sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Navio de Taiwan se aproxima de ilhas em disputa


EQUIPE AE - Agência Estado
Um navio de protesto de Taiwan se juntou hoje a dezenas de embarcações chinesas em águas próximas às ilhas administradas pelo Japão, que estão em disputa. O navio taiwanês foi localizado a 44 quilômetros de Uotsurijima, a maior ilha do arquipélago conhecido como Senkaku, pelo Japão, e Diaoyu, pelos chineses. O Japão controla esse conjunto de ilhas, cuja posse é reivindicada pela China e também por Taiwan.
"Esse navio não é de propriedade do governo. Pelos alto-falantes e comunicação sem fio, estamos alertando o navio a não entrar em nossas águas territoriais", informou, por telefone, um porta-voz da guarda costeira da ilha japonesa de Okinawa. Segundo a lei internacional, as águas territoriais se estendem até 12 milhas náuticas a partir de uma linha costeira. "O navio insiste que as ilhas são parte de seu território. Eles nos orientaram a não ficar em seu caminho", afirmou o porta-voz.
Cartazes com os dizeres "Proteja Diaoyu" e "Devolva Diaoyu", em chinês, foram vistos à bordo do navio, informou a guarda costeira, em comunicado. Havia 13 embarcações de transporte marítimo e de autoridades pesqueiras nas águas próximas às ilhas em disputa, perto da meia-noite no horário de Brasília, como informou a guarda costeira. Todas elas estavam fora da zona chamada "contígua", uma faixa que está a mais de 12 milhas náuticas das águas territoriais, informou o comunicado. As informações são da Dow Jones.
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Espião que violou sistema da Abin é novato na agência

O episódio da prisão em flagrante W.T.N., de 35 anos, servidor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) que conseguiu "hackear" 238 senhas de investigadores do órgão, está sendo tratado pela Presidência da República com absoluto sigilo. Um dia depois de o Correio revelar que o oficial técnico de inteligência foi preso em flagrante, dentro de sua sala na própria instituição, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) se fechou para não expor ainda mais a fragilidade da proteção de informações sigilosas. Ontem, o ministro chefe do GSI, general José Elito Carvalho, tratou do assunto em várias reuniões. Para auxiliares, o ministro demonstrou grande insatisfação com a divulgação do caso.

O Correio apurou que o espião W.T.N. foi empossado recentemente na Abin e ainda estaria em estágio probatório. De acordo com a legislação brasileira, os servidores do órgão têm prerrogativa de sigilo de informações pessoais e funcionais pela natureza da atividade desempenhada. No fim da tarde de ontem, a Polícia Federal encaminhou nota à imprensa confirmando as informações publicadas na reportagem.

No comunicado, a PF ressalta que "foi acionada pela Direção-Geral da Agência Brasileira de Inteligência na tarde da última sexta-feira, informando que um servidor daquele órgão estava acessando informações sigilosas restritas que não poderiam ser divulgadas a terceiros. Uma equipe de policiais federais compareceu à sede da Abin no mesmo dia e verificou a ocorrência de flagrante de possívelviolação de sigilo funcional, tendo em vista que o acesso daquelas informações era restrito", diz a nota.

Para vender

Com as 238 senhas "hackeadas", o espião teria conseguido entrar nos e-mails dos oficiais de inteligência que trabalham com investigações estratégicas para o governo. O especialista em segurança pública Antônio Carlos Testa avaliou que o araponga, provavelmente, teria a intenção de vender as informações roubadas. "De maneira geral, são informações que desequilibram estruturas de poder", ressaltou Testa.

A Abin é ligada diretamente à Presidência da República por meio do GSI. A agência e a PF buscam, agora, descobrir para quem o investigador trabalhava. A Abin informou que a Corregedoria-Geral da autarquia instaurou processo administrativo disciplinar para dar seguimento às medidas administrativas cabíveis. Só depois disso, o araponga poderá ser expulso do serviço público. A Polícia Federal já instaurou inquérito para apurar o episódio. A corporação confirmou, oficialmente, que o agente foi enquadrado por violação de sigilo funcional, crime previsto no Artigo 325 do Código Penal, com pena de seis meses a dois anos de detenção ou multa. "A agência verificou um fluxo atípico de dados em uma estação de trabalho na sua sede em Brasília. As atividades desenvolvidas nessa estação foram acompanhadas, identificando diversas ações vetadas por regulamentos e normas legais", salienta o Gabinete de Segurança Institucional.
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quinta-feira, 20 de setembro de 2012

OPERAÇÃO AMAZÔNIA - Imagens com microcâmeras mostram visão dos pilotos em reabastecimento em voo


Pilotos e equipes de manutenção da Força Aérea Brasileira realizaram nesta quarta-feira (19/09) missões de reabastecimento em voo durante a Operação Amazônia, no Norte do país. Até o fim do mês, militares das Forças Armadas treinam ações conjuntas em uma área que inclui os Estados do Amazonas, Pará, Acre e Rondônia.
O reabastecimento é a única situação em que o avião entra em contato com outro durante o voo. Em vídeo produzido pela Agência Força Aérea, veja imagens exclusivas captadas por microcâmeras instaladas no capacete de um piloto de caça durante um reabastecimento.
Para entender um pouco a complexidade do procedimento, imagine como seria abastecer um carro em movimento. Aeronaves reabastecedoras decolaram do Rio de Janeiro e de Porto Velho, em Rondônia, para missões de treinamento nas proximidades de Tefé, no Amazonas. Do Rio de Janeiro decolaram caças A-1 do Esquadrão Adelphi, e sua aeronave reabastecedora, um KC-137 do Esquadrão Corsário. De Porto Velho, decolaram aviões F-5, do Esquadrão Pacau e um KC-130 do Esquadrão Gordo.
O Chefe de Operações da Força Aérea Componente (FAC 104), responsável pela coordenação e emprego das aeronaves durante a Operação Amazônia, Tenente-Coronel-Aviador José Stumbo Neto, ressaltou que o procedimento é uma ferramenta estratégica para a defesa do país. "Com o reabastecimento em pleno voo, os caças ganham mais autonomia e podem alcançar qualquer ponto do país", explica ele que está em Manaus.
Para reabastecer, os caças se aproximam da aeronave reabastecedora e reduzem a velocidade. Em seguida, o avião "tanque" libera uma mangueira de 12 metros que se conecta ao probe, espécie de haste que fica do lado superior direito do piloto de caça. O combustível é transferido por meio da conexão.
Os KC-130, por exemplo, têm 14 horas de autonomia e o combustível ocupa as asas, os tanques externos e dois internos, com capacidade de 6.520 litros. O KC-130 pode cruzar o Oceano Atlântico e percorrer os quase 6.000 quilômetros entre Recife (PE) e Lisboa, em Portugal.
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Segundo caça chinês de quinta geração


No futuro próximo, podemos esperar novas informações sobre o caça chinês que está sendo desenvolvido pela Shenyang Aircraft Corporation (SAC), bem como o reconhecimento oficial da existência desse avião. Isso, provavelmente, será seguido de notícias triunfais de seu primeiro voo.
Da mesma forma, ocorreu a divulgação de informações sobre o caça chinês J-20, que foi desenvolvido pela Chengdu Aircraft Industry Group (CAC). Ambas as empresas são parte da Aviation Industry Corporation of China (AVIC). Portanto, os dois aviões de quinta geração chineses, o mais provavelmente, não copiam um ao outro, mas se complementam.
A julgar pelas fotos disponíveis, o avião J-21 é menor, e portanto mais leve, que o J-20. Sobre oJ-20 tem sido sugerido que ele tem um grande compartimento interno de armas e é uma aeronave de ataque. Assim, o J-21 é mais provavelmente um caça concebido para se basear em porta-aviões.
Se a informação sobre a existência do J-20 for finalmente confirmada, a China será o único país do mundo realizando em paralelo dois programas de desenvolvimento de aviões de quinta geração. Nem os Estados Unidos nem a Rússia se permitiram tal magnitude, e a UE nem sequer está desenvolvendo caças avançados.
No entanto, a China não possui uma tecnologia-chave necessária para tais aviões – ela não é capaz de produzir motores modernos para aeronaves. Mesmo para o caça de quarta geração, que constitui hoje a base da Força Aérea chinesa, a maioria dos motores são comprados da Rússia. O caça chinês J-11B, como regra, utiliza o motor AL-31F, e o caça J-10 utiliza o AL-31FN. É, portanto, provável que os novos aviões chineses também ultilizem motores russos.
A existência de dois protótipos de caças de quinta geração é, para a China, uma razão legítima para estar orgulhosa. Mas é possível que seus testes e solução de problemas se arrastem por um longo tempo e exijam o recurso da ajuda externa.
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segunda-feira, 17 de setembro de 2012

80 anos de Brasil Boeing comemora avanços no país de olho na concorrência FX-2

No último dia 12 de Setembro, no Clube de Engenharia em Brasília, a Boeing recebeu convidados da área governamental e seus parceiros comerciais e industriais locais para comemorar 80 anos de Brasil. O Brigadeiro Moretti Bermudez, Comandante do VI COMAR, representou o Comandante da Aeronáutica, Brigadeiro Juniti Saito. Donna Hrinak, atual presidente da Boeing Brasil esteve acompanhada de Al Bryant, Joe McAndrew e Tom De Wald, executivos do primeiro escalão da empresa. Também presente ao evento o embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Thomas Shannon, liderando os representantes diplomáticos da Embaixada Americana.Em 14 de Setembro de 1932, a Boeing e o governo brasileiro começaram a construir uma história sólida de parceria com a entrega dos caças biplanos F4B-4. As aeronaves chegaram ao país de navio no Rio de Janeiro e foram entregues para o governo brasileiro, pois na época ainda não havia sido constituída a Força Aérea Brasileira (FAB). Os aviões foram distribuídos entre a Marinha (Aviação Naval) e o Exército Brasileiro. Desde então, a Boeing tem mantido um relacionamento produtivo com o Brasil. Atualmente, o Boeing F/A-18E/F Super Hornet está na competição do Programa F-X2, que planeja a compra de 36 aviões de combate para substituírem os antiquados caças franceses Mirage 2000C e posteriormente, os caças Northrop F-5EM/FM e Embraer A-1M AMX modernizados, atualmente empregados pela FAB.
Na área comercial, a Boeing fez sua primeira entrega para o Brasil em sete de Junho de 1960, um quadrimotor a jato 707 para a VARIG, uma das mais famosas companhias aéreas de todos os tempos no País. Desde então, a empresa entregou aproximadamente 177 aviões comerciais, incluindo aviões de carga, para 13 operadoras brasileiras. No setor de biocombustível para aviação, a Boeing está servindo como um catalisador para o setor, incluindo o recrutamento de empresas áreas brasileiras para o Grupo de Usuários de Combustível Sustentável para Aviação (SAFUG). Em outubro de 2011, a Boeing, a Embraer e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) anunciaram um acordo de colaboração de longo prazo para pesquisa e desenvolvimento de biocombustíveis para aviação, o que representa mais um grande passo para a criação de uma indústria de biocombustíveis sustentáveis para aviação no Brasil (incluindo aí a aviação militar).
Em 2011, a Boeing abriu dois escritórios no Brasil (São Paulo e Brasília) ampliando a atuação da empresa no país e afirmando seu compromisso de que veio para ficar. Em 2012, este movimento foi consolidado com o anúncio do Centro de Pesquisas Boeing Brasil e também da parceria Boeing/EDS para abrir novos mercados para o transporte militar KC-390, ora em desenvolvimento pela empresa brasileira e considerado como o virtual substituto das versões mais antigas do C-130 Hércules, fabricado pela Lockheed Martin nos Estados Unidos. Adicionalmente, a Boeing vem captando e qualificando empresas brasileiras em diversos estados para tornarem-se fornecedoras da sua cadeia mundial de suprimentos.
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DEFESA - País planeja investir R$ 124 Bi em duas décadas

Os programas estratégicos das três Forças Armadas brasileiras para as próximas duas décadas somam R$ 124 bilhões em investimentos. Todos orientados para a transferência e o desenvolvimento de tecnologia no Brasil, com o objetivo de formar um parque industrial bélico no País. Os sete projetos estratégicos do Exército representam quase metade desse total: R$ 57,03 bilhões, de acordo com levantamento feito pelo Estado.

A Força Aérea Brasileira pretende comprar 120 caças, no valor de cerca de R$ 10 bilhões. A transferência de tecnologia é um critério chave na escolha do fabricante. Por causa de sua oferta de transferência "irrestrita", o presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou a anunciar a escolha do avião francês Rafale, fabricado pela Dassault, mas recuou diante da resistência da FAB. A maioria dos militares prefere o americano F-18, da Boeing, como máquina de guerra. Mas os obstáculos para a transferência de tecnologia são grandes entre os americanos, e os oficiais das áreas de pesquisa e desenvolvimento insistem no sueco Gripen, da SAAB.

A EMBRAER está desenvolvendo para a FAB um novo cargueiro de 20 toneladas, o KC-390, destinado a substituir os C-130 Hercules e a concorrer com eles no mercado internacional. O custo estimado do projeto é de R$ 4,63 bilhões. Cada uma das três Forças receberá ainda 16 helicópteros de transporte EC-725 CARACAL, da Eurocopter, com capacidade para 2 tripulantes e 29 soldados com seu equipamento. O investimento de R$ 4,65 bilhões inclui a transferência da tecnologia e o aumento progressivo de conteúdo nacional. Os helicópteros serão fabricados pela Helibrás, subsidiária da Eurocopter.

A Marinha trabalha na construção de um reator nuclear de geração de energia para a propulsão de submarino. O projeto, que envolve ainda o enriquecimento de urânio, não só para o submarino mas também para a geração de energia elétrica, está orçado em R$ 2,59 bilhões, e se estende até o ano 2025.

A Marinha mantém um programa de desenvolvimento de submarinos, chamado de PROSUB, no valor total de R$ 27,26 bilhões, também até 2025. O projeto inclui um estaleiro para a construção de quatro submarinos convencionais e um nuclear, além de uma base naval.

Outro programa da Marinha, o PROSUPER, no valor de R$ 18 bilhões, é a construção de 11 navios - 5 fragatas, 5 escoltas e um de apoio. Seis países disputam o contrato: Alemanha, Coreia do Sul, Espanha, França, Itália e Inglaterra. Os navios devem ser construídos no Brasil a partir de um projeto existente e já em operação. O fornecedor terá de transferir tecnologia a um estaleiro brasileiro.

A maioria desses projetos foi gestada no fim do século passado. Mas eles parecem ganhar mais impulso, com a ênfase na transferência e desenvolvimento local de tecnologia, e a perspectiva de exportação. "Para que uma empresa possa exportar, primeiro ela precisa fornecer para o governo de seu país", observa Luiz Carlos Aguiar, presidente da EMBRAER Defesa e Segurança.

A exigência de conteúdo nacional por parte da FAB tem tornado concorrentes da Embraer inelegíveis no Brasil. Algumas empresas brasileiras que se associaram a parceiros estrangeiros temem agora que o mesmo aconteça com elas nas disputas com a EMBRAER por contratos com o Exército. O assunto é delicado por causa do sigilo que encobre as escolhas e contratos feitos pelas Forças Armadas.

No momento em que o Brasil deixa décadas de letargia na área da defesa e se lança para a criação de um parque tecnológico e industrial para o setor, muitas oportunidades surgem, e muitos desafios também, nas relações entre o público e o privado.
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PARTICIPAÇÃO DO BRASIL EM OBSERVATÓRIO EUROPEU CONTINUA INDEFINIDA


Herton Escobar / O Estado de S. Paulo
A adesão do Brasil ao Observatório Europeu do Sul (ESO, em inglês) e sua participação na construção do Telescópio Europeu Extremamente Grande (E-ELT) continuam indefinidas, quase dois anos após a assinatura de um acordo formal entre o consórcio europeu e o governo brasileiro. A parceria, que garantirá o acesso de pesquisadores brasileiros a vários telescópios de ponta do ESO instalados no Chile, tem um custo estimado de R$ 565 milhões em dez anos.
Os primeiros pagamentos deveriam ter sido feitos em 2011, mas não foram, porque o contrato de adesão não foi enviado ao Congresso para ser ratificado – etapa necessária por se tratar de um acordo entre países. Em janeiro, o diretor-geral do ESO, Tim de Zeeuw, fez várias advertências de que a sociedade com o Brasil poderia ser revista, ou até cancelada, caso o País não ratificasse o acordo até meados deste ano – o que não aconteceu.
Agora, em nova entrevista ao Estado, Zeeuw diz que sua intenção não foi dar um “ultimato” ao Brasil, mas “encorajar” o País a acelerar o processo de ratificação e, assim, garantir a participação da indústria brasileira nas licitações para construção do E-ELT – que deverá ser o maior telescópio do mundo, com um espelho de 39 metros de diâmetro. “A indústria brasileira tem ótimas condições de competir nesse processo, mas só poderá receber contratos se o Brasil for membro pleno do ESO, o que implica em ratificar o acordo de adesão e depositar os pagamentos anuais”, afirma Zeeuw.
Segundo informações do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), o acordo de adesão foi enviado ao Ministério das Relações Exteriores (MRE) no dia 30 de maio e agora está com a Casa Civil, com a anuência de ambas as pastas. A Casa Civil informou apenas que o documento está “em análise” e não deu previsão de quando (ou se) ele será enviado ao Congresso. Zeeuw, porém, não estipulou nenhum novo prazo para isso, dizendo apenas que “seria melhor” se o Brasil ratificasse o acordo até o fim deste ano, já que os contratos de construção do E-ELT começarão a ser negociados em 2013.
“Nenhum dos 14 sócios europeus tem interesse em ‘expulsar’ o Brasil. Pelo contrário, eles têm uma opinião muito positiva sobre a adesão do País, uma vez que isso permitirá trabalhar em parceria com o Brasil em ciência e tecnologia, com benefícios mútuos”, afirma o diretor.
Mais do que isso, a participação do Brasil é considerada vital, financeiramente falando, para a construção do E-ELT. Fontes próximas ao projeto dizem que os europeus, em meio a uma crise econômica e com seus orçamentos já esticados ao máximo, não têm como bancar o telescópio sozinhos – o que explicaria a inusitada “paciência” europeia com o Brasil. O custo estimado do telescópio é de mais de EU$ 1 bilhão.
A entrada do Brasil no ESO, se confirmada, faria do País o primeiro não europeu a integrar o consórcio. A maior parte da comunidade científica astronômica brasileira é favorável à adesão. Alguns críticos, porém, consideram o preço alto demais – mesmo com o desconto de 30% oferecido pelo ESO, comparado ao que pagam os países europeus.
A bandeira do Brasil já figura no site e em todos os materiais de divulgação do ESO desde o início de 2011, mesmo com o acordo não ratificado. Astrônomos brasileiros, assim como os de qualquer outro país não membro, sempre puderam participar de pesquisas feitas com os telescópios do ESO (todos localizados nos Andes chilenos), mas sempre em colaboração com parceiros europeus. Como membro do consórcio, o País ganharia muito mais acesso e autonomia no uso desses telescópios, que estão entre os melhores do mundo para uma série de aplicações.
O Observatório de Paranal é a maior “joia” do ESO, com vários telescópios de alta tecnologia. (FOTO: ESO/G.Hüdepohl) Abaixo, uma das fotos mais recentes divulgadas de lá, da galáxia NGC 1187, localizada a 60 milhões de anos-luz da Terra. A imagem foi feita com o Very Large Telescope, que significa, literalmente, Telescópio Muito Grande
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Lançamento da Soyuz TMA-06M rumo à ISS é adiado

O lançamento da nave russa tripulada Soyuz TMA-06M, programado para o dia 15 de outubro próximo, foi adiado vários dias por motivos técnicos, anunciou nesta segunda-feira, 17, o diretor da Roscosmos, a agência espacial da Rússia, Vladimir Popovkin.

O responsável pelo programa espacial russo explicou que o adiamento obedece a que se decidiu substituir um dos equipamentos da nave e realizar um novo ciclo de testes.

O diretor da Roscosmos fez o anúncio no Centro de Controle de Voos Espaciais da Rússia, onde foi pessoalmente acompanhar a aterrissagem da Soyuz TMA-04M, que trouxe de volta à Terra os cosmonautas russos Gennady Padalka e Sergei Revin, e o astronauta americano de origem porto-riquenha Joe Acaba.
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Em Angola, Brasil testa papel de potência global


LUANDA - Enquanto aguarda na fila de carros à entrada do único shopping de Luanda, capital de Angola, um motorista angolano abre as janelas de seu jipe. Os alto-falantes ecoam "Eu quero tchu, eu quero tchá", música da dupla sertaneja brasileira João Lucas e Marcelo. Em instantes, após estacionar o veículo, ele entrará num edifício erguido por uma empreiteira brasileira (Odebrecht), cruzará com trabalhadores brasileiros, fará compras em lojas brasileiras (Ellus, Nobel) e, possivelmente, comerá numa rede de fast-food brasileira (Bob's).
Atribui-se a Lula a atuação do marqueteiro brasileiro João Santana na eleição deste ano - BBC
BBC
Atribui-se a Lula a atuação do marqueteiro brasileiro João Santana na eleição deste ano
O alto teor brasileiro do programa não é coincidência: nos últimos anos, Angola se tornou um dos maiores palcos externos do Brasil. Lá, a influência brasileira se alastrou em grande escala pela cultura, pela economia e até pela política local. Em Talatona, bairro ao sul de Luanda que abriga o Belas Shopping, a presença brasileira alcança seu ápice. Luxuosos condomínios fechados abrigam boa parte dos engenheiros, médicos e consultores do Brasil em Angola. No bairro, eles vivem rodeados por supermercados, academias e restaurantes administrados por compatriotas.
Porém a maioria dos brasileiros em Angola, estimados em até 25 mil, mora em alojamentos ou casas coletivas: são pedreiros, operadores de máquinas, motoristas e outros técnicos contratados por empreiteiras brasileiras para executar obras no país.
Fricções e proximidade 
Embora não haja relatos de hostilidade contra brasileiros em Angola, o grupo começa a gerar desconforto em alguns círculos. "Nas empresas, os angolanos dizem que os operários brasileiros são privilegiados, que têm salários maiores. Isso já provoca algumas fricções", diz o jornalista Reginaldo Silva, autor do blog Morro da Maianga.
Ele diz, no entanto, que a relação entre operários brasileiros, que "gostam de brincar, têm comportamento parecido com o nosso", e angolanos costuma ser boa. "Já os (brasileiros) mais privilegiados, da classe média, vivem isolados em seus condomínios e têm muito pouco contato conosco." Se, para o jornalista, a convivência entre os brasileiros mais ricos e os angolanos ainda é fria, os governos dos dois países vivem período de grande proximidade. Entusiasta das relações Brasil-África, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva esteve em Angola três vezes nos últimos cinco anos. A última visita ocorreu em 2011, ano em que a presidente Dilma Rousseff também viajou ao país.
Atribui-se a uma indicação de Lula a atuação do marqueteiro brasileiro João Santana na eleição angolana deste ano. Ele chefiou a campanha do presidente José Eduardo dos Santos, no poder há 33 anos. Vencedor com mais de 70% dos votos, ele estenderá seu mandato até 2017.
Independência
Brasil e Angola mantêm boas relações desde que o país africano se tornou independente de Portugal, em 1975. O Estado brasileiro foi o primeiro a reconhecer Angola como nação soberana, gesto que até hoje lhe rende agradecimentos de dirigentes angolanos. As relações bilaterais, no entanto, só se intensificaram na última década, quando o governo brasileiro ampliou os financiamentos a obras de empreiteiras brasileiras no país africano.
Desde 2006, quando o BNDES (Banco Nacional para o Desenvolvimento Econômico e Social) passou a canalizar a maior parte desses empréstimos, foram criadas linhas de crédito de US$ 5,2 bilhões (R$ 10,5 bilhões) para essas companhias. O montante é mais do que o dobro do custo inicialmente estimado para a transposição do rio São Francisco (R$ 4,8 bilhões), uma das maiores obras em curso no Brasil. Em 2011, Angola só foi superada pela Argentina entre os países estrangeiros que mais receberam empréstimos do BNDES.
Os financiamentos têm o petróleo angolano como garantia - o país ocupa o segundo posto entre os maiores produtores de petróleo da África Subsaariana, com extração ligeiramente inferior à do Brasil. Após o fim da guerra civil angolana (1975-2002), as vendas do produto ampararam um amplo programa de reconstrução conduzido pelo governo em parceria com empreiteiras brasileiras, portuguesas e chinesas.
'Caminho aberto' 
As construtoras abriram o caminho para consultorias, comerciantes e companhias de variados setores: de acordo com o banco sul-africano Standard, atraídas pelo elevado ritmo de crescimento de Angola, ao menos 200 empresas brasileiras abriram filiais no país. Em 2007, o então embaixador do Brasil em Angola, Afonso Pena, disse que elas eram responsáveis por 10% do PIB angolano. No auge do programa de reconstrução, entre 2004 e 2008, Angola cresceu em média 14% ao ano. A crise econômica mundial, porém, derrubou a cotação das commodities e suspendeu a evolução do PIB.
Espera-se, contudo, que nos próximos anos a recuperação nos preços do petróleo alavanque um novo ciclo de crescimento. Segundo a Economist Intelligence Unit, até 2016, a economia de Angola deverá ultrapassar a da África do Sul, hoje a maior do continente.
'Colonização cultural' 
Na cultura, como na economia, Angola mantém laços sólidos com o Brasil. Três canais de TV brasileiros (Globo, Record e, mais recentemente, Band) transmitem sua programação no país. A grande audiência das emissoras faz com que crimes com grande repercussão no Brasil sejam acompanhados pela imprensa angolana. Brigas de casais brasileiros famosos, por sua vez, acabam nas páginas da Caras Angola, filial da revista de celebridades. E como revela a cena à entrada do shopping, músicas que estouram no Brasil em pouco tempo ganham as rádios angolanas.
"A cultura brasileira domina completamente Angola", diz Reginaldo Silva. Segundo o jornalista, a influência do Brasil nesse campo é tão grande que já altera o modo de falar dos angolanos, que passaram a incorporar gírias e expressões brasileiras. "Pela via cultural, há uma colonização absoluta de Angola pelo Brasil".
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Brasil terá indústria naval de qualidade, diz Dilma


Gustavo Porto, da Agência Estado
SÃO PAULO - Em um rápido pronunciamento em Rio Grande (RS), a presidente Dilma Rousseff afirmou que os estaleiros do Rio Grande do Sul - o Quip e o Rio Grande - mostram que o Brasil voltará a ter indústria naval de alta qualidade. Ao citar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como "a pessoa a quem nós devemos esse estaleiro", Dilma afirmou que a indústria naval mantém no País os empregos do setor.
"O País não poderia exportar empregos e oportunidades para o resto do mundo. Milhões de reais foram colocados aqui e esses milhões de reais vão servir para ter indústria naval de alta qualidade, que nasceu aqui no Rio Grande do Sul", disse a presidente. Dilma lembrou ainda que os equipamentos utilizados nos estaleiros gaúchos, visitados nesta segunda-feira por ela, vêm de outros estados, como Alagoas e Rio de Janeiro. A presidente encerrou o pronunciamento com agradecimentos aos funcionários do empreendimento e ao povo brasileiro. "Eles provam que quando querem são capazes de desafiar qualquer obstáculo."
No estaleiro de Rio Grande, visitado pela presidente, estão em fase final de construção a plataforma P-55 - que será levada ao campo de Roncador, no Rio de Janeiro, e terá capacidade de extrair 180 mil barris de petróleo e 6 milhões de metros cúbicos de gás, diariamente - e a P-58, para exploração de petróleo no Espírito Santo.
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domingo, 16 de setembro de 2012

Índia lança satélite francês


Organização de Pesquisa Espacial Indiana (ISRO) efetuou o seu centésimo lançamento. O foguete-portador PSLVC-21transportou para o espaço um aparelho francês e outro japonês.

Apesar de a envergadura do programa espacial indiano não ser comparável com a do estadunidense ou do russo, podemos supôr que essa situação não irá durar muito tempo.
O lançamento do foguete-portador foi efetuado a partir do lançador doCentro Espacial Satish Dhawan na Ilha de Sriharikota, no dia 9 de setembro. Foi colocado em órbira o satélite francês SPOT-6 (o sexto aparelho do programa francês Sistema Experimental de Observação da Terra ) que se destina a observar a Terra no diapasão ótico com uma resolução de 1,5 metros. O satélite tem uma massa de 712 kg e um prazo de funcionamento orbital de 10 anos.
carga japonesa consistiu num microsatélite experimental de 15 quilos PROITERES (Project of Osaka Institute of Technology Electric-Rocket-Engine Onboard Small Space Ship). Além disso, parte da carga útil do portador ficou a cargo da ISRO, que neste lançamento testou novos sistemas de aviónica.
ISRO foi fundada em 1969. O programa espacial indiano se iniciou, de fato, em 1963, o que permite falar dos seus 50 anos no ano que vem. O país enfrenta essa data com um programa de exploração espacial que, não sendo grandioso, é um programa estruturado, cuja prioridade é a utilização do espaço para as necessidades terrestres.
Os principais foguetes-portadores indianos PSLV (Polar Satellite Launch Vehicle) e GSLV (Geosynchronous Satellite Launch Vehicle)têm a capacidade, nas suas diversas modificações, de transportar cargas de 1,05 a 2,5 toneladas para órbitas de transferência geoestacionárias (GTO). O foguete PSLV é o que tem tido mais sucesso. Ele só conta, até agora, com um lançamento falhado na sua história, que foi o seu primeiro em 1993. O fato de ele ter sido escolhido para o lançamento do SPOT-6 (inicialmente planejado para agosto deste ano, foi adiado e efetuado a 8 de setembro) já diz muito. Até agora, a ISRO já lançou para o espaço 29 satélites de outros países.
O lançamento de setembro do PSLV foi o segundo deste ano. O primeiro foi efetuado em finais de abril, quando o foguete-portador transportou para o espaço o satélite indiano de deteção remotaRISAT-1. Além disso, para o fim do ano está planejado mais um lançamento, cuja carga útil principal será o satélite franco-indianoSARAL.
A existência do GSLV tem tido menos sucesso. Dos seus 7 lançamentos só 2 tiveram êxito e um teve um êxito parcial. Neste outono, a ISRO planeja lançar um GSLV M1 II modificado. Além disso, a agência está a trabalhar numa sua terceira versão pesada – o GSLV Mark III, capaz de colocar 4 toneladas numa órbita GTO. O seu protótipo deve ser enviado para um voo suborbital em 2013 (adiado dos finais de 2012).
Se quanto a foguetes-portadores a Índia se vai tornando gradualmente num participante significativo do mercado, já quanto à ciência espacial a situação é algo diferente. Até ao início dos anos 2000, a Índia quase não participava na investigação espacial. O seu primeiro aparelho realmente científico, a estação lunar automática interplanetáriaChandrayaan-1, elaborada com larga cooperação internacional, teve um grande sucesso e colocou à disposição dos investigadores dados interessantes sobre a Lua. Lançada em 2008, ela se tornou parte da frota internacional de missões à Lua, que incluiu a japonesa Kaguya, a chinesa Chang’e 1 e o par estadunidense LRO/LCROSS. Isso determinou, de certa forma, que o programa científico espacial indiano tenha atraído cada vez mais a atenção da comunidade internacional.
Tal como a maioria das potências espaciais, a Índia anunciou um programa lunar de longo prazo que incluia módulos de pouso e rovers. A segunda missão Chandrayaan-2 devia se ter realizado em parelha com o projeto russo Luna-Resurs. O acidente com a Fobos-Grunt, no entanto, obrigou a revêr os planos russos e a adiar os prazos de realização dos projetos.
Ninguém se arrisca a afirmar se nessas condições será possível realizar o projeto conjunto com a Índia. Esta declarou que o seu próximo projeto planetário não será dirigido à Lua, mas a Marte, e que deve ser realizado literalmente amanhã. Em 2013, o planeta vermelhoserá o destino de um pequeno aparelho espacial para estudar Marte a partir da órbita do seu satélite. A alteração da situação pode ter sido provocada tanto pela mudança de planos da Rússia como por considerações internas. A Índia já esteve perto da Lua, já Marte oferece possibilidades completamente novas para o desenvolvimento de tecnologias. Esse tipo de abordagem é típico do início de um programa espacial, quando se trata não tanto de um estudo planejado do objetivo, quanto de tarefas técnicas complexas cuja resolução é interessante em si mesma.
Prazos tão apertados para a preparação da missão provocam o ceticismo dos especialistas. A imprensa britânica declara abertamente que o dispêndio de dinheiro numa missão tão complexa e injustificável é irracional quando a maioria da população vive na miséria. O modesto projeto marciano provavelmente passará despercebido ao lado dos estrondosos êxitos dos EUA. Além disso, se a missão lunar se apresentava como a continuação de um rumo anteriormente escolhido, já a viagem a Marte parece o seguimento de uma moda. Contudo, esse é o ponto de vista de países que estão há muito tempo na investigação espacial. Já para a Índia, ter um satélite próprio à volta de Marte pode ter um significado bastante mais importante.
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Netanyahu: Irã está de 6 a 7 meses de conseguir bomba nuclear


Reuters
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, advertiu neste domingo que o Irã estaria prestes a obter a capacidade para armas nucleares em seis ou sete meses.
Com isso ele acrescenta nova urgência a seu pedido para que o presidente norte-americano, Barack Obama, estabeleça uma "linha vermelha" nítida para Teerã, o que pode aumentar a pior rixa entre Israel e os Estados Unidos em décadas.
Levando o seu caso para o público norte-americano, Netanyahu disse em entrevistas à televisão dos EUA que até meados de 2013 o Irã terá cumprido 90 por cento do caminho em direção ao urânio enriquecido suficiente para uma bomba.
Ele instou os Estados Unidos a esclarecerem os limites que Teerã não poderia cruzar a fim de evitar uma ação militar --algo que Obama se recusa a fazer.
"Vocês têm que montar essa linha vermelha diante deles agora, antes que seja tarde demais", disse Netanyahu ao programa "Meet the Press" da NBC, dizendo que tal medida dos EUA poderia reduzir as chances de ter que atacar as instalações nucleares do Irã.
A disputa pública --conjugada com a decisão de Obama de não se reunir com Netanyahu no fim deste mês --expôs uma divisão profunda entre israelenses e norte-americanos e aumentou a pressão sobre o líder dos EUA na reta final de uma difícil campanha presidencial.
(Reportagem de Matt Spetalnick) 
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General do Irã diz que filme contra Islã não é justificativa para matar diplomatas


EFE
TEERÃ - O comandante do Corpo de Guardiães da Revolução do Irã condenou neste domingo, 16, o filme "A inocência dos muçulmanos", considerado uma blasfêmia no mundo islâmico, mas declarou que a ira contra o vídeo não é justificativa para matar diplomatas dos Estados Unidos.O filme gerou reações de extrema violência em alguns países muçulmanos, especialmente contra as representações diplomáticas americanas. Em Benghazi, na Líbia, um grupo atacou o consulado dos Estados Unidos e matou o embaixador americano, Christopher Stevens, e outros três empregados.
"Lamento esse ato (a difusão do filme) americano sionista e o condeno. Os sentimentos dos muçulmanos foram feridos e a única coisa que eles puderam fazer foi levar seus protestos para as embaixadas", disse o general Mohamad Ali Jaafari em entrevista coletiva.
Israel. O general também fez ameaças a Israel. "Se Israel nos atacar, não sobrará nada de Israel", declarou. Jaafari, no entanto, afirmou que as forças iranianas não serão as primeiras a iniciar uma agressão. "Não precisamos atuar com antecedência. A capacidade de reação do Irã é muito alta e por isso achamos que eles (israelenses) não iniciarão uma guerra", disse.
Mesmo assim, Jaafari frisou que se "as organizações internacionais não evitarem um ataque israelense, não haverá motivos para respeitar o Tratado de Não-Proliferação (TNP), embora isso não significa que o Irã vá fabricar armas nucleares". Teerã diz que seu programa nuclear tem objetivos exclusivamente civis.
Síria. Jaafari também assegurou que o "Irã não tem presença militar na Síria", como disseram a oposição e alguns países que apoiam os rebeldes, mas admitiu que o governo respalda o regime de Damasco "economicamente e com assessoria".
O comandante negou a possibilidade de intervenção no conflito no futuro, mas disse que se ocorrer "um ataque militar contra a Síria, dependendo da situação", o Irã poderia ajudar o governo do presidente Bashar al Assad. A República Islâmica e o regime sírio do Partido Baath têm um acordo de colaboração estratégica há mais de 30 anos.
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Ataque a base da Otan destrói seis aviões de caça


AE - Agência Estado
Um porta-voz da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) afirmou hoje que seis aviões de caça dos Estados Unidos foram destruídos e dois significativamente danificados pelo ataque de insurgentes do grupo extremista islâmico Taleban à base fortemente armada onde está o príncipe britânico Harry.
Três estações de reabastecimento foram destruídas e seis hangares de aeronaves ficaram prejudicados após a investida que causou problemas sem precedentes no Camp Bastion, ao sul da província de Helmand, um dos mais intensos campos de batalha da guerra, segundo o porta-voz. As informações são da Dow Jones.
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sábado, 15 de setembro de 2012

Autoridade israelense indica que guerra com o Irã não é iminente

 Reuters
Uma autoridade israelense de alto escalão indicou no sábado que não haverá um ataque unilateral contra o Irã nas próximas semanas, dizendo que a pressão internacional manteve o polêmico programa nuclear de Teerã sob controle.
A especulação de que Israel poderia atacar as instalações atômicas iranianas sozinho, e em breve, aumentou dada uma disputa pública incomum com os Estados Unidos sobre quanto tempo permitir para que as negociações e sanções sigam seu curso antes de considerar uma ação militar.
Amos Gilad, o principal assessor do ministro da Defesa Ehud Barak, foi questionado em uma entrevista para a televisão sobre se os feriados judaicos, que começam no domingo e terminam em 9 de outubro, seriam "tranquilos em termos de qualquer iniciativa tomada por Israel".
A pergunta foi feita depois de uma extensa discussão com Gilad sobre o programa nuclear do Irã, que o Ocidente suspeita que vise à produção de bombas, apesar das negativas de Teerã, e sobre a violenta revolta que varreu o mundo islâmico em resposta a um videoclipe norte-americano zombando do profeta Maomé.
"O que Israel vai ou não vai fazer - recomendo que isto permaneça atrás de portas fechadas", disse Gilad ao Canal 2 de televisão.
"Mas à medida que é possível prever os feriados, parece que serão tranquilos, se você excluir todos os tipos de eventos como algum maníaco ou crimes de ódio que incendiaram o mundo todo".
Gilad atenuou a rixa com Washington, dizendo que Israel e seus aliados estrangeiros concordavam que "a ameaça iraniana é uma ameaça central" e que a conscientização dessa cooperação tinha evitado que Teerã produzisse armas.
"Por enquanto, enquanto houver esta unanimidade, parece-me que mesmo os iranianos entendem isso e não estão cruzando a linha... de executar e construir uma bomba nuclear, não porque são piedosos conosco, não porque gostem de nós, mas porque eles temem uma reposta militar ou outra resposta", disse.
(Por Dan Williams)
(Edição de Camila Moreira) SEGURANÇA NACIONAL BLOG