quarta-feira, 13 de junho de 2012

Antes do ‘Duro de Matar 4.0’, evitávamos falar em ciberterrorismo”

Um dos mais renomados especialistas em vírus de computador, Evguêni Kaspersky, diz estar preocupado com as proporções de uma possível ‘ciberepidemia’. Kaspersky comparou suas eventuais consequências negativas com os roteiros apocalípticos de Hollywood e pediu que os criadores de vírus cessem suas atividades, bem como nações se unam para combatê-los.A empresa russa de segurança digital Kaspersky Lab descobriu um poderoso e complexo vírus sem precedentes chamado Flame em 600 computadores no Oriente Médio. 

O programa, que entrou na pauta da imprensa internacional e em discursos políticos, permite interceptar o tráfego, desviar informações, ativar microfones e gravar conversas. 

“Receio que isso seja só o princípio. Num futuro próximo, muitos países do mundo vão poder usá-lo”, disse Kaspersky em discurso na última quarta-feira, 6, na Universidade de Tel Aviv. Ainda segundo o especialista, um vírus capaz de exercer funções muito mais perigosas pode ser desenvolvido no futuro. “Até os países inexperientes nessa matéria podem contratar ou sequestrar profissionais para executar o trabalho", adiantou Kaspersky.  

Ao ser questionado sobre os eventuais desdobramentos de um ciberataque global, Kaspersky citou como exemplo o filme “Duro de Matar 4.0”. “Antes dele, em minha empresa era proibido pronunciar o termo ‘ciberterrorismo’ ou falar sobre isso com jornalistas. Eu não queria abrir a Caixa de Pandora. Mas, quando o filme entrou em cartaz, suspendi essa proibição.” Cooperação internacional

“Uma ciberarma pode se replicar e atingir vítimas aleatórias em qualquer lugar do mundo e não importa o quão longe você estiver da zona do conflito”, disse Kaspersky.

“Afinal, a Internet não tem fronteiras, razão pela qual sistemas idênticos como, por exemplo, usinas elétricas, podem ser atacados em uma região diferente do mundo.”

O especialista expôs dois roteiros possíveis de uma ciberepidemia: um blackout da internet ou um ataque às principais instalações de infraestrutura. 

“Infelizmente, o mundo não tem, até agora, meios para se defender contra esse tipo de ataques”, disse. Segundo Kaspersky, para incrementar a defesa, será necessário abdicar dos sistemas operacionais mais populares como Windows ou Linux.

 “Os governos devem começar a dialogar entre si sobre isso", afirmou Kaspersky, comparando esses vírus às armas de destruição em massa.
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A militares, Dilma defende modernização das Forças Armadas


Reportagem de Hugo Bachega)

BRASÍLIA, 11 Jun (Reuters) - Em mensagem a militares da Marinha, a presidente Dilma Rousseff reafirmou nesta segunda-feira a necessidade de modernização das Forças Armadas brasileiras, e considerou o reaparelhamento da força naval uma "exigência estratégica".
"Na atual ordem global, vimos assumindo uma posição político-estratégica que impõe ao Brasil novas atribuições e desafios na defesa da paz", disse Dilma em mensagem lida durante a comemoração do 147o aniversário da Batalha Naval do Riachuelo, ocorrida em 1865 durante a Guerra do Paraguai.
"Diante dessa realidade, os esforços de reaparelhamento da Marinha são uma exigência estratégica".
A presidente destacou a atuação da Marinha no apoio às ações de segurança pública no Rio de Janeiro e em casos de calamidade ambiental e na atuação no Haiti, onde o Brasil lidera a missão de paz da ONU, conhecida como Minustah, e também no Líbano.
"A atuação de nossas Forças Armadas neste processo, seja por meio de missões sob a égide da ONU (Organização das Nações Unidas) e da OEA (Organização dos Estados Americanos), seja na defesa de nossas fronteiras e de nossa soberania, requer equipamentos de qualidade, prontos a serem utilizados, e pessoal adequadamente preparado e motivado", disse Dilma na mensagem.
O Brasil pretende aumentar seus gastos na área de defesa dos cerca de 1,5 por cento atuais do Produto Interno Bruto para 2 por cento em até dez anos, revertendo movimento de cortes verificada nos últimos anos, disse à Reuters o ministro da Defesa, Celso Amorim, em entrevista em maio.
Para 2012, o Ministério da Defesa prevê 13,2 bilhões de reais para custeio e investimento e tem uma promessa para elevar esse orçamento em mais 1,6 bilhão de reais.
Dilma citou ainda avanços no Programa de Desenvolvimento de Submarinos, que resultará na construção de um submarino com propulsão nuclear. Outros quatro submarinos convencionais também estão em construção, segundo a Marinha.
A Batalha Naval do Riachuelo foi travada em 11 de junho de 1865, quando a Marinha brasileira inverteu situação desfavorável frente a forças paraguaias e derrotou os oponentes.
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Projeto para lançar satélite de base no Maranhão trava


CLAUDIO ANGELO

A empresa binacional criada em 2007 por Brasil e Ucrânia para lançar satélites comerciais da base de Alcântara (MA) está caindo sem nunca ter decolado.
Desde dezembro, a ACS (Alcântara Cyclone Space) não paga as empreiteiras que executam as obras do sítio de lançamento do foguete ucraniano Cyclone-4.
A empresa tem R$ 40 milhões em caixa e uma dívida de R$ 50 milhões com os construtores.
Seu plano de negócios, que nem chegou a ser aprovado pelo conselho de administração, prevê que ela ficará deficitária por 20 anos.
E, mesmo assim, só vinga se conseguir fechar um acordo polêmico de proteção tecnológica que lhe dê acesso ao maior mercado de satélites privados, o dos EUA.
"Pode ser que, por questão de recursos, o projeto tenha de dar uma parada para se rearrumar", diz o diretor brasileiro da ACS, brigadeiro Reginaldo dos Santos.
AMEAÇA DE PARAR
Segundo o diretor ucraniano, Oleksandr Serdyuk, o consórcio formado por Camargo Corrêa e Odebrecht já cortou pela metade o número de operários nas obras em Alcântara. E disse que vai parar a construção se os pagamentos de R$ 30 milhões por mês não forem retomados.
"Não vamos conseguir fazer o primeiro lançamento em 2013, como solicitado pelos governos", declarou Serdyuk.
Para que os planos de lançamento sejam mantidos, a ACS está pedindo mais R$ 802 milhões, metade vindo do governo brasileiro. Isso além de R$ 135 milhões que o Brasil já havia se comprometido a depositar neste ano e que foram cortados no ajuste fiscal feito pelo governo.
À presidente Dilma Rousseff, portanto, caberá decidir até setembro -mês em que a ACS não terá dinheiro para mais nenhum contrato- se joga fora os US$ 197 milhões que o país já investiu na empresa ou se injeta mais R$ 536 milhões no projeto.
Serdyuk e Santos ressaltam o caráter estratégico do projeto. "O Brasil, em três anos e por US$ 500 milhões, está recebendo um centro de lançamento e acesso ao espaço", afirma Serdyuk. "Acho que não custa o preço de um estádio de futebol no Brasil."
"Não é um negócio em que se coloque a parte financeira em evidência", diz Santos.
PARA O ALTO E AVANTE
A perspectiva de ganhar dinheiro com lançamentos privados, porém, foi o mote usado pelo então ministro da Ciência e Tecnologia Roberto Amaral (PSB-CE) para convencer o presidente Lula a bancar o projeto da ACS.
Em 2007, quando a empresa foi fundada, a previsão de capital era de US$ 105 milhões, e o primeiro lançamento estava previsto para 2010.
Especialistas já então alertavam que os custos eram irreais e o mercado, incerto.
Amaral falava em seis ou sete lançamentos por ano, mas ninguém de fora da empresa jamais havia visto o plano de negócios da ACS.
Santos disse que a revisão do plano, que está sendo preparada, fala em cinco lançamentos por ano, no máximo.
"O plano ficou economicamente muito marginal."
O brigadeiro afirmou, ainda, que a dívida com as empreiteiras brasileiras é "amigável" e que os contratos com as empresas ucranianas estão sendo cumpridos.
Ele atribui a escalada nos custos e a demora ao fato de a ACS ser um projeto de desenvolvimento. "Não é um pacote fechado."
As contas da empresa até hoje são mantidas fora do escrutínio público. Por se tratar de uma binacional, o TCU (Tribunal de Contas da União) não pode auditá-la. "Não estou preocupado com o TCU. Tem de passar por mim primeiro", disse Santos.
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Governistas argentinos rejeitam referendo nas Malvinas


Parlamentares do governo argentino rejeitaram o referendo convocado nesta terça-feira pelo governo local das Ilhas Malvinas para votar em 2013 sobre o "status político" do arquipélago sob dominação britânica e cuja soberania é reivindicada pela Argentina.
"Isto não tem nenhum valor porque a Argentina rejeita a possibilidade de autodeterminação por parte de uma população implantada, como é a população britânica nas Malvinas", disse o titular da Comissão de Relações Externas da Câmara dos Deputados da Argentina, Guillermo Carmona.
O inesperado anúncio desta consulta foi realizado hoje em Puerto Argentino (Port Stanley para os britânicos) por Gavin Short, presidente da Assembleia Autônoma das Malvinas, faltando dois dias para que se completem 30 anos do final da guerra entre Reino Unido e Argentina pela posse das ilhas.
Por enquanto nem a presidência nem a chancelaria argentina se pronunciaram sobre a convocação do referendo.
Em declarações a emissoras de rádio, Carmona considerou que esta convocação "não se ajusta ao direito internacional" e só "busca gerar um efeito midiático porque amanhã estaremos viajando com a presidente argentina, Cristina Kirchner, ao Comitê de Descolonização das Nações Unidas".
Nessa instância, que será realizada na próxima quinta-feira em Nova York, pela primeira vez com a presença de um chefe de Estado, Cristina reivindicará mais uma vez que o Reino Unido cumpra a resolução das Nações Unidas que insta os dois governos a abrir negociações para resolver a questão da soberania das Malvinas, ocupadas pelos britânicos desde 1833.
Por sua parte, o titular da comissão de Relações Exteriores do Senado argentino, Daniel Filmus, considerou que o referendo nas Malvinas "não muda em nada" a postura argentina.
"Para a Argentina, a decisão de convocar um referendo não muda a posição de nosso país que sempre se baseou nas resoluções das Nações Unidas, onde se coloca que a negociação da soberania deve resolver-se em negociações bilaterais com o Reino Unido", disse Filmus à agência oficial "Télam".
Para o senador governista, "não há dúvidas sobre a identidade britânica" dos ilhéus e afirmou que o anúncio de hoje "tenta ser uma resposta pelos sucessos da diplomacia argentina em todos os fóruns internacionais".
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Iveco vai fabricar novo blindado para o exército brasileiro


Guarani, substituto do Urutu, será produzido em larga escala a partir de 2013 em MG e poderá ser vendido à Argentina; nesta terça foi entregue primeira unidade-piloto ao exército
A Iveco e o exército brasileiro anunciaram nesta terça-feira a encomenda para o desenvolvimento de uma nova versão do veículo blindado Guarani. O novo modelo será destinado a atividades de infantaria e está incluído na encomenda de 2.044 unidades prevista no contrato original entre a Iveco e o exército.
O carro foi desenvolvido em parceria entre a montadora italiana e o Centro de Tecnologia do Exército. O anúncio foi feito hoje durante a Eurosatory, a maior feira de equipamentos de defesa da Europa, realizada em Paris. Para a montadora, o novo modelo do blindado confirma a versatilidade do produtoTambém hoje a Iveco entregou ao exército a primeira unidade do lote piloto de 16 unidades do blindado. O Guarani será produzido em larga escala a partir de 2013 em uma nova linha de produção em construção no complexo industrial da Iveco em Sete Lagoas (MG). A empresa investe R$ 55 milhões na nova unidade cuja inauguração está prevista para o segundo semestre de 2012.
O exército brasileiro também negocia a primeira venda internacional do Guarani, um lote de 14 unidades para a Argentina. Diretoria. A Iveco também anunciou hoje o nome do italiano Paolo Del Noce como diretor-geral da divisão de veículos de defesa da Iveco Latin America. O executivo será o responsável pelos projetos da Iveco na área de defesa na América Latina.
O principal deles é o projeto Guarani, o blindado de combate desenvolvido em parceria com o exército brasileiro e que está sendo negociado com a Argentina.
Nascido em Turim, o executivo de 45 anos está há mais de 18 no grupo Fiat. O engenheiro acumula passagens pela Comau e pela Iveco europeia. O nome de Del Noce foi anunciado durante a Eurosatory, a maior feira de equipamentos de defesa da Europa, realizada em Paris. (Guilherme Serodio | Valor).
Fonte: Último Segundo segurança nacional blog

Irã projeta submarino atômico


O Irã iniciou o projeto de construção de um submarino atômico, declarou, esta terça-feira, Abbas Zamini, almirante da Marinha de Guerra iraniana.
“Começámos a implementação das primeiras fases de desenvolvimento do propulsor para um submarino atômico”, disse o almirante mas não deu nenhuns pormenores sobre o andamento dos trabalhos.
O almirante explicou que o Irã precisa de semelhantes submarinos para “realizar operações a distâncias muito grandes”.
VOZ DA RUSSIA..Segurança Nacional Blog

Rússia apresenta inovações


A Eurosatory é uma das maiores exposições de armamentos e equipamentos militares de tropas e meios terrestres de DAA, que desempenha um papel importante na definição de tendências mundiais do desenvolvimento de principais e auxiliares tipos de armamento, assim como de complexos de comando de tropas. Para além do componente comercial, a feira é caraterizada por um amplo programa demostrativo.
Na Eurosatory, sob a égide da companhia Rostekhnologii, são representadas 14 empresas da indústria mliitar da Rússia, entre elas o consórcio Tecnologias Radioeletrónicas, que produz meios de luta radioeletrónica, meios de identificação “nosso-alheio”, a companhia Izhmash, conhecido produtor de armas de fogo, a companhia Kompas, especializada na produção de aparelhos de navegação de alta precisão, diz o representante oficial da companhia Rostekhnologii, Matvey Voskoboinikov.
Especialistas e convidados da exposição podem avaliar mais de 200 amostras de novos armamentos e equipamentos militares russos. Pela primeira vez na história da participação nesta feira, a delegação russa apresenta as inovações russas em forma de exemplares reais. Trata-se do tanque modernizado T-90S, do veículo de combate de apoio a tanques, do caminhão de carga Ural, assim como do sistema de mísseis antitanque (PTRK) Kornet-EM,com base no veículo blindado Tigr.
Hoje, o PTRK é a arma mais procurada e maciça de alta precisão. A utilização do Kornet-EM de visão técnica em conjunto com um sistema de acompanhamento de mísseis permite excluir o fator humano do processo de apontamento de mísseis dirigíveis.

O aumento de alcance e de precisão do tiro, o acompanhamento automático permitem detetar não apenas alvos terrestres de baixa velocidade, mas também objetos mais velozes. Tal significa que o Kornet-EM é capaz de resolver uma tarefa nova de princípio – atingir alvos aéreos de poucas dimensões: helicópteros, aparelhos voadores não tripulados e aviões de assalto.

Na exposição, será apresentado pela primeira vez o simulador do sistema combinado de mísseis e artilharia (ZPRK) Pantsir-S1 que permite diminuir as despesas com a preparação de pessoal de serviço. O sistema, destinado à defesa antiaérea de estruturas militares, industriais e administrativas, pode detetar alvos a uma distância de 25 km, acompanhando ao mesmo tempo até quatro objetos.
No mercado mundial de armamentos de equipamentos, os sistemas de DAA têm uma procura elevada. Deste modo, na exposição em Paris pode-se esperar um grande interesse em relação aos sistemas russos de DAA que são adquiridos de bom grado por muitos países no quadro da cooperação técnico-militar com a Rússia.
VOZ DA RUSSIA Segurança Nacional Blog

GUARANI - Entregue a primeira unidade de pré-série


Em cerimônia no stand da empresa IVECO foi realizada uma coletiva de imprensa e entregue a primeira viatura blindada Guarani ao Exército Brasileiro.

Coube ao General Mayer Sinclair, Chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia do Exército Brasileiro (DCT) recber de maneira simbólica a chave. Na solenidade também esteve presente o General Farias Chefe do Comando Logístico (COLOG).
Informe distribuído pela IVECO:
 
IVECO ENTREGA PRIMEIRA UNIDADE DA PRÉ-SÉRIE DO GUARANI
PARA O EXÉRCITO BRASILEIRO NA EUROSATORY
·Veículo faz parte de lote de 16 unidades preliminares ao início da produção seriada do modelo, programada para 2.044 unidades.
·Exército Brasileiro confirma pedido de desenvolvimento de uma nova versão do modelo para operações de Infantaria mecanizada.
·Guarani é o único veículo produzido no Brasil presente na Eurosatory, a maior feira de equipamentos de defesa da Europa.

Alfredo Altavilla, CEO da Iveco, entregou hoje (12/6) as chaves da primeira unidade da pré-série do veículo blindado anfíbio Guarani ao Exército Brasileiro durante a Eurosatory, a maior feira de equipamentos de defesa da Europa. O veículo foi recebido pelo General Sinclair James Mayer, chefe do departamento de Ciência e Tecnologia (DCT) do Exército, parceiro da Iveco no desenvolvimento do modelo. Único veículo produzido no Brasil presente na exposição, o Guarani tem produção prevista de 2.044 unidades dentro dos próximos 20 anos. O modelo será feito em fábrica dedicada, atualmente em construção dentro do complexo industrial da Iveco em Sete Lagoas (MG) e cuja inauguração está prevista para o segundo semestre de 2012.

Em Eurosatory, o Exército Brasileiro também confirmou o pedido de desenvolvimento de uma nova versão derivada do modelo básico do Guarani, também conhecido como VBTP, para aplicações na arma da Infantaria Mecanizada (inicialmente, o veículo destina-se a aplicações de Cavalaria). O pedido prevê a produção de 38 unidades, incluídas no lote de 2.044 previstas no contrato original.

“A entrega do primeiro veículo do lote-piloto é um passo importante dentro do projeto Guarani, um dos maiores contratos para este tipo de veículo hoje no mundo e que totaliza 2 bilhões de euros”, explica o CEO da Iveco. “Este é um veículo diferenciado, concebido em conjunto com o cliente, com potencial de gerar demanda em muitos mercados mundiais”, diz Altavilla. O Exército da Argentina já demonstrou interesse pelo modelo.

“O Guarani faz parte do projeto de relançamento da indústria brasileira de defesa e sua produção no país é fundamental”, indica o General de Exército Sinclair James Mayer. A Iveco está investindo R$ 55 milhões na construção da unidade produtiva do Guarani dentro do complexo Industrial de Sete Lagoas. A produção seriada começa em 2013, com índice de conteúdo local acima de 60% (incluindo motor, transmissão, chassi e outros componentes “made in Brazil”). Quando a fábrica estiver operando em capacidade máxima, a cadeia produtiva deverá envolver, no país, cerca de 110 fornecedores diretos e até 600 fornecedores indiretos.

O modelo Guarani exposto em Eurosatory é uma versão base de uma família de veículos de transporte de 18 toneladas, equipada com motor diesel FPT Industrial de 383cv, transmissão automatizada, tração 6x6 e capacidade anfíbia, capaz de transportar 11 militares. As especificações básicas indicam 6,91 metros de comprimento, 2,7 metros de largura e 2,34 metros de altura. O modelo poderá ser equipado com uma torre armada com operação por controle remoto para diversas aplicações diferentes. O modelo pode ser aerotransportado por um avião do tipo Hercules C-130 ou Embraer KC-390.

Iveco

A Iveco, uma empresa do Grupo Fiat Industrial,  projeta, produz e comercializa uma ampla gama de caminhões leves, médios e pesados, veículos comerciais e fora de estrada, urbanos, interurbanos e para aplicações militares,  e defesa civil. A Iveco emprega cerca de 25.000 pessoas e opera em 11 países do mundo, utilizando excelência em tecnologia.  Além da Europa, a empresa opera na China, Rússia, Austrália e América Latina. Cerca de 5 mil postos de atendimento e vendas em mais de 160 países garantem apoio técnico em qualquer lugar do mundo onde um veículo Iveco esteja em funcionamento.
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segunda-feira, 11 de junho de 2012

Complexos Triumf atingiram todos os alvos durante os exercícios


No polígono Kapustin Yar na região de Astrakhan tiveram lugar os exercícios do sistema de defesa anti-aérea com a participação de complexos de mísseis S-400 Triumf. Comunica-se que eles golpearam com êxito todos os alvos programados.

O complexo S-400 é mais inovador do que o complexo anterior – S-300. Por exemplo, a quantidade de alvos golpeados simultaneamente atingiu 12 unidades, anteriormente o número máximo não superava 6 alvos. A distância de bombardeio duplicou. O raio da atividade do Triumph atinge 400 quilômetros. O complexo pode derrubar tanto mísseis balísticos, quanto mísseis de cruzeiro. Para pôr o sistema em prontidão completa de combate bastam só alguns minutos.
Agora no exército russo há 4 regimentos de S-400: dois na região de Moscou, um na Frota do Báltico e mais um na Região Militar Oriental.SEGURANÇA NACIONAL BLOG

País pode atingir todos os alvos no Irã


É JORNALISTA ESPECIALIZADO EM TEMAS DE DEFESA - O Estado de S.Paulo
Análise: Roberto Godoy
A instalação de mísseis com ogivas nucleares a bordo dos submarinos leves de Israel é uma façanha e tanto. Os problemas técnicos envolvidos foram resolvidos pelos especialistas navais israelenses em apenas três anos - a contar do início do programa.
As novas tecnologias utilizadas funcionaram bem - em ação, a frota de seis navios comprados na Alemanha, da classe Dolphin, poderá atingir todos os alvos estratégicos mapeados no Irã, o inimigo do momento.
Três unidades podem ser consideradas operacionais. As outras seguem em desenvolvimento nos estaleiros do Mar do Norte, na Alemanha.
Os submarinos seguem especificações definidas por engenheiros israelenses. O sistema de disparo de torpedos incorporou ao menos quatro câmaras extras de 650 milímetros além do habitual conjunto de seis lançadores menores, de 533 milímetros. Os tubos maiores serão empregados no lançamento dos mísseis.
Oficialmente, o equipamento, de medida incomum, foi projetado para permitir a saída de equipes de mergulhadores de combate.
É mais que isso. O estaleiro do grupo HDW instalou a bordo um recurso hidráulico muito refinado, inspirado no que serve aos grandes submarinos americanos da classe Ohio, que deslocam 18,7 mil toneladas.
Bolha de ar comprimido. Os modelos Dolphin não passam de 1,6 mil tonelada. O dispositivo lança o míssil, contido dentro de uma bolha de ar comprimido. Um sensor indica o momento em que a arma está fora da água - e só então começa a ignição do motor. Toda a sequência dura poucos segundos.
O míssil mais provável é a versão avançada do Popeye Turbo, de 1.300 quilos, criado na empresa Rafael, de Israel. Testes monitorados desde 2002 pela Marinha dos Estados Unidos indicam que pode alcançar até o limite de 1.500 quilômetros, embora sua faixa de maior eficiência fique entre 800 e 900 quilômetros.
O Popeye SLCM leva uma ogiva de ataque de 200 quilos. Mesmo para uma carga nuclear é pouco. Todavia, talvez seja suficiente para, a partir do Golfo, chegar a Teerã e também às reservadas instalações de pesquisa e desenvolvimento do projeto atômico do Irã, escondidas sob a terra em pontos como Isfahan, Qom e Tabriz.
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Armamento garante capacidade de 'destruição mútua'


HAIFA, ISRAEL - O Estado de S.Paulo
Armados com mísseis nucleares, os submarinos são um alerta para qualquer inimigo. Eles sinalizam que o Estado judaico não ficaria totalmente indefeso se fosse alvo de um ataque nuclear, podendo contra-atacar com uma arma definitiva de retaliação.
Os submarinos são "uma maneira de garantir que o inimigo não se sentirá tentado a arriscar um ataque preventivo com armas não convencionais acreditando que não sofrerá as consequências", diz o almirante israelense Avraham Botzer.

Nesta versão do olho por olho, conhecida como capacidade de destruição mútua, a morte de centenas de milhares de pessoas é vingada com um número igualmente alto de baixas. Trata-se de uma estratégia de dissuasão praticada por EUA e União Soviética durante a Guerra Fria, quando parte do arsenal nuclear destes países era sempre mantida em submarinos. Para Israel, país do tamanho do Estado de Sergipe, que poderia ser eliminado por um ataque nuclear, garantir a possibilidade de resposta é algo vital para a própria existência. Ao mesmo tempo, seu arsenal nuclear leva países como Irã, Síria e Arábia Saudita a temerem e invejarem a capacidade nuclear israelense, bem como à ideia de construir seus próprios arsenais atômicos.
Isso torna a questão de sua responsabilidade política global ainda mais relevante para a Alemanha. Será que a Alemanha, país dos perpetradores, deve poder auxiliar Israel, país das vítimas, no desenvolvimento de um arsenal nuclear capaz de extinguir centenas de milhares de vidas humanas? Estaria Berlim promovendo irresponsavelmente uma corrida armamentista no Oriente Médio?
Ou será que a Alemanha deveria assumir uma responsabilidade que, emanando de sua obrigação histórica decorrente dos crimes do nazismo, se tornou "parte das razões de Estado alemãs", como disse a chanceler Angela Merkel em discurso à Knesset, o Parlamento israelense, em março de 2008? "Isso significa que para mim, enquanto chanceler alemã, a segurança de Israel jamais será negociável", disse Merkel aos legisladores.
Os perigos de tal solidariedade incondicional foram comentados pelo novo presidente alemão, Joachim Gauck, durante sua primeira visita oficial a Jerusalém na última terça-feira: "Não quero imaginar cada uma das situações que poderiam meter a chanceler em grande encrenca, em se tratando de implementar politicamente a declaração dela a respeito da segurança de Israel fazer parte das razões de Estado alemãs".
"Supus desde o início que os submarinos eram destinados às capacidades nucleares", disse o diretor da equipe de planejamento do ministério alemão da Defesa no fim dos anos 80, Hans Rühle. O ex-secretário de Estado do Ministério da Defesa, Lothar Rühl, diz nunca ter duvidado que "Israel mantinha armas nucleares dentro das embarcações". E o diretor de compras de armamentos do Ministério da Defesa durante a fase mais importante do programa, Wolfgang Ruppelt, admite que lhe pareceu imediatamente claro que os israelenses precisavam dos submarinos como "portadores de armas do tipo que um país pequeno como Israel não poderia manter em terra".
Falando sob anonimato, representantes do alto escalão do governo alemão foram ainda mais claros. "Desde o início, as embarcações foram utilizadas principalmente para o propósito da capacidade nuclear", diz um funcionário do ministério. / CONDENSADO DE DER SPIEGEL. TRADUÇÃO DE AUGUSTO CALIL
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Submarinos ampliam alcance de mísseis de Israel


HAIFA, ISRAEL - O Estado de S.Paulo
O oficial da Marinha encarregado de receber os visitantes surge no deque inferior, dá meia volta e diz: "Bem-vindos a bordo do Tekumah. Bem-vindos ao meu brinquedo". O Tokumah é um dos submarinos recebidos recentemente da Alemanha por Israel.
Nos deques 2 e 3, os submarinos contêm um segredo conhecido por poucos mesmo em Israel: ogivas nucleares, pequenas o bastante para serem armadas num míssil de cruzeiro, mas potentes o bastante para produzir uma explosão devastadora. Esse segredo é considerado um dos mais bem guardados da história militar moderna. Qualquer um que fale abertamente no assunto em Israel corre o risco de ser sentenciado a longo período de prisão.
Pesquisas realizadas pela Spiegel na Alemanha, em Israel e nos EUA mostram que, com a ajuda da tecnologia marítima alemã, Israel criou para si um arsenal nuclear flutuante composto por submarinos de capacidade nuclear. Trata-se de uma plataforma capaz de ampliar o alcance e a precisão de mísseis israelenses - de grande utilidade no caso de um confronto com o Irã, por exemplo.
Jornalistas estrangeiros nunca subiram a bordo de uma dessas embarcações de combate antes. Numa incomum demonstração de transparência, políticos do alto escalão do governo e oficiais militares do Estado judaico mostraram-se agora dispostos a comentar a importância da cooperação militar alemã-israelense e do papel desempenhado pela Alemanha, ainda que sob a condição de anonimato. "No fim, é tudo muito simples", diz o Ministro da Defesa, Ehud Barak. "A Alemanha está ajudando a defender Israel. Os alemães podem se orgulhar do fato de terem garantido a existência do Estado de Israel pelos próximos anos."
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Helibras monta, no Brasil, primeira caixa de transmissão do EC725

O programa de capacitação tecnológica da Helibras para a produção de helicópteros de grande porte continua avançando. As equipes de engenheiros e técnicos da Eurocopter e da Helibras realizaram a montagem e os testes da primeira caixa de transmissão dos helicópteros EC725 (militar) e EC225 (civil/offshore) em Itajubá (MG).
 
Este trabalho, desenvolvido sob a supervisão da Eurocopter, é também mais um passo importante para a certificação e a homologação da Oficina de Conjuntos Dinâmicos da Helibras, que será responsável pela montagem, revisão e ensaios de caixas de transmissão desses dois tipos de aeronaves. Estas atividades serão fundamentais para o domínio tecnológico necessário à construção dos helicópteros no Brasil.
 
Além disso, foi utilizado, pela primeira vez, o banco de testes implantado em um novo e exclusivo prédio para estes treinamentos, qualificado também em função do programa de expansão.

Para o diretor de Gestão Global de Suprimentos da Helibras, Jean-François Mandati, “este foi mais um passo para a completa capacitação tecnológica da Helibras, que a cada dia adquire oknow-how necessário para a produção de helicópteros de grande porte e que comprova a plena integração das equipes técnicas francesas e brasileiras responsáveis pelo projeto”.
 
Além de ser uma importante conquista para a produção dos novos helicópteros EC725 e EC225, a capacitação da Helibras para intervenções nas caixas de transmissão das aeronaves da família Super Puma, abre novas possibilidades de negócios na área de manutenção, as quais, até agora, precisavam ser realizadas na França.
 
“Além dos ganhos diretos na fabricação das aeronaves, há também outras importantes conquistas que beneficiam nossos clientes, pois, realizando aqui as grandes intervenções, os helicópteros permanecem menos tempo indisponíveis, retornando rapidamente para a operação”, completa Mandati.
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CBC Apresenta na Eurosatory a Sniper Line

CBC apresenta na Eurosatory os seus produtos da Sniper Line em parceria com a Extreme Performance, empresa inglesa especializada em munição para sniper.

Por mais de um ano a CBC e Extreme Performance estão trabalhando juntas, com testes e desenvolvimento para um novo tipo de munição que irá oferecer muitas vantagens para uso militar.

Na área militar, a especialização da CBC abrange as munições desde o calibre 9 mm Parabellum até as sofisticadas 20 e 30 mm utilizadas em canhões Vulcan, Oerlikon e DEFA tipo 550.

A CBC também está trazendo para a Eurosatory os cartuchos 12.7x99mm (.50)  de "alcance limitado" para aéreas com restrição de espaço de treinamento de tiro e sensíveis arredorespovoadas. 

12.7x99mm CBC (.50) Limited Range tem várias vantagens:

• Permite treinamento em aréas menores (modelo de segurança 7.62mm)
 Eventualmente permite treinamentos simultâneos, quando o espaço permitir
• Eficiência logística para permitir o treinamento mais perto dos quartéis e custos decrescentes naorçamento de treinamento
 Nenhuma modificação na arma ou kit de conversão é necessária
 Conformidade com os requisitos da OTAN MOPI Recentemente CBC lançou as versões 
Ball and Tracer 12,7 x 99mm (.50) Limited Range, com o alcance máximo não superior a 3.500m (3,828m). Em breve também estará disponível nas versões Limited Range para 5,56 x 45mm e 7,62 x 51mm.

Essas munições atendem às especificações da OTAN, o que coloca a CBC nas mesmas condições dos principais fabricantes mundiais de munição militar, e garante um grande volume de exportações.

O controle de qualidade faz parte de cada etapa do processo de produção dessas munições, desde o recebimento das matérias-primas à fabricação dos componentes e ao carregamento das munições.

Isso garante a excelente performance do produto, o que é comprovado nos testes realizados no moderno laboratório balístico da CBC. Esse centro de avaliações possui 7 túneis de tiros totalmente monitorados, controlados e avaliados por computadores.


As munições CBC são exportadas para as mais exigentes Forças Armadas em todo o mundo, utilizadas em mais de 40 países, o que atesta a credibilidade internacional da empresa, garantindo uma posição de destaque entre as mais conceituadas fábricas do mundo
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GUARANI apresentado na EUROSATORY

Na área reservada para a IVECO Defence está a Viatura Blindada de Transporte de Pessoal  Média de Rodas (VBTP-MR) Guarani.
 
Projeto conjunto entre a empresa italiana IVECO Defence e a IVECO do Brasil  com o Exército Brasileiro.
 
Em exibição um dos modelos de produção da pré-série, que inclui alguns interessantes detalhes.
 
O detalhe mais visível são os pontos de fixação para  blindagem adicional distribuídos em todo o entorno do veículo. Na LAAD 2011 o Guarani foi apresentado com placas adicionais já fixadas aos pinos. Também os sistemas de visão periférica (TV) adicionados nas áreas de pouca visão da tripulação. Um está visivel na traseira acima da porta de desembarque da viatura.

Também oespaço interno está mais refinado e detalhado do que o apresentado na LAAD 2011.
 
Detalhes de acabamento são visíveis em todo o veículo que demonstra o avanço do projeto.
 
A IVECO Defence realizará na próxima terça-feira, 12 de junho, à tarde na EUROSATORY, uma conferência de imprensa exclusivamente sobre o Projeto Guarani .
 
Na ocasião autoridades do Exército Brasileiro e Executivos da IVECO darão mais detalhes sobre o projeto.
 
Nas fotos com exclusividade para os nossos leitores o Guarani na EUROSATORY 2012.
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