quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Pakistan successfully test fires Air Launched Cruise Missile Hatf-8 Ra'ad

Indigenously developed Multi tube Cruise Missile Hatf-VII (Babur) test f...

Marinha de Guerra russa aposta em porta-aviões atômico


O porta-aviões atômico pesado será um elemento-chave da segurança marítima da Rússia, anunciou uma fonte da Comissão Militar-Industrial, acrescentando que o navio entrará em serviço até o ano de 2020.

Segundo os projetistas, o porta-aviões moderno combinará características de uma embarcação de comando e de navio de ataque, tendo a bordo um equipamento sofisticado sem análogos mundiais.
Um requisito principal que se apresenta a um navio de guerra polivalente do gênero é a capacidade de atuar em ambientes diversos, ou seja, atacar os alvos aéreos, aquáticos, terrestres e até espaciais. Este objetivo poderá ser atingido por meio de interação do porta-aviões com um grupo orbital.
Enquanto isso, a Marinha de Guerra da Rússia tem apenas um porta-aviões - Admiral Kuznetsov que opera na Esquadra do Norte, devendo ser modernizado até 2020. A necessidade de criar grupos de porta-aviões tem sido apontada desde há muito, assinala Ivan Konovalov, diretor do Centro de Conjuntura Estratégica.
"A incompreensão entre a Corporação de Construção Naval e o Ministério da Defesa foi superada depois de o governo russo ter indicado a necessidade de criar novos agrupamentos de porta-aviões. Para quatro Esquadras que temos será preciso criar quatro agrupamentos".
Em 23 de novembro, o comandante-em-chefe da Força Naval, Viktor Tchirkov, acentuou a necessidade de concluir a projeção até 2020. Disse ainda terem sido destinados para o efeito os respectivos meios financeiros. Entre as características fundamentais se destacam a autonomia de navegação praticamente ilimitada à custa de reatores atômicos, bem como a possibilidade de atuar em quaisquer condições metereológicas e a elevada seguridade do navio.
O novo navio de guerra deverá cumprir ainda outras funções, salienta o redator-chefe da edição periódica Export Voorujeni (Exportação de Armamentos), Andrei Frolov.
"A função simbólica é que um porta-aviões como este demonstra que a Rússia pretende disputar a liderança como uma potencia marítima. Além disso, o porta-aviões irá reforçar as Esquadras existentes, garantindo a proteção aérea de navios e submarinos, assim como de destacamentos de fuzileiros navais que atuem em zonas distantes".
Um grupo de porta-aviões de ataque integra no mínimo, para além do cruzador, seis belonaves e um ou dois submarinos. O novo porta-aviões terá um deslocamento de água superior a 50 000 toneladas, sendo esse indicador maior, se comparar com o Admiral Kuznetsov e, ao mesmo tempo, menor face aos análogos norte-americanos. O navio poderá acolher cerca de 80 aviões. Atualmente, vários Centros de Projeção e Institutos de Construção Naval se empenham na preparação do projeto a ser concluído até 2018. Logo depois disso será iniciada a fase de construção.
SEGURANÇA NACIONAL BLOG

Índia tenta criar própria defesa antimísseis


A Índia acaba de efetuar um teste do míssil interceptador AAD do fabrico próprio que atingiu um alvo à altura de 15 km sobre o Golfo de Bengala.

Cumpre notar que a Índia se empenha, há mais de um ano, na criação do sistema de defesa antimísseis. O lançamento mais recente, efetuado do polígono situado na ilha de Wheeler, é mais uma prova disso. Na qualidade de alvo atuou um míssil de classe terra-terraPrithvi lançado, por seu turno, do polígono do estado indiano deOrissa. No decurso dos testes, os especialistas da Organização de Pesquisas e Projetos Militares (DRDO, sigla inglesa) submeteram à primeira prova o trajeto do voo do míssil-interceptor.
Além disso, os peritos indianos testaram as potencialidades do míssil interceptador por meio do simulador eletrônico especial em que foi modelado o voo do míssil, lançado à distância de 1500 km e aniquilado à altura de 120 km.
Daí a pergunta, poderá a Índia criar e desdobrar o seu sistema DAM até 2015? Caro que se trata de uma meta difícil de alcançar, considera o perito do Centro Carnegie em Moscou, Petr Topitchkanov.
"Tal tentativa irá exigir tamanhos investimentos. Entretanto, a Índia não possui radares modernos, nem dispõe de sistemas de notificação sobre eventuais ataques a partir do espaço cósmico. Atualmente, estão em órbita circunterrestre dois satélites indianos, um dos quais é militar. Estes meios serão insuficientes para detectar o lançamento de um míssil, para não falar de vários mísseis que podem ser lançados contra instalações em seu território. Seria realmente eficiente o sistema de proteção contra os mísseis paquistaneses? É precisamente esta questão que não deixa de preocupar a Índia. Convém dizer que o tempo de voo do míssil até o alvo se estima em minutos."
As dificuldades existentes nessa área são tomadas em conta pelos EUA que propõem à Índia os serviços do seu "escudo nuclear", prontificando-se a prestar a assistência na criação da DAM indiana. Todavia, a Índia se mantém reticente aos esforços de estabelecer e estreitar tal colaboração, procurando recorrer às suas forças próprias. Nova Deli não quer estar vinculada aos planos geopolíticos norte-americanos na região asiática. Uma das tarefas perseguidas pelos EUA é conter o avanço da China. Por isso, a cooperação da Índia com os EUA poderia abalar uma confiança frágil existente entre Nova Deli e Pequim. Claro que a Índia gostaria de evitar tal cenário desfavorável.
SEGURANÇA NACIONAL BLOG

Cientistas avisam sobre novo dilúvio global


Os moradores de áreas baixas costeiras em todo o mundo podem enfrentar em breve o perigo de inundação, afirmam os cientistas alemães do Instituto de Mudanças Climáticas de Potsdam.

Analisando os dados de satélite mais recentes, eles descobriram que em últimos 20 anos o nível dos oceanos tem crescido em média em 3,2 milímetros por ano, o que é 60% mais rápido do que previram os peritos da ONU.
Os resultados do estudo foram apresentados na conferência da ONU sobre mudanças climáticas que se realiza na capital do Qatar, Doha, entre 26 de novembro e 7 de dezembro
Voz  da Russia Segurança Nacional Blog

Coreia do Sul volta a adiar lançamento de foguete espacial


Efe
A Coreia do Sul adiou o lançamento do foguete Naro-1 (KSLV-1) pela segunda vez, após a fracassada tentativa feita em 26 de outubro, devido a um novo problema detectado na plataforma de lançamento, desenvolvida parcialmente com tecnologia local.O lançamento estava previsto para as 16h locais (5h de Brasília) desde a base espacial da ilha de Naro, localizada 485 quilômetros ao sul de Seul, mas a contagem regressiva foi abortada quando faltavam menos de 17 minutos.
Um porta-voz do Instituto de Pesquisa Aeroespacial da Coreia detalhou que foram detectados "problemas" na segunda fase da plataforma de lançamento, e assinalou que a contagem regressiva será retomada assim que eles forem solucionados.
A emissora de televisão sul-coreana "KBS", por outro lado, indicou que o lançamento não deverá acontecer hoje.
A primeira tentativa, feita no fim de outubro, foi abortada depois de ter sido detectado um defeito em uma peça de fabricação russa entre o foguete e a plataforma de lançamento.
O sucesso da operação transformaria a Coreia do Sul no 13º país a enviar ao espaço um foguete desde seu território, e abriria as portas para o desenvolvimento de um foguete de fabricação 100% nacional, o KSLV-2, mediante um programa de três períodos até 2018.
Segurança Nacional Blog

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Operação Atlântico - FAB realiza missão de guerra antissubmarina no Sul

Segurança Nacinal Blog

NOTÍCIA: Aeronave K-8W da Venezuela cai durante exibição na Base Aérea de El Libertador

segurança nacional blog

Venezuela - 92 Anos da Fuerza Aerea Venezolana

Foi comemorado Caracas no dia 27 de Novembro os 92 anos da Avição Militar da Venezuela. Anteriormente chamada de Fuerza Aeea venezolana (FAV) agora, parte integrante do sistema Bolivariano assumiu a nova designação  Fuerza Armada Nacional Bolivariana (FANB).

A comemoração também pelos 20 anos da tentativa de golpe de 27 de Novembro de 1992 do Tenente-Coronel Hugo Chaves Frias.

As festividades ocorreram na Base Aérea El Libertador de Palo Negro, estado Aragua.

Em destaque os venezuelanos apresentaram o sistema de míssil terra-ar S-125 Pechora-2M e o caça Sukhoi SU-30MK2. Devem chegar proximamente os mísseis S-300 para defesa de grade altitude.

Também os dois primeiros aviões de transporte Y8 recebidos, dia 15 de Novembro, dos 8 adquiridos à China.

Dá-se como certo em Caracas que os venezuelanos adquirirão o caça sukhoi SU-35.


O ponto alto também foi a presença da Esquadrilha da Fumaça da Força Aérea Brasileira.

Seqüência de fotografias da Agência Oficial da Venezuela AVN.

Defesa Net Segurança Nacional Blog

Paquistão testa míssil com capacidade nuclear

Paquistão realiza teste bem sucedido de míssil nuclear balístico


Esta quarta-feira o Paquistão realizou os testes de seu míssil balístico de médio alcance capaz de transportar uma ogiva nuclear, informa o Ministério da Defesa do país.

O ministério especifica que o míssil Hatf-V Ghauri, cujo alcance é de 1.300 quilômetros, é capaz de transportar uma ogiva nuclear, bem como uma não nuclear.
Este ano o Paquistão já efetuou 8 testes de seus mísseis balísticos. O último teve lugar no início de outono quando foi testado o foguete Hatf-V II de alcance de 700 quilômetros.O ministério especifica que o míssil Hatf-V Ghauri, cujo alcance é de 1.300 quilômetros, é capaz de transportar uma ogiva nuclear, bem como uma não nuclear.
Este ano o Paquistão já efetuou 8 testes de seus mísseis balísticos. O último teve lugar no início de outono quando foi testado o foguete Hatf-V II de alcance de 700 quilômetros.
Segurança Nacional Blog

Rússia testa novo submarino atômico


Severodvinsk, submarino atômico multifuncional de última geração do projeto 885 Yassen, efetuou o primeiro lançamento de um míssil de cruzeiro supersônico contra um alvo terrestre.

Os ensaios de fábrica do submarino aproximam-se do fim, esperando-se em breve a entrada do navio na composição da Marinha. O Severodvinsk será o primeiro dos oito submarinos multifuncionais que a Força Naval irá receber no quadro do programa nacional de armamentos para 2011-2020.
A construção do submarino principal do projeto 885 iniciou ainda em 1993, mas esta demorou mais de dez anos devido a falta de financiamento. Com o aumento das despesas militares, surgiu a possibilidade de concluir a construção do submarino. Mas foi necessário aperfeiçoar o projeto, prevendo modernos equipamentos e armamentos. Por esta causa, os prazos da construção foram adiados.
Em junho de 2011, o Severodvinsk começou os testes de navegação. O submarino tem muitos equipamentos introduzidos pela primeira vez na prática da construção naval no país. Trata-se em primeiro lugar de um sistema hidroacústico Irtych-Amfora com uma antena esférica de grandes dimensões, que ocupa toda a proa do navio, semelhante à que existe nos submarinos dos Estados Unidos. Tal solução permite melhorar consideravelmente as caraterísticas do sistema. A instalação de tal antena obrigou a alterar a disposição dos lança-torpedos que, da parte da proa, foram transferidos para a parte central.
A arma principal do submarino é o seu complexo de mísseis que inclui oito rampas universais de lançamento que podem carregar até 24 mísseis de tipos diferentes. São mísseis supersônicos anti-navios Onix, diferentes mísseis e mísseis-torpedos Kalibr, assim como mísseis de cruzeiro estratégicos Granat. A variedade de mísseis utilizados torna os submarinos do projeto 885 versáteis, capazes de cumprir quaisquer missões.
As grandes capacidades determinam também um alto preço do submarino, que ultrapassa 3 bilhões de dólares por unidade. A sua diminuição potencial em 20-30% à medida do desenvolvimento da série irá melhorar parcialmente a situação. Mas não se pode compensar um número  insuficiente de novos submarinos na composição da Força Naval através exclusivamente de grandes navios dispendiosos.
A reparação e modernização dos submarinos atômicos existentes de construção soviética podem apenas manter em parte a Marinha. O prazo de serviço destes navios não é ilimitado, enquanto a modernização completa exige meios que podem ser equiparados à construção de um novo submarino. A solução do problema consiste na construção de submarinos de um novo projeto, unificado com o Yassen quanto aos principais equipamentos, mas de menores dimensões.
É possível também reduzir o custo à conta dos armamentos. Dez lança-torpedos e oito rampas universais de lançamento, cada das quais pode carregar até três misseis, não são necessários para todas as missões. Um novo submarino versátil com um preço de até 2 bilhões de dólares e um deslocamento de água de até 7000 toneladas seria ideal para a Marinha russa, podendo substituir os antiquados submarinos do projeto 671 de diferentes modificações, classificados pela OTAN como Victor e intitulados de Príncipe Negro pelos marinheiros britânicos.
Segurança Nacional Blog

Submarino nuclear Severodvinsk atinge alvo terrestre a partir da água


Durante os testes no Mar Branco, o submarino nuclear de ataque russo, Severodvinsk, realizou um lançamento bem-sucedido do míssil de cruzeiro supersônico mais recente a partir da posição submersa, atacando um alvo terrestre.

O QG da Marinha confirmou esta informação. "No polígono marítimo, o Severodvinsk disparou o complexo de mísseis Calibr. O programa de testes do submarino prevê uma série de lançamentos de mísseis a partir de várias posições contra alvos marítimos e terrestres", disse a fonte do Estado-Maior da Frota.
Segurança Nacional Blog
VZ RU

Pais da 'partícula de Deus' alertam para cortes no orçamento para ciência


Efe
O físico teórico britânico Peter Higgs e o belga François Englert - que formularam a existência de uma partícula subatômica na origem da massa de outras partículas, finalmente confirmada este ano e apelidada de "partícula de Deus" - alertaram nesta terça-feira, 27, sobre o risco de cortar o orçamento para pesquisa por causa da crise.

Cientista de grupo que participa dos estudos feitos no Cern, na Suíça - Reuters
Reuters
Cientista de grupo que participa dos estudos feitos no Cern, na Suíça
"Não se desenvolve uma sociedade sem ter as bases fundamentais para conhecer a estrutura subjacente da ciência", disse em entrevista à Agência Efe Englert (Bruxelas, 1932), que hoje participou junto a Higgs (Newcastle, 1929) de uma conferência organizada no Parlamento Europeu (órgão legislativo da União Europeia) pelo painel que assessora os eurodeputados em assuntos científicos, o STOA.
"Se não se tem nenhum conhecimento sobre pesquisa fundamental, destrói-se o pensamento criativo e, sem isso, no final simplesmente se copiam coisas que outros fizeram , mas não se fará nada de novo", disse o físico belga.
Englert de um lado, junto ao físico belga Robert Brout - já falecido -, e Higgs, por outro, predisseram em 1964 ao mesmo tempo e de maneira independente a existência do que se popularizou como "Bóson de Higgs", a partícula com a qual interagem outras partículas que faz com que, nesse mecanismo, "adquiram" uma massa determinada.
Quase 50 anos depois, o Centro Europeu de Pesquisa Nuclear (CERN) anunciou em julho passado a confirmação experimental de que o bóson existe.
Higgs, que assegurou à Efe sentir-se "surpreendido" pela "grande" reação pública que a descoberta gerou, reconheceu o "sucesso" dos responsáveis do CERN encarregados de divulgar a notícia.
"O que me preocupa é que, se há muita concentração nesta descoberta particular, existe o perigo de que talvez o público não se dê conta de para quantas outras coisas foi construído o Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês)", onde o experimento do CERN foi realizado.
"Sempre é um risco quando há dificuldades financeiras, como é atualmente o caso. Algumas pessoas dirão, bom, estas partículas foram descobertas, por que estão usando esta máquina tão cara, por que não a fecham?", afirmou Higgs.
Englert considerou que os cortes em ciência poderiam representar "uma catástrofe" que poderia levar à "desintegração não só da Europa, mas também de todos os países desenvolvidos", enquanto Higgs prevê uma diminuição dos resultados.
"É perigoso cortar o orçamento em ciência de modo a reduzir a provisão de cientistas formados que trabalham em projetos que possam ter um impacto econômico maior, e ajudam a sair da crise econômica", assinalou Higgs.
Os dois cientistas destacaram as dificuldades pelas quais a Espanha passa, e Englert insistiu que "não se deve tomar medidas irreversíveis que façam com que não se produza nunca uma recuperação. É preciso ser extremamente cuidadoso".
"Os políticos costumam pensar nos progressos imediatos que podem ser feitos. Isso é inevitável em tempos de crise, como está acontecendo na Espanha", opinou.
Higgs avaliou os esforços para criar o LHC, já que, quando formulou sua teoria, "não estava claro" que ao longo de sua vida pudesse conhecer uma máquina suficientemente potente para provar a existência do bóson (partícula).
"Foi bom estar vivo quando a descoberta foi feita", brincou Higgs, que se declarou "satisfeito".
"A descoberta é essencialmente o final da verificação do modelo padrão da física de partículas", explicou Higgs, mas ao mesmo tempo afirmando que abre um caminho para teorias que "vão além", como a da supersimetria, que poderiam ajudar a entender outros "enigmas" da composição do Universo, como a desconhecida matéria escura, que forma mais de 90% do cosmos.
Perguntado por uma aplicação real e imediata da descoberta, Englert assegurou que definitivamente "ela não pode ser utilizada para desenvolver um novo tipo de pasta de dentes".
"O desenvolvimento da pesquisa fundamental, após tudo, nos deu todas as coisas que nos rodeiam, elas são consequência da pesquisa fundamental, mas não ocorreram de um dia para outro, é preciso tempo", disse Englert, e deu como exemplo a descoberta da eletricidade e da mecânica quântica.
"Mais importante em essência que esta aplicação, é mostrar a importância de expandir o conhecimento, ter um olhar racional das coisas", concluiu o físico. EFE 
Segurança Nacional Blog

Nasa considera colocar telescópios 'aposentados' em novas missões


Reuters
A Agência Espacial dos Estados Unidos (Nasa) procura ideias sobre o que fazer com dois telescópios espaciais desativados que faziam parte de um antigo programa de espionagem. O órgão perguntou à comunidade científica na última terça-feira, 27, sobre quais missões estariam em curso para que os dispositivos sejam colocados em ação mais uma vez.
Telescópios espaciais foram doados por órgão da inteligência dos Estados Unidos - Carlos Barria/Reuters
Carlos Barria/Reuters
Telescópios espaciais foram doados por órgão da inteligência dos Estados Unidos
Os telescópios foram doados à Nasa pelo Escritório Nacional de Reconhecimento (NRO, na sigla em inglês). "Eles estão totalmente abertos, permitindo que nós os estudemos se quisermos", disse Paul Hertz, supervisor dos programas astrofísicos da agência.
No topo da lista de propostas está usar um telescópio para estudos sobre a "energia escura", força antigravitacional que, acredita-se, pode ser a responsável por aumentar a taxa de expansão do universo. O fenômeno foi descoberto nos anos 1990 por duas equipes de pesquisadores que acabaram por vencer o prêmio Nobel da Física em 2011.
A Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos escolheu essa missão como sua prioridade no campo da astrofísica para a próxima década. A Nasa estima que o programa vai custar entre US$ 1,5 bilhão e US$ 2 bilhões, mas não pode iniciar um novo projeto até que acabe de financiar o telescópio espacial James Webb, que vai substituir o Hubble em 2018.
Os telescópios da NRO, que foram desenvolvidos para investigar a atividade terrestre, tem um espelho ótico bem maior que o proposto para os estudos de energia escura. Um dispositivo maior pode proporcionar observações mais detalhadas, mas também leva mais custos financeiros. "Há uma série de maneiras de sermos beneficiados por um telescópio maior, mesmo que não sobre dinheiro", disse Hertz.
Outra opção é alinhar esses estudos com a iniciativa que busca planetas do tamanho da Terra além do Sistema Solar, de acordo com David Spergel, pesquisador da Universidade de Princeton, que organizou um encontro de cientistas em setembro para discutir as propostas para os telescópios desativados. Uma terceira ideia é usar um dos telescópios para pesquisar os efeitos do campo magnético do Sol sobre nosso planeta.
Como o Hubble, os telescópios do NRO são capazes de produzir imagens de resolução altíssima. Embora desativados para fins de espionagem, a Nasa está proibida de usá-los para registrar imagens que tornem o planeta visível. As respostas sobre as missões devem ser dadas em janeiro
Segurança Nacional Blog