sábado, 25 de agosto de 2012

Ministra paraguaia alerta para possível guerra sul-americana


A ministra da Defesa do Paraguai, Maria Liz Garcia, questionou as decisões do Mercosul, contrárias à mudança de presidente no seu país e alertou para um possível cenário de guerra, caso a região de Chaco seja invadida pela Bolívia.

“Guerras nunca foram impulsionadas pelo povo. Foram incitados por governantes ambiciosos que empurram situações atípicas, tais como existem atualmente no Paraguai”, disse Liz Garcia.
“Temos de nos preparar para a guerra para viver em paz”, disse a ministra da Defesa do Paraguai sobre a nova situação geopolítica do país na América do Sul.
Em 29 de junho, os chefes de Estado da Argentina, Brasil e Uruguai, decidiram suspender temporariamente o Paraguai do Mercosul com o argumento de que a destituição do ex-presidente Fernando Lugo foi um obstáculo inaceitável para a continuidade do processo democrático no país,
Na mesma reunião em Buenos Aires, os presidentes Cristina Kirchner (Argentina), Dilma Rousseff (Brasil) e José Mujica (Uruguai) decidiram integrar a Venezuela ao Mercado Comum do Sul.
Em uma entrevista ao jornal ABC Color, no último sábado, dia 18 de agosto, Maria Liz Garcia disse que a Bolívia está atuando no território do Chaco paraguaio, além de ter entrado numa corrida armamentista com outros países sul-americanos.
Ela também acusou a Venezuela de “fortificar” instalações bolivianas e criticou os exercícios militares do Brasil realizados na fronteira do Paraguai, sem autorização.
Liz Garcia ainda declarou que o chanceler venezuelano Nicolas Maduro tentou iniciar um golpe a favor de Lugo, ao se reunir com militares paraguaios.
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Explosão na maior refinaria da Venezuela: pelo menos 24 mortos


Pelo menos 19 pessoas foram mortas e outras 48 ficaram feridas após uma explosão esta manhã na refinaria Amuay, a maior da Venezuela.

De acordo com relatórios oficiais, a explosão ocorreu devido a um vazamento de gás propano . "Isso criou uma nuvem que depois explodiu e causou incêndios em dois tanquesda refinaria e em áreas vizinhas ", disse Rafael Ramirez, chefe da PDVSA, enquanto o ministro do Petróleo, falando à televisão estatal.

De acordo com Ramirez, era uma "explosão na área de armazenamento do produto de um vazamento que, pelo tempo que foram reinantes, foi acumulado na área e em frente de uma fonte de ignição, que explodiu."

O surto também afetou casas e empresaspróximas ao complexo. "A explosão foi de uma magnitude significativa, de modo que nenhumdano apreciável de infra-estrutura e casas que estavam em frente da refinaria ", disse Ramirez. Por sua parte, o vice-presidente da Venezuela, Elias Jaua, confirmou via Twitter que os danos da explosão são "importantes" e disse que alguns dos feridos serão transferidos pelo ar para locais de maior complexidade.

O governador do estado de Falcón, Stella Lugo, disse que após a explosão "foi evacuado áreas tiveram de evacuar", enquanto que a população pediu calma . "É claro que ainda há um calor muito alto, mas porque eles estão consumindo o petróleo encontrado não há risco, segundo me disseram os técnicos, a ocorrência de outra explosão", disse ele.

A refinaria Amuay, parte do Centro de Refino de Paraguaná (CRP), é a maior da Venezuela e processa cerca de 645 mil barris de petróleo por dia.
clarin.SEGURANÇA NACIONAL BLOG

Satélite de telecomunicações argentino é qualificado no Laboratório de Integração e Testes do INPE


O modelo estrutural do futuro satélite de telecomunicações argentino, o ARSAT-1, deixou no dia 22 de agosto as instalações do Laboratório de Integração e Testes (LIT) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), em São José dos Campos (SP), onde esteve em campanha de testes que durou oito meses. As atividades coroaram três anos de preparativos e negociações entre o LIT/INPE e a ARSAT, empresa estatal argentina de telecomunicações.

A campanha marcou alguns recordes para o LIT/INPE, pois foi a primeira de qualificação de equipamento destinado a um satélite de telecomunicações. O ARSAT-1 foi também o maior equipamento em volume e massa - aproximadamente três toneladas quando carregado com combustível - já testado no Brasil.

Além de dar continuidade à longa cooperação entre o Brasil e a Argentina na área espacial, a experiência acumulada no desenvolvimento dos procedimentos, na instrumentação e na realização da campanha de testes trouxe para o LIT/INPE, e consequentemente para o país, experiência relevante para o futuro desenvolvimento do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas - SGDC.
 

Satélite argentino ARSAT-1 no LIT/INPE
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O banco do futuro se torna realidade


SÃO PAULO - No banco do "futuro", a presença de papel será raridade e aparelhos como iPhone e iPad terão presença constante. A ideia é educar o cliente para o uso de meios digitais em procedimentos corriqueiros, como um pagamento ou conferência de saldo. Por trás disso, está a ideia dos bancos de transformar as agências numa espécie de butique financeira.
A materialização dessas ideias tomará forma na próxima semana, quando os dois principais bancos privados do País, Itaú e Bradesco, inauguram agências conceito em São Paulo.
Ao justificar o projeto, os dois bancos assumem que as lojas da badalada Apple foram inspiração. Itaú e Bradesco usam a mesma linguagem para definir as novas agências: executivos definem a nova aposta como "uma experiência high tech, high touch", ou seja, com alta tecnologia e próxima ao cliente.
As duas primeiras experiências serão inauguradas em shoppings da capital paulista. O Itaú abrirá as portas no shopping Villa-Lobos na próxima segunda-feira, enquanto o Bradesco inaugura sua unidade no JK Iguatemi na quinta-feira. As empresas dizem que as novidades são "incubadoras de ideias" que podem ser expandidas para o resto da rede.
Nos detalhes, contudo, as apostas são um pouco diferentes. O Bradesco transformou a agência numa viagem ao futuro, com displays por todo lado, e escalou um robô, o Link 237, para das as boas vindas ao cliente. Os caixas eletrônicos são paralelos à parede, de modo a garantir privacidade ao correntista.
Já no Itaú a aposta é na estratégia adotada desde a fusão com o Unibanco, em 2008: trazer mais informalidade e ar de "lounge" à rede de atendimento. "A agência não tem mesa fixa de gerente - ele vai com o notebook aonde o cliente estiver", explica Fernando Chacon, diretor executivo do Itaú Unibanco.
"Uma das tendências é que as agências se especializem de acordo com a região em que atuam. Elas vão atuar por vocação, de atendimento a pessoa física ou jurídica, por exemplo", diz Chacon. "Na agência, há uma prateleira, que parece uma vitrine de joalheria, exibindo os produtos do banco. "Vamos acompanhar a reação do público para ver o que deverá ser multiplicado."
O executivo diz que uma das ideias estudadas é oferecer internet sem fio dentro do banco. No próximo ano, o Itaú deve abrir uma nova unidade nos mesmos moldes no Shopping Ibirapuera.
Investimento. O Bradesco investiu R$ 10 milhões nos últimos meses para desenvolver seu modelo de "agência do futuro". "O negócio bancário não muda. Na hora de discutir um financiamento imobiliário, o cliente vai querer falar com o que ele chama de ‘meu’ gerente", afirma Cândido Leonelli, diretor executivo do Bradesco. Por isso, o banco criou uma sala espelhada no mezanino da agência. Cada vez que um cliente entrar, porém, os vidros ficarão foscos, para manter a privacidade no atendimento.
Bradesco e Itaú terão funcionários que vão ajudar os clientes a conhecer melhor os procedimentos que podem ser realizados por meio de telefones celulares e computadores. "Nosso desafio é conseguir transferir para os meios digitais transações que o cliente achava que só poderiam ter com o gerente", diz Leonelli.
Não por acaso, as operações por meios digitais já se destacam no Bradesco. "Nós incluímos uma função de empréstimo por meio de smartphones sem fazer publicidade. Hoje, já realizamos R$ 10 milhões de empréstimos por mês via iPhone."
As duas instituições não dizem às claras, mas a ideia é tornar a circulação mais restrita aos clientes tradicionais. No Bradesco, não haverá caixas para pagamento de contas. No Itaú, o caixa "físico" será mantido, mas o atendimento será exclusivo aos correntistas.
segurança nacional blog  O Estado de S.Paulo

Exército escolhe consórcio da Embraer para Sisfron


AE - Agencia Estado
SÃO PAULO - O consórcio Tepro, formado por Savis Tecnologia e Sistemas S/A e OrbiSat Indústria e Aerolevantamento S/A, empresas controladas pela Embraer Defesa e Segurança, foi o único escolhido pelo Exército Brasileiro para a próxima fase do processo de seleção do Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron), segundo comunicado divulgado nesta sexta-feira pela Embraer. A etapa seguinte será a negociação do contrato.
A fase inicial de implementação do Sisfron contemplará o monitoramento da fronteira terrestre na área sob responsabilidade do Comando Militar do Oeste. Na sua totalidade, o Sisfron compreende a vigilância e proteção das fronteiras terrestres do País em uma faixa de 16.886 quilômetros que separa o Brasil de 11 países vizinhos e se estende por dez estados e 27% do território nacional.
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sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Participação da Mectron na revitalização do EXOCET viabilizou o desenvolvimento do Míssil Antinavio Nacional (MAN-SUP)

O lançamento de um míssil EXOCET realizado pela Marinha do Brasil em 18/04/2012 representou o sucesso de um programa de revitalização de um lote deste armamento em poder do Brasil e também atestou a capacidade tecnológica da indústria nacional, em particular da Mectron, para o desenvolvimento de um míssil desta mesma classe: o MAN-SUP (Míssil Antinavio Nacional - versão Superfície-Superfície).
Mísseis antinavio, ao lado de porta-aviões para ações de ataque e submarinos para ações de defesa, são considerados elementos essenciais para qualquer força naval moderna e bem equipada na defesa de suas águas territoriais. Quando a Marinha do Brasil, detentora de um lote de mísseis antinavios EXOCET modelo MM40, deparou-se com a necessidade de revitalizá-los — nestes casos, o principal motivo é que, após um período aproximado de 10 anos, o propelente do motor-foguete perde suas propriedades químicas, sendo necessário "recarregá-lo" — ela tomou uma decisão estratégica: apostar na capacidade tecnológica da indústria nacional. Avibras e Mectron foram as empresas selecionadas para tal desafio, a primeira delas para o fornecimento de um novo propulsor e a Mectron para o fornecimento de um sistema de telemetria que possibilitasse monitorar e avaliar o desempenho do míssil. O programa contou ainda com a participação da MBDA, empresa europeia fabricante original do armamento.
O sistema de telemetria desenvolvido pela Mectron é composto por uma unidade transmissora, que substitui a parte explosiva do míssil para transmitir vários parâmetros do seu funcionamento, tanto antes do lançamento como em voo, e estações de recepção de telemetria embarcadas em helicópteros.
"Os conhecimentos adquiridos pela Mectron no programa de revitalização do EXOCET, aliados à reconhecida capacitação tecnológica da empresa no desenvolvimento de armamentos inteligentes como o MAA-1, MAA-1B, MSS 1.2 e MAR-1, inspirou confiança na Marinha para o desenvolvimento de um míssil antinavio nacional. Poucos países no mundo tem capacidade para fazê-lo", afirma Robson Duarte, Gerente do Projeto do Sistema de Telemetria. Mesmo antes do bem sucedido lançamento do EXOCET ocorrido agora em abril, a Marinha do Brasil já assinara em dezembro de 2011 o contrato de desenvolvimento do MAN-SUP. Neste programa, os subsistemas sob responsabilidade da Mectron são o Compartimento de Vante (Eletrônica de Processamento de Sinais/Controle e Guiagem), o Compartimento de Ré (Atuadores e Superfícies de Controle) e todo Sistema de Telemetria. Além da Mectron, as empresas Avibras, Atech e Omnisys também participam do programa, cujo lançamento do primeiro protótipo está previsto para 2017.

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Common Anti-Air míssil

Os trabalhos do projeto CAAM (Common Anti-Air Modular Missile) continuam. O míssil deve entrar em serviço em 2016 nas forças britânicas substituindo os mísseis Rapier e Sea Wolf. O CAMM é baseado no míssil ASRAAM. A versão terrestre terá alcance de 25 km (contra 8 km do Sea Wolf). As versões terrestres e navais terão barbatanas dobráveis para disparo vertical. Serão disparados com a técnica “soft vertical launch” sendo ejetados do tubo por um pistão. Pequenos motores foguetes irão direcionar o míssil para o alvo antes do motor foguete principal ser acionado. A imagem acima mostra os testes de disparo do lançador terrestre. Sem a necessidade de tubos de desvio da fumaça do motor e por ter um corpo de menor diâmetro será possível instalar quatro mísseis no lugar de um lançador vertical do Sea Wolf. O CAAM usará guiamento terminal por infravermelho com atualização de dados por datalink. A versão ar-ar poderá ser uma família de mísseis com sensores ativos e passivos.
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