segunda-feira, 14 de maio de 2012

Fim do Mundo, ao qual se prepara uma em cada sete pessoas


A companhia sociológica Ipsos promoveu um inquérito entre habitantes de diversos países para saber, quantas pessoas acreditam no fim do Mundo predito pela tribo antiga dos maias. E soube que um em cada dez habitantes da Terra espera uma morte próxima.
Os habitantes da China são os que mais temem o fim do Mundo. Segundo Ipsos, quase 20% dos habitantes deste país acreditam na apocalipse à maia. Os menos confiantes nas profecias resultaram os canadenses. Entre os cidadãos deste país dificilmente encontraram-se 5% dos que acreditam que o fim do Mundo virá no inverno próximo. Na Rússia e na Polônia, 13% da população esperam a morte próxima de todos os seres vivos.
Aproximadamente um em cada sete participantes do inquérito acredita que o fim do Mundo virá durante sua vida mas não obrigatoriamente de acordo com a previsão dos maias.SEGURANÇA NACIONAL

Irã pretende lançar satélite em 23 de maio


Irã lançará na próxima semana mais um satélite de observação, de acordo com a agência iraniana de notícias IRNA. Esse será o quarto satélite lançado pelo Irã desde 2009.
A comunidade internacional manifestou-se preocupada sobre o programa espacial iraniano, porque suspeitam que Teerã tente desenvolver tecnologia de mísseis balísticos. O Conselho de Segurança da ONU impôs uma proibição sobre o desenvolvimento das tecnologias espaciais e nucleares para o Irã ainda no ano 2007.
Vale a pena notar que o lançamento ocorrerá no dia 23 de maio - o dia para que foram marcadas as conversações entre Teerã e os mediadores internacionais sobre o programa nuclear iraniano em Bagdá.SEGURANÇA NACIONAL

Força Aérea dos EUA entre duas gerações de caças


A cessação da produção em série dos caças F-22 pode coincidir com o início de sua carreira em combates reais. Muitos especialistas acreditam que a transferência desses aviões para os Emirados Árabes Unidos significa a preparação para um ataque ao Irã. Entretanto, aviões da nova geração estão enfrentando problemas técnicos. Alguns pilotos da Força Aérea norte-americana se recusam a voar nessas máquinas.

O último, 187º, caça F-22 já foi entregue à Força Aérea dos EUA. A cessação da produção em série do F-22 estava planejada há muito tempo. Os recursos econômicos dos EUA não permitem continuar comprando aviões no valor de mais de 300 milhões de dólares por unidade. Mas a linha de produção na fábrica da Lockheed Martin em Marietta, Geórgia, será mantida. Dada a situação atual relativamente ao desenvolvimento e fornecimento de novos equipamentos para a Força Aérea dos EUA, é possível que a produção do avião seja retomada.
Além do custo, há também críticas sobre a confiabilidade da máquina. Muitos acham que o F-22 não é o projeto mais bem sucedido. E argumentam essa opinião pelo baixo nível de preparação da frota dessas aeronaves, seu alto custo de manutenção, e possibilidades limitadas de trabalho com alvos terrestres.
No entanto, o F-22 não é assim tão sem esperança como o estão tentando apresentar. A prontidão para combate da frota de F-22 é atualmente de 68%, o que excede o nível médio de prontidão de aeronaves da Força Aérea dos EUA – 64,5%.
“Em geral, o F-22 pode ser considerado um projeto maduro e bem sucedido – disse à Voz da Rússia Ivan Kudishin, editor-chefe do semanário “Tecnologia de Aviação e Mísseis” do Instituto Central de Aerohidrodinâmica (TsAGI na sigla russa). – As principais desvantagens desta máquina estão sendo gradualmente eliminadas, sua capacidade de combate também está aumentando. Em particular, é necessário notar o aumento das capacidades de trabalho com alvos terrestres graças à adoção de bombas de pequeno diâmetro SDB-II.
No entanto, subsistem algumas deficiências difíceis de explicar em termos de lógica comum. Em particular, o sistema de oxigênio do F-22, onde em vez de um cilindro tradicional é utilizado um gerador de oxigênio. Problemas com este sistema já causaram pelo menos um desastre e alguns pré-requisitos para acidentes de voo, e a necessidade de sua substituição por algo mais familiar é evidente. Dado o número relativamente pequeno de F-22, essa modernização não custará demasiado caro.”
Anteriormente, o general Mike Hostage, chefe do Comando de Combate Aéreo na base da Força Aérea em Langley, na Virgínia, disse que um “muito pequeno” número de pilotos pediram para serem retirados de voos em caças de quinta geração ou transferidos para outras máquinas. O comando da Força Aérea e a NASA estão investigando as causas dos problemas com o gerador de oxigênio.
A cessação da produção do F-22 deixa a Força Aérea dos EUA com apenas uma máquina de série de nova geração para o futuro próximo – o F-35. Em paralelo com a continuação de testes, esta máquina já está sendo produzida em série limitada. No entanto, as capacidades limitadas do aparelho, seu alto custo, e o adiamento contínuo do prazo de sua adoção e do lançamento de produção em grande série ameaçam uma falha grave no fornecimento de novos equipamentos à Força Aérea dos EUA.
Já é evidente que o F-35 é incapaz de substituir os caças pesados F-15. Para isso, ele tem um alcance insuficiente e capacidades limitadas para a colocação de armamentos, pois tem menos pontos de suspensão que o F-15.
Entretanto, a ameaça de ter que enfrentar um inimigo com uma frota moderna aumentará significativamente para os EUA na próxima década. Dado isso, se pode supor que a retoma da produção do F-22 é altamente provável, especialmente se os EUA se recusarem a reduzir seus gastos militares.
A transferência dos F-22 para os Emirados Árabes Unidos já causou muita especulação, sendo a principal suposição que se trata de uma possível preparação para sua utilização contra o Irã. Realmente, tal possibilidade existe e, mais ainda, faz todo o sentido.
A Força Aérea do Irã está hoje seriamente enfraquecida por anos de sanções sobre a venda de armas ao país. Apesar disso, o Irã tem cerca de 20-25 caças F-14 fornecidos no final da década de 1970 prontos para combate. Estas máquinas têm um radar de grande potência e mísseis ar-ar de grande alcance, tornando-os uma séria ameaça para aviões de sua geração. O F-22, por sua vez, sendo pouco visível, tem a chance de chegar bastante perto do F-14 para usar seus próprios mísseis sem ser detectado.
Assim, uma possível campanha iraniana poderá ser para o F-22 uma guerra na qual ele irá executar exatamente o trabalho para o qual foi concebido – conquistar a superioridade aérea. Ironicamente, seus adversários podem ser máquinas americanas iguais, mesmo que obsoletas.VOZ DA RUSSIA SEGURANÇA NACIONAL

domingo, 13 de maio de 2012

Ahmadinejad: não é preciso guerra para 'destruição' de Israel


O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, declarou este sábado que não é necessária uma guerra para conseguir a "destruição" de Israel, segundo comentários reproduzidos pela agência oficial Irna.
"A destruição do regime sionista não requer uma guerra (...) se os países da região cortam suas relações com os sionistas e franzem um pouco a testa, este regime de fantoche se acaba", disse em discurso Ahmadinejad, que no passado já fez comentários similares sobre Israel.
Em viagem ao nordeste do país, o presidente iraniano criticou também os volumosos contratos de armas assinados pela Arábia Saudita e as demais monarquias petroleiras do Golfo com o ocidente, em particular os Estados Unidos. "Se os dirigentes desses países tivessem um pouco de cérebro, não venderiam seu petróleo para comprar US$ 60 bilhões de armas", disparou.
O regime iraniano repete regularmente que o Estado de Israel está condenado à destruição. Teerã rejeita toda a ideia de paz e de divisão de territórios entre israelenses e palestinos e apoia os grupos palestinos islamitas que combatem Israel, em particular o Hamas.....segurança nacional

Presidente do Irã chama Israel de "mosquito"


O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, disse neste sábado que Israel é um "mosquito" e atacou a "retórica belicista" do país durante um ato público na província de Khorasan Razavi, informou a agência local "Fars".
"Israel não é mais que um mosquito que não pode enxergar todo o horizonte da nação iraniana", afirmou Ahmadinejad. Segundo o líder, Israel e as potências ocidentais tentam em vão impedir o progresso do Irã com acusações sem fundamentos.
"Nossos inimigos sabem que se o Irã mantiver a rapidez no desenvolvimento se transformará numa nação avançada e nunca mais poderá ser desafiada", disse o governante.
Nos últimos meses, Israel e Estados Unidos ameaçaram atacar o território iraniano para impedir o desenvolvimento do programa nuclear do país árabe, que segundo a comunidade internacional tem fins armamentistas. Teerã, no entanto, garante que o programa é exclusivamente civil e pacífico.
O Irã respondeu que em caso de agressão dará uma resposta militar "arrasadora" e afirmou que é capaz de alcançar o território de Israel e todas as bases e navios dos EUA no Oriente Médio, Golfo Pérsico e Ásia Central.

Israel prepara arsenal para enfrentar Irã


ROBERTO GODOY - O Estado de S.Paulo
Pode ser uma série de misseis Jericó, gigantes de 15,5 metros e 30 toneladas, com ogivas de ataque de até 1.300 quilos de explosivos de alta capacidade de destruição. Ou, é mais provável, as bombas GBU-28 de 2 toneladas, despejadas por uma força combinada de ataque, formada por caças F-15I Ra'am, o Trovão, e F-16I Sufa, a Tempestade, as versões israelenses de dois poderosos jatos americanos de combate, o Strike Eagle e o Fighting Falcon.
O primeiro fogo de um ataque de Israel contra o Irã será pelo ar, e terá de ser necessariamente devastador para dificultar a reação, tão inevitável quanto a investida preventiva que especialistas dão como certa há 12 anos. É difícil.
Vai exigir certos recursos que os esquadrões da aviação frontal israelense ainda estão desenvolvendo ou aprendendo a usar.
"Esse gênero de operação implicará intensas negociações diplomáticas para obtenção das autorizações dos voos no espaço aéreo de países como Arábia Saudita, Jordânia, Kuwait e Iraque", pondera analista John Miller, do Foreing Political Center (FPC), de Washington.
O plano de ataque só será eficiente se adotar o estilo americano de bombardeio maciço em ondas contínuas. Isso depende diretamente de oferecer reabastecimento no ar. É um ponto sensível. A frota israelense de aviões é pequena, composta por sete aviões, quatro dos quais jatos quadrimotores.
De acordo com um cenário do FPC, a principal dificuldade a ser superada pela aviação de Israel é a distância até os alvos principais - Natanz, Bushehr, Isfahan e Qom, onde foram construídas, em alguns casos, dentro de imensos complexos subterrâneos, as principais instalações do programa nuclear iraniano. Um reator, uma fábrica de gás de urânio, e os centros estratégicos da pesquisa que agências de inteligência ocidentais consideram dedicadas à missão de produzir, em segredo, armas atômicas e toda uma família de foguetes lançadores.
A contar das bases da força aérea, são 1.800 quilômetros e, a partir da linha de fronteira leste, cerca 1.500 km.
Para chegar até os três objetivos com ao menos 15 ou 20 minutos de autonomia, fornecedores como Lockheed-Martin, Boeing Defense e Raytheon, dos Estados Unidos, criaram, junto com técnicos israelenses, arranjos especiais para os supersônicos F-15 e F-16. Projetaram ainda a configuração de penetração da bomba inteligente GBU-28.
Boa parte da eletrônica de bordo das aeronaves, que ganharam a letra I, de Israel, na identificação, foi projetada por especialistas locais - o novo computador central, por exemplo, da mesma forma que o sistema destinado a permitir que o piloto direcione e dispare armas, empregando só o conjunto ótico do capacete.
O F-15I pode cobrir 2 mil quilômetros sem tanques extras. Já o F-16I precisou receber reservatórios de desenho especial. A velocidade máxima do Ra'am bate no limite de 2,600 km/hora. Leva 10,4 toneladas de carga externas de combate. É um jato de grande porte, mede pouco menos de 20 metros de comprimento, C0m 15,2 metros o Sufa é menor, fica na faixa de 1,4 a 1.7 mil km/hora e de 7,7 mil quilos sob as asas. Ambos são dotados de canhões de 20 milímetros.
A força Israel estaria em condições de lançar de 75 a 100 aeronaves. Cada uma delas estaria armada com seis mísseis e bombas de precisão, do grupo GBU-28, com poder de penetração de seis metros em blindagem de concreto, e de 30 metros em terreno despreparado. A guiagem é feita por um laser, que indica a direção do alvo virtualmente sem erro. Há modelos mais leves no arsenal.
Reação pesada. A resistência do Irã está baseada em sua força de mísseis. A indústria de Defesa do regime de Teerã produz tipos de médio alcance, na faixa superior a 2 mil quilômetros, com ogivas de 500 kg a 750 kg.
Existem nove diferentes configurações. Os mísseis Shahab-2 e 3 podem chegar a qualquer ponto, em Israel e em todo o Oriente Médio. Mais que isso, o complexo de defesa aérea emprega sistemas russos avançados, preparados para identificar, simultaneamente, dezenas de intrusos, priorizando o disparo de interceptação pelo grau de ameaça.
O regime dos aiatolás é abastecido por 125 polos industriais militares. Mísseis leves, ar-ar, antitanque e terra-ar, além de armamento de porte pessoal, munição, kits de comunicações e processamento de dados táticos são fabricados nos núcleos, com tecnologia própria ou comprada na Coreia do Norte e no Paquistão.
Quando houve o golpe de 1979 o soberano deposto, Mohamed Reza Pahlevi, havia recebido dos Estados Unidos 80 moderníssimos supersônicos F-14 Tomcat. Sob embargo, a aviação iraniana ficou sem receber peças e componentes - no ano 2000, segundo o Instituto de Estudos Estratégicos de Londres, 49 caças estavam em condições de uso, embora de forma precária. Com apoio de técnicos estrangeiros "simpatizantes do regime fundamentalista", conforme análise do Instituto, de 2007, a frota remanescente foi revitalizada. A aviação iraniana estaria apta a mobilizar atualmente entre 100 e 15o aeronaves - além dos Tomcat, o inventário inclui times de MiG-29, Mirage F-1, F-5I, F-4 Phantom, e Chengdu F-7, chineses.
segurança nacional

sábado, 12 de maio de 2012

Brasil é que mais investe em segurança


RENATA GIRALDI e LUANA LOURENÇO...  VANTES  FALÇAO   AVIBRAS
Da Agência Brasil – Brasília
Na América do Sul, o Brasil e a Colômbia são os países que mais gastaram com defesa e segurança, no período de 2006 a 2010, segundo o Centro de Defesa Estratégica, vinculado à União de Nações Sul-Americanas (Unasul). Pelo relatório preliminar, o conjunto de países da região investiu US$ 126,1 bilhões no período, registrando um gasto médio por nação de US$ 25,2 bilhões.
Os valores gastos com defesa representam uma média de 4,14% do total das despesas anuais dos governos e 0,91% do Produto Interno Bruto (PIB) na região. O relatório será enviado aos ministros da Defesa da Unasul. No próximo dia 4, eles se reunirão em Assunção, no Paraguai, para avaliar o documento e adotar as políticas que considerem adequadas.
O Brasil foi responsável por gastar o equivalente a 43,7% do total investido na Unasul, seguido pela Colômbia, que aplicou 17%, Venezuela (10,7%), pelo Chile (9%) e pela Argentina (8,3%).
Entre os países que investiram menos estão o Equador (4,5%), o Peru (4%), o Uruguai (1,3%), a Bolívia (0,9%), o Paraguai (0,5%), o Suriname (0,1%) e a Guiana (0,1%).
NOVOS PAPÉIS
A presidente Dilma Rousseff disse que o trabalho das Forças Armadas tem que acompanhar os novos papéis do Brasil no cenário internacional. “Somos a sexta economia do mundo e queremos ser um país desenvolvido, com elevado Índice de Desenvolvimento Humano, as nossas Forças Armadas também têm de estar à altura do país em meritocracia, profissionalismo e capacidade técnica e, além disso, em capacidade dissuasória”, disse.
A presidente defende o fortalecimento da indústria nacional de defesa e a “recomposição da capacidade operativa” das Forças Armadas para que as instituições continuem executando funções de defesa, proteção do patrimônio, cooperação com forças civis e atividades sociais e para que o Brasil mantenha sua capacidade de dissuasão na relação com outros países.
“Somos um país pacífico, que respeita a soberania das outras nações, que vive em paz com elas e que preza suas boas e frutíferas relações com nossos vizinhos há mais de 140 anos, mas sabemos que a capacidade dissuasória do Brasil é fundamental para a continuidade desse cenário de paz e de respeito mútuo”.
Dilma citou a Missão de Paz no Haiti – liderada por militares brasileiros – e a Operação Ágata – que envolve parceria com forças militares de outros países para atuação nas fronteiras – como exemplos dos novos papéis das forças militares brasileiras.
Também lembrou da cooperação entre militares e forças civis de segurança estaduais e municipais para retomada de áreas dominadas pelo crime organizado, como ocorreu durante a instalação das unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) no Rio de Janeiro, e da participação que os militares terão na segurança de grandes eventos internacionais que o Brasil vai sediar nos próximos anos, como a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016.
 SEGURANÇA NACIONAL

CIGS realiza testes operacionais da Lancha Guardian 25

Manaus (AM) – O Centro de Instrução de Guerra na Selva realizou, na semana de 23 a 27 de abril, testes operacionais da Lancha Guardian 25, com execução de tiro real dos seguintes armamentos: metralhadoras MAG e .50 e Fuzil 7,62mm. Ao longo do ano, novos testes serão realizados com esta embarcação.SEGURANÇA NACIONAL

Agência Espacial Russa divulga 'megafoto' da Terra


A Roscosmos, Agência Espacial da Rússia, divulgou nesta sexta-feira, 11, uma imagem da Terra registrada pelo Elektro-L. É a maior imagem da Terra já registrada, com 121 megapixels.
Cada pixel da foto corresponde a aproximadamente 1 quilômetro de distância real. A imagem não é como as outras, que reúne diversos registros projetado em um modelo de globo - ela registra a Terra em sua totalidade em uma única foto.
O satélite registra uma foto como esta a cada 30 minutos para ajudar a monitorar mudanças climáticas.SEGURANÇA NACIONAL

FAB lança Processo de Seleção para Aeronaves Reabastecedoras


O Comando da Aeronáutica, em cumprimento ao Plano de Equipamento e Articulação da Força Aérea Brasileira, e de acordo com o cronograma estabelecido pela instituição, procede, nesta 4ª feira, 9 de Maio de 2012, a entrega dos Pedidos de Oferta às empresas participantes do Projeto KC-X2: Airbus Military, Boeing e Israel Aerospace Industries (IAI).
O Projeto KC-X2 visa, exclusivamente, à aquisição de duas aeronaves de reabastecimento em voo e de transporte estratégico de carga e tropa, bem como missões humanitárias e de evacuação aeromédica e substituirão as aeronaves KC-137, que, por terem sido fabricadas na década de 1960, têm tido seu custo de operação progressivamente elevado.
A partir do recebimento do Pedido de Oferta, as empresas terão o prazo de noventa dias para apresentarem suas propostas, que serão submetidas ao processo de avaliação e seleção previsto pela FAB, e que tem como base, dentre outros, os requisitos técnicos, operacionais, logísticos e industriais estabelecidos.

Brasília-DF, 9 de maio de 2012.

Brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno
Chefe do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica.SEGURANÇA NACIONAL

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Parada da Vitória: em memória dos heróis


Em Moscou foi realizada a parada solene em homenagem ao sexagésimo sétimo aniversário da vitória da União Soviética na Segunda Guerra Mundial.
Participaram do desfile mais de 15 mil militares do exército russo, mais de cem unidades de material de guerra moderno. Helicópteros desfraldaram a bandeira nacional da Rússia e os símbolos das Forças Armadas sobre a praça principal do país. Destas solenidades participaram milhares de veteranos da guerra, a direção política e militar da Rússia e convidados estrangeiros. O desfile de uma hora de material de guerra e de unidades militares, rigorosamente cronometrado, decorreu em perfeita conformidade com o roteiro elaborado de antemão.
Os habitantes do Extremo Oriente da Rússia foram os primeiros a festejar o Dia da Vitória. Ao mesmo tempo, em Moscou estavam em plena marcha os últimos preparativos para a parada principal do país. Foi interdito o tráfego de veículos e de pedestres numa grande parte da cidade, mas os moscovitas e os hóspedes da capital reagiram a isso tranquilamente. Compreendiam que isso era feito para a sua segurança e a para observância perfeita do roteiro dos festejos. De manhã, o tempo estava pouco favorável, chovia, mas melhorou quando no momento do início do desfile, o que permitiu aos espectadores sentir-se confortavelmente durante toda a parada. As badaladas do carrilhão do Kremlin marcaram o início da cerimônia.
"Parada! Para receber a bandeira naciobal da Federação Russa e a Bandeira da Vitória, Sentido! Para o encontro da esquerda, apresentar armas!"
A parada começou ao som da canção lendária de Aleksandr Aleksandrov Guerra Sagrada, interpretada por uma orquestra de mil músicos. Neste momento, na praça Vermelha fez-se o silêncio: esta canção desperta em todos um sentimento de orgulho pelo país-vencedor e pesar por os que tombaram na guerra mais cruel na história da humanidade.
O presidente da Rússia e comandante em chefe das Forças Armadas russas Vladimir Putin dirigiu-se aos participantes do desfile e aos convidados.
"Estimados cidadãos da Rússia, caros veteranos, camaradas soldados e marinheiros, camaradas sargentos, camaradas alferes e suboficiais da marinha. Camaradas oficiais, generais e almirantes, felicito-vos pelo Dia da Grande Vitória, felicito-vos pela festa da glória e do triunfo do nosso povo, pelo dia da memória, do orgulho e do pesar que une agora todos os cidadãos da Rússia. Há 67 anos, o nazismo foi derrotado. Era uma força terrível e cínica. E nós não temos o direito de esquecer como ela nasceu e se consolidou, tornando-se cada vez mais descarada aos olhos do mundo inteiro. Não temos o direito de esquecer que os bárbaros planejavam eliminar povos inteiros e governar destinos de países e continentes. É preciso reconhecer mais uma vez que as intenções agressivas dos nazistas não depararam com resistência coletiva e oportuna. É preciso reconhecer que a desconexão entre os países, a sua desconfiança mútua e a confrontação ideológica não permitiram prevenir a Segunda Guerra Mundial. A humanidade teve que pagar um preço enorme por isso. Mas, a seguir se deu aquilo que devia ocorrer inevitavelmente. A responsabilidade e a decisão comum de vencer o mal acabaram por prevalecer."
O coronel-general Valeri Guerasimov, vice-chefe do Estado Maior General das Forças Armadas, comandou a parada. O ministro da Defesa, Anatoli Serdiukov, passou as tropas em revista. Desta vez, os militares vestiam o uniforme de gala, enquanto que no ano passado tinham desfilado de uniforme de campanha. Pela primeira pela Praça Vermelha desfilaram os novos veículos blindados Rish, que são agora fornecidos às Forças Armadas. Os convidados tiveram a oportunidade de ver os tanques T – 90, canhões autopropulsionados Msta-C, mísseis antiaéreos Buk-M2, rampas de lançamento dos mísseis antiaéreos C – 400. Provavelmente o elemento mais impressionante da parada foram os complexos de mísseis Iskander-M e Topol-M. Cinco helicópteros Mi-8 concluíram o desfile de material de guerra, sobrevoando a Praça Vermelha à velocidade de cem quilômetros horários. As aeronaves mantinham a distância de 50 metros umas das outras, o que requer o máximo de atenção e de profissionalismo por parte dos pilotos.
A veterana de guerra Antonia Efremova relatou como dedicou a sua vida à eternização da memória dos heróis daquela época.
"Moro agora na cidade de Serpukhov, na região de Moscou. Construí aí um complexo memorial. Em 2005, Vladimir Putin visitou-me, deu de presente quatro milhões de rublos. Construí em Serpukhov um complexo memorial em homenagem aos 30 mil heróis que tombaram na guerra. Hoje devo obrigatoriamente encontrar-me com ele e entregar-lhe uma carta-convite. Se ele não vier, eu irei encontrá-lo, Vladimir Vladimirovich. E vou levá-lo na certa à cidade de Serpukhov para que veja o monumento que foi construído aos heróis da Quinta Divisão de Infantaria, que mereceram durante a guerra o título de unidade da Guarda."
Os veteranos que assistiram à parada, não somente recordaram o passado e se felicitaram mutuamente, mas também discutiram os problemas atuais, incluindo a política mundial. Eles conseguiram conservar o espírito de combate e o interesse em relação a tudo que se passa na Rússia e fora dos seus limites.
Além da parada da vitória, no dia 9 de maio em Moscou foi promovida uma série de ações solenes – desde fogos-de-artifício e grandiosas salvas de artilharia até espetáculos teatralizados para os veteranos da guerra e para aqueles cuja vida em paz se tornou possível graças à façanha dos heróis da guerra.segurança nacional

Indonésia suspendeu compras do Superjet-100


A Indonésia suspendeu as compras do avião russo Superjet-100 até que sejam esclarecidas as causas do acidente ocorrido em 9 de maio, informa o The Jakarta Post, alegando uma declaração da companhia intermediária indonésia PT.
Até agora, todos os peritos tem opinado que o acidente teria sido provocado pela combinação de dois fatores: um câmbio brusco as condições atmosfériacas e a organização incompetente do vôo.
Recorde-se que o avião Sukhoi Superjet-100, o projeto mais ambicioso da indústria aeronáutica civil russa, se despenhou em 9 de maio na Indonésia.segurança nacional

Fortes tempestades magnéticas ameaçam a Terra


Uma enorme zona ativa formada na superfície do Sol há várias semanas atrás, alinhará proximamente a Terra, o que poderia provocar fortes perturbações magnéticas em nosso planeta, informa o Instituto da Geofísica Aplicada, da agência Roshidromet.
Tempestades magnéticas começam na Terra quando coágulos de plasma lançados pelo Sol, batem na magnetosfera do planeta. As partículas carregadas provocam perturbações geomagnéticas e, quando estas atingem grandes proporções, podem surgir falhas nos equipamentos eletrônicos, nas transmissões de rádio e nas redes elétricas.voz da Russia..segurança nacional

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Saab e AEL Sistemas ampliam cooperação


Em 2009, a Saab e a AEL Sistemas firmaram um memorando de entendimento, identificando possíveis áreas de cooperação de acordo com o programa FX-2. Desde então, a AEL vem passando por um período de grande crescimento e evolução e isso abriu novas oportunidades para a ampliação do acordo de cooperação entre as duas empresas. Diante disso, o documento foi revisado e ampliado, passando a identificar projetos relacionados às áreas de desenvolvimento, produção e apoio logístico de longo prazo para o pacote de aviônicos do Gripen NG.

Segundo Vitor Jaime Puglia Neves, vice-presidente da AEL Sistemas “A ampliação da cooperação entre as duas organizações estabelece um avanço extremamente importante, rumo à criação de um Pacote Brasileiro Completo de Aviônicos pela AEL, bem como dos respectivos serviços de suporte logístico (CLS-Contractor Logistics Support) para o novo avião de combate da Saab”.
 
Para a Saab, o enfoque da cooperação industrial com a AEL Sistemas cobre uma abrangente gama de atividades sustentáveis em longo prazo, cujo foco não está apenas no produto, como também na realização de investimentos, na criação de empregos, na transferência de tecnologias, em manufatura, no suporte técnico, em treinamento e em cooperação científica.
 
Dan Jangblad, vice-presidente sênior e diretor de estratégia da Saab, acredita que a oferta do grupo sueco no âmbito do F-X2 é a melhor alternativa para o Brasil. O executivo defende que a Saab oferece à indústria brasileira um pacote de cooperação industrial muito competitivo que supera a exigência de 100% do valor da encomenda e esta colaboração industrial poderá criar uma oportunidade ainda maior de cooperação sueco-brasileira.
segurança nacional

Embraer participará de nova concorrência da Força Aérea dos EUA


A Embraer informou que vai participar do novo processo de seleção da Força Aérea dos Estados Unidos para a aquisição de aviões de ataque leve. As novas regras foram publicadas na sexta-feira.
O presidente da Embraer Defesa e Segurança, Luiz Carlos Aguiar, informou que se o processo de seleção for "justo, competitivo e transparente", o avião Super Tucano deverá ser novamente selecionado.
"Vamos para a competição com um pouco de preocupação pois já tínhamos assinado o contrato. Mas com as novas condições, que dão um peso importante para a experiência passada dos aviões em combate, acreditamos que vamos vencer novamente."
Dentre as novidades que agradaram à fabricante brasileira está a exigência de comprovação de experiência efetiva em operações de contrainsurgência. Essa experiência deve ser atestada por meio de correspondência enviada pelas forças aéreas de países que já utilizaram o avião em combate.
O avião Super Tucano da Embraer está em uso em seis nações, incluindo a Colômbia, o Equador e Burkina Fasso, na África.
Já o avião da concorrente Hawker Beechcraft ainda é um protótipo, tendo sido desenvolvido a partir do projeto de um avião treinador para essa concorrência.
As empresas deverão apresentar suas propostas no dia 18 de junho.Em abril, o Departamento de Estado dos EUA disse considerar "muito importante"que a Embraer participe da nova concorrência para o fornecimento de aviões de ataque leve para as tropas americanas no Afeganistão.
Segundo Thomas Kelly, primeiro sub-secretário-assistente da divisão de assuntos político-militares, o cancelamento da disputa, vencida pela Embraer no final do ano passado, "não teve nada de político" --referência às críticas de que a Força Aérea teria se curvado ao lobby político da concorrente Hawker Beechcraft.
"A decisão não teve nada a ver com a Embraer nem teve nada de político", disse Kelly, na ocasião. "O cancelamento ocorreu após uma investigação interna apontar a necessidade de rever procedimentos internos relacionados à qualidade da documentação."
O CASO
Força Aérea dos Estados Unidos cancelou, em fevereiro, o contrato de US$ 355 milhões para fornecimento de 20 aviões Super Tucano, da Embraer, citando problemas com a documentação.
O órgão disse que iria investigar e refazer a licitação, que também foi contestada na Justiça dos EUA pela norte-americana Hawker Beechcraft após sua aeronave AT-6 ser excluída da competição --o que levou o negócio a ser suspenso no começo de janeiro. O contrato havia sido concedido pela Força Aérea dos EUA para a Embraer e a parceira Sierra Nevada Corp.
O contrato, em negociação há um ano, gerou resistências, principalmente entre congressistas do Kansas, Estado-sede da Hawker. Pedidos de investigação internacional para apurar eventual subsídio do Brasil à Embraer chegou a ser cogitado.
A avaliação era que um contrato dessa magnitude (em momento de crise econômica) e um setor tão sensível não podem chegar às mãos de uma empresa estrangeira.
PACOTE DE SERVIÇOS
O negócio havia sido anunciado no final de 2011 e incluía, além do fornecimento das aeronaves, um pacote de serviços, como treinamento de mecânicos e pilotos responsáveis pela operação do avião.
Pelo contrato, a Embraer teria 60 meses para entregar esse primeiro lote, prazo que começaria a contar já neste mês. O primeiro avião teria de ser entregue em 2013.
A unidade de São José dos Campos, no Vale do Paraíba (SP), produziria grande parte do avião. A montagem final seria feita nos EUA.
A companhia mantinha expectativas de vender mais 35 aviões, o que poderia elevar o contrato à cifra de US$ 950 milhões.
DEFESA
O fornecimento das 20 unidades do A-29 Super Tucano era o primeiro contrato da Embraer com a Defesa americana.
Quando anunciou o contrato, a Embraer disse que o negócio seria "uma grande vitrine". "Esse é o primeiro contrato com a Força Aérea dos EUA. Esse é um item sensível no maior mercado de defesa do mundo. Muitos países vão olhar isso", disse na ocasião Luiz Carlos Aguiar, presidente da Embraer Defesa e Segurança.
Com esse pedido, a Embraer alcançaria 200 encomendas do modelo Super Tucano (desenvolvido pela FAB em 1995 e exportado para vários países do mundo). Apenas 40 precisam ainda ser entregues, mas esse número inclui o pedido que havia sido feito pela Força Aérea americana.
O A-29 Super Tucano, projetado para missões de contra-insurgência, atualmente é empregado por seis forças aéreas e possui encomendas de outras, segundo a Embraer.
De acordo com a licitação, as aeronaves da Embraer seriam utilizadas para treinamento avançado em vôo, reconhecimento e operações de apoio aéreo no Afeganistão.folha.com;segurança nacional