BBC
As forças ligadas ao presidente da Síria, Bashar Assad, lançaram neste sábado, 28, seguidos ataques por ar e terra contra rebeldes amotinados na cidade de Alepo, no noroeste do país, informaram ativistas.
O enviado especial da BBC a Alepo, Ian Pannell, afirmou ter presenciado uma série de confrontos, com inúmeros rebeldes feridos ou mortos.
Integrantes do Exército Livre da Síria (ELS) disseram que contiveram uma incursão militar e destruíram tanques do governo, mas não há confirmação, por hora, de que o relato seja verdadeiro.
As potências ocidentais já haviam alertado sobre um grande massacre em Alepo, a cidade mais populosa da Síria e importante centro comercial e estratégico do país.
Na manhã deste sábado, ativistas disseram ter visto tanques sírios se deslocando em direção a distritos localizados ao sul da cidade.
Eles afirmaram que o bombardeio das áreas controladas pelos rebeldes foi intensificado durante toda a manhã, com aviões militares sobrevoando a cidade em baixa altitude.
Segundo o correspondente da BBC, inúmeras famílias estão deixando para trás suas casas temerosas da escalada do conflito.
Na versão da rede de televisão estatal da Síria, entretanto, os rebeldes, após "terem perdido a batalha" em Damasco, estariam tentando transformar a Alepo "em um antro de terroristas".
Apelo a paramédicos
De acordo com o correspondente da BBC, os rebeldes estão com menos munição e em menor número do que as forças leais ao presidente Bashar Assad.
Ativistas afirmaram que intensos confrontos ocorreram no bairro de Salah al-Din e Hamdanieh, próximos ao centro de Alepo.
Face à escalada da violência, foi feito um apelo para que médicos ajudem as vítimas de Salah al-Din.
Na última sexta-feira, a Cruz Vermelha suspendeu parte de suas operações em Alepo devido à intensificação dos combates.
Os rebeldes estão estocando munição e suprimentos médicos com o objetivo de se preparem para um ataque mais intenso das forças ligadas a Assad.
Entretanto, segundo o correspondente da BBC, ambos os lados registraram pesadas perdas nos últimos dias.
"Os rebeldes estão amotinados em ruas estreitas, onde o combate é mais difícil", afirmou um oficial de segurança do governo à agência de notícias AFP.
O Observatório da Síria para Direitos Humanos informou que 160 pessoas foram mortas na Síria apenas na última sexta-feira.
Rebeldes
O confronto em Alepo ocorre após duas semanas em meio às quais os rebeldes alcançaram ganhos significativos.
No dia 18 de julho, um ataque ao edifício do departamento de segurança da Síria na capital Damasco matou quatro autoridades, todas pertencentes à alta cúpula do governo, incluindo o ministro de Defesa e o cunhado de Assad.
Na ocasião, o Exército Livre da Síria (ELS) mantinha sob controle inúmeras partes da cidade antes de ser expulsa por uma contraofensiva coordenada pelo governo.
Os rebeldes também dominavam vários trechos das fronteiras da Síria com a Turquia e do Iraque.
Em Alepo, o confronto ganhou força na semana passada, à medida em que o governo usou aeronaves militares e helicópteros para conter os rebeldes.
Até recentemente, tanto Alepo quanto Damasco ficaram à margem da violência que afetou outras partes do país.
No início desta semana, milhares de integrantes das forças do governo foram deslocados da Turquia para engrossar as fileiras da batalha em Alepo, informaram ativistas.
Na última sexta-feira, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon fez um novo apelo à Síria que interrompesse a ofensiva e pediu uma declaração clara de que armas químicas não serão usadas sob quaisquer circunstâncias.
A Síria reconheceu que detém armas químicas, mas afirmou que não usaria o armamento contra seu "próprio povo", apenas contra invasores estrangeiros, se necessário.
O ex-coordenador da missão de monitoramento da ONU na Síria, general Robert Mood, afirmou que a saída de Assad do poder era apenas "uma questão de tempo".
No domingo passado, o Observatório Sírio para Direitos Humanos estimou em 19.106 o número de mortos desde o início do levante revolucionário, em março de 2011. Segundo dados divulgados pelas Nações Unidas, pelo menos 10 mil pessoas morreram até agora devido ao conflito sírio.
A Síria, por outro lado, acusa "gangues terroristas armadas" de patrocinarem a violência no país.
Em junho, o governo sírio informou que 6.947 pessoas morreram em confrontos, incluindo pelo menos 3.211 civis e 2.566 integrantes das forças de segurança.
O enviado especial da BBC a Alepo, Ian Pannell, afirmou ter presenciado uma série de confrontos, com inúmeros rebeldes feridos ou mortos.
Integrantes do Exército Livre da Síria (ELS) disseram que contiveram uma incursão militar e destruíram tanques do governo, mas não há confirmação, por hora, de que o relato seja verdadeiro.
As potências ocidentais já haviam alertado sobre um grande massacre em Alepo, a cidade mais populosa da Síria e importante centro comercial e estratégico do país.
Na manhã deste sábado, ativistas disseram ter visto tanques sírios se deslocando em direção a distritos localizados ao sul da cidade.
Eles afirmaram que o bombardeio das áreas controladas pelos rebeldes foi intensificado durante toda a manhã, com aviões militares sobrevoando a cidade em baixa altitude.
Segundo o correspondente da BBC, inúmeras famílias estão deixando para trás suas casas temerosas da escalada do conflito.
Na versão da rede de televisão estatal da Síria, entretanto, os rebeldes, após "terem perdido a batalha" em Damasco, estariam tentando transformar a Alepo "em um antro de terroristas".
Apelo a paramédicos
De acordo com o correspondente da BBC, os rebeldes estão com menos munição e em menor número do que as forças leais ao presidente Bashar Assad.
Ativistas afirmaram que intensos confrontos ocorreram no bairro de Salah al-Din e Hamdanieh, próximos ao centro de Alepo.
Face à escalada da violência, foi feito um apelo para que médicos ajudem as vítimas de Salah al-Din.
Na última sexta-feira, a Cruz Vermelha suspendeu parte de suas operações em Alepo devido à intensificação dos combates.
Os rebeldes estão estocando munição e suprimentos médicos com o objetivo de se preparem para um ataque mais intenso das forças ligadas a Assad.
Entretanto, segundo o correspondente da BBC, ambos os lados registraram pesadas perdas nos últimos dias.
"Os rebeldes estão amotinados em ruas estreitas, onde o combate é mais difícil", afirmou um oficial de segurança do governo à agência de notícias AFP.
O Observatório da Síria para Direitos Humanos informou que 160 pessoas foram mortas na Síria apenas na última sexta-feira.
Rebeldes
O confronto em Alepo ocorre após duas semanas em meio às quais os rebeldes alcançaram ganhos significativos.
No dia 18 de julho, um ataque ao edifício do departamento de segurança da Síria na capital Damasco matou quatro autoridades, todas pertencentes à alta cúpula do governo, incluindo o ministro de Defesa e o cunhado de Assad.
Na ocasião, o Exército Livre da Síria (ELS) mantinha sob controle inúmeras partes da cidade antes de ser expulsa por uma contraofensiva coordenada pelo governo.
Os rebeldes também dominavam vários trechos das fronteiras da Síria com a Turquia e do Iraque.
Em Alepo, o confronto ganhou força na semana passada, à medida em que o governo usou aeronaves militares e helicópteros para conter os rebeldes.
Até recentemente, tanto Alepo quanto Damasco ficaram à margem da violência que afetou outras partes do país.
No início desta semana, milhares de integrantes das forças do governo foram deslocados da Turquia para engrossar as fileiras da batalha em Alepo, informaram ativistas.
Na última sexta-feira, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon fez um novo apelo à Síria que interrompesse a ofensiva e pediu uma declaração clara de que armas químicas não serão usadas sob quaisquer circunstâncias.
A Síria reconheceu que detém armas químicas, mas afirmou que não usaria o armamento contra seu "próprio povo", apenas contra invasores estrangeiros, se necessário.
O ex-coordenador da missão de monitoramento da ONU na Síria, general Robert Mood, afirmou que a saída de Assad do poder era apenas "uma questão de tempo".
No domingo passado, o Observatório Sírio para Direitos Humanos estimou em 19.106 o número de mortos desde o início do levante revolucionário, em março de 2011. Segundo dados divulgados pelas Nações Unidas, pelo menos 10 mil pessoas morreram até agora devido ao conflito sírio.
A Síria, por outro lado, acusa "gangues terroristas armadas" de patrocinarem a violência no país.
Em junho, o governo sírio informou que 6.947 pessoas morreram em confrontos, incluindo pelo menos 3.211 civis e 2.566 integrantes das forças de segurança.
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