna partiu da localidade de Niono, 350 quilómetros a nordeste de  Bamako e 60 quilómetros a sul de Diabali. 
O ministro francês da Defesa, Jean-Yves Le Drian, indicara no domingo  que Diabali ainda não tinha sido retomada pelas forças malianas.  
"Tudo leva a crer que a evolução de Diabali vai ser positiva nas próximas  horas", acrescentou na altura. 
Testemunhos de habitantes afirmaram à AFP que os islamitas tinham abandonado  a cidade depois de ataques aéreos franceses a 17 de janeiro. 
Um grupo fundamentalista islâmico controla o norte do Mali há nove meses,  tendo motivado uma intervenção militar francesa, que começou a 11 de janeiro,  e outra da África Ocidental. 
Cerca de 2.000 soldados franceses estão já no terreno e esperam a chegada  dos militares africanos, da força da Comunidade Económica dos Estados da  África Ocidental.
sicnoticias.sapo.pt..SEGURANÇA NACIONAL BLOG

Veja como é fabricado o helicóptero utilizado pela presidente Dilma


Para fabricar o helicóptero EC725, utilizado pela presidente Dilma Rousseff, são necessárias 18 mil horas ou dois anos de trabalho. A aeronave tem vidro com filamentos em ouro, pás com interior de papelão e até equipamento blu-ray.
O helicóptero da presidente é fruto de um acordo de € 1,8 bilhão (cerca de R$ 4,67 bi) com as Forças Armadas, para a fabricação de 50 helicópteros do modelo EC725. 
No mercado, com uma configuração mais simples do que a utilizada pela presidente Dilma Rousseff, o EC225 – versão civil do helicóptero EC725– é avaliado em cerca de R$ 57 milhões.O UOL foi a Itajubá (MG) conhecer a única fábrica brasileira de helicópteros, a Helibras, que pertence ao grupo Eurocopter. São cinco grandes etapas que fazem parte do processo de fabricação: montagem, instalação elétrica, pintura, testes e manutenção.
A empresa, que monta as aeronaves de tecnologia francesa, pretende lançar oprimeiro modelo 100% nacional até 2020. O país ainda não possui nenhum modelo com tecnologia totalmente brasileira.
Além da presidente Dilma Rousseff, o modelo também é utilizado pela Petrobras para o transporte de funcionários para plataformas de petróleo.
.O UOL.SEGURANÇA NACIONAL BLOG

Embraer anuncia produção de helicópteros comerciais e militares


A fabricante brasileira de jatos Embraer  (EMBR3) e a fabricante de helicópteros AgustaWestland, empresa do grupo italiano Finmeccanica, anunciaram nesta segunda-feira a assinatura de um acordo para avaliar a criação de uma joint-venture no Brasil.
Segundo a Embraer, o acordo poderá levar à produção de helicópteros no Brasil para mercado comercial e militar em toda a América Latina.
Em nota publicada no site da AgustaWestland, o presidente da Embraer, Frederico Fleury Curado, afirma que "esse é um passo importante para a Embraer na medida que continuamos a expandir o nosso negócio. Estamos certos de que as habilidades e competências combinadas da Embraer e AgustaWestland criará grande avlor para os clientes da região", disse.
Para o presidente da AgustaWestland, Bruno Spagnolini, as empresas estão "ansiosas" para iniciar a fabricação de helicópteros no Brasil. "O Brasil é um mercado importante para a AgustaWestland e nós acreditamos que ter uma presença industrial no país nos ajudará a crescer ainda mais, em um dos mercados que crescem mais rápido no mundo", afirma.
Ainda em nota, as duas empresas afirmam que vêem um grande potencial de mercado para heliópteros com dois motores, especialmente para atender as demandas do mercado offshore de petróleo e gás. Além disso, Embraer e Agusta estão de olho no transporte executivo e militar
 UOL, em São Paulo SEGURANÇA NACIONAL BLOG

domingo, 20 de janeiro de 2013

Forças francesas avançam rumo ao norte do Mali


AE - Agência Estado
As forças militares francesas estão avançando rumo ao norte do Mali, dominado por militantes islâmicos, depois de tomar posições nas cidades de Niono e Sevare, disse um porta-voz da operação militar francesa Serval neste domingo. "O avanço para o norte das forças da Operação Serval, que começou há 24 horas, está em curso com tropas dentro das cidades de Niono e Sevare", afirmou o tenente-coronel Emmanuel Dosseur, a repórteres.
Enquanto isso, um vídeo obtido pela agência Associated Press, supostamente filmado por um morador local, mostra a população da cidade de Diabaly inspecionando veículos e armas destruídos por ataques aéreos franceses e forças terrestres do Mali após a fuga de radicais islâmicos.
No sábado, as Forças Armadas do Mali anunciaram que o governo passou a controlar Diabaly, marcando uma conquista importante da ofensiva para expulsar os extremistas do norte e centro do país. "As pessoas estão tranquilas desde que os (militantes) islâmicos deixaram a cidade de Diabaly antes de ela ser tomada pelas forças malinesas e francesas ontem", disse Oumar Coulibaly, que vive na cidade vizinha de Niono.
Diabaly havia sido tomada por grupos ligados a al-Qaeda no início da semana. A área segue bloqueada por um cordão militar e os jornalistas não conseguiram acesso até o momento. Moradores que haviam fugido para a cidade vizinha de Niono e autoridades descreveram como os militantes se retiraram, em sua maioria a pé, da cidade após dias de ataques aéreos franceses que destruíram seus veículos. "Eles tentaram roubar um carro, mas o motorista não parou e eles dispararam no carro e mataram o motorista", disse um oficial de inteligência do Mali que falou em condição de anonimato, porque não estava autorizado a conversar com jornalistas.
Mais cedo, o ministro das Relações Exteriores da França, Laurent Fabius, havia dito que a força multinacional africana no Mali atingirá 5.500 soldados e irá substituir, dentro de algumas semanas, o exército francês, que permanecerá no país africano apenas em uma função de apoio.
Soldados da Nigéria e do Togo já estão em Bamako, capital do Mali, assinalou Fabius, e soldados do Chade se encontram no leste. "O objetivo, quando reunirmos todas as contribuições, (é que) as forças cheguem a 5.500 homens", apontou o ministro, em entrevista à rádio francesa Europe1.
"Nós estamos lá na linha de frente com os malineses até que (a força multinacional africana) assuma esse papel dentro de algumas semanas. Depois disso, podemos ficar para apoiá-los, mas é função das tropas africanas ficar lá no longo prazo", disse o ministro das Relações Exteriores. As informações são da Associated Press e da Dow Jones. 
SEGURANÇA NACIONAL BLOG

Rússia e China disputam mercado de armamentos do Bangladesh


Após se reunir com a premiê do Bangladesh, Sheikh Hasina, Vladimir Putin anunciou que a Rússia vai conceder a este país um crédito no valor de $1 bilhão, destinado à aquisição de armamentos. Se trata da venda de helicópteros, materiais para a defesa antiaérea e a infantaria.

Provavelmente, os helicópteros serão uma das versões modificadas do Mi-17, o helicóptero de fabrico russo mais popular no mercado internacional de exportações. Países de escassos recursos, como é o caso do Bangladesh, não se podem permitir o luxo de comprar helicópteros de combate novos, como os Mi-35, Mi-28 e Ka-52.
É igualmente provável que o Bangladesh adquira um lote, não muito grande, de mísseis de defesa antiaérea de médio ou curto alcance, como os Buk ou Pechora 2, ou sistemas de defesa antiaérea portáteis. O fornecimento de carros de combate é pouco provável: recentemente o Bangladesh concluiu um contrato de compra de MBT-2000 chineses. No entanto, é bem possível que este país asiático opte por comprar veículos blindados ligeiros de fabrico russo, por exemplo, os BTR-80/82 ou BMP-3.
Atualmente, no mercado de Bangladesh predomina a República Popular da China que, nos últimos anos, concluiu com Daca vários contratos. A China, assim como a Rússia, tem em conta as reduzidas possibilidades financeiras do Bangladesh e tenta fornecer material bélico a este país com base em condições privilegiadas. Em 2011, o Exército do Bangladesh anunciou a aquisição à China de 44 carros de combate MBT-2000 e de três veículos blindados de resgate e evacuação, no valor de $160 milhões. Também foi concluído um contrato que prevê a compra de 16 caças J-7BGI. Segundo este contrato, os chineses concederam cerca de 50% (!) de desconto, tendo o custo de uma unidade deste material blindado constituído apenas $5,85 milhões. A China fornece ainda lanchas de patrulha, bem como modelos novos de armamento naval, incluindo mísseis antinavio para a Marinha de Guerra do Bangladesh.
China, sendo historicamente o maior provedor de armas ao Bangladesh, aproveita as vantagens decorrentes deste fato. Em particular, o Bangladesh possui importante frota de carros blindados obsoletos do tipo 59, de fabrico chinês, que pretende modernizar. Esta encomenda, evidentemente, irá ser realizada por empresas chinesas. Os caças recém-comprados J-7BGI dicarão estacionados na mesma base onde estavam os J-7 chineses de versão mais antiga.
Ao mesmo tempo, o Bangladesh se esforça por diversificar as importações de produtos de alta tecnologia para uso militar e civil. Para além do crédito para compra de armas, a Rússia e o Bangladesh assinaram um convênio de concessão ao Bangladesh de um crédito de $500 milhões para construção da primeira usina atômica deste país.
Embora as ambições do Bangladesh no que se refere a armamentos e tecnologias militares possam, à primeira vista, provocar surpresa, parece que a corrida armamentista pan-asiática não atingiu deste país. Na esfera militar, o Bangladesh não pode nem quer competir com a Índia, que rodeia o seu território por todos os lados. Contudo, as relações com Myanmar (Birmânia), outro vizinho, não são tão desanuviadas. Durante um período prolongado, entre os dois países existiram litígios fronteiriços que periodicamente desembocavam em escaladas de tensão ao longo da fronteira. Pese embora a decisão do tribunal internacional da ONU sobre a fronteira marítima entre o Bangladesh e Myanmar, ainda falta muito para um pleno restabelecimento da confiança.
A instabilidade em Myanmar gera, de vez em quando, a ameaça de afluxo ao Bangladesh de refugiados muçulmanos vítimas de violência étnica e religiosa. Em 2012, o Bangladesh se viu na obrigação de reforçar a proteção da fronteira para evitar a penetração em seu território de grandes massas de refugiados. Ao mesmo tempo, é de salientar que a Rússia e a China, no âmbito de cooperação militar e tecnológica, são os parceiros principais tanto de Myanmar como do Bangladesh. O crescimento econômico destes últimos países fará com que no futuro, eles se tornem mais interessantes para os produtores de armamento russos e chineses e, naturalmente, se tornem também em objeto de competição entre Moscou e Pequim
VOZ DA RUSSIA.. SEGURANÇA NACIONALBLOG