sábado, 4 de agosto de 2012

Nasa mostra como sonda vai pousar em Marte


O chefe da missão da Nasa que vai enviar a sonda Mars Curiosity para Marte revelou a estratégia ousada para o pouso no planeta. Adam Steltzner e a equipe da agência espacial americana criaram um plano para que o veículo que exploração pouse em segurança. 

O veículo vai recolher dados geológicos de Marte. Ao entrar na atmosfera, a sonda estará em uma velocidade muita alta. Um paraquedas vai se abrir e diminuir esta velocidade, mas ainda não será o bastante para que o veículo chegue à superfície em segurança. 

Um radar analisa o local do pouso e o veículo vai se desprender dos paraquedas, ligar os foguetes e começar o pouso propriamente dito. A apenas 20 metros de altura, o veículo se soltará parcialmente da parte onde ficam os foguetes e ficará pendurado por um guindaste e, desta forma, pendurado, o veículo de exploração tocará a superfície de Marte. 

A operação deve ocorrer em agosto. ..SEGURANÇA NACIONAL BLOG

China deve colocar sonda espacial na Lua em 2013


Reuters
A China deve fazer com que uma de suas sondas espaciais aterrissar pela primeira vez na lua no segundo semestre de 2013, informou a mídia estatal do país nesta segunda-feira, 30, revelando o próximo passo do programa espacial chinês, que inclui a construção de uma estação espacial.
O lançamento da sonda Chang'e One, que orbita o satélite terrestre, ocorreu em 2007 e marcou a primeira das três fases do projeto chinês, que ainda tem prevista uma missão não-tripulada no ano que vem e, posteriormente, a coleta de amostras de solo e de rochas da Lua em 2017.
O Serviço de Notícias da China, ligado à imprensa oficial, informou que a Chang'e Three, a nave a ser utilizada na próxima etapa, vai conduzir pesquisas na superfície lunar no ano que vem. Não foram dados detalhes adicionais, mas cientistas chineses disseram que podem enviar um homem ao satélite depois de 2020.
No mês passado, a China encerrou uma de suas missões espaciais com o retorno da nave Shenzhou 9. O projeto colocou a primeira astronauta mulher do país no espaço e concluiu um processo de teste acoplagem fundamental para a construção futura de uma estação espacial.
O país está atrás de Estados Unidos e Rússia no que diz respeito aos programas espaciais, mas a missão da Shenzhou 9 foi a quarta dos chineses em menos de dez anos. As mudanças nos rumos dos programas espaciais dos outros países também deve colocar os chineses mais próximos do topo - os Estados Unidos disseram que não devem lançar outro foguete até 2017, devido a cortes no orçamento, e a Rússia já anunciou que as missões espaciais não são mais uma prioridade.
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Irã testa nova versão de míssil de curto alcance


AE - Agência Estado
TEERÃ - O Irã anunciou neste sábado, 4, que realizou um teste bem-sucedido com uma nova versão de um míssil balístico de curto alcance, com melhorias na precisão. O ministro da Defesa, general Ahmad Vahidi, disse que o míssil tem alcance de 300 quilômetros e é o armamento mais preciso desse tipo no arsenal iraniano.Os militares iranianos têm dito que as guerras no futuro devem ser baseadas em ataques por ar e mar, e Teerã vem atualizando seus sistemas de defesa aérea e seu poder naval, antecipando-se a essa possibilidade.
O país também vem atualizando seus mísseis, que já têm alcance para atingir Israel e bases norte-americanas no Oriente Médio. O Pentágono divulgou um relatório em junho destacando os avanços da tecnologia de mísseis do Irã, e reconhecendo que a república islâmica melhorou a precisão e capacidade de fogo de seus mísseis.
O Irã também tem uma série de mísseis de longo alcance, que poderiam atingir Israel e o sul da Europa. Em teoria, muitos desses mísseis poderiam carregar uma ogiva nuclear.
As informações são da Associated Press.
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domingo, 29 de julho de 2012

Armas químicas: do gás mostarda ao sarin

São Paulo — As armas químicas de destruição em massa supostamente estocadas na Síriaviraram motivo de preocupação no mundo todo. Há poucos dias, um porta-voz do presidente sírio Bashar al-Assad admitiu que o país possui essas armas ao afirmar que só as utilizaria em caso de agressão estrangeira. A ameaça de Assad pode até ser um blefe. Mas, se essas armas forem mesmo usadas num ataque, podem causar sofrimento extremo e morte a milhares de pessoas.O uso de armas químicas (assim como o de armas biológicas) foi proibido pela Convenção de Genebra, que entrou em vigor em 1928. Mesmo assim, essas armas continuaram sendo fabricadas. A Convenção de Armas Químicas, aprovada pela ONU em 1992, detalhou o cronograma para o encerramento da fabricação e a destruição dos arsenais. Esse processo está bastante adiantado.
A Síria, porém, é um dos sete países que não fazem parte dessa convenção. Segundo o site especializado Global Security, ela é, também, um dos quatro países com arsenais químicos confirmados (os outros três são Estados Unidos, Rússia e Coreia do Norte). O site estima que os sírios tenham capacidade para fabricar algumas centenas de toneladas de agentes químicos por ano.
Além disso, há poucas dúvidas de que as forças armadas do país possuam mísseis e projéteis de artilharia capazes de realizar ataques químicos. Mas não se sabe exatamente a qual arma o porta-voz de Assad se referiu. Veja, a seguir, quais são as variantes mais comuns desse tipo de armamento e que efeitos elas podem ter para os seres humanos.
Gás mostarda e outros agentes de bolhas
Esses gases produzem queimaduras extremamente dolorosas na pele, nos olhos e nas vias respiratórias. O nome “agentes de bolhas” vem do fato de eles causarem enormes bolhas na pele. São substâncias citotóxicas que destroem o DNA e levam à morte das células. A vítima pode agonizar por semanas antes de morrer. Se ela sobreviver, tende a desenvolver câncer.
O mais conhecido desses gases, o mostarda, foi inventado na Alemanha em 1916. Foi empregado durante a Primeira Guerra Mundial inicialmente pelos alemães e, depois, também pelos ingleses. Nos anos 80, o mostarda foi um dos gases letais usados pelo Iraque na guerra contra o Irã. Um ataque iraquiano contra a população curda resultou na morte de 5 mil pessoas.Os gases neurotóxicos estão entre as armas químicas mais temidas, já que basta uma pequena quantidade para provocar a morte de muitas pessoas. São compostos organofosforados que destroem o mecanismo de transmissão de impulsos nervosos. A vítima perde o controle dos músculos e sofre convulsões violentas até que não consegue mais respirar e morre.
O mais antigo desses gases, o tabun, foi inventado na Alemanha em 1936 por Gerhard Schrader, que pesquisava inseticidas. Schrader depois passou a desenvolver armas químicas e descobriu o sarin, dez vezes mais potente que o tabun. Os dois gases foram produzidos industrialmente na Alemanha durante a II Guerra Mundial e incorporados a projéteis de artilharia. Mas não chegaram a ser usados no campo de batalha. Em 1995, a seita Aum Shinrikyo realizou um ataque terrorista com sarin diluído no metrô de Tóquio, matando 13 pessoas.
Gases sufocantes
Esses gases causam queimaduras na pele o nos olhos. Também causam lesões no sistema respiratório que acabam levando ao acúmulo de líquido nos pulmões. Com o tempo, a vítima sofre parada cardiorrespiratória e morre. São uma das armas químicas mais antigas. Há relatos de que o cloro foi usado como gás sufocante pelos britânicos na Guerra da Criméia, entre 1853 e 1856. Outro desses gases, o fosgênio, foi sintetizado pela primeira vez na Inglaterra em 1812.
Na Primeira Guerra Mundial, a Alemanha empregou tanto o cloro como o fosgênio como armas. O fosgênio, mais eficaz, foi usado também por França, Inglaterra e Estados Unidos. Estima-se que esse gás tenha sido responsável por 85% das mais de cem mil mortes provocadas por armas químicas naquela guerra.
Agentes sanguíneos
São gases venenosos a base de cianureto ou de arsênico. Eles penetram na corrente sanguínea e impedem o transporte de oxigênio pelos glóbulos vermelhos. A vítima sente dor, sofre convulsões, entra em coma e morre. Embora sejam mortais em ambientes fechados, esses gases se dispersam rapidamente ao ar livre. Por isso, não há registro de que tenham sido empregados como arma de guerra EXEME
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Jornal israelense diz que EUA avisou governo sobre plano para atacar Irã


AE - Agência Estado
O jornal israelense Haaretz disse neste domingo que um alto funcionário do governo dos Estados Unidos informou ao primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, os planos americanos para um possível ataque ao Irã.Segundo a publicação, o assessor de Segurança Nacional dos EUA, Tom Donilon, assegurou a Israel que Washington está preparado para uma ação militar se diplomacia e sanções fracassarem em pressionar Teerã a abandonar seu programa de enriquecimento de urânio.
O Haaretz disse que Donilon explicou com detalhes os planos a Netanyahu em uma visita a Israel no início do mês.
Um porta-voz do governo israelense não atendeu ao pedido de declarações. Também não foi encontrado um porta-voz da embaixada americana para comentar o assunto.
Tanto Israel como Estados Unidos acreditam que o programa iraniano tem o objetivo de fabricar armas nucleares e não fins pacíficos como afirmado por Teerã. A política americana até agora se centrou em sanções e diplomacia em relação ao assunto. As informações são da Associated Press
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sábado, 28 de julho de 2012

As armas usadas pelo Exército e pelas polícias de vários estados brasileiros são testadas em Minas Gerais

As armas usadas pelo Exército e pelas polícias de vários estados brasileiros são testadas em Minas Gerais. Itajubá, no Sul do estado, abriga uma das cinco sedes da Indústria de Material Bélico do Brasil (Imbel) espalhadas pelo território nacional. A fábrica produz munições, explosivos e equipamentos de comunicação, além de armamento leve e pesado.O principal cliente da Imbel é o Exército Brasileiro, seguido pelas forças policiais de várias unidades da Federação. A empresa, vinculada ao Ministério da Defesa, foi fundada há 70 anos e exporta equipamentos para os Estados Unidos e países da Europa, África e Ásia. Um dos dispositivos fabricados na cidade mineira foi escolhido como arma oficial do FBI, a principal agência de serviço secreto norte-americana.
A repórter Cintia Godoy esteve na unidade da Imbel em Itajubá e revela detalhes sobre esta fábrica de excelência mundial em armamentos.
Fonte TV Alterosa SEGURANÇA NACIONAL BLOG

Forças do governo da Síria lançam ataque a Alepo


BBC
 As forças ligadas ao presidente da Síria, Bashar Assad, lançaram neste sábado, 28, seguidos ataques por ar e terra contra rebeldes amotinados na cidade de Alepo, no noroeste do país, informaram ativistas.
O enviado especial da BBC a Alepo, Ian Pannell, afirmou ter presenciado uma série de confrontos, com inúmeros rebeldes feridos ou mortos.
Integrantes do Exército Livre da Síria (ELS) disseram que contiveram uma incursão militar e destruíram tanques do governo, mas não há confirmação, por hora, de que o relato seja verdadeiro.

As potências ocidentais já haviam alertado sobre um grande massacre em Alepo, a cidade mais populosa da Síria e importante centro comercial e estratégico do país.

Na manhã deste sábado, ativistas disseram ter visto tanques sírios se deslocando em direção a distritos localizados ao sul da cidade.
Eles afirmaram que o bombardeio das áreas controladas pelos rebeldes foi intensificado durante toda a manhã, com aviões militares sobrevoando a cidade em baixa altitude.

Segundo o correspondente da BBC, inúmeras famílias estão deixando para trás suas casas temerosas da escalada do conflito.
Na versão da rede de televisão estatal da Síria, entretanto, os rebeldes, após "terem perdido a batalha" em Damasco, estariam tentando transformar a Alepo "em um antro de terroristas".

Apelo a paramédicos

De acordo com o correspondente da BBC, os rebeldes estão com menos munição e em menor número do que as forças leais ao presidente Bashar Assad.
Ativistas afirmaram que intensos confrontos ocorreram no bairro de Salah al-Din e Hamdanieh, próximos ao centro de Alepo.
Face à escalada da violência, foi feito um apelo para que médicos ajudem as vítimas de Salah al-Din.

Na última sexta-feira, a Cruz Vermelha suspendeu parte de suas operações em Alepo devido à intensificação dos combates.
Os rebeldes estão estocando munição e suprimentos médicos com o objetivo de se preparem para um ataque mais intenso das forças ligadas a Assad.
Entretanto, segundo o correspondente da BBC, ambos os lados registraram pesadas perdas nos últimos dias.

"Os rebeldes estão amotinados em ruas estreitas, onde o combate é mais difícil", afirmou um oficial de segurança do governo à agência de notícias AFP.

O Observatório da Síria para Direitos Humanos informou que 160 pessoas foram mortas na Síria apenas na última sexta-feira.

Rebeldes

O confronto em Alepo ocorre após duas semanas em meio às quais os rebeldes alcançaram ganhos significativos.
No dia 18 de julho, um ataque ao edifício do departamento de segurança da Síria na capital Damasco matou quatro autoridades, todas pertencentes à alta cúpula do governo, incluindo o ministro de Defesa e o cunhado de Assad.

Na ocasião, o Exército Livre da Síria (ELS) mantinha sob controle inúmeras partes da cidade antes de ser expulsa por uma contraofensiva coordenada pelo governo.
Os rebeldes também dominavam vários trechos das fronteiras da Síria com a Turquia e do Iraque.

Em Alepo, o confronto ganhou força na semana passada, à medida em que o governo usou aeronaves militares e helicópteros para conter os rebeldes.
Até recentemente, tanto Alepo quanto Damasco ficaram à margem da violência que afetou outras partes do país.

No início desta semana, milhares de integrantes das forças do governo foram deslocados da Turquia para engrossar as fileiras da batalha em Alepo, informaram ativistas.

Na última sexta-feira, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon fez um novo apelo à Síria que interrompesse a ofensiva e pediu uma declaração clara de que armas químicas não serão usadas sob quaisquer circunstâncias.
A Síria reconheceu que detém armas químicas, mas afirmou que não usaria o armamento contra seu "próprio povo", apenas contra invasores estrangeiros, se necessário.

O ex-coordenador da missão de monitoramento da ONU na Síria, general Robert Mood, afirmou que a saída de Assad do poder era apenas "uma questão de tempo".
No domingo passado, o Observatório Sírio para Direitos Humanos estimou em 19.106 o número de mortos desde o início do levante revolucionário, em março de 2011. Segundo dados divulgados pelas Nações Unidas, pelo menos 10 mil pessoas morreram até agora devido ao conflito sírio.

A Síria, por outro lado, acusa "gangues terroristas armadas" de patrocinarem a violência no país.

Em junho, o governo sírio informou que 6.947 pessoas morreram em confrontos, incluindo pelo menos 3.211 civis e 2.566 integrantes das forças de segurança.
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sexta-feira, 27 de julho de 2012


O comandante em chefe da Marinha da Rússia, vice-almirante Viktor Tchirkov, decidiu retomar a construção em série de submarinos não nucleares Lada.

A construção de dois submarinos, Sevastopol e Kronstadt, do projetoLada nos Estaleiros do Almirantado foi suspensa pelo comandante da Marinha anterior, almirante Vladimir Vysotski, porque o navio principal da série, Sankt-Peterburg, não mostrou as especificações declaradas no projeto.
Além disso, segundo foi relatado anteriormente, Viktor Tchirkov disse que a Rússia está atualmente considerando a possibilidade de basear navios de guerra em Cuba, Seychelles e Vietnã.
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Marinha russa quer construir um segundo porta-aviões


Durante uma conferência de imprensa de hoje, o Comandante-em-Chefe da Marinha de Guerra russa Viktor Chirkov anunciou um projeto que visa a construção de um novo porta-aviões.

“Gabinetes de projeto estão encarregados de desenvolver o novo porta-aviões. Já estão afetadas verbas para o financiar”, adiantou o comandante.
Atualmente a Marinha russa dispõe de apenas um porta-aviões, oAdmiral Kuznetsov, integrante da Frota do Norte.
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HELINEWS NA BASE AEREA DE SANTA CRUZ F5M

Qual chance do X3 se tornar um helicóptero militar?


Segundo o artigo publicado no Ares, a Eurocopter está bastante interessada no programa Future Vertical Lift (FVL) do Departamento de Defesa Americano para a substituição da atual família de helicópteros americanos (AH-1, UH-1, H-60 e AH-64) a partir de 2030.
A proposta de Eurocopter é empregar helicópteros com soluções semelhantes ao X3. Segundo um executivo da empresa, o X3 consegue desenvolver velocidades bastante superiores à dos helicópteros convencionais – e esta é uma característica bastante desejada no FVL. Ele também defende que o X3 possui características aerodinâmicas que aeronaves com outras configurações (como o Osprey e o Sikorsky X2) não possuem como a capacidade de empregar as hélices para acelerar ou reduzir a velocidade muito mais rápido.
Disse ainda que a vulnerabilidade das hélices não é maior que a de um rotor de cauda convencional e que a aeronave pode sustentar o voo com apenas uma das hélices funcionando.
Para nós que crescemos vendo helicópteros convencionais, essas soluções nos parecem meio fantasiosas. Mas é fato que se os EUA desejaram uma aeronave mais rápida, ela não terá essa configuração convencional. Resta saber qual será a solução adotada. Por ser de longe a maior força armada do ocidente, provavelmente a escolha dos EUA vai ter grande influência sobre como serão as aeronaves dos demais países daqui a 20 ou 30 anos.
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Raytheon recebeu US $ 925 milhões para desenvolvimento do Míssil Advanced Standard 3 bloco IIA


A Agência de Defesa de Mísseis atribuiu a Raytheon Company um contrato de US$ 925 milhões para o desenvolvimento do  míssil Adevanced Standard 3 Bloco IIA. O Advanced Standard 3 bloco IIA, é um novo sistema de armas contemplado no esforço conjunto de co-desenvolvimento entre os EUA e o Japão.
O sistema será empregado pelas marinhas dos Estados Unidos e do Japão, para destruir ameaças a curto e  médio alcance, das quais inclue-se os mísseis balísticos. O SM-3 é a única arma defensiva de sua categoria e o Bloco IIA será composto por um motor foqguete de 21 polegadas motor de foguete, o  2 º e 3 º estágios serão maiores e o sistema será dotatdo de uma ogiva cinética mais capaz. Os motores maiores do  SM-3 IIA permitirão uma maior área de defesa.
O programa prevê a sua incorporação em 2018. O míssil é a terceira evolução da família SM-3 de mísseis, que se constrói sobre o legado de sucesso das duas primeiras variantes: SM-3 Bloco IA e SM-3 Bloco IB. O programa SM-3 já atingiu com sucesso  21 interceptações.
Atualmente os mísseis SM-3 Bloco IA  são operados nos destroyers japoneses da classe Kongo, a  Raytheon já entregou mais de 130 SM-3 para a Marinha Japonesa.
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Peru exibe MIG-29 SMP


orça Aérea do Peru exibe em voo caças Mig- 29 SMP durante evento de comemoração do seu 71º aniversário

Durante o evento comemorativo do 71º aniversário da Força Aérea do Peru (FAP) domingo (23) na Base Aérea de Las Palmas, Lima, Peru, quatro aviões de combate Mig-29 SMP submetidos recentemente a um programa de modernização fizeram sua primeira exibição pública no desfile aéreo realizado sobre o local da cerimonia.
Essas aeronaves fazem parte do lote inicial de oito exemplares da frota da FAP (seis monoplaces e dois biplaces UM) modernizados para o padrão SMP conforme contrato assinado em agosto de 2008 com a fabricante russa. A maior parte das tarefas foram executadas no próprio Peru. Devido aos atrasos dos eventos financeiros previstos no contrato, o programa foi iniciado após aproximadamente 12 meses da assinatura do mesmo. A esta dificuldade somaram-se problemas encontrados na área logística para envio dos motores Klimov RD-33 e outros componentes das aeronaves para serem reparados na Rússia.
A presente situação da aviação de combate de primeira linha da FAP tende a colocar a continuidade desse programa de modernização como prioridade urgente, há uma requisição para modernização de mais onze Mig-29 (oito Mig-29S e três Mig-29SE) da FAP. O Ministério da Defesa do Peru conseguiu até o momento a liberação de cerca de US$ 100 milhões, quantia suficiente para modernizar apenas três Mig-29SE e um Mig-29S e adquirir novos mísseis e itens de apoio logístico para essas aeronaves. Estima-se que a modernização dos sete Mig-29S restantes demandará um montante financeiro ao redor de US$ 260 milhões.  
A elevação dos Mig-29 da FAP para o padrão SMP inclui a instalação de um cockpit dominado por telas digitais multifuncionais (MFD conforme sigla em inglês), por um novo head-up display (HUD) e por comandos HOTAS (mãos na manete e no manche), bem como a integração de um novo sistema de detecção de alvos 13SM, de um radar ZHUK-ME capaz de detectar objetivos a 120 km, rastrear dez deles simultaneamente e conduzir ataques contra quatro prioritários ao mesmo tempo. Adicionalmente, os aviões estão recebendo uma sonda de reabastecimento em pleno voo e novo sistema de comunicações. De acordo com o pacote de aperfeiçoamentos, a modernização dos Mig-29 da FAP torna possível a integração de novos armamentos, entre eles, mísseis ar-ar de geração mais avançada (BVR R-77 de geração mais recente, entre outros), mísseis ar-superfície para ataques “stand off” KH-29 (AS-14 Kedge) e KH-31A (AS-17 Kripton) e bombas guiadas a laser ou por radiação infravermelha (KAB-500L, entre outras).
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Sozinhos no vazio


Adam Frank, The New York Times - O Estado de S.Paulo
NOVA YORK - Em algum momento deste ano, a sonda Voyager 1, lançada da Terra 35 anos atrás, vai cruzar uma fronteira que nenhum objeto criado pelo homem jamais alcançou. Passando por uma onda de choque impulsionada pelo sol nos limites do sistema solar, ela vai chegar aos gelados domínios do espaço interestelar. A Voyager é uma das naves mais rápidas que já conseguimos mandar para fora do raio de atração da gravidade da Terra. Ainda assim, depois de três décadas e meia de voo espacial hiperveloz, a sonda ainda vai precisar de outros 700 séculos até chegar perto da estrela mais próxima.
Na ausência de um milagre científico do tipo que nunca vimos ocorrer, a história dos nossos milênios futuros transcorrerá na Terra e no "espaço próximo", o ambiente formado pelos outros sete planetas, suas luas e os asteroides entre eles. Apesar de todos os voos da nossa imaginação, ainda não absorvemos essa realidade. Quer gostemos ou não, estamos provavelmente presos ao sistema solar por muito, muito tempo. É melhor começarmos a nos conformar com o significado disso para o futuro dos seres humanos.
É claro que, num certo nível, sabemos disso. Mas, numa cultura saturada de noções de "progresso" cultivadas internamente e da obsessão por mundos aparentemente próximos do nosso alcance, existe a expectativa de que construiremos uma cultura interestelar mais cedo do que seria razoável crer.
Numa espécie de versão cósmica do Destino Manifesto, supomos que, a não ser que algo terrível ocorra, nossa ciência vai nos levar às estrelas em algum momento das próximas centenas de anos. Tente mencionar um "motor de dobra" a qualquer pessoa e veja se ela sabe do que você está falando.
De Jornada nas Estrelas a Guerra nas Estrelas, dos motores de dobra ao salto no hiperespaço - a ideia da viagem interestelar é um meme tão profundo nas visões culturais do espaço e do nosso futuro que os filmes de Hollywood nem precisam perder tempo apresentando-a ao público. Basta puxar uma alavanca e zap - estamos num novo sistema estelar.
Quantas pessoas ficariam surpresas em saber que o motor de dobra não é nem mesmo um conceito coerente, quem dirá uma tecnologia para o futuro próximo? A verdade é que nós nos lançamos no espaço usando basicamente os mesmos princípios físicos com os quais os chineses brincavam quando descobriram aquilo que aprendemos a chamar de pólvora há mais de 1.400 anos. Explodir alguma coisa sob nossos pés é basicamente a única maneira que conhecemos de viajar pelo vazio.
Mas, para as distâncias que separam as estrelas, esse método simplesmente não será suficiente. Mesmo que conseguíssemos descobrir uma forma de aumentar em cem vezes a velocidade de nossas naves espaciais - um aumento proporcional à diferença de velocidade entre uma carroça puxada por cavalos e um avião a jato 747 - elas ainda precisariam de quase mil anos para chegar às estrelas mais próximas e um período igual para a viagem de volta. Por mais que estejam em curso animadoras pesquisas teóricas envolvendo o envio de sondas não tripuladas às estrelas, a possibilidade real de uma cultura humana interestelar de larga escala é muito menos animadora.
Mundos alienígenas. Pense nisso. Nada de salvação para a pressão populacional nas praias de mundos alienígenas. Nada de libertação das ameaças da degradação da biosfera na promessa de novas biosferas. Nada de fuga das nossas próprias tendências destrutivas na colonização das estrelas, espalhando a semente humana ao vento solar. Por épocas futuras tão numerosas quanto as épocas passadas da história humana, é provável que tenhamos de nos valer daquilo que temos, improvisar e, no fim, aprender a conviver.
Eu tinha apenas 15 anos quando a Voyager 1 partiu em sua longa jornada. Naquela idade eu já sabia que desejava apenas ser astrônomo.
Estava certo de que o futuro da humanidade, mesmo numa escala de séculos, seria situado no teatro das estrelas. A partida da Voyager em sua missão interestelar convenceu-me de que estávamos avançados no nosso rumo àquele futuro grandioso no qual tudo seria possível.
Hoje, ainda fico impressionado com aquela pequena caixa eletrônica que singra o espaço até os limites do vento solar. Ainda acredito que ela representa o máximo do gênio humano, de nossa ambição e esperança.
E acredito que é por meio dessas qualidades que conseguimos aprender a dimensão completa das estrelas.
Mas aquilo que aprendemos nessa viagem me conduz, como adulto e astrofísico, à verdade mais difícil e inconveniente de todas. Embora os netos dos netos dos nossos bisnetos possam viver para conhecer uma tecnologia cada vez mais poderosa, eles também terão de conviver mais intimamente com bilhões e bilhões de outros bem aqui, no nosso cantinho do cosmos. Pensando no passado e no futuro, aposto agora que o gênio, a ambição e a esperança da humanidade possam se superar em nome desse desafio. Não teremos outra escolha. Não haverá nenhum outro lugar para irmos por muito tempo.
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Brasil ajudará Haiti a refazer suas forças de Defesa


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BRASÍLIA - O Governo Federal anunciou nesta quinta-feira, 26, que cooperará com o Haiti no projeto de restabelecimento das forças de Defesa do país caribenho, objetivo para o qual enviará uma comissão militar nas próximas semanas. A decisão foi adotada durante uma reunião realizada em Brasília entre o ministro da Defesa, Celso Amorim, e seu colega haitiano, Jean Rodolphe Joazile, segundo um comunicado oficial."Demos hoje um primeiro passo a pedido do governo do Haiti e mandaremos ao país uma pequena missão que não tem nada a ver com a Minustah (Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti)", disse Amorim. O ministro acrescentou que a comissão se concentrará em analisar as necessidades do Haiti e terá o objetivo de determinar "o diagnóstico" sobre como deve ser desenvolvida a ajuda, especialmente na área de engenharia militar.
"É importante sinalizar o fato de que no futuro o Haiti terá que tomar conta de sua própria segurança", completou Amorim. Dessa forma, a ajuda se centraria, em um primeiro momento, em temas de engenharia e foi analisada a possibilidade de se abrir vagas para haitianos nas escolas militares brasileiras do ramo.
Amorim acrescentou que o eventual apoio na estruturação de novas forças de Defesa será desenvolvido no âmbito da cooperação bilateral existente. O ministro haitiano destacou o compromisso do governo de seu país para que as forças de segurança se submetam a princípios democráticos e ao poder civil.
Durante o encontro, ambos os ministros revisaram a permanência das tropas brasileiras desdobradas na Minustah, presente no país desde 2004. Amorim reiterou o compromisso brasileiro de continuar colaborando com a missão da ONU, ao mesmo tempo em que destacou a intenção de reduzir para cerca de mil uniformizados o atual contingente. "Evidentemente estaremos no país o tempo que for necessário. No entanto, não é bom nem para o Brasil, nem para a ONU nem para o Haiti que seja uma permanência eterna", comentou. 
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