sexta-feira, 27 de abril de 2012

Brasil terá estação terrestre do Glonass


O desafio de criar um sistema de correção e monitoramento, além de uma infraestrutura e canais de comunicação por satélite, é uma das missões do centro de Sistemas Russos por Satélite.  “Atualmente, temos três estações no exterior e uma rede de estações de correção diferencial e monitoramento (ECDM) na Rússia”, diz Serguêi Karútin, vice-diretor do instituto.

As ECDM fazem parte do sistema de localização por satélite Glonass e permitem localizar objetos com precisão de um metro.

Dentre os futuros projetos do centro, está a instalação, no Brasil, de uma estação terrestre de correção integrada ao sistema de localização por satélite Glonass. “Temos um acordo fechado e agora estamos na fase final, cumprindo as formalidades legais necessárias à entrada do equipamento no território brasileiro”, conta.

Na Rússia, uma rede de ECDM garante a precisão de monitoramento no hemisfério Norte. Para aumentar a exatidão do sistema Glonass no hemisfério Sul, são necessárias outras estações.  E a instalação de uma estação de correção no Brasil é um dos passos para a solucionar esse desafioAssim, teremos a possibilidade de precisar rapidamente os parâmetros de tempo e frequência, e enviá-los ao consumidor”, disse. Para tanto, foram criados canais de comunicação terrestres e satélites retransmissores Luch.

A intenção é colocar em órbita três retransmissores. O primeiro satélite de retransmissão chamado Luch-5 A já está em órbita terrestre e está sendo levado para seu ponto de estacionamento, informou Karútin. “Esperamos que os testes do satélite retransmissor comecem já em junho deste ano.”

Ainda de acordo com ele, a Rússia está concluindo a construção do segundo satélite retransmissor Luch, e o terceiro deverá partir para o espaço no primeiro trimestre de 2014.

O país pretende ainda instalar uma ECDM do sistema Glonass na Austrália. “Essa proposta foi encaminhada para análise do Ministério das Relações Exteriores”, esclareceu Karútin.

Sistema Glonass

O segmento civil do sistema de localização por satélite Glonass foi concebido para definir coordenadas e velocidade de qualquer objeto em movimento equipado com um receptor de sinais correspondente.

Inicialmente, o Glonass, colocado em operação em setembro de 1993, servia aos interesses do ministério da Defesa e contava com uma frota de 12 satélites.

Em dezembro de 1995, o número de satélites subiu para 24. No entanto, problemas do financiamento fizeram com que o Glonass voltasse a operar sua frota inicial de 12 satélites.

Vladímir Pútin pediu, em 2005, à Agência Espacial da Federação Russa (Roscosmos) e ao Ministério da Defesa para recolocarem em operação todos os 24 satélites do sistema GLONASS, e, em 2011, sistema teve sua constelação  orbital totalmente recuperada.

Atualmente, o Glonass possui 31 satélites, dos quais 24 estão em operação, dois em manutenção técnica, quatro na reserva e um deles em testes.

Para manter a continuidade do sinal de navegação em todo o território nacional da Rússia, é preciso pelo menos 18 satélites em operação...SEGURANÇA NACIONAL

O Brasil não exclui a possibilidade de adquirir um Su-35,


O stand russo contou com a exposição dos aviões de caça de múltiplas funções Su-35 e Su-30MK2, aviões de treino e combate Iak-130, helicópteros de carga militar Mi-17, de ataque Mi-28NE, entre outros destaques.

A maioria das peças foi apresentada em forma de maquetes, vídeos e cartazes publicitários. “É muito caro levar veículos e aeronaves em tamanho natural para a outra extremidade do mundo”, afirmaram os especialistas Rosoboronexport, empresa exportadora de equipamento de guerra.

Ainda assim, os países que se interessam em adquirir alguns dos modelos expostos têm a vantagem de poder vê-los em ação em um campo de provas local ou na Rússia.

“O mercado latino-americano é muito promissor e, desde sua criação, a Rosoboronexport tem procurado consolidar as posições da Rússia na região”, disse o chefe da delegação russa, Serguêi Svechnikov, em entrevista à imprensa.

Segundo Svechnikov, sua empresa vem realizando propostas de cooperação para discutir com quase todos os países da região. “Nem tudo será concretizado, mas para nós o mais importante é manter um diálogo intenso, sobretudo por causa do crescente interesse demonstrado”, completou.

No segmento de meios de defesa, os principais destaques foram sistemas de defesa antiaérea e antimíssil como Buk-M2E, Tor-M2E, Antei-2500, Pâncir-S1, sistema antiaéreo portátil Iglá-S e vários sistemas de radar.

Em relação aos blindados, o carro de combate atualizado T-90S, os sistemas móveis de lança-foguetes “Smerch”, canhão autopropulsado MSTA-S calibre 155 mm, foram uns dos itens que mais atraíram a atenção de visitantes e especialistas.

De olho no Brasil

Paralelamente, o Brasil realizou testes com o veículo blindado Tigre, construído na cidade de Arzamas, nos arredores de Níjni Nóvgorod (na região do Volga).

Além de atender a demandas da polícia no patrulhamento de zonas com altas taxas de criminalidade, o veículo poderá ser utilizado para manter a segurança em eventos de importância mundial, como a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016.

Na Rússia, o Tigre está em serviço no FSB (Serviço Federal de Segurança) e na polícia de choque.

De acordo com vice-diretor do Serviço Federal de Cooperação Técnico-Militar, Aleksandr Fomín, o Brasil também se interessa pelo avião de múltiplas funções Su-35, que concorre a uma licitação lançada pelo governo brasileiro para a compra de caças.

O Brasil não exclui a possibilidade de adquirir um Su-35, segundo informou a agência Interfax. No entanto, a aquisição estaria condicionada à compra de aeronaves de passageiros brasileiras pelo russos.

No setor de helicópteros, a situação é mais clara. Recentemente, a  fabricante de helicópteros russa “Vertoliôti Rossi” (Russian Helicopters)  finalizou a primeira venda de um Kamov (Ka-32A11VS) de múltiplas funções com rotores coaxiais à operadora brasileira de transporte aéreo Helipark Táxi Aéreo.    

Concessão de benefícios

Embora o Brasil e o Chile ocupem um lugar de destaque nas negociações, Argentina e Peru também estão na mira dos exportadores russos.

Em entrevista à imprensa durante a FIDAE-2012, o chefe da missão da corporação estatal Russian Technologies, Serguêi Goreslávski, disse que o país concederá à Argentina um crédito para a compra de mais um lote de três helicópteros Mi-171E.

“O ministério da Defesa da Argentina fechou um contrato para de cinco helicópteros Mi-171E.. A primeira parcela de duas aeronaves foi paga pela Argentina e já foi entregue ao cliente em dezembro passado. Os três restantes helicópteros serão entregues no âmbito de um outro contrato e serão pagos com o dinheiro a ser emprestado pela Rússia”, explicou.
O Peru, por sua vez,  tem um parque blindado arcaico. Seu principal carro de combate, o T-55, foi produzido nos anos 60 do século passado e não atende mais as condições de combate.

Em 2009, o país criou um grupo operacional para compra de carros de combate chefiado pelo general Jorge Vega. No mesmo ano, a equipe publicou um relatório no qual destacou o carro de combate russo T-90S, o ucraniano Oplot e o alemão Leopard 2A6 como mais adequados aos requisitos tecnológicos do exército peruano.

Como o órgão tem mais de quarenta anos de experiência com carros produzidos na Rússia, os especialistas consideram que o carro de combate russo tem maiores chances de vencer a licitação.

Além disso, possui consumo de combustível reduzido, maior facilidade de manobra e permite realizar  algumas operações de reparação como, por exemplo, a substituição do motor avariado, regionalmente.

Com a intenção de fechar a compra, a Rússia reduziu o preço do veículo e se dispõe a transferir a tecnologia de produção. Para tanto, o Peru deve assumir algumas contrapartidas que preveem, entre outras coisas, a entrega de peças de reposição, manutenção técnica e serviços de reparação.

 “O T-90S é um dos melhores carros de combate para equipar o exército e torná-lo apto a operar em todas as regiões do Peru”, afirmam fontes da Rosoboronexport.

Moscou espera que o governo peruano siga o exemplo da Venezuela e da Índia, e venha a escolher o veículo. A Índia, por exemplo, pretende comprar outros 1500 carros de combate T-90S para completar seu parque de 350 veículos russos comprados anteriormente. ..........................................segurança nacional

FAPESP e instituições canadenses estimulam parcerias em pesquisa


Agência Fapesp
 A FAPESP e o Conselho de Pesquisa em Ciências Naturais e Engenharia do Canadá (NSERC, na sigla em inglês) assinaram um memorando de entendimento que prevê a colaboração em ciência, tecnologia e inovação em áreas de interesse mútuo entre instituições paulistas e de diferentes regiões canadenses.

O acordo foi assinado pelo presidente da FAPESP, Celso Lafer, e pela presidente do NSERC, Suzanne Fortier, durante o “Encontro Brasil-Canadá sobre Pesquisa e Inovação: oportunidades de colaboração”, na sede da Fundação. O evento teve a participação do Governador Geral do Canadá, David Johnston.

A delegação chefiada por Johnston em sua visita ao Brasil contou com 30 reitores das principais universidades canadenses, além de representantes do setor privado ligados à área de inovação.

Nesta sexta-feira (27/04), a comitiva participará do “Canadá-Brasil: Fórum de Nações Inovadoras”, em São Paulo. Durante o evento, a FAPESP assinará acordos de cooperação em pesquisa com a Universidade de Victoria, com as universidades Simon Fraser, Concordia, York e Ryerson e com um consórcio composto pelas universidades de Alberta, Laval, Dalhousie e Ottawa.

Durante o encontro na sede da FAPESP, Fortier e o diretor científico da FAPESP, Carlos Henrique de Brito Cruz, apresentaram pronunciamentos sobre a colaboração internacional no âmbito de suas respectivas instituições.

A programação também contou com a mesa-redonda “Oportunidades de colaboração Brasil-Canadá”, com a participação de Fortier e Brito Cruz, além de Cláudia Bauzer Medeiros, membro da Coordenação de Área de Ciência e Engenharia da Computação da FAPESP, e Jamshed Merchant, vice-ministro adjunto de Agricultura do Canadá.

Segundo Lafer, a proposta do acordo com o NSERC é facilitar a colaboração entre pesquisadores brasileiros e canadenses, promovendo a interação entre as comunidades científicas, incluindo a formação de profissionais e o estímulo à pesquisa, desenvolvimento e inovação. De acordo com ele, a parceria com o Canadá é estratégica para a FAPESP.

“A internacionalização tem sido uma das metas importantes da FAPESP e a interação com universidades e pesquisadores de outros países é o centro dessa estratégia. O Canadá tem sido um parceiro importante nessa atividade. Essa parceria, já abrangente, será continuamente estimulada”, afirmou Lafer.

Segundo Johnston, o grupo de reitores e representantes do setor privado ligado à área de inovação é a maior comitiva canadense de pesquisa, ciência e tecnologia a visitar o Brasil em todos os tempos.

“O Brasil e o Canadá têm uma ampla colaboração em pesquisa, mas queremos trabalhar ainda mais nessa diplomacia do conhecimento. Os dois países têm muito em comum e compartilham da convicção de que, no século 21, a pesquisa transdisciplinar é o melhor caminho para a inovação. Esse tipo de pesquisa precisa ser feita em cooperação e o Brasil é um parceiro essencial”, disse.

Fortier afirmou que, assim como o Brasil, o Canadá tem compromisso com a ideia de um mundo sem fronteiras, no campo da pesquisa. Segundo ela, promover a colaboração internacional significa redefinir o conceito de benefício nacional no contexto global, facilitar a mobilidade de pesquisadores e estimular a flexibilidade dos programas que facilitem ligações com iniciativas globais de pesquisa.

“Outro ponto fundamental no contexto da internacionalização da pesquisa é promover a colaboração entre o setor acadêmico e o setor privado para além das fronteiras dos nossos países. A NSERC tem um conjunto de ferramentas muito flexíveis apropriadas para estimular essa interação e vamos usá-las em conjunto com a FAPESP”, disse Fortier.

Brito Cruz destacou que a FAPESP tem um bom número de colaborações internacionais e o Canadá é um dos parceiros importantes nesse universo de parcerias. A FAPESP mantém acordos com a Agence Universitaire de la Francophonie (AUF), o International Science and Technology Partnerships Canada (ISTPCanada), e com as universidades de Toronto, Western Ontario, McMaster e Ontário.

Brito Cruz destacou que, nesta sexta-feira, a FAPESP lançará chamadas de propostas com o ISTPCanada e com a Universidade McMaster. 

Mais informações sobre o acordo entre
FAPESP..segurança nacional

Embraer deve disputar nova licitação nos EUA


SÃO PAULO - A Embraer deve participar da nova licitação a ser lançada pela Força Aérea dos Estados Unidos no segundo trimestre deste ano. "Só não participaremos se houver uma clara alteração nos requisitos da licitação", afirmou o presidente da Embraer, Frederico Curado.
Segundo ele, se os testes de voo forem exigidos novamente, o que a Embraer considera desnecessário, isso não será motivo para a empresa desistir de participar da licitação. "Se mantidos os requisitos, o Super Tucano deve emergir de novo como vencedor", afirmou, completando que a Embraer teve acesso a uma minuta preliminar do edital que deve ser divulgado nas próximas semanas.
A Embraer venceu a licitação em parceria com sua parceira americana Sierra Nevada, mas o resultado foi anulado em março, sob pressão de uma concorrente americana. 
China
Curado também disse que a Embraer já obteve as primeiras autorizações para fabricar jatos executivos na China. Segundo ele, não é possível prever com precisão quando a autorização final será concedida, mas acredita que isso ocorra até junho. A previsão anterior era que isso acontecesse no primeiro trimestre deste ano. "Já aprendemos a desenvolver uma paciência chinesa", disse o executivo.
Curado não soube precisar quais autorizações já foram dadas, porque, segundo ele, quem teve acesso ao processo foi sua parceira local, a estatal Aviation Industry Corporation of China (Avic).
Segundo o presidente da Embraer, seus funcionários na China não estão parados, porque estão se dedicando a serviços de manutenção. "Essa não é uma preocupação nossa", disse com relação ao fato de os mais de cem funcionários no País não poderem se dedicar à produção de aeronaves.
Durante a visita da presidente Dilma Rousseff à China, em abril do ano passado, foi acertado que a Embraer produzirá o Legacy 600 no País asiático, evitando assim o fechamento da fábrica que possui no local. Antes, a companhia produzia na China seu modelo 145 de aviação comercial, mas foi impedida de continuar fabricando aviões comerciais no País, já o governo chinês está incentivando o desenvolvimento da sua indústria de aviação.
Receita
O presidente da Embraer, Frederico Curado, reiterou que a projeção da empresa de alcançar em 2012 receita entre US$ 5,8 bilhões e US$ 6,2 bilhões. O executivo lembrou que no ano passado a receita da empresa foi de US$ 5,8 bilhões. "Então devemos ter estabilidade em relação a 2011 ou mesmo um ligeiro crescimento", disse.
Segundo o executivo, o segmento de Defesa e Segurança, que respondeu por 20,1% da receita total da companhia no primeiro trimestre, deve continuar crescendo. Já o segmento de jatos comerciais, responsável por 65,7% da receita nos primeiros três meses do ano, deve se manter estável em 2012.
O segmento de jatos executivos, segundo o executivo, pode apresentar pequeno crescimento.  Curado explicou que a percepção é reflexo do aumento dos primeiros contatos com clientes, que no futuro geram vendas. "Ainda é cedo para ser considerado como tendência, mas os sinais são promissores", afirmou. 
Beth Moreira e Silvana Mautone, da Agência Estado   segurança nacional

Mísseis da Coreia do Norte eram falsos, dizem analistas


estadão.com.br
TÓQUIO - Especialistas alemães que estudaram fotos dos mísseis da Coreia do Norte garantiram, nesta quarta-feira, 25, que eles são falsos. As fotos foram reveladas por Pyongyang e retratavam a apresentação das armas durante a última parada militar que celebrou os cem anos do aniversário do fundador do país, Kim Il Sung."Sem dúvida os mísseis eram falsos", disseram Markus Schiller e Robert Schmucker, o instituto alemão Schmucker Technologie. Eles escreveram um artigo,publicado no site Armscontrolwonk.com, que listava as discrepâncias das armas apresentadas. "O que permanece incerto é se eles foram feitos desse jeito para confundir analistas estrangeiros ou se os designers simplesmente fizeram um trabalho ruim", completam no texto.
Os mísseis, chamados de KN-08s, foram postos no veículo mais largo de lançamentos que a Coreia do Norte já mostrou. As autoridades do país quiseram destacar a sua apresentação, deixando-os para o final da marcha.
Desde o lançamento falho do foguete, militares de Pyongyang fizeram declarações de que se orgulhavam do poder das suas armas. Nesta quarta-feira, 25, o Vice Marechal Ri Yong Ho disse que seu país é capaz de se defender dos Estados Unidos "numa única explosão". Na segunda-feira, 23, a Coreia do Norte prometeu "ações especiais" que reduziriam o governo da Coreia do Sul a cinzas em minutos.
As armas apresentadas no dia 15 de abril aparentemente apresentam uma confusão entre combustível líquido e sólido, que nunca poderiam fazer com que o aparelho voasse.
As coberturas onduladas do míssil sugerem que o metal é muito fino para aguentar um voo. Cada míssil era um pouco diferente do outro e não cabiam nos dispositivos de lançamento em que foram apresentados.
Os mísseis provocaram burburinho entre a comunidade internacional. Eles aparentavam ser novos e feita para ataques de longa distância. Além do desenvolvimento de armas nucleares, a preocupação estrangeira se pautou na suspeita de que a Coreia do Norte também estivesse desenvolvendo um míssil intercontinental, capaz de atingir os Estados Unidos.
Os cientistas da Otan foram avisados pelos cientistas de que Pyongyang parece estar longe de um míssil digno de crédito. "Ainda não há evidências de que a Coreia do Norte tenha um míssil intercontinental", concluíram no documento.
Theodore Postol, professor do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts, na sigla em inglês) e antigo consultor de operações navais dos EUA, declarou que "O único jeito de a Coreia do Norte desenvolver tal míssil com sua economia pífia é se alguém fornecesse essa tecnologia a eles", em entrevista à agência AP.
O professor chama atenção para os dispositivos de lançamento que foram apresentados na Parada. Especialistas acreditam que eles tenham incluído chassis de feitos na China. O país é proibido, por sanções da ONU, de vender armamentos ou tecnologia a Pyongyang.
Com informações da AP..segurança nacional