domingo, 6 de janeiro de 2013

Credibilidade da política fiscal brasileira está na UTI

O ano começa com um péssimo presságio para a condução da política econômica. Analistas ouvidos pelo site de VEJA avaliam que a decisão de arranjar recursos de última hora para cumprir a meta de superávit primário de 2012, de 3,1% do Produto Interno Bruto (PIB), põe em xeque a credibilidade da política fiscal do país. A avaliação geral é que o governo federal goza, hoje, de posição orçamentária relativamente confortável - o que até lhe permitiria fazer um esforço fiscal menor. Bastaria anunciar uma meta menos agressiva e justifica-la de forma detalhada. A conjuntura internacional adversa e os desafios que este quadro impõe à economia doméstica seriam explicações mais que suficientes, dizem os especialistas. Contudo, a presidente Dilma Rousseff optou por agir de forma obscura. Seu governo deixou as ações para os últimos dias úteis de 2012 e tomou decisões inadequadas, como o uso de recursos do Fundo Soberano do Brasil (FSB). Ao fim e ao cabo, fica a percepção de que o Brasil caminha para voltar a ser um país em que o improviso e o descaso com a transparência das contas públicas são, sim, a regra.Ano desafiador – Felipe Salto, economista da consultoria Tendências, reconhece a boa intenção do Palácio do Planalto em reduzir o compromisso fiscal em 2012 para promover crescimento econômico e controlar a inflação. Ele citou, como exemplo, o fato de o governo ter zerado a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) na bomba de gasolina para que o reajuste no preço do produto não pesasse no bolso do consumidor. Lembrou também da importância da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para estimular a indústria. O problema, segundo ele, é que o governo tomou seguidas medidas sem observar, com inteira clareza, os efeitos dessas medidas sobre a arrecadação. “Reduzir [impostos e, consequentemente, a arrecadação] pode ser bom, mas não sem planejamento. O governo precisa assumir um compromisso efetivo na construção de uma reforma tributária”, defendeu.
A impressão que o Planalto transmitiu ao mercado foi que acordou, de maneira muito tardia, para a distância que teria de percorrer para entregar um superávit minimamente próximo da meta. Para se ter ideia, ante uma economia anual prometida de 139,8 bilhões de reais, o governo viu-se em dezembro diante do desafio de arranjar recursos para cobrir nada menos que 40% da meta.
A melhor saída – Ante a impossibilidade de entregar o primário prometido, os especialistas ouvidos por VEJA foram unânimes em afirmar que teria sido melhor ter o governo utilizado a mais simples das soluções: admitir que o objetivo não seria cumprido. “O que a presidente poderia ter feito era não cumprir a meta e justificar. Dizer que o ano foi um ano difícil, por exemplo. Seria mais transparente, mesmo faltando 50 bilhões de reais para cumprir a meta”, declarou Raul Velloso, especialista em contas públicas. “É melhor reduzir a meta do que usar subterfúgios cada vez menos transparentes e de difícil previsão sobre qual é o real superávit primário”, acrescentou José Marcio Camargo, economista da gestora de recursos Opus e professor da PUC-Rio.
Para Antonio Corrêa de Lacerda, professor do Departamento de Economia da PUC-SP, o governo possui hoje melhores condições para, se necessário, ter de reduzir o esforço fiscal. Ele explica que, com a queda da Selic, também diminui a pressão por receitas para equilibrar a dívida porque se gasta menos para financiá-la. “Não vejo isso como um comprometimento do arcabouço da política macroeconômica. O principal desafio agora é retomar as condições de crescimento e de investimentos”, disse. Os especialistas explicaram que o país possui atualmente uma relação de endividamento enquanto proporção do PIB mais aceitável. Também por isso pode se dar ao luxo de, em um ano ou outro, não cumprir a meta fiscal – sem que isso comprometa a saúde das contas públicas.
Fundo Soberano – Um dos pontos mais criticados nas decisões tomadas na virada do ano para tentar cumprir, ao menos no papel, a meta fiscal foi o uso dos recursos do Fundo Soberano. A alternativa foi considerada oportunista e a prova de que o Planalto perdeu o rigor técnico. “Ninguém vai aceitar isso. Já não engoliram o artifício de descontar da meta os investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). É mais difícil ainda engolir que uma receita que entrou em 2008 possa ser recuperada e introduzida no fluxo de 2012”, criticou Velloso. 
“Usar esse recurso no último dia do ano de 2012, quando ficou claro que o superávit se deteriorou fortemente, equivale a uma medida oportunista. Se fosse uma política anticíclica, as medidas deveriam ter sido previstas no orçamento de 2011 e não pegar todo mundo de surpresa”, disse Salto. O FSB, após a operação, perdeu 12 bilhões de reais e hoje conta com capital de 2,85 bilhões de reais.
A triangulação financeira – com transferência de ações da Petrobras pertencentes ao FSB para o BNDES em troca de títulos públicos – foi interpretada pelos analistas com uma tentativa de criar uma peça de ficção. “Querer mostrar algo que não se tem não dá”, declarou Velloso. Na opinião do especialista, a presidente Dilma, ao não cumprir o primário proposto no Orçamento, poderia vir a público e explicar todas as hipóteses que o governo considerou. Ela poderia, por exemplo, ter revelado quais seriam os possíveis superávits para as diferentes taxas de expansão do PIB. Contudo, a opção foi por acabar com a transparência.
Conquistas em xeque – A perda de qualidade no planejamento e a opção por manobras contábeis transmitem aos investidores a mensagem de que as regras do jogo hoje valem menos. Pior que isso. É cada vez mais presente a percepção de que consegue quem “chora mais” no colo do governo, como aconteceu, por exemplo, com a indústria. 
Na prática, só o que a presidente Dilma e sua equipe econômica tem conseguido são quedas consecutivas na taxa de investimento – a última divulgação do PIB revelou que essa variável sofreu retração por cinco trimestres consecutivos, num claro sinal de perda de confiança na economia nacional. Além disso, o governo conseguiu levar o país a uma inflação média mais alta, em torno de 5,75%.
2013 – Camargo, da PUC-Rio, acredita que o governo deve cumprir formalmente a meta de 2012 graças às manobras contábeis e já enxerga dificuldades no horizonte. Este ano já começa, segundo o economista, com nível elevado de gastos e com baixo crescimento da economia – ele espera um PIB de apenas 2,6% para 2013 –, e sem sinal claro de que as desonerações tributárias terão redução expressiva. “Já há sinais vindos do próprio governo que não são positivos sobre a capacidade de atingir a meta. Eles publicaram uma medida provisória para as empresas públicas transferirem dividendos ao governo usando expectativas [de dividendos] e não o resultado efetivo”, alertou.
Diante disso, o professor aconselhou que o governo se adiantasse e fixasse, desde já, uma meta menor. No projeto do Orçamento para 2013 – que será votado somente em 5 de  fevereiro – consta, entretanto, o valor de 3,1% do PIB a ser perseguido como superávit fiscal, isto é, o mesmo valor dos últimos anos. Salto, da Tendências, diz que reduzir esse porcentual não seria complicado. Bastaria que o Planalto enviasse ao Congresso um projeto de lei para alterar a lei de diretrizes orçamentárias (LDO).
Lacerda, por outro lado, projeta um cenário benigno para os próximos meses. Na avaliação dele, a situação fiscal do país deve melhorar, uma vez que a atividade econômica se recuperará e pode até ocorrer de haver aumento no montante destinado ao FSB.
Credibilidade – O balanço entre a má notícia de 2012 e os planos para este ano revela que a Presidência da República caminha em terreno delicado no que compete à avaliação que os investidores – destacadamente os estrangeiros – podem fazer da seriedade da condução da política fiscal brasileira. “O Planalto mina crescentemente a credibilidade dos resultados fiscais, que são uma conquista importante do Brasil. Não consigo imaginar que uma pessoa como a presidente Dilma, que tem formação econômica, não tenha se dado conta disso”, afirmou Velloso. “Eu faria o jogo da verdade, pois, nessa seara fiscal, credibilidade é tudo. A gente só sabe o quão importante é quando a perde”, destacou.
(com reportagem de Ana Clara Costa, Ligia Tuon e Naiara Infante Bertão)
VEJA..SEGURANÇA NACIONAL BLOG

Un Excelente Reporte de Defensa.com Sobre La Fuerza Aérea del Perú

sábado, 5 de janeiro de 2013

Cuatro Tipo de Misisles MiG del Peru: R-27/ R-73/ Kh-29/ Kh 31A

Secrets of Future Airpower HD

SCBR - Ctex Centro Tecnologico de Exercito , REMAX , ALAC , MSS 1.2 , SA...

Crocodilo Classe 250: o lutador submarino leve projetado no Chile


 O crocodilo Classe 250 , um submarino de 250 toneladas , é definida por seus projetistas e construtores potencial industrial local grupo Vapor Industrial SA - como um "submarino luz combate".
Este navio foi uma das surpresas Exponaval 2012 oferecidos aos seus visitantes. Classe Crocodilo 250 foi exibido na forma de um modelo de grande escala mostrando a configuração interior, é projetado para operar em um papel de negação do mar em cenários do litoral e litoral.
Este será equipado com quatro tubos de lançamento de torpedos, que por razões de tamanho e capacetes espaciais devem ser instalados entre o exterior eo interior do submarino, que serão adaptados para o lançamento tanto do tipo pesado torpedos Black Shark da DCNS / WASS como anti-míssil tipo de navio Exocet SM-39 da MBDA .
O equipamento do pequeno submarino também considera outros equipamentos essenciais para cumprir o seu papel, como suporte aos sistemas de navegação e posicionamento giroscópio a laser (GPS), além de sistemas de comunicações e submarinas de transferência de dados. O sistema de combate vai incluir sonar passiva e activa, radar, sistemas de suporte eletrônico (ESM) e um periscópio tático.
O submersível é capaz de atingir uma velocidade máxima de 10 nós à tona. Velocidade máxima subaquática é de 12 nós, enquanto sua velocidade de cruzeiro é econômico ou 4 nós, um alcance máximo de 100 milhas marítimas em baterias.
A operação autônoma subaquática pode ser dobrada para 200 milhas náuticas, sempre com uma velocidade de cruzeiro de 4 nós, se incorporadas seção casco adicional com uma propulsão a ar independente auxiliar (AIP). O sistema AIP, o tipo de combustão em um ciclo fechado, também desenhado por vapor industrial, com a ajuda italiana.
A capacidade máxima da imersão Crocodilo 250 é enigmaticamente descrita por seus criadores como "entre 200 e mais metros." Sua tripulação é de 9 pessoas, mas também tem espaço para acomodar seis mergulhadores táticos ou operadores das forças especiais com o seu equipamento. No entanto, o projeto pode ser alterado em tamanho, para expandir seu espaço interno ou porte de armas, como exigido por todos os clientes.
Marinha eo Governo do Chile seria interessados ​​em financiar a construção de um protótipo do Crocodilo 250 . O protótipo equipado custará entre US $ 10 e US $ 12 milhões, enquanto a construção do casco apenas (sem armas ou outros sistemas) vai custar cerca de US $ 4 milhões.
David Costa , CEO do vapor industrial e gerente de projeto, é engenheiro da Marinha chilena, com uma vasta experiência na construção de submarinos anões. Ela foi ganha na Itália trabalhando com construtores e Cosmos . Costa começou a trabalhar no projeto do crocodilo há oito anos, e no processo adicionado à sua equipe de engenheiros que haviam trabalhado antes na Itália.
Com sede em Santiago, Vapor Industrial é um grupo de empresas, incluindo estaleiros e oficinas mecânicas, no norte do Chile, que atende principalmente as demandas de reparação, manutenção ou modificação de embarcações de pesca e motores marítimos.
SEGURANÇA NACIONAL BLOG

Marinha da Colômbia esclarece o processo de compra coreano feitos mísseis


O comandante da Marinha, almirante Roberto García Márquez, anunciou em conferência de imprensa com a presença de oficiais superiores da instituição, a posição oficial da ARC para o processo de compra da empresa LIG Nex1 sul-coreano transação Missile-16 anti-navio C-Star no valor de 90 milhões de dólares .
O seguinte é a declaração da Marinha: "a fim de fortalecer a defesa da nação, oMinistério da Defesa - Marinha em 2007 começou o processo de modernização e extensão do ciclo de vida das fragatas, que incluiu duas etapas: a primeira, que visa a plataforma e sensores, eo segundo, que começou em 2010, focado na atualização de armas estratégicas. Seguindo os estudos rigorosos técnica e econômica de diferentes opções, acompanhados por análise de custo - eficácia, foi escolhido "Acordo Interinstitucional de Venda" modo (governo a governo) ea República da Coréia, para a aquisição dos sistemas necessários.

O modelo de negócios foi introduzida para as diferentes instâncias colegiadas internas da Marinha e os abrangidos pelas orientações do Ministério da Defesa Nacional, recebendo aprovação.
O acordo incluiu as medidas de controle de risco através das garantias exigidas pelo Ministério da Defesa. Além disso, o acordo foi assinado diretamente com o governo da República da Coréia do Sul, representado pela Agência de Promoção de Investimentos e Comércio Co Rea (KOTRA por sua sigla em Inglês).
Assinado o acordo de venda com KOTRA e fornecedor LIG Nex1 , autorizada pelo governo da Coréia, foi conhecido através da mídia, a decisão do procurador-coreano a fazer acusações e prender três executivos de operações financeiras , uma das empresas do grupo chamado LIG LIG Engenharia e Construção.
Estes acontecimentos levaram à decisão do Ministério da Defesa - Marinha, para atrasar o desenvolvimento e execução do contrato e por meio de documento formal, o Ministério da Defesa da Coreia do governo pediu para explicar as razões para não oportunamente informado sobre os fatos descritos acima e exigiu uma garantia para a plena implementação do acordo. "
A este respeito, o embaixador coreano na Colômbia informou que estava ciente da situação do LIG corporação, dizendo não ter notificado o argumento de que era uma questão fora do processo de aquisição de materiais estratégicos, e não comprometer a todos implementar o propósito do contrato entre os governos, conhecer a história e estabilidade da empresa.
SEGURANÇA NACIONAL BLOG

Navantia entregou para a Noruega a informação solicitada para futuros submarinos


Soriano, Murcia - não orandoconsiderar a possibilidade de estender a vida operacional dos submarinos sua classe Ula , ordem novas ou fazer as duas coisas. Para ajudar com a sua decisão, cinco estaleiros internacionais, entre os quais está o espanhol Navantia , apenas apresentar as suas propostas. Mais cedo, em setembro, oMinistério da Defesa pediu essas informações norueguês.
Os seis classe submersível Ula chegar ao final de sua vida operacional a partir de 2020. Por esta razão, o Ministério da Defesa do país leva um tempo trabalhando em um estudo em 2014 para determinar que a melhor opção. O resultado deste estudo será fundamental para o Parlamento de autorizar um projecto de investimento em submarinos norueguês esperado em 2017.
Como parte deste trabalho as autoridades do país nórdico do solicitado o disse há três meses para cinco estaleiros de informação pré-seleccionados: DCNS , França, Fincantieri da Itália, Navantia , Espanha, ThyssenKrupp Marinha Sistemas , que representa Kockums, localizadas na Suécia, e HDW, na Alemanha, e Daewoo Shipbuilding & Marine Engineering , na Coréia.
Todos eles já entregaram suas respostas e documentação necessária para a Logística de Defesa Organização Noruega (NDLO por sua sigla em Inglês). Os representantes do estaleiro mencionados vai viajar para a Noruega em fevereiro próximo para apresentar e esclarecer essas informações, se necessário. Todo o material enviado será completamente revistos e analisados ​​durante os próximos seis meses.
Mais tarde, o Ministério da Defesa da Noruega, desenhado a partir de informações de um resumo detalhado com o custo, desempenho tempo de produção, estimado e outros aspectos essenciais relacionados a uma possível aquisição de novos submarinos.
A informação fornecida por estas indústrias é apenas uma das várias medidas importantes que estão sendo tomadas para decidir entre um programa para estender a vida útil dos submarinos ea construção de novos, de acordo com o Ministério da Defesa do país. A este respeito, os relatórios, as discussões estão em curso com as autoridades de outros países, se possível Chegou 
ar alguns cooperação para permitir economia de custos e sinergias.
Um projecto meu 2000 milhões
Se a decisão final vai para prolongar a vida útil do Ula , e se você optar pela compra de uma nova classe de submarinos, o projeto é estimado em envolver um desembolso de entre 2.500 e 3.500 milhões de dólares (entre 1.900 e 2.700 milhões de euros ao câmbio actual). A terceira opção é para renovar parte do submersível atual e comprar um ou dois nova geração.
Para já, o Ministério da Defesa norueguês é estender a vida de seus seisUla para que possam operar até 2020, em um trabalho que começou em 2008 e será concluída em 2014.
Alguns relatos da Noruega enfatizar a importância da manutenção de uma frota de submarinos e não seguir os passos do vizinho Dinamarca , que em 2004 suspendeu as atividades de sua classe submersível Narhvalen ,Tumleren Kobben e Kronborg .
Seu Governo apoia plenamente o ponto de vista militar, que considera que uma frota de submarinos é um obstáculo a mais eficaz ea melhor fonte de inteligência para proteger as costas da Noruega e da soberania em seus territórios do Oceano Ártico .
Navantia , cujos estaleiros em Cartagena estão construindo o submarino nova classe S-80 para a marinha espanhola , leva um tempo trabalhando em uma proposta para a Noruega , confirmou há alguns meses atrás o chefe da S-80 Programa,Donato Martinez , um Infofensa.com .
Noruega é um caso especial na situação de cortes na defesa que estão embutidos na maioria dos países europeus, uma vez que continua a aumentar o seu orçamento militar. Este ano de 2013 é esperado um crescimento de 1,4% para 5.600 milhões de euros. Esta é uma exceção, mesmo entre seus vizinhos nórdicos higienizado, este ano ou estão lançando suas implementações ( Dinamarca e Finlândia ) ou permanecer nos níveis de 2012 ( Suécia ). A fórmula do sucesso norueguês tem a forma de um barril de petróleo. Produção de hidrocarbonetos em 2012 lhe permitiu obter um excedente orçamental de cerca de 33.500 milhões de euros.
Fotos: Gines Soriano / Infodefensa.com .SEGURANÇA NACIONAL BLOG

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Mísseis Patriot chegarão à Turquia em 22 de janeiro


Dois sistemas de defesa aérea Patriot, anteriormente estacionados na Holanda, serão entregues à Turquia em 22 de janeiro. Dezenas de soldados da Holanda e da Alemanha chegarão ao país na próxima semana.

Na segunda quinzena de novembro, a Turquia pediu formalmente à OTAN a instalação de sistemas de defesa aérea Patriot para proteger a sua fronteira com a Síria. Segundo a decisão do Conselho da OTAN, os primeiros lotes de Patriots chegaram à Turquia em meados de dezembro. No total, na fronteira com a Síria serão instaladas seis baterias de mísseis antiaéreos - duas provenientes dos EUA, duas da Alemanha e mais duas da Holanda.
SEGURANÇA NACIONAL BLOG

Tabloide britânico eleva tensão sobre Malvinas com anúncio publicado


O tabloide britânico The Sun publica nesta sexta-feira em um jornal argentino um anúncio em que defende a soberania britânica sobre as Ilhas Malvinas e pede que a Argentina "mantenha as mãos" longe do arquipélago. 
O anúncio responde a uma carta aberta da presidente argentina, Cristina Kirchner, publicada na quinta-feira nos jornais britânicos The Guardian e The Independent, em que ela exige que o primeiro-ministro britânico, David Cameron, inicie negociações imediatas sobre o futuro das ilhas.
A mensagem do The Sun, publicada em inglês e espanhol no jornal Buenos Aires Herald, alega que a reivindicação do controle sobre as ilhas (chamadas na Grã-Bretanha de Falklands ou Ilhas Falkland) pela Argentina seria infundada e que a soberania britânica sobre o território data de 1765. "As ilhas nunca foram governadas ou fizeram parte do território soberano da República da Argentina", diz o anúncio.
"Até que o povo das Ilhas Falkland opte por ser argentino, eles continuam resolutamente britânicos. Em nome de nossos milhões de leitores e em outras palavras: MANTENHA AS MÃOS LONGE", conclui, usando letras maiúsculas para maior ênfase.
'Provocação' 
De acordo com alguns analistas, a publicação do anúncio pelo The Sun pode ser interpretada como "provocação" na Argentina. É o caso da jornalista argentina Celina Andreassi, que disse à BBC acreditar que muitos no país se perguntariam "o que o The Sun tem a ver com isso, mas, novamente, os argumentos defendidos pelo The Sun são os mesmos defendidos geralmente pelos britânicos".
"Vivo aqui na Argentina há sete anos e nunca encontrei um argentino que não acreditasse que as Falklands pertencem à Argentina", disse Daniel Schweimler, um jornalista britânico. "Nunca senti qualquer animosidade contra mim quando digo que sou britânico, mas é justo falar que quase todos, num país de 40 milhões de pessoas, acreditam que as Malvinas pertencem a eles."
'Colonialismo' 
Na carta publicada na quinta-feira no The Guardian, Kirchner pede que as autoridades britânicas acatem uma resolução de 1965 da ONU pedindo uma revisão do status das ilhas, que a Grã-Bretanha vê como parte de seu território ultramarino.
A presidente atribui na carta o controle de Londres sobre as ilhas ao colonialismo britânico do século XIX. "Os argentinos das ilhas foram expulsos pela Marinha Real (britânica), e o Reino Unido subsequentemente iniciou um processo de assentamento populacional similar ao adotado em outros territórios sob domínio colonial", disse Kirchner.
"Desde então, a Grã-Bretanha, a potência colonial, tem se recusado a devolver os territórios à República Argentina, impedindo a restauração de sua integridade territorial."
Em resposta, o governo britânico alegou que não haverá negociações sobre a soberania das ilhas enquanto a população local desejar permanecer ligada à Grã-Bretanha. "Eles (os moradores do arquipélago) permanecem livres para escolher seu próprio futuro, tanto politicamente quanto economicamente, e têm o direito à autodeterminação conforme o estabelecido pela Carta da ONU", disse uma porta-voz do Ministério do Exterior britânico, se referindo ao documento de fundação das Nações Unidas.
"Há três lados neste debate, não apenas dois como a Argentina gosta de insinuar", continua a carta. "Os moradores da ilha não podem ser simplesmente apagados da história."
Os dois países travaram uma guerra em 1982 pelo controle das ilhas. Um plebiscito sobre o status político das Malvinas deve ser realizado no arquipélago no próximo mês de março.
BBC Brasil 
SEGURANÇA NACIONAL BLOG

Senadores dos EUA aumentam pressão sobre CIA por filme de Bin Laden


Reuters
WASHINGTON - Três senadores norte-americanos, incluindo a presidente do Comitê de Inteligência do Senado, aumentaram a pressão sobre a CIA sobre sua resposta a "Zero Dark Thirty", um novo filme sobre a caçada a Osama bin Laden.Em uma carta enviada à CIA e divulgada na quinta-feira, Dianne Feinstein, a líder do Comitê de Inteligência, o presidente do Comitê de Serviços Armados, Carl Levin, e o senador John McCain pediram à agência provas de que as "técnicas avançadas de interrogatório" produziram informação que ajudaram as autoridades norte-americanas a localizar e a matar o líder da Al-Qaeda em maio de 2011.
A carta é o mais recente ataque em uma batalha política renovada sobre as técnicas avançadas de interrogatório, que alguns comparam a tortura, desencadeadas pela estreia nacional de "Zero Dark Thirty" em 11 de janeiro.
O filme mostra um detido sendo submetido a técnicas duras de interrogatório, que a administração do presidente George W. Bush depois abandonou, e sugere que essas técnicas foram utilizadas para a localização de Bin Laden, que esteve por trás dos ataques de 11 de setembro de 2001 contra os Estados Unidos.
No mês passado, em resposta a uma carta anterior dos senadores, o diretor da CIA, Michael Morell, disse em comunicado que parte das informações que levaram analistas da agência a concluírem que Bin Laden estava escondido em Abbottabad, no Paquistão, "veio de detidos submetidos a técnicas avançadas, mas também houve várias outras fontes".
Em sua última carta, enviada na segunda-feira, os parlamentares disseram que uma revisão do Comitê de Inteligência do programa de detenção e interrogatório pós-11 de setembro da CIA determinou que um detido da agência, que forneceu as informações mais acuradas sobre um mensageiro, que levou a CIA até Bin Laden, "deu as informações antes de ser submetido a técnicas coercitivas de informação".
Um extenso relatório sobre a investigação, que o comitê aprovou no mês passado, continua altamente secreto.
Feinstein, Levin e McCain pediram que a CIA forneça provas que apoiem a afirmação de Morell de que informações úteis relacionadas à caça de Bin Laden vieram de detidos submetidos a técnicas duras, e se essas informações foram obtidas antes, durante ou depois dos interrogatórios avançados.
A divulgação da carta dos senadores foi feita um dia depois de a Reuters divulgar que o comitê de Feinstein estava revendo registros da CIA sobre as interações da agência com os cineastas Kathryn Bigelow e Mark Boal, de "Zero Dark Thirty", para saber se a agência havia lhes dado acesso "inapropriado" a material secreto.
A comissão também vai investigar se os agentes da CIA são responsáveis pela representação de práticas duras de interrogatório no filme e a implicação de que elas foram eficazes, disse uma pessoa familiar à questão.
SEGURANÇA NACIONAL BLOG

Petrobrás anuncia descoberta no pós-sal de Marlim Sul


Agência Estado
SÃO PAULO - A Petrobrás anunciou nesta quinta-feira que descobriu uma nova acumulação de petróleo em reservatório do pós-sal, em águas ultraprofundas da Bacia de Campos (RJ). A descoberta foi feita pelo poço 4-MLS-105D-RJS, informalmente conhecido como Mandarim, que está localizado no campo de Marlim Sul, a cerca de 126 km da costa do Estado do Rio de Janeiro, em lâmina d´água de 1.874 m.A acumulação ocorre em reservatórios arenosos, de idade eocênica, a aproximadamente 2.965 m de profundidade. Estimativas preliminares indicam uma coluna de hidrocarboneto de aproximadamente 100 m, com qualidade de óleo similar ao produzido no campo de Marlim (13 a 16 graus API). A previsão é que os testes para avaliar a produtividade do reservatório sejam concluídos em 2013.
O poço está localizado em área próxima à plataforma P-56, que opera atualmente no campo de Marlim Sul, onde já há estrutura instalada de produção e de escoamento, o que permitirá acelerar sua entrada em produção, que poderá ocorrer no ano de 2014.
SEGURANÇA NACIONAL BLOG

Produção no pré-sal bate novo recorde em novembro


SABRINA VALLE - Agencia Estado
RIO - A produção de petróleo e gás natural no pré-sal em novembro aumentou 25,6% em relação ao mês anterior, novo recorde, segundo informou a Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP). Foram produzidos no pré-sal 227,6 mil barris/dia de petróleo e 7,1 milhões de metros cúbicos por dia de gás natural, totalizando 272,1 mil barris de óleo equivalente.
Já a produção de petróleo total, incluindo o pós-sal, cresceu 1,7% em relação a outubro de 2012, registrando cerca de 2,045 milhões de barris/dia. Somadas, as produções de petróleo e gás natural totalizam aproximadamente 2,506 milhões boe/d. "Dois novos poços iniciaram a produção nos campos de Jubarte e Marlim Leste, elevando o total de poços em reservatórios do Pré-sal para 15, sendo 2 em Jubarte, 4 em Lula, 2 em Marlim Leste, 1 em Barracuda, 4 em Baleia Azul, 1 em reservatório compartilhado pelos campos de Caratinga e Barracuda e 1 em reservatório compartilhado pelos campos de Marlim e Voador", disse a ANP em nota.
A produção de gás natural no Brasil foi de 73,3 milhões de m3/d, superando em 0,5% o recorde obtido em outubro, de 73 milhões de m3/d. Em relação a novembro de 2011 o aumento foi de 8%.
Segundo a ANP, o campo de Gavião Real, operado pela OGX Maranhão, tornou-se o primeiro produtor na bacia do Parnaíba. O campo com maior produção de gás natural foi o de Manati, na bacia de Camamu. 
SEGURANÇA NACIONAL BLOG

Ejército del Perú 2012