quinta-feira, 12 de julho de 2012

Israel criará tanque com canhão a laser


O comando do TZAHAL (Exército de Defesa da Israel) pretende desenvolver até 2020 um novo carro de combate principal que substituirá o Merkava.

Segundo informa The Jerusalem Post, o novo tanque poderá ser dotado com um canhão eletromagnético ou a laser. A verificar-se, isto marcará um grande avança visto que as atuais armas eletromagnéticas e a laser possuem dimensões muito grandes para serem utilizadas em carros de combate.
Para além do canhão eletromagnético ou a laser, o novo tanque deverá possuir um grupo propulsor híbrido. Graças à utilização de potentes pilhas recarregáveis, a autonomia do novo tanque será largamente superior à dos modelos existentes. Ao que tudo indica, a blindagem será relativamente leve. A função protetora será atribuída, principalmente, aos sistemas de defesa ativa do tanque.
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EUA têm medo de pequenos submarinos iranianos


Os submarinos iranianos de pequena tonelagem representam um substancial perigo para a marinha estadunidense, no Golfo Pérsico, falou ao jornal “The Christian Science Monitor” o comandante Christopher Harmer, quem de 2008 a 2009 foi diretor do centro de planejamento das operações da Quinta Esquadra da Marinha de Guerra estadunidense.

O oficial explicou que os iranianos poderiam dispersar tais submarinos por todo o aquatório do Golfo Pérsico e Mar da Arábia, e seria muito difícil localizá-los. Mais ainda, eles poderiam ocultar-se, aguardando um bom momento para o ataque. Estes submarinos podem colocar, rapida e ocultamente, minas nas rotas de navios inimigos ou, por exemplo, petroleiros. Desta forma, em caso de guerra os iranianos poderão barrar rapidamente o Estreito de Ormuz.
O Irã produz estes submarinos em série. 19 deles já estão em serviço, e cada ano são botados na água 4 unidades novas.
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O desfile militar comemorativo aos 201 anos de Independência da Venezuela

Chávez busca afirmar-se para o embate eleitoral do dia 07 de Outubro. Uma das atenções do atual Presidente,  o Tenente-Coronel Hugo Chávez Frias, é de buscar apoio nas fontes castrenses ou a  Fuerza Armada Nacional Bolivariana (FANB).
 
Para isto, nas últimas semanas, participou de inúmeras solenidades saudando os militares. E, ao mesmo tempo, afirmando que a oposição os desconsidera.
 
Durante a sessão solene do "Día de La Independencia", em  05JUL12, na  Assembléia Nacional, o presidente Chávez falou por meia hora. Em seu discurso afirmou, que a direita desprestigia os militares. A sessão foi transmitida em cadeia nacional de rádio e TV.
 
É um argumento já exposto no dia 24JUN12, durante a celebração do Día del Ejército. No mesmo evento Chávez anunciou que emissários estavam a caminho da Rússia para adquirir novos lotes de equipamentos militares, entre estes, um segundo lote de carros de combate T72B1. Seriam mais 100 carros de combate a serem adicionados aos 92 já recebidos da Rússia. Devem ser adquiridos com um crédito fornecido pela Rússia de U$ 4 Bilhões.

Na noite, de 03JUL12, Chávez promoveu 147 oficiais ao generalato nas três forças. Na oportunidade  Chávez afirmou: "los críticos insanos dicen que poner medallas aquí es populismo. No, ustedes se merecen estos ascensos, todos se los merecen. Lo que pasa es que la burguesía siempre ha aborrecido a los militares".
 
No próprio dia do Desfile da Independência Chávez discursou no início e no fim do desfile sobre a importância dos militares para a independência e o socialismo. E novamente falou que a oposição os desprestigia.
 
No Sábado (07JUL12) o Ministério de Defensa graduou a 627 novos Oficiais Técnicos, dos quais  obtiveram o posto de tenente  226 oficiais pertenecentes ao Exército, 205 da Aviação e 95 da Guardia Nacional.
 
E no Domingo ( 08JUL12)  aconteceu o ato de graduação de novos Oficiais de Comando da Fuerza Armada Nacional Bolivariana (FANB), no pátio de  honra da Universidad Militar Bolivariana, em Caracas.
 
Se graduaram um total de 543 Tenentes e  Guardas-Marinha da FANB: 200 do Exército, 128 da Armada, 72 da Aviação, 103 da Guardia Nacional e um grupo de 40 oficiais formados em Belarus.
 
O desfile militar comemorativo aos 201 anos de Independência da Venezuela  tiveram a participação de 10.000 militares. Foram apresentados os  equipamentos que estão sendo recebidos da Rússia, em especial veículos blindados, carros de combate T72B1 e sistemas de defesa anti-aérea.

Notícias não confirmadas também indicam que um lote significativo de equipamentos militares foram adquiridos da China.
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MALÁSIA – Avança Programa do Blindado AV8 da DEFTECH

A Malásia assinou em janeiro de 2010 um acordo com a empresa Turca FNSS para compra de tecnologia  do veículo blindado PARS 8x8. Para isto também criou um programa industrial onde dois são os parceiros principais: a FNSS (Turquia) e a THALES (França), também participa a DENEL (África do Sul).

A empresa FNSS fornece a plataforma do sistema do veículo PARS  8x8 e alguns sistemas de blindagem. A THALES desenvolve a arquitetura eletrônica e sensores do veículo.

A estatal Sul-africana DENEL fornecerá armamentos, canhões de 30 mm e torres tripuladas e não-tripuladas. Também o sistema de míssil Ingwe anti-carro.

Na Malásia o veículo será produzido pela empresa DEFTECH, que deterá os direitos de exportação do AV8, como é chamado naquele país.

O governo da Malásia aprovou o investimento de U$ 2,5 bilhões para o primeiro lote.  O Exército Malaio prevê adquirir 257 unidades do DEFTECH AV8. Assim o custo unitário aproxima-se a 10 milhões de dólares a unidade. No mínimo o dobro ou o triplo de veículos similares no mercado internacional.

Porém o governo assume este valor para ter uma independência no desenvolvimento e aquisição dos direitos intelectuais e propriedade para comercializar o veículo no mercado internacional.

Brasil na rota do DEFTECH AV8

No recente evento Armoured Vehicles Brazil o Dr Yazin Ahmad, Programme Manager Military Vehicles do STRIDE (Science and Technology Directorate) do Ministério de Defesa da Malásia apresentou a evolução e os testes do AV8.

O conceito de mobilidade desenvolvido para a Família de Veículos AV8  pelos Malaios é inovadora e é apresentada como : “On Road, Off Road e No Road” O conceito “No Road” pode ser verificado em  foto neste artigo.

A suspensão pneumática e o duplo circuito de controle de pressão dos pneumáticos aliado a tração nas oito rodas mais a manobrabilidade em todas elas garante ao AV8 uma performance inigualável.

A apresentação do Sr Ahmad atraiu a atenção de vários representantes dos países presentes à conferência.

DENEL anuncia o maior contrato de exportação

Na terça-feira (10JUL12), a estatal sul-africana DENEL anunciou o seu maior contrato de exportação com o Exército da Malásia. O valor do contrato ascende a €340 Milhões de Euros.

A DENEL fornecerá  os seguintes equipamentos ao Exército Malaio para serem integrados ao DEFTECH AV8:

      - 69 Torretas de 2 lugares equipadas com canhão GI30 30 mm;
      - 54 Torretas equipadas com canhão GI30 e o míssil Ingwe;
      - 54 Torretas operadas de forma remota, e
      - 216 Mísseis guiados a laser Ingwe

As torretas e o canhão são produtos da DENEL Land Systems e o míssil Ingwe da DENEL Dynamics.

O primeiro lote de torres já está em produção e deve ser embarcado para a Malásia 
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montagem do Veículo Lançador de Satélite (VLS-1


Foi finalizada nesta quarta-feira  (11/7) a montagem do Veículo Lançador de Satélite (VLS-1) na nova Torre Móvel de Integração (TMI) do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão. A importante etapa de integração do veículo à torre de lançamento faz parte da Operação Salina iniciada em Alcântara no último dia 20. Nos próximos dias, o veículo passará por testes na nova Torre Móvel de Integração (TMI).
A Operação Salina que acontece no Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) é realizada pelo Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) vinculado ao Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA). A missão prevê  o transporte, a preparação e a integração mecânica de um "mock-up" estrutural inerte do VLS-1 – estrutura real do veículo sem combustível a bordo – e ensaios e simulações para verificação da integração física, elétrica e lógica da torre e dos meios de solo do CLA associados à preparação para voo do VLS-1. Além do IAE e CLA, participam da Operação Salina com o apoio logístico e de pessoal o COMAR I, II FAE, V FAE, IPEV e IFI.
Uma equipe de integração vinda do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) realizará os primeiros testes funcionais do veículo na nova torre a partir de medições e análises física, lógica e mecânica. Nessa nova configuração do VLS-1, a operação possibilitará medir e posicionar todos os novos conectores do veículo integrando-os à torre.

Ontem, uma equipe de técnicos franceses realizou a instalação de um sistema de segurança na torre de fuga localizada ao lado da nova TMI. Por meio do sistema, é possível que diante de alguma situação de perigo evadir com maior segurança do local. O moderno sistema funciona por meio de “meias” que permitem o deslocamento até a parte subterrânea da torre num mecanismo que reduz a velocidade da queda até o subsolo. Na próxima segunda-feira, será realizada simulação de acidente nas imediações da nova TMI com o atendimento inicial e remoção das vítimas eventuais até o helicóptero de resgate.
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Farc afirmam ter derrubado caça colombiano


estadão.com.br
BOGOTÁ - As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) afirmaram nesta quinta-feira, 12, ter derrubado o caça da Força Aérea colombiana, incidente que matou dois militares que realizavam uma operação no departamento do Cauca.O último combate, executado ontem às 15h30 (17h30 de Brasília), na vereda Paletón, do município de Jambaló, deixou como resultado a derrubada de um avião Super Tucano por nosso fogo antiaéreo e matou seus dois tripulantes", dizem as Farc em comunicado datado das "Montanhas do Cauca" e assinado pela "Coluna Jacobo Arenas".
A Força Aérea da Colômbia havia confirmado a queda do avião e comunicou, nesta tarde, ter encontrado os destroços do caça, além dos corpos dos dois tripulantes. "A Força Aérea está trabalhando junto com uma comissão do Comitê Internacional da Cruz Vermelha para entregar os corpos", diz o comunicado.
O jato desapareceu na quarta-feira, enquanto sobrevoava a região de Cauca, sudoeste colombiano. A aérea é conhecida como um grande corredor de drogas. Nos últimos dias, o governo vêm tentando repelir as Farc da região, causando intensos combates.
Com Efe SEGURANÇA NACIONAL BLOG

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Super Tucano mira mercado de 300 aviões


ROBERTO GODOY - O Estado de S.Paulo
O mercado internacional para o Super Tucano, uma classe de caças leves, dedicados ao ataque ao solo, à patrulha armada e à vigilância - além do apoio aproximado à tropa e o treinamento avançado, é estimado em US$ 3,5 bilhões cerca de 300 aeronaves. A pesquisa de demanda foi divulgada há dois anos mas se mantém.
Segundo Luiz Carlos Aguiar, o presidente da Embraer Defesa e Segurança (EDS), "o Super Tucano entra nessa disputa como favorito". Ontem, no Salão de Farnborough, nos arredores de Londres, a Embraer e a aviação militar da Indonésia anunciaram um contrato para o fornecimento de oito turboélices. A força aérea já havia comprado um lote do mesmo tamanho, em 2010, no valor estimado de US$ 100 milhões.
O novo negócio é maior. Cobre um simulador para instrução de pilotos e recursos logísticos para toda a frota. Em Jacarta, o Ministério da Defesa emitiu nota informando que o avião será empregado "em missões de controle das fronteiras, contra insurgência, e interceptação aérea".
O A-29 é utilizado por sete nações - Brasil, Colômbia, Equador, Chile, Indonésia, República Dominicana, Burkina Fasso e Estados Unidos, onde voa o único exemplar operado por uma companhia privada. Há negócios em andamento na Guatemala, no Peru e em Angola. A empresa admite manter discussões no Oriente Médio, na África e na Ásia.
Diferencial. A semana tem sido boa para a EDS. Na segunda-feira foi revelado o acordo de cooperação firmado entre a Embraer e a Boeing Defense, para integração de sofisticados sistemas de armas no A-29. Ontem, além da formalização do contrato indonésio, circulou a notícia da venda do controle da Hawker-Beechcraft para a desconhecida Super Aviation Beijing, da China, O valor da aquisição é de US$ 1,8 bilhão. Um executivo da corporação, Qian Chunyan, anunciou a oferta que não inclui a divisão de aeronaves militares. A exclusividade da oferta vale por 45 dias.
A Hawker, faz parte do complexo Goldman Sachs & Onex e está sob regime de recuperação judicial, um meio de evitar a falência.
A unidade de produtos de Defesa é a concorrente da Embraer na escolha do LAS, para fornecimento de 20 aviões de apoio leve e ataque ao solo que a administração americana comprará, pagando US$ 599 milhões, e entregará ao Afeganistão, que está estruturando uma nova aviação.
É apenas uma parte da transação. O plano do Pentágono é expandir o processo para qualquer coisa como 100 a 120 unidades. A fatura seria de US$ 900 milhões, podendo chegar a US$ 1,2 bilhão, conforme as especificações, dos turboélices e do pacote de peças, componentes e recursos tecnológicos de combate de precisão.
Serão fatores diferenciais, itens como a possibilidade de incorporar ao seu extenso conjunto, também bombas mais leves e de pequeno diâmetro, dirigidas até seus alvos por guiagem inercial, GPS ou luz laser.
Esses tópicos fazem parte do esquema de cooperação com os americanos da Boeing Defense e são válidos ainda para outras operações além da LAS.
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terça-feira, 10 de julho de 2012

Caças leves da Embraer vão receber sistemas de armas da Boeing Defesa


ROBERTO GODOY - O Estado de S.Paulo
O caça de ataque leve Super Tucano, da Embraer, vai receber sistemas de armas de avançada tecnologia da Boeing Defesa, Espaço e Segurança. A empresa americana fornecerá equipamentos de ponta como o Joint Direct Attack Munition (JDAMS), espécie de kit que transforma bombas 'burras' em versões 'inteligentes', para ataques de precisão.
Cotado a US$ 25 mil a unidade, o conjunto será acompanhado do JDAM Laser, um acessório que permite expandir o raio de ação e reduzir a margem de erro. O pacote inclui as Small Diameter Bombs (SDB), modelos menores, mais leves, de última geração. Sem perda de poder de destruição, mas com maior alcance: 50 a 110 quilômetros. Cada uma sai por US$ 40 mil.
O acordo de parceria será formalizado hoje, no Salão Aeronáutico de Farnborough, nos arredores de Londres. A Boeing foi selecionada pela Embraer para participar do plano destinado a adicionar novas capacidades ao turboélice A-29 Super Tucano.
Os recursos passarão a ser oferecidos em todas as ações de vendas internacionais do avião.
Ontem à noite, o presidente da Embraer Defesa e Segurança, Luiz Carlos Aguiar, destacou que a integração de sistemas vai influenciar a disputa para fornecimento de 20 aviões da classe do A-29, no valor de US$ 599 milhões, para a Força Aérea dos Estados Unidos, que os repassará à aviação do Afeganistão. A empresa brasileira venceu a disputa do programa da aeronave de Suporte Aéreo Leve, (LAS, na sigla em inglês) em dezembro de 2011. Finalista derrotada, a Hawker Beechcraft, iniciou um processo judicial contestando o resultado.
Em fevereiro, antes da decisão da Justiça, a aviação dos EUA decidiu cancelar o contrato. Houve grande repercussão negativa.
Pouco depois, um novo procedimento foi iniciado habilitando as duas corporações, solicitando novas informações.
O produto da Hawker ainda está em desenvolvimento e não se enquadra nos requisitos da LAS. O Super Tucano é usado por forças de sete países e acumula pouco mais de 130 mil horas de voo, das quais cerca de 18,5 mil cumprindo missões de combate. Toda a frota em atividade soma 150 turboélices de ataque e treino. A decisão do Pentágono só será conhecida no final do ano.
Para Donna Hrinak, presidente da Boeing do Brasil, o acordo "é uma consequência natural do bom relacionamento entre as empresas - quando falamos com a Embraer é como se falássemos com nós mesmos". Hrinak, a ex-embaixadora dos EUA no Brasil, a cooperação evidência o efeito do compromisso bilateral no setor da Defesa assinado em 2010. "A visita do secretário de Defesa Leon Panetta ao País confirmou essa posição favorável", disse.
Justiça. Nos EUA, a Sierra Nevada, associada da Embraer no programa LAS, foi à Justiça, para receber "explicações e justificativas pela rescisão do contrato, pela reabertura da concorrência e sobretudo pela readmissão de nossa concorrente no pleito".
Taco Gilbert, vice-presidente da empresa, sustenta a necessidade de "litígio transparente, e leal, em que as condições sejam iguais e que escolha o melhor, como exige a proposta". Ele revela preocupação: "com base em informações de que dispomos, tememos que esta licitação não atenda aos objetivos". Sierra Nevada e Embraer vão produzir o A-29 localmente, na Flórida.
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segunda-feira, 9 de julho de 2012

CHENGDU J-10 B o vigoroso dragão Chinês

O J-10 B (Jian 10 B) é uma aeronave multifuncional de 4.5 G desenvolvida para contrapor os caças americanos F-16 E/F Block 60/62, F/A-18 E/F SH, o Russo MIG-35 e os Europeus Typhoon, Rafale e Gripen. O J-10 B foi desenvolvido a partir da versão anterior J-10 A e incorpora varias alterações aerodinâmicas e estruturais, além de possuir uma avionica totalmente atualizada. O J-10 B será o padrão de produção e exportação do J-10, o mesmo é o substituto dos jatos J-7 (MIG-21) e Q-5. O custo básico de aquisição do J-10 B é de aproximadamente 30 milhões de dólares.Na década de 1980 o então líder chinês e presidente da Comissão Militar Central (CMC) Deng Xiaoping anunciou que a China iria efetuar um investimento de 500 milhões de dólares para desenvolver um caça de nova geração com um desempenho similar ao dos caças ocidentais.

Em 1982 representantes do governo, da força aérea e do corpo de aviação naval Chinês se reunirão em Pequim para discutir o conceito do caça de nova geração e as exigências de desempenho inicial. O novo caça deveria ser superior ao J-8II e ao MIG-23 e se aproximar do desempenho do F-16. Este vetor iria formar a espinha dorsal da frota de caça chinesa na década de 1990. Uma segunda reunião foi realizada seis meses depois para aprimorar as exigências.

Em janeiro de 1984 a FAELP (Força Aérea de Libertação do Povo) finalizou os requisitos para o novo avião de caça Chinês. O Ministério da Aeronáutica recebeu três propostas de projetos apresentados por instituições de design de aeronaves.Em maio de 1984 depois de comparar as três propostas de design, o Ministério da Aeronáutica decidiu e escolheu uma configuração em delta sem cauda e com canard. A tarefa de desenvolvimento do caça de nova geração foi oficialmente atribuída Chengdu Aircraft Design Institute (611 Aircraft Design Institute). O caça deveria possuir uma configuração em delta sem cauda com canard, também deveria ser aerodinamicamente instável para fornecer um alto nível de agilidade e possuir um baixo arrasto aerodinâmico, ter uma avionica avançada, incluindo um glass cockpit, HMS, HOTAS, GPS / INS, RWR, FBW quadruplex, sistema de gestão digital de combustível, barramento de dados MIL-STD-1553B, capacidade de fusão de dados e um novo radar com um alcance de 52 km a 148 km, com capacidade de rastrear 8 alvos simultaneamente.

Em 1986 a nova geração de caça designada J-10 se tornou um dos principais projetos do estado Chinês. Wang Ang foi nomeado como diretor do programa executivo e andh Song Wen-Cong como designer-chefe. Em 1987 a China obteve algumas tecnologias do programa cancelado Lavi (Leão lutador) da Israel Aerospace Industries (IAI). O desenvolvimento do Lavi começou em outubro de 1982 com a ajuda dos Estados Unidos. A aeronave fez o seu primeiro vôo em dezembro de 1986. No entanto, os EUA não iriam financiar uma aeronave que iria competir diretamente no mercado de exportação com o F-16C/D e F/A/-18C/D. Com os cortes de investimentos americanos o governo israelita não foi capaz de financiar o programa de desenvolvimento e em 1987 o programa foi finalmente cancelado. Acreditasse que China recebeu o software de controle de vôo originalmente desenvolvido para o IAI Lavi (Lavi “fly-by-wire”), pouco depois de seu cancelamento, apesar da negação de tal cooperação por ambas as partes. Há também suspeitas de transferência de algumas tecnologias do F-16 do Paquistão para a China como parte de um acordo de cooperação, o que também é negado por ambas as nações.

Em 1990 o projeto do J-10 enfrentou um grande retrocesso, porque a China não conseguiu obter assistência tecnológica crucial dos países ocidentais, resultado do embargo imposto pelos Estados Unidos e a União Européia depois de 1989. A principal dificuldade era produzir um motor eficiente para suas aeronaves de combate. Em meados dos anos 1990 a Rússia se envolveu no programa de desenvolvimento do J-10, contribuindo com o motor Lyulka-Saturn AL-31F e abrindo a possibilidade de fornecimento de outros sistemas como radares, sistemas de navegação e orientação, suíte de contramedidas eletrônicas ECM (Electronic countermeasures) e contramedidas descartáveis Chaff & Flare.

Em 1993 a Chengdu tinha construído o primeiro protótipo de metal em escala real do J-10. Os testes de túnel de vento revelaram problemas potenciais com o desempenho à baixa velocidade e um AOA (Ángulo de Ataque - Angle Of Attack) menor que o esperado em velocidades máximas. Ao mesmo tempo, a principal tendência no desenvolvimento de aviões de combate foi à transição de simples lutadores de propósito, como interceptador de alta velocidade ou de baixa altitude para dogfighters multirole, aeronave que combina bom desempenho subsônico e supersônico para o combate ar-ar, com capacidade de ataque ao solo. Com mais esta característica adicionada aos requisitos da aeronave, a mesma teve que receber pontos fixos mais resistentes e em maior quantidade, novos controles de vôo e sistemas de navegação.

O primeiro protótipo foi criado para voar entre 1995-1996, alimentado por uma turbina Chinesa recém-concebida WS-10. Contudo a evolução deste motor sofreu sérias dificuldades, o que teria como resultado o atraso no cronograma de desenvolvimento, assim a fuselagem traseira e admissão do motor foram forçados a ser redesenhado para acomodar o propulsor alternativo AL-31FN importado da Rússia. Em 1996 o primeiro protótipo 1001 teria feito seu primeiro vôo propulsado pelo motor Russo AL-31 FN, apos vários anos de vôos intensivos de testes, o mesmo foi aposentado.

O protótipo 1002 foi perdido em um acidente no final de 1997. Em 22 de março de 1998 após um atraso de 15 meses, o protótipo 1003 fez seu vôo inaugural. No mesmo ano, a aeronave recebeu a designação oficial de serviço J-10. Até então, o programa de desenvolvimento estava atrasado em dois anos.

Em Dezembro de 1999 dois protótipos do J-10 foram transferidos para a China Chengdu Flight Test Establishment (CFTE), com base em Yanliang, província de Shaanxi, para os testes de vôo e avaliações de serviços.

No ano de 2000 houve o desenvolvimento de dois protótipos de uma variante de treinamento bi-posto chamada J-10S. O designer-chefe era Yang Wei, responsável por esta versão. Em Maio de 2000 os testes de vôo Intensivo do J-10 foram realizadas por CFTE em Yanliang. No final de 2000 os protótipos de vôo tinham cumulado mais de 140 horas de vôo. No verão de 2000 foi realizado o primeiro teste bem-sucedido do assento ejetor para o J-10.

Em 2001 a China ordenou a compra de 54 motores AL-31 FN especialmente configurados para equipar o lote inicial de J-10. os motores foram recebidos de 2002 a 2004.

No verão de 2002 após dois anos de testes de vôo em Yanliang, os protótipos do J-10 foram realocados para o Dingxin Airbase na província de Gansu, para os testes de armas e de controle de vôo. Em 28 de junho de 2002 ocorreu o primeiro vôo do J-10 de pré produção. A produção de pequenos lotes de aeronave começaram logo após. Em 10 de março de 2003 o J-10 entrou oficialmente em serviço na PLAAF. Seis J-10S foram entregues ao FAELP Test e ao Centro de Formação em Cangzhou AFB, província de Hebei para a experimentação e avaliação operacional. Durante a cerimônia de entrega, dois caças J-10 realizaram vôos de demonstração para altos funcionários da FAELP. Na primavera de 2003 foi utilizado um Y-8 modificado para os testes de radar para o J-10, os testes foram realizados na província de Shandong. No verão de 2003 o J-10 realizou sua primeira simulação de reabastecimento aéreo. No dia 26 de dezembro de 2003 a variante de treinamento bi-posto J-10 S fez o seu primeiro vôo. Em dezembro de 2003 foi realizado com sucesso o primeiro lançamento de um míssil ar-ar de teste a partir do J-10.

Em 2005 a variante bi-posto J-10S completou os testes de vôo e recebeu seu certificado de design. Em julho de 2005 a China encomendou uma remessa adicional de 100 AL-31FN no valor de 300 milhões de dolares. A produção estava sendo realizada a uma taxa inicial de 2 a 3 unidades por mês. Em 10 de março de 2003 o J-10 entrou oficialmente em serviço na PLAAF. Seis J-10S foram entregues ao FAELP Test e ao Centro de Formação em Cangzhou AFB, província de Hebei para a experimentação e avaliação operacional. Durante a cerimônia de entrega, dois caças J-10 realizaram vôos de demonstração para altos funcionários da FAELP. Na primavera de 2003 foi utilizado um Y-8 modificado para os testes de radar para o J-10, os testes foram realizados na província de Shandong. No verão de 2003 o J-10 realizou sua primeira simulação de reabastecimento aéreo. No dia 26 de dezembro de 2003 a variante de treinamento bi-posto J-10 S fez o seu primeiro vôo. Em dezembro de 2003 foi realizado com sucesso o primeiro lançamento de um míssil ar-ar de teste a partir do J-10.

Em 2005 a variante bi-posto J-10S completou os testes de vôo e recebeu seu certificado de design. Em julho de 2005 a China encomendou uma remessa adicional de 100 AL-31FN no valor de 300 milhões de dolares. A produção estava sendo realizada a uma taxa inicial de 2 a 3 unidades por mês. Em novembro de 2006 a mídia estatal chinesa anunciou que a nova geração de caças J-10 havia alcançado a IOC (initial operational capability - capacidade operacional inicial). A aeronave foi oficialmente apresentada em 29 Dezembro 2006.
Em novembro de 2008 o J-10 participou do Zhuhai Air Show, se apresentando ao publico no show aéreo. J-10B foi apresentado em Março de 2009, 3 meses após o seu vôo inaugural em Dezembro de 2008.

O J-10 pode ser equipado com diversos radares de vários fabricantes, são eles o NRIET (Nanjing Research Institute of Electronic Technology) KJL-3, que possui um alcance de cerca de 100 Km e pode atacar 2 alvos simultaneamente. Outro radar é o russo Phazotron Zhuk-10 PD, com alcance de 160 Km de alcance e capacidade de atacar 6 alvos simultaneamente, o radar israelense ELTA 2035 com alcance de 100 Km e que pode rastrear 6 alvos simultaneamente também pode ser instalado no J-10, outra opção é o radar JL-10A com um alcance máximo de detecção de 104 km. O J-10A possui um difusor móvel na entrada do duto de alimentação do motor, este difusor auxilia a compressão e indução de mais ar para o propulsor, porem este sistema utiliza partes moveis que elevam o peso da aeronave e as superfícies refletoras de emissões magnéticas, elevando a assinatura de radar, porem o J-10 B utiliza um difusor fixo ovalado em forma de V, que fica na parte superior da entrada do duto de ar, este novo sistema substitui o difusor móvel e por consequência elimina todas as partes moveis daquele sistema, mantendo a eficiência do conjunto, diminuindo o arasto aerodinâmico e reduzindo significadamente o RCS da aeronave. Este novo difusor trouxe inúmeras vantagens como eliminação das partes moveis e de sustentação do difusor móvel do duto de ar, alem de esconder a face do motor, a maior fonte de eco de radar em qualquer aeronave. O J-10 A utiliza extensamente materiais compostos e RAM absorventes em sua estrutura e fuselagem e possui um RCS estimado de aproximadamente 1m2 no setor frontal, o J-10 B teve como prioridade a redução da assinatura RCS, e pára isto o mesmo teve a incorporação de um novo difusor fixo, refinamentos na aerodinâmica que deixaram a aeronave com um designer mais limpo, antena AESA inclinada cerca de 45º para cima em relação ao eixo central da aeronave, extensa utilização de materiais compostos e RAM absorventes na estrutura e fuselagem da aeronave, utilização de materiais RAM absorventes na face do motor, com estas modificações que eliminaram as duas principais fontes de eco de radar do mesmo (Face do motor e aletas de sustentação e partes moveis do difusor) e maior utilização de materiais compostos e RAM absorventes, o RCS deste vetor, fica próximo de 0,5m2 no setor frontal, o que é uma excelente marca, visto que o RCS do F-16 E/F fica na casa de 1m2 no setor frontal. FICHA TÉCNICA
Velocidade de cruzeiro: Mach 0.95
Velocidade máxima: Mach 2.2
Razão de subida: 15.000 m/min
Potencia:0.95
Fator de carga:9Gs
Taxa de giro: 24º/s
Taxa de rolamento: 270º/s
Raio de ação/ alcance: 600 km/ 1300km
Alcance do Radar: 100 km a 160 km dependendo da versão
Empuxo: 1 X AL-31FN M1 com 13.250 KGF
DIMENSÕES
Comprimento: 14,57 m
Envergadura: 8,78 m
Altura: 4,78 m
Peso vazio: 9.800 Kg
Peso máximo de decolagem: 19.300 Kg
ARMAMENTO
Ar-Ar: WVR R-73, PL-8, PL-9 e futuramente o novo PL-10, BVR R-77, PL-11, PL-12, PL-21
Ar-superficie: C-801/YJ-8, C-802/YJ-82, míssil anti radiação YJ-91.
Bombas guiadas a laser 500kg e 250 kg, bombas de uso geral.
Canhão interno: 23 milímetros

A aeronave possui capacidade para transportar 4.500 kg de mísseis, bombas, foguetes, PODS e tanques externos, distribuídos em11 pontos fixos, três em cada asa e cinco sob a fuselagem. O J-10 pode ser equipado com 3 tanques externos, um tanque de 800 litros para a estação central e dois tanques de 1.700 litros em cada asa, totalizando 4.200 litros de combustível externo. Os dois pontos fixos na parte frontal da fuselagem pode ser utilizado para o transporte de mísseis e PODs. A aeronave possui uma capacidade máxima de combustível interno de 4.950 litros, compreendendo 3.180 litros nos tanques das asas e 1.770 litros nos tanques de fuselagem. O J-10 B futuramente poderá ser equipado com CFT (conformal fuel tank).
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Bomba guiada foi testada com sucesso em caça Rafale


A empresa americana Raytheon demonstrou com sucesso as capacidades de tecnologia sem fios de guiação de bombasEnhanced Paveway II no avião caça Rafale da Marinha da França.

A tecnologia WiPAK torna possivel transformar bombas tradicionais em bombas teleguiadas com a ajuda de recetor sem fios montado na bomba e um transmissor no cockpit do piloto. O sistema Enhanced Paveway II compreende um conjunto de lemes e uma ogiva dotada de sistema de controlo a laser e GPS. O sistema é universal, podendo ser montado nos 17 modelos de aviões em 42 países.
Na França, as bombas aéreas com base na tecnologia Enhanced Paveway II eram usadas com sucesso nos aviões de assalto Super Etendard no decorrer dos últimos seis anos. Por exemplo, as bombas guiadas foram utilizadas na operação militar de OTAN contra a Líbia em 2011.
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Petrobras terá US$ 250 bi na indústria naval, diz Lobão


SERGIO TORRES - Agencia Estado
RIO - A Petrobras investirá US$ 250 bilhões na indústria naval em cinco anos, informou nesta segunda-feira o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, durante a solenidade de lançamento ao mar do navio Sérgio Buarque de Holanda, no Estaleiro Mauá, em Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro.
Segundo Lobão, serão construídos petroleiros, plataformas, sondas, navios auxiliares e embarcações a serem usadas pela Petrobrás. "Não há hipótese de desnacionalização desse programa tão brasileiro", disse ele, referindo-se ao Programa de Modernização e Expansão da Frota, o Promef.
O navio de produtos Sérgio Buarque de Holanda é a terceira embarcação do Promef a iniciar as operações. A embarcação tem 183 metros de comprimento e capacidade para transportar 56 milhões de litros de combustíveis.
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domingo, 8 de julho de 2012

MALD-J» - uma nova defesa de aviões militares dos EUA

EUA arsenal militar no futuro próximo, irá ser reabastecido com novas armas. Este novo desenvolvimento de cientistas norte-americanos serão capazes de proteger quase completamente aviões de combate durante as operações militares. Esta é uma armas de ar pequenos sob o nome «MALD-J», produzido por «Raytheon», que estará nos braços de caças e bombardeiros. principal objetivo deste desenvolvimento é a aeronave de guerra eletrônica para as defesas aéreas inimigas, e em grandes distâncias. «MALD-J» atuando de forma autônoma e simulação de aeronaves, pode enganar qualquer sistema de defesa aérea.

A nova arma é um pequeno módulo alado que será instalado a bordo de aeronaves para o lançamento no ar na entrada para a zona de defesa, ou o surgimento de aviões inimigos. Após a execução, o dispositivo funciona de forma autónoma, facilitando o trabalho do piloto, que não será mais necessário usar os métodos antigos de guerra eletrônica. O novo desenvolvimento, em comparação com colegas mais velhos não revelar a localização da aeronave, agindo de forma independente, sem risco para o piloto, podem penetrar profundamente o inimigo e infligir danos pesados ​​à obra de sistemas de comunicação. Após inúmeras tentativas bem-sucedidas e testes, mesmo em quase marcial «MALD-J» apresentou excelentes resultados e está pronto para trabalhar. Os testes foram realizados com vários aviões em simultâneo durante a execução de múltiplos dispositivos. A produção em massa está prevista para o final deste ano, mas a versão básica do novo desenvolvimento já produziu e são capazes de muito mal a nenhum até o momento, a defesa aérea, caças, simulando EUA ea NATO.Alguns bombardeiros «B-52" já está preenchido as suas listas de novas armas veículos «MALD». Uma tal unidade não pesa mais de 140 kg, tem uma oportunidade para diferentes tipos de tarefas de programação e uma série de quase mil quilômetros. Assim, um bombardeiro estratégico com o desenvolvimento novo pode ser enganosa, as defesas aéreas inimigas inteiras através da simulação de como muitos como 140 caças. Novas armas têm avançado um passo em frente no desenvolvimento de guerra eletrônica. No futuro, os cientistas americanos desenvolveu um modelo para ser «MALD-V». Este modelo, com uma câmara vazia, permitiria a instalação de quaisquer bens das unidades de inteligência de várias ogivas.
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Kornet ATGM Da Russia

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arma anti-tanque Nova - Dehlavieh (aka Kornet-E



Irã inaugura linha de produção da New Anti Armor-Mísseis Sistema TEERÃ (FNA) - O ministro da Defesa iraniano Ahmad Vahidi brigadeiro no sábado inaugurou a linha de produção de um novo sistema de mísseis de fabricação caseira armadura anti-chamado 'Dehlaviyeh'. "O míssil é Dehlaviyeh um dos mais de oi-tech anti-mísseis armaduras projetados para destruir tanques diferentes avançados que são equipados com blindagem reactiva ", Vahidi disse na cerimônia de inauguração do sistema de mísseis. Ele também reiterou que o míssil foi equipado com um sistema especial de orientação (que é resistente a diferentes tipos de guerra eletrônica do inimigo), uma ogiva e um míssil lançador e um portátil motor, hélice. "O sistema de mísseis foi concebido de uma forma que ele pode atingir ambos os alvos terrestres fixos e móveis alvos blindados, "Vahidi disse. Em agosto passado, o Ministério da Defesa iraniano começou a produção em massa de 73 mm anti-armadura foguetes capazes de perfurar e destruir veículos blindados de uma distância de 1.300 metros. "A arma é móvel e, devido ao seu baixo peso, que pode ser realizada por um soldado individual, "Vahidi a repórteres nos bastidores de uma cerimônia realizada para o lançamento da linha de produção do foguete no momento. Teerã lançou um programa de desenvolvimento de armas durante a guerra do Iraque 1980-88 impostas ao Irão para compensar dos EUA embargo de armas. Desde 1992, o Irã tem produzido seus próprios tanques, veículos blindados, mísseis e aviões de combate. No entanto, as autoridades iranianas têm sempre insistiu que os programas militares e de armas do país servem a propósitos defensivos e não deve ser percebida como uma ameaça a qualquer outro país. A Exército iraniano recentemente testou diferentes tipos de recém-desenvolvidos mísseis e torpedos e testou um grande número de suas home-made armas, ferramentas e equipamentos, incluindo submarinos, navios militares, artilharia, helicópteros, aviões e UAVs de defesa aérea e sistemas eletrônicos , em uma série de grandes exercícios militares. analistas de defesa e observadores militares dizem que jogos de guerra do Irã e seus avanços na produção de armas têm se mostrado como um factor de dissuasão, especialmente em um momento de ameaças elevadas por os EUA

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Submarino nuclear brasileiro sairá do papel em 2016


Roberto Godoy - O Estado de S. Paulo
SÃO PAULO - O sol em Cherbourg, litoral da Normandia, na França, anda escasso. Dias nublados, de chuva e vento frio soprando de sudoeste, enganam quem espera o calor do verão. Ainda assim, na sexta-feira, 6, com o termômetro batendo nos 13 graus, houve festa nos estaleiros da DCNS, a Direction des Constructions Navales et Services.
O parceiro francês no programa de construção de quatro avançados submarinos diesel-elétricos e de um outro movido a energia atômica, para a Marinha, festejou com o grupo brasileiro de especialistas em treinamento - cerca de 50 deles - a oficialização da data do início do ProSub - o Projeto do Submarino com Propulsão Nuclear Brasileiro. A cerimônia que marca a contagem do tempo foi realizada no Centro Tecnológico da Marinha, em São Paulo, no campus da USP.
O contrato, incluindo obras civis, vale 6,7 bilhões, cerca de R$ 21 bilhões, um dos três maiores empreendimentos públicos do País. O grupo brasileiro majoritário no empreendimento é a Odebrecht Defesa e Tecnologia (ODT). A contar do dia 6 de julho, a agência de desenvolvimento dos projetos vinculados ao ProSub terá três anos, talvez pouco menos, para produzir a concepção básica do submarino. Segundo o coordenador, almirante José Alberto Accioly Fragelli, "terá início, então, a parte dos planos detalhados, junto com a construção do navio em 2016, no estaleiro que está sendo estruturado em Itaguaí, no Rio".
A previsão para as etapas de conclusão situam em 2021 ou 2022 a finalização da embarcação. A montagem eletrônica, o carregamento do reator compacto e os testes de mar devem consumir, talvez, mais dois anos. Um almirante ouvido pelo Estado acredita que sob pressão estratégica - uma eventual ameaça externa - o SN-Br pode entrar em operação efetiva em 2023. Se não, é coisa para 2025. O empreendimento, de longo prazo, contempla uma frota de seis submarinos nucleares e 20 convencionais; 15 novos, S-Br, da classe Scorpène e cinco revitalizados. Tudo isso até 2047, conforme o Paemb - Plano de Articulação e de Equipamento da Marinha.
A frota de submarinos de ataque será o principal elemento dissuasivo da Defesa brasileira. Um oficial especializado, que não pode ser identificado, sustenta que "a percepção do agressor deve ser a de que haverá resposta rápida e devastadora a qualquer aventura, vinda de uma fonte difícil de identificar, capaz de surgir em qualquer lugar". Mais comedido, o comandante da Força, almirante Júlio Moura Neto, lembra a "necessidade de dar prioridade à estratégia do temor das consequências considerados fatores como o Pré-Sal, a posição do Brasil no contexto internacional, a garantia da segurança marítima e a vigilância sobre as águas jurisdicionais, que somam 4,5 milhões de quilômetros quadrados, uma Amazônia no mar".
Dinheiro garantido. Não está faltando dinheiro para o Pro Sub. Em 2011 o investimento foi de R$ 1,8 bilhão. Para 2012, o governo destinou R$ 2,15 bilhões - recursos livres de cortes. Em Itaguaí, litoral sul do Rio, há 6,3 mil pessoas trabalhando no complexo formado pelo novo estaleiro e nova base de operações - 500 desses funcionários foram treinados no canteiro que recebe este mês a primeira equipe de engenheiros e projetistas da DCNS. Vão trabalhar com o pessoal da Marinha no navio nuclear.
Em novembro terminam as obras da construção da Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas (Ufem), onde serão construídos os submarinos S-Br, com motores diesel-elétricos. Um mês depois, chegam da França as seções 3 e 4 do primeiro navio, que foram juntadas por soldagem de alta tecnologia em Cherbourg, em dezembro de 2011. Em 2015 fica pronto o estaleiro, e em 2017 será entregue o S-Br que abre a série de quatro, recebidos um a cada 18 meses. A gleba do conjunto tem 980 mil metros quadrados, dos quais 750 mil metros quadrados sob a água. Haverá dois píeres de 150 metros e três docas de 170 metros. Base e estaleiro ocuparão 27 prédios. A dragagem mobiliza 6 milhões de metros cúbicos. As especificações dos navios brasileiros ainda estão sendo definidas. O Scorpène Br é cerca de 100 toneladas mais pesado e 5 metros mais longo que a configuração padrão, forma de aumentar a autonomia e o conforto a bordo.
O programa brasileiro não é o único da América do Sul. Na Venezuela, Hugo Chávez negocia com a Rússia a compra de 7 a 11 submarinos - um deles nuclear, o Akula, de 12,7 mil toneladas, armado com torpedos e mísseis. Na Argentina, a presidente Cristina Kirchner anunciou, em junho de 2010, um programa considerado tecnicamente pouco viável. A ideia é converter a motorização de três velhos modelos de origem alemã, o San Juan, o Santa Cruz e o Domec, dos anos 1970, concluídos no início dos 1980, atualmente em fase de revitalização. Todos receberiam um reator de concepção local, o Carem, desconhecido fora da Invap, empresa que teria criado o produto. Um dos navios modernizados estaria pronto para uso em 2015, outro em 2020. O terceiro ficaria dependente dos resultados apurados no procedimento.
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