segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

The World's Only INVISIBLE airplane

EN 199 - 3º Prêmio Melhor Gestão do Projeto Soldado-Cidadão


SEGURANÇA NACIONAL BLOG

Petrobrás anuncia nova descoberta na Bacia de Sergipe-Alagoas


Agência Estado
SÃO PAULO - A Petrobrás anunciou nesta segunda-feira, 10, a descoberta de nova acumulação de hidrocarbonetos leves em águas ultraprofundas da Bacia de Sergipe-Alagoas, na área de concessão BM-SEAL-11, localizada no bloco SEAL-M-349. A descoberta ocorreu durante a perfuração do poço 1-BRSA-1104-SES (1-SES-166).
O poço está localizado a 105 quilômetros do município de Aracaju, na costa de Sergipe, em profundidade de água de 2.328 metros. O poço ainda se encontra em perfuração a uma profundidade de 5.768 metros. Esta é a quinta descoberta de hidrocarbonetos feita pela Petrobrás este ano em águas ultraprofundas daquela bacia.
Em 2012, a empresa já havia anunciado a presença de acumulações de hidrocarbonetos nos poços 1-SES-168 (Moita Bonita), 3-SES-165 (Plano de Avaliação de Descoberta - Barra), 1-SES-167 (Farfan) e 1- SES-172 (Muriú).
A Petrobrás é operadora da concessão SEAL-M-349, com 60% de participação, em parceria com a IBV do Brasil (40%).
A companhia informou que dará continuidade à operação de perfuração até a profundidade de 6.125 metros. Após a perfilagem final, será apresentado o Plano de Avaliação de Descoberta para a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), disse a Petrobrás.
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Provocação nuclear iraniana deve ser contida em 2013, diz Israel


Reuters
O Irã está se aproximando da capacidade de construir uma bomba nuclear e o problema terá que ser confrontado em 2013, disse o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, na segunda-feira.
Autoridades israelenses gostariam que os Estados Unidos tomassem a iniciativa de um ataque militar contra as instalações nucleares do Irã, mas dizem em particular que o farão sozinhos se for necessário, descrevendo um Irã com armas nucleares como uma ameaça existencial ao Estado judeu.
Falando a jornalistas estrangeiros, Netanyahu disse que Israel estava seguindo a linha vermelha que havia traçado em setembro, quando disse à Organização das Nações Unidas que o Irã não deveria enriquecer urânio suficiente para fazer nem uma única ogiva.
"Deixei claro que assim que o Irã atravessar esse limiar de enriquecimento, as chances de pararmos de maneira efetiva seu programa de armas nucleares seriam reduzidas dramaticamente", disse.
"O Irã está a dois meses e meio de cruzar essa linha e não há dúvida de que esse será um desafio importante com o qual teremos que lidar no próximo ano."
O Irã nega as acusações de Israel, dos Estados Unidos e de muitos governos ocidentais de que está tentando desenvolver armas nucleares, dizendo que seu ambicioso programa nuclear tem fins pacíficos e objetivos civis.
Especialistas israelenses disseram que o Irã poderia ter enriquecido urânio suficiente para produzir apenas uma bomba até a primavera ou o verão (boreal) de 2013. Em um esforço para deter o Irã, as potências ocidentais impuseram sanções econômicas cada vez mais duras contra a República Islâmica.
"As sanções contra o Irã estão prejudicando a economia iraniana. Não há dúvida disso. Mas não estamos vendo nenhuma prova de que as sanções tenham paralisado o programa de armas nucleares do Irã", disse Netanyahu.
"Israel é mais capaz de lidar com esse desafio do que era quando assumi o cargo há quatro anos", disse Netanyahu, que deve ser reeleito em 22 de janeiro.
(Reportagem de Crispian Balmer) 
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Submarino vira modelo de parceria tecnológica entre França e Brasil


Assis Moreira


FRANÇA - No enorme e altamente protegido estaleiro da empresa francesa Direction des Constructions Navales et Services (DCNS), em Cherbourg, a "Cité de la Mer" (cidade do mar), a 360 quilômetros de Paris, a mistura de português e francês tornou-se comum.

Aqui está tomando corpo o maior contrato militar internacional do Brasil: o Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub), estimado em R$ 15 bilhões (€ 6,7 bilhões) - superior em R$ 4 bilhões à licitação de 36 caças militares que continua indefinida e da qual todo mundo fala.

Desta vez, os brasileiros não estão só comprando, e sim procurando fazer. Equipes de técnicos e engenheiros brasileiros se revezam por etapas no estaleiro francês, vestindo um uniforme verde com a bandeira nacional.

O contrato entre a Marinha brasileira e o consórcio Bahia de Sepetiba (formado pela francesa DCNS e a brasileira Odebrecht) implica a construção conjunta de cinco submarinos, incluindo um submarino nuclear de ataque.

Na visita da presidente Dilma Rousseff a Paris, amanhã e quarta-feira (11 e 12/12), a ênfase da parceria estratégica na inovação terá como modelo precisamente o caso dos submarinos, considerado inédito tanto para a França como para o Brasil. Com a parceria, a França ganha escala e dinamismo, e o Brasil acelera sua capacitação tecnológica.

A expectativa é que a cooperação na área de submarinos estimulará a indústria brasileira de defesa, inclusive com investimentos de grupos franceses no Brasil. Analistas notam também a importância do financiamento externo. Dos € 6,7 bilhões, cerca de € 4,3 bilhões são crédito francês em 20 anos, o que ajudou a Marinha a não ter o projeto paralisado.

Depois de EUA, França, Rússia e China, somente duas nações têm no futuro previsível condições de ingressar no clube dos submarinos nucleares: Brasil e Índia. E, entre essas potências, só a França considera o Brasil como parceiro privilegiado, com quem a cooperação não tem limites, afirma o embaixador brasileiro em Paris, José Maurício Bustani.

O ministro da Defesa francês, o socialista Jean-Yves Le Drian, tem repetido que o acordo "é exemplo de uma parceria exemplar com transferência de tecnologia nunca atingida até agora". E propõe adotar cooperação sem restrição também para vender os caças Rafale.

Ministério da Defesa francês propõe adotar cooperação sem restrição também na venda dos caças Rafale

A França teve de superar pressões de outros parceiros para compartilhar tecnologia de alta sensibilidade. Uma fonte nota que pela primeira vez Paris passou a "linha vermelha" na área nuclear, apesar de o Brasil não ter assinado protocolo adicional do Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP).

Os franceses detêm todo o leque das indústrias de soberania, como espacial, defesa, nuclear, Aeronáutica e construção naval. Mas sua condição é de potência média, enfrentando cada vez mais dificuldades para garantir sozinha as economias de escala necessárias para continuar na vanguarda tecnológica e industrial.

A analista Helene Masson constata, na revista "Géoéconomie", de Paris, que os grandes grupos industriais de defesa estão privilegiando relações de parceria e divisão de riscos financeiros e tecnológicos. A transferência de tecnologia tornou-se um critério-chave e que se impõe nas compras de equipamentos de defesa. Hoje, Índia, Brasil, Coreia do Sul e Emirados Árabes Unidos são países particularmente agressivos para obter transferência de tecnologia, segundo Masson.

Os franceses procuram mostrar que o Brasil é mais do que um grande cliente de equipamentos, e sim um parceiro estratégico para dividir o custo da inovação tecnológica. Os dois governos querem estimular joint ventures para competir juntos no mercado internacional contra rivais dos Estados Unidos e da China.

Além disso, o Brasil tem um programa bilionário, estimado em pelo menos R$ 200 bilhões, de reaparelhamento das Forças Armadas nos próximos 20 anos. Os franceses querem ser escolhidos não só na venda dos caças (FX2), como na de porta-aviões (Pronae), navios de superfície (Prosuper), vigilância e controle marítimo (Sisgaaz). Outro interesse é o programa de grande satélite geoestacionário de telecomunicações (SBG), que vai pilotar toda a banda larga e ser usado em parte da defesa brasileira.

A Marinha tem cinco submarinos (Tupi, Tamoio, Timbira, Tapajó e Tikuna), inspirados no projeto de submarino alemão tipo 209 e que precisarão ser substituídos gradualmente. Isso ocorre num cenário em que o Brasil pleiteia junto às Nações Unidas estender sua área marítima, atualmente de 3,5 milhões de km2, até os limites de sua plataforma continental. Isso significa superar as 200 milhas náuticas de sua zona econômica exclusiva. Incorporando uma área adicional de 963 mil km2, a área marítima será o equivalente à quase metade do território terrestre.

Essa gigantesca área oceânica tem enormes interesses econômicos, incluindo concentração de minerais estratégicos. Também do subsolo marítimo o Brasil retira a maior parte de seu petróleo e gás. O especialista Eduardo Italo Pesce escreveu que, "apesar de possuir a sexta economia mundial, o Brasil é a mais vulnerável entre as potências emergentes".

Nesse cenário, o Prosub inclui a construção de quatro submarinos convencionais diesel-elétrico; a fabricação de um submarino nuclear, cabendo ao Brasil o desenvolvimento do motor a propulsão nuclear e da "ilha nuclear" do estaleiro; fornecimento de torpedos e sistemas de combate; a construção de estaleiro e de base naval em Itaguaí (RJ), com capacidade de operar submarinos convencionais e nucleares.

Significa transferência de tecnologia por décadas, na concepção, projeto, fabricação e manutenção de submarinos convencionais e nucleares.
Parte da equipe de técnicos e engenheiros brasileiros que trabalham na construção do submarino em Cherbourg

Mas os brasileiros não se enganam com a expressão "transferência de tecnologia". "Você pode transferir equipamentos e dados técnicos, mas tecnologia é capacidade de projetar e de fazer, e isso é adquirido, não transferido", diz Bustani. "A melhor maneira de transferir tecnologia é projetando e fazendo coisas juntos."

O chefe das operações pelo lado brasileiro em Cherbourg, o comandante Guilherme Dionísio, que chefiou a construção do último submarino no Brasil, o Tikuna, lançado em 2005, acrescenta: "Transferência de tecnologia é absorção. É preciso ter gente com capacidade de absorver, estudar, fazer perguntas adequadas e saber processar o conhecimento. Senão, será mero espectador. Por isso, muitas vezes a transferência de tecnologia falha."

A maioria dos brasileiros que trabalha no projeto participou antes na construção dos cinco submarinos atuais da Marinha, diz o comandante Humberto Caldas da Silveira Júnior, chefe do Prosub na França e ex-comandante do submarino Timbira.

Desde agosto de 2010, quando começou a construção do primeiro submarino, em Cherbourg, mais de 220 brasileiros receberam cursos e programas de formação na França. A cooperação e transferência de tecnologia ocorrem através dos projetos de submarinos em Lorient, sistemas de combate em Toulon, sonares em Sophia-Antipolis e torpedos em Saint-Tropez. Cerca de 80 militares e engenheiros foram formados na França e voltaram ao Brasil para treinar pessoal suplementar.

Os cursos de engenharia em Lorient já ajudaram na concepção preliminar do submarino nuclear no Brasil neste ano. Além disso, desenvolve-se o estaleiro naval em Itaguaí, que será inaugurado provavelmente em janeiro.

Cherbourg já era um porto militar importante sob Luís XVI. É hoje conhecido internacionalmente por ter sido o principal objetivo das tropas americanas no desembarque na Normandia, em 1944, no assalto contra os nazistas.

Aqui era o antigo Arsenal da Marinha francesa, que foi privatizado, mas continua com influência do capital estatal. A verificação de acesso é discreta, mas firme. Existe uma preocupação constante com espionagem industrial.

A reportagem do Valor visitou a construção do submarino acompanhado do adido naval brasileiro em Paris, comandante Jorge Machado, e do chefe do Prosub na França, comandante Silveira Júnior, ambos com ampla experiência no acompanhamento dos projetos com os franceses.

A oficina de construção parece uma enorme caixa azul no centro do estaleiro. Lá dentro, o espaço é dividido por uma cortina branca que vai até o teto fechado. De um lado, está o "Espaço Brasil da Marinha brasileira". Do outro, a construção da próxima classe de submarinos nucleares de ataque franceses, o Barracuda. Ninguém tem direito de atravessar a linha. Os raros visitantes, então, nem pensar.

"Não faça fotos, senão vou preso", avisa um funcionário francês. A DCNS contratou uma fotógrafa para a visita. Menos para fotografar, na verdade. Nada de foto do que já existe do submarino. A explicação é que um olho especializado vai identificar segredos. No dia seguinte, fotos com o submarino foram encontradas em site da mesma empresa.

Para os brasileiros, Cherbourg une a atividade de transferência de tecnologia e o acompanhamento e construção do submarino.
Croqui do submarino brasileiro que está sendo construído em Cherbourg, inspirado no modelo francês Scorpène

Mas aqui só será feita a primeira parte do primeiro submarino, que inclui a proa e a vela, já em fase final. A segunda parte e os outros submarinos vão ser construídos no Brasil. A expectativa é incluir cada vez mais equipamentos brasileiros de firmas que estão se capacitando, podendo criar um importante polo industrial naval em Itaguaí.

O primeiro submarino deve ser lançado em 2017, o segundo, 18 meses depois. E a grande novidade, o submarino nuclear, em 2021.

Técnicos e engenheiros brasileiros discutem animadamente em torno de gráficos e desenhos. Os documentos vêm em inglês e francês. Eles contam com a ajuda de uma tradutora francesa que morou na Bahia. Todos assinaram cláusula de confidencialidade.

Os submarinos brasileiros não serão uma cópia exata do modelo Scorpène, que a França exporta para o mundo todo. A embarcação francesa tem 60 metros e 1.700 toneladas. Já o brasileiro SBR será mais longo, com 71 metros e 1.850 toneladas, incluindo uma seção desenhada por técnicos brasileiros, que dará mais autonomia e raio de ação ao submarino.

A jovem capitão-tenente Luciana Verissimo tem uma tarefa precisa em Cherbourg: aprofundar-se no planejamento da construção de submarino. Como o espaço é muito confinado, é preciso ter clareza sobre a sequência da fabricação. Com 32 anos na Marinha, o engenheiro naval Alberto Dumont Pinto Ferreira chefia a inspeção de material comprado dos franceses.

Solda, pintura, amortecedor. Os mínimos detalhes são estudados e aperfeiçoados. Um aço especial torna a resistência mais elevada e a espessura do submarino mais leve. E isso faz a soldagem mais complicada e exige mais qualificação. Pedro, Galvão, Vagner e outros técnicos dizem que precisam aprender o método francês de construir submarino, e também garantir a rastreabilidade, para saber onde fazer no futuro um reparo de maneira correta.

Numa área cercada por cortinas, os seis tubos de torpedos estão sendo desmontados por brasileiros também como aprendizado. Em outra área, está em preparação o chassi que vai conter equipamentos e será montado sobre calços amortecedores. Isso para o submarino diminuir o nível de ruídos, no desafio de ser o mais discreto possível quando mergulhado.

Área militar restrita combina com sigilo. Mas sabe-se que, com a experiência conjunta na França, o Brasil já teria conseguido a independência no ciclo completo de produção do casco do submarino. Os técnicos também aprenderam a fabricar calotas para os tubos de torpedos, que envolvem processo artesanal, além dos próprios tubos de torpedos. No acordo com a Alemanha, o Brasil recebia os tubos de torpedos prontos.

Nos meios militares, a experiência com os franceses na área do submarino é ainda mais interessante quando se considera o drama de o país não ter seu programa espacial, com satélites, atribuído ao fato de não conseguir sequer comprar peças sensíveis por causa da desconfiança de parceiros.

Para o embaixador Bustani, a parceria de indústrias estratégicas de defesa brasileiras com companhias francesas representa "oportunidade de economizar décadas de trabalho e dezenas de bilhões de reais", comparada a tentativas de chegar aos mesmos resultados sozinho.

A transferência de tecnologia francesa ocorre também pela aquisição de 50 helicópteros EC-725. A produção está sendo incorporada pela Helibras, filial brasileira da Eurocopter, com crescente aumento de conteúdo nacional. A fábrica de Itajubá está sendo duplicada. O objetivo é criar um segundo polo de competitividade Aeronáutica e exportar helicópteros para a América do Sul.

Em Paris, a visita da presidente Dilma deve começar a examinar, mas provavelmente não decidir, novas frentes de parcerias na indústria de defesa. E outros europeus estão de olho. David Cameron, primeiro-ministro britânico, quando esteve recentemente no Brasil ofereceu tudo que era possível para atrair contratos militares para o BAE Systems, que procura reduzir sua dependência do mercado dos EUA.

Já em Paris, o anfitrião François Hollande tem sinalizado aos brasileiros que considera o Brasil o parceiro mais importante da França entre os emergentes e quer relançar a parceria estratégica sem ficar bloqueado na questão da compra dos aviões de combate.
VALOR..SEGURANÇA NACIONAL BLOG

Dilma viaja à França para tratar de crise econômica e defesa


BRASÍLIA - A presidente Dilma Rousseff viaja neste domingo para Paris. Na capital francesa, a presidente ficará até quarta-feira, quando segue para Moscou, na Rússia. Nesta segunda-feira, Dilma deve se reunir com o presidente da França, François Hollande. Para negociadores franceses e brasileiros, um dos temas tratados será a venda de 36 caças franceses para o Brasil.
Em agosto, os ministros, Antonio Patriota, das Relações Exteriores, e Celso Amorim, da Defesa, se reuniram com autoridades francesas para conversar sobre o assunto. Os Rafale, da fabricante francesa Dassault, concorrem com os caças F/A-18E/F Super Hornet, da norte-americana Boeing, e com os Gripen NG, da sueca Saab. Mas o processo ainda está indefinido.
Na terça-feira, Dilma e Hollande participam do seminário Fórum pelo Progresso Social - O Crescimento como Saída para a Crise, promovido pelo Instituto Lula e pela Fundação Jean-Jaurès. A proposta do seminário, segundo organizadores do evento, é promover uma reflexão e analisar os desafios impostos pela globalização.
Participarão do seminário o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no dia 12, e o ministro da Fazenda, Guido Mantega. No total, foram convidados 25 pessoas consideradas de destaque internacional. Lula participará da mesa redonda intitulada Reflexões para o Futuro e Mantega dos debates sobre justiça social em uma economia globalizada.
Durante a viagem à França, Dilma também quer conversar sobre a ampliação de parcerias com o país nas áreas de educação, ciência, tecnologia e inovação. Em discussão o programa Ciência sem Fronteiras. Depois, a presidente segue para a Rússia, onde deve permanecer até o final desta semana. A viagem à Rússia deve ser a última internacional de Dilma em 2012.
(Agência Brasil)SEGURANÇA NACIONAL BLOG

Empresa lança antivírus 100% nacional para mercado corporativo


A BluePex, empresa nacional especializada em soluções para a segurança da informação, anunciou o lançamento do antivírus Defesa BR, 100% desenvolvido no Brasil. Disponível inicialmente apenas para o mercado corporativo e órgãos públicos, a solução traz uma série de melhorias técnicas que são frutos da parceria fechada em 2012 pela BluePex para o fornecimento da tecnologia de antivírus para o Exército Brasileiro.
Um dos principais objetivos do Defesa BR é trazer maior estabilidade no trabalho com grandes redes - o que permite que ele seja utilizado em empresas e órgãos públicos que contam com milhares de estações de trabalho. A versão corporativa apresenta recursos como painéis de controle, indicadores de desempenho e de ferramentas para que o gestor tenha maior autonomia na administração do antivírus.
"Com um fornecimento das licenças de uso e implementação de um laboratório de análise e vírus nas instalações do Exército, a BluePex passou a atuar em uma das maiores redes do País, com mais de 60 mil estações. O conhecimento que estamos ganhando com esse projeto já está embarcado no Defesa BR", afirma Ulisses Penteado, vice-presidente da BluePex. "O Defesa BR chega ao mercado com uma estrutura de servidores potente, e com base de malwares e sites maliciosos ampliada, o que torna o antivírus ainda mais eficiente em relação às ameaças que existem no Brasil", diz Penteado.
Em janeiro de 2012, a BluePex fechou um contrato com o Centro de Comunicações e Guerra Eletrônica do Exército (CCOMGEX) para o fornecimento de licenças de uso de seu antivírus e implementação de um laboratório de análise de vírus nas instalações do Exército, em Brasília. A parceria prevê o desenvolvimento conjunto do antivírus, tendo em vista o fortalecimento da tecnologia brasileira para a defesa. O contrato é válido por dois anos.

Distribuição
O novo antivírus será comercializado exclusivamente pelos mais de 30 canais da BluePex em todo o Brasil. Paralelamente ao lançamento, a empresa iniciará uma campanha de expansão da rede de revendas, tendo em vista aumentar a capilaridade do produto.
“Embora já contemos com uma rede abrangente em todo o território nacional, ofereceremos condições especiais de remuneração para as revendas que tiverem o interesse de incluir o Defesa BR em seu portfólio. Além disso, ofereceremos todo o treinamento e suporte necessário para que comercializem a ferramenta”, afirma Ulisses Penteado.
UOL..SEGURANÇA NACIONAL BLOG

Operacion Exocet- operacion ultra secreta entre Peru y Argentina en la g...

Tor-M1 exercise

domingo, 9 de dezembro de 2012

NASA anuncia novo robô e missão tripulada a Marte


Robôs e humanos
A agência espacial norte-americana anunciou um programa em duas etapas para o envio de uma missão tripulada a Marte.
Em 2020 será enviado um novo robô, similar ao Curiosity, que está explorando o planeta vermelho desde Agosto deste ano.
O novo robô científico deverá levantar as informações necessárias para que uma missão possa levar os astronautas a Marte em 2030.
As duas etapas representam o ápice de um programa em pleno andamento, com várias missões planejadas entre hoje e 2020.
MAVEN - 2013
A sonda espacial MAVEN, que está quase pronta para ser lançada no ano que vem, deverá estudar a atmosfera superior de Marte.
MAVEN é uma sigla para Mars Atmosphere and Volatile EvolutioN - evolução da atmosfera e ambientes voláteis de Marte.
Um dos seus principais objetivos é descobrir para onde foram osoceanos que parecem ter coberto Marte no passado.
InSight - 2016
A missão InSight usará um robô fixo para estudar o interior do planeta.
InSight é uma sigla para Interior Exploration using Seismic Investigations, Geodesy and Heat Transport, exploração do interior [de Marte] usando pesquisas sísmicas, geodésia e transporte de calor.
ExoMars - 2016 e 2018
Esta é na verdade uma missão da Agência Espacial Europeia (ESA), que a NASA quase abandonou no início deste ano.
A participação da NASA se limitará ao fornecimento dos sistemas de telecomunicação para a sonda orbital que será lançada em 2016, e um instrumento de astrobiologia para o robô, que será lançado em 2018.
Astronautas em órbita de Marte
A decisão para enviar um novo robô a Marte foi tomada depois do sucesso dosistema de pouso do Curiosity, que se mostrou eficiente para levar um robô de quase uma tonelada e do tamanho de um carro.
Isso vai baixar muito os custos da missão, que terá apenas atualizações tecnológicas mínimas - além, é claro, de um novo conjunto de equipamentos científicos, estes sim, totalmente atualizados.
Já a missão tripulada de 2030 servirá para estudar os desafios da primeira viagem interplanetária humana.
Os astronautas não deverão pousar em Marte, apenas permanecendo em órbita, para que todos os esforços se concentrem nos equipamentos necessários à manutenção da vida em um ambiente totalmente diferente do "casulo" protetor da Terra.
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O Horus 200


O Horus 200 é um produto projetado para ser utilizado em aplicações típicas de Inteligência, Comando e Controle (IC2), de médio alcance, realizadas por regimentos, brigadas ou divisões.
O sistema Horus-200 é baseado no FS-01 Watchdog.
O FS-01 Watchdog representa uma família de aeronaves entre 70 e 250 kg, com capacidade de 20 a 70 kg de carga útil. Normalmente operado através do shelter de comando e controle, possibilita a disseminação de informações em tempo real. É operado em pistas, com opção para lançamento catapultado e recolhimento vertical.
Aplicações típicas incluem a busca, identificação e determinação de posição de alvos de Artilharia, além da avaliação de danos, bem como a Vigilância e o Monitoramento de grandes áreas.O Horus 100 é um produto projetado para ser utilizado em aplicações típicas de Inteligência, Comando e Controle (IC2) de curto alcance realizadas por pelotões, companhias ou até batalhões.
O sistema Horus-100 é baseado no FS-02 AvantVision. Uma aeronave de lançamento da mão e recolhimento vertical totalmente autônoma. O sistema é carregado nas costas e operado por duas pessoas.
Tem a capacidade de disseminar informação de áudio, vídeo e posicionamento, em tempo real, através de suas unidades de recepção individual. Aplicações típicas envolvem desde busca de alvos de Artilharia e auxílio ao deslocamento de Infantaria e Cavalaria, passando por Operações Especiais e Contra-terrorismo, Reconhecimento Policial Urbano, até a Vigilância Perimetra
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Navios militares do Irã chegaram no Sudão


Um contratorpedeiro e um porta-helicópteros do Irã chegaram no Sudão.

Esta é já uma segunda visita de navios militares registrada nos últimos tempos no Sudão. Dois navios iranianos tinham fundeado no Porto do Sudão no passado mês de outubro após o bombardeio de uma fábrica de armas de Cartum, capital sudanesa.
O Sudão tinha então acusado Israel da autoria do bombardeio. Tel Aviv não confirmou, nem desmentiu essas alegações, mas acusou, por sua vez, o Sudão de favorecer o fornecimento de armas aos grupos radicais islâmicos Hamas e Hizballah.
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Irã afirma que é espiado por drones azerbaijano-israelenses


Segundo a mídia iraniana, citando os serviços secretos do país, a fronteira entre o Irã e o Azerbaijão é permanentemente sobrevoada por drones-espiões de fabrico israelense pertencentes ao Azerbaijão.

Em simultâneo, um porta-voz do comando do Corpo dos Guardiões da Revolução Islâmica, anunciou que no próximo dia 10 de dezembro serão divulgadas novas informações sobre o drone americano que Teerã diz ter abatido enquanto estava cumprindo uma missão de espionagem.
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sábado, 8 de dezembro de 2012

A semana de Marte: novos planos e novos problemas


A NASA já anunciou a sua intenção de enviar a Marte mais um jipe-robô em 2020. O Conselho Nacional de Investigação dos EUA publicou um relatório em que expressa suas dúvidas sobre a capacidade da agência em corresponder às suas expectativas.

Além disso, o relatório afirma que muitos objetivos a longo prazo anunciados pela NASA, especialmente os voos tripulados, ainda não obtiveram apoio por parte da sociedade. O relatório indica aos cientistas a necessidade de elaborar um programa coerente de exploração espacial. Possivelmente com recurso à cooperação internacional.
Sob o signo de Marte
Na segunda-feira, nos EUA serão apresentados aos jornalistas os últimos resultados das pesquisas efetuadas pelo robô Curiosity. Foram desmentidos os rumores de que na superfície do planeta vermelho se tenha conseguido descobrir matéria orgânica que provasse a existência de vida. Foram realmente descobertos compostos orgânicos, mas é muito provável que se trate de poluição feita pelo próprio robô.
Na terça, em Moscou se realizou uma conferência de imprensa paralela. Foram discutidos os resultados do espectrômetro de neutrões russo DAN que está a bordo do jipe-robô. O DAN investigou a distribuição de hidrogênio na camada superior do solo de Marte. O hidrogênio indica, com uma alta probabilidade, a existência de gelo de água. Na área do percurso do Curiosity, a fração de massa do gelo de água no solo foi superior a 4% em algumas seções. Outra particularidade: a camada superior do solo, com a profundidade de cerca de um metro, se apresenta como uma formação de duas camadas: por baixo de 20-30 centímetros de solo “seco” se encontra uma camada que contém gelo de água.
Logo depois dos relatórios dos êxitos do Curiosity, a NASA anunciou que tenciona enviar o próximo jipe-robô para o planeta vermelho já em 2020. O projeto, segundo afirma a agência, faz parte de um programa, ainda não detalhado, do estudo de Marte programado para vários anos. A NASA tenciona, dessa forma, consolidar a sua posição de liderança nas investigações marcianas e dar o próximo passo para um voo tripulado.
Recentemente, e da mesma forma na sequência de mais um anúncio de resultados do trabalho do Curiosity, a NASA tinha aprovado a concepção e o lançamento da sonda fixa InSight para o estudo da composição interna do planeta. O prazo planejado para o lançamento era 2016. Depois de vários meses já se fala de um novo jipe-robô.
Segundo afirma a NASA, o novo projeto faz parte do orçamento quinquenal da agência. É uma declaração importante, visto que os grandes projetos têm tendência a crescer. É verdade que, relativamente ao novo jipe-robô marciano, se planeja reduzir os custos graças à repetição de muitos elementos usados no Curiosity. Um exemplo é a tecnologia de pouso suave graças a "grua aérea".
Também existe um plano de abordagem diferente do voo pilotado a Marte. Os representantes da NASA e da Roskosmos partilharam os planos do voo anual à EEI que deverá imitar um voo a Marte. E apesar de não se conseguir reproduzir na EEI o perigo principal da viagem, a radiação, os seus participantes Mikhail Kornienko (Rússia) e Scott Kelly (EUA) irão sofrer as consequências do fator principal desse voo – a imponderabilidade.
Contudo, terá a NASA, ou qualquer outra agência, força e meios para trilhar o caminho escolhido da mesma forma metódica e consequente, como foram os projetos Luna da URSS e Apollo dos EUA? Ou então a euforia dos últimos meses será apenas uma onda, levantada pelo êxito do Curiosity, que irá diminuir depois de passado o interesse inicial da opinião pública, alimentado pela sua ânsia por novidades.
Mas os problemas são comuns…
Os autores do recente relatório do Conselho Nacional de Investigação dos EUA não questionam a viabilidade dos estudos de Marte, mas alegam que a sociedade ainda não chegou a uma opinião unânime sobre as prioridades das futuras investigações e quais os objetivos a serem atingidos em primeiro lugar. É criticado, nomeadamente, o atual programa de voos tripulados da agência. Anteriormente, a NASA tinha declarado a sua intenção de enviar uma expedição tripulada a um asteroide até 2025, mas esse plano não é considerado como final nem pela NASA, nem pela comunidade internacional. A situação ainda é agravada pela falta de clareza no financiamento do programa espacial: os cortes orçamentais dos últimos anos atingiram fortemente o programa planetário em especial, pelo que a NASA foi obrigada a abandonar o projeto europeu ExoMars.
Os autores temem que o volume de projetos anunciados e a necessidade de manutenção do quadro de pessoal e equipamentos existentes sejam incompatíveis com o orçamento e, por isso, propõem à agência a otimização da sua infraestrutura, uma cooperação mais ativa com outras agências governamentais, empresas privadas e parceiros estrangeiros, reduzindo o número de programas em execução pela NASA. Os autores recomendam igualmente ao governo dos EUA que aumente o orçamento da agência. Por fim, eles consideram que a exploração espacial no futuro será, provavelmente, internacional e que a NASA deve elaborar o seu programa de forma a torna-lo atraente para as outras agências espaciais.
Há algo em comum entre as dificuldades que enfrentam os EUA e a Rússia na ciência espacial. Tal como os EUA, a Rússia não tiveram durante muito tempo, e continuam a não ter completamente definida, uma estratégia única para a exploração espacial. Algo desse tipo se começou a formar relativamente à investigação planetária automática depois da catástrofe da sonda Phobos-Grunt, que demonstrou a plena necessidade de aperfeiçoamento dos diversos componentes das expedições interplanetárias. Isso resultou na revisão do programa lunar, que agora alia aos objetivos de investigação os objetivos tecnológicos. É precisamente nas expedições lunares que se planeja aperfeiçoar as tecnologias que serão necessárias para o projetoExoMars, para o qual a Rússia entrou depois da saída dos EUA.
Mas esses planos esbarraram com um novo problema: devido aos atrasos na assinatura de novos contratos da Roskosmos com os subempreiteiros, os trabalhos das missões lunares se encontram em risco de falhar. O primeiro lançamento, no entanto, deve ser feito já em 2015. Essa circunstância ameaça igualmente o projeto ExoMars, cujo primeiro aparelho deverá ser lançado em 2016.
Não se trata das missões em particular, mas de todo um programa, que irá determinar o futuro da ciência planetária para os próximos dez anos, talvez mais. Se não se resolver isso a tempo, poderá já não se apresentar uma segunda oportunidade
VOZ DA RUSSIA SEGURANÇA NACIONAL BLOG

Documentos obtidos por ISTOÉ revelam preferência da Aeronáutica pelo caça americano F-18. A tendência


CÉU DE BRIGADEIRO
O caça F-18 Super Hornet, além de ter um desempenho melhor, segundo
a FAB, custa quase a metade do valor orçado pela Dassault
Um relatório de análise da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (Copac) da Força Aérea Brasileira (FAB), obtido com exclusividade por ISTOÉ, deve provocar uma reviravolta na concorrência para a compra dos caças, que se arrasta desde o governo FHC. O documento mostra que, contrariando as especulações em torno do programa F-X2, a FAB optou pelo caça americano F-18 Super Hornet, produzido pela Boeing. Entre os concorrentes estão o modelo francês Rafale e o sueco Gripen NG. O relatório estava pronto havia dois anos, mas tinha sido engavetado pelo então ministro da Defesa, Nelson Jobim. Na ocasião, o ministro levou ao Palácio do Planalto a preferência pelo Rafale, uma opção política que não considerou as análises técnicas contidas no documento produzido pela Aeronáutica. O ex-presidente Lula chegou a tornar pública uma preferência pelos franceses e com frequência emitia sinais de exagerada proximidade com o ex-presidente da França Nicolas Sarkozy. Diante da predileção da FAB pelo avião americano, resta saber agora qual será a decisão final da presidenta Dilma Rousseff. A tendência é acompanhar o relatório técnico. Dilma revelou a assessores que está disposta a bater o martelo sobre os caças antes do vencimento das propostas comerciais no próximo dia 31. O que lhe interessa, tem dito a presidenta, é saber qual negócio oferecerá mais vantagens ao desenvolvimento do País. E a FAB garante que a compra do modelo americano é a mais vantajosa.
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PRÓ-RAFALE
O ex-ministro da Defesa Nelson Jobim havia engavetado o relatório da FAB
Questões como preço, custo de manutenção, prazo de entrega e desempenho operacional são exploradas a fundo pelo relatório. O documento da FAB mostra, por exemplo, que o F-18 tem um custo de US$ 5,4 bilhões para o pacote de 36 aeronaves. É quase a metade dos US$ 8,2 bilhões orçados no Rafale. O Gripen NG, oferecido a US$ 4,3 bilhões, é o mais barato dos três, mas trata-se de um avião em desenvolvimento nunca testado em combate na versão oferecida, pondera a FAB. O caça francês, além de mais caro que os demais, possui valor de hora-voo de US$ 20 mil. O dobro do jato americano (US$ 10 mil) e três vezes o do sueco (US$ 7 mil). Para justificar a preferência pelos caças americanos, o relatório traz outro dado nunca mencionado nas discussões anteriores sobre o FX-2: o armamento empregado no Super Hornet é mais econômico e possui maior diversidade que o de seus concorrentes. No documento, a FAB alerta também para a necessidade de uma solução imediata sobre o programa de caças, em razão do risco de vulnerabilidade a que o Brasil estará exposto em breve. “A importância estratégica do F-X2 torna-se evidente diante de um quadro de obsolescência”, alerta a FAB.CÉU DE BRIGADEIRO

Questões como preço, custo de manutenção, prazo de entrega e desempenho operacional são exploradas a fundo pelo relatório. O documento da FAB mostra, por exemplo, que o F-18 tem um custo de US$ 5,4 bilhões para o pacote de 36 aeronaves. É quase a metade dos US$ 8,2 bilhões orçados no Rafale. O Gripen NG, oferecido a US$ 4,3 bilhões, é o mais barato dos três, mas trata-se de um avião em desenvolvimento nunca testado em combate na versão oferecida, pondera a FAB. O caça francês, além de mais caro que os demais, possui valor de hora-voo de US$ 20 mil. O dobro do jato americano (US$ 10 mil) e três vezes o do sueco (US$ 7 mil). Para justificar a preferência pelos caças americanos, o relatório traz outro dado nunca mencionado nas discussões anteriores sobre o FX-2: o armamento empregado no Super Hornet é mais econômico e possui maior diversidade que o de seus concorrentes. No documento, a FAB alerta também para a necessidade de uma solução imediata sobre o programa de caças, em razão do risco de vulnerabilidade a que o Brasil estará exposto em breve. “A importância estratégica do F-X2 torna-se evidente diante de um quadro de obsolescência”, alerta a FAB.Outro documento também obtido pela reportagem da ISTOÉ poderá pesar na decisão da presidenta. Trata-se de uma minuta de cooperação estratégica firmada em sigilo entre a Embraer e a Boeing, pela qual a companhia americana – maior fabricante mundial de aeronaves – se compromete a entregar o maior programa de off-set (contrapartida) já oferecido pelos EUA a qualquer país fora da Otan. O acordo estabelece, por exemplo, apoio à comercialização dos Super Tucanos A-29 e do avião de transporte KC-390 em mercados inacessíveis ao Brasil. Também está prevista a construção conjunta de um avião de treinamento para pilotos, que poderá ser vendido a países da América Latina, a integração de armamentos nos Super Tucanos e o desenvolvimento de um jato multiemprego de quinta geração para ser comercializado em nível mundial. Num gesto inédito, a Boeing se compromete ainda a abrir um centro tecnológico no Brasil. Oficialmente, a Embraer diz desconhecer o documento, mas garante que está capacitada para trabalhar em parceria com quaisquer dos fornecedores. Num encontro recente com o comandante da FAB, Juniti Saito, a presidenta Dilma foi enfática. “Precisamos ajudar a Embraer”, disse. Não ficou claro se ela já havia decidido pelo F-18, mas assessores garantem que a análise técnica nunca pesou tanto. 
Fotos: MC3 Jason Johnston; MARCOS DE PAULA/AE
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