sexta-feira, 27 de abril de 2012

FAPESP e instituições canadenses estimulam parcerias em pesquisa


Agência Fapesp
 A FAPESP e o Conselho de Pesquisa em Ciências Naturais e Engenharia do Canadá (NSERC, na sigla em inglês) assinaram um memorando de entendimento que prevê a colaboração em ciência, tecnologia e inovação em áreas de interesse mútuo entre instituições paulistas e de diferentes regiões canadenses.

O acordo foi assinado pelo presidente da FAPESP, Celso Lafer, e pela presidente do NSERC, Suzanne Fortier, durante o “Encontro Brasil-Canadá sobre Pesquisa e Inovação: oportunidades de colaboração”, na sede da Fundação. O evento teve a participação do Governador Geral do Canadá, David Johnston.

A delegação chefiada por Johnston em sua visita ao Brasil contou com 30 reitores das principais universidades canadenses, além de representantes do setor privado ligados à área de inovação.

Nesta sexta-feira (27/04), a comitiva participará do “Canadá-Brasil: Fórum de Nações Inovadoras”, em São Paulo. Durante o evento, a FAPESP assinará acordos de cooperação em pesquisa com a Universidade de Victoria, com as universidades Simon Fraser, Concordia, York e Ryerson e com um consórcio composto pelas universidades de Alberta, Laval, Dalhousie e Ottawa.

Durante o encontro na sede da FAPESP, Fortier e o diretor científico da FAPESP, Carlos Henrique de Brito Cruz, apresentaram pronunciamentos sobre a colaboração internacional no âmbito de suas respectivas instituições.

A programação também contou com a mesa-redonda “Oportunidades de colaboração Brasil-Canadá”, com a participação de Fortier e Brito Cruz, além de Cláudia Bauzer Medeiros, membro da Coordenação de Área de Ciência e Engenharia da Computação da FAPESP, e Jamshed Merchant, vice-ministro adjunto de Agricultura do Canadá.

Segundo Lafer, a proposta do acordo com o NSERC é facilitar a colaboração entre pesquisadores brasileiros e canadenses, promovendo a interação entre as comunidades científicas, incluindo a formação de profissionais e o estímulo à pesquisa, desenvolvimento e inovação. De acordo com ele, a parceria com o Canadá é estratégica para a FAPESP.

“A internacionalização tem sido uma das metas importantes da FAPESP e a interação com universidades e pesquisadores de outros países é o centro dessa estratégia. O Canadá tem sido um parceiro importante nessa atividade. Essa parceria, já abrangente, será continuamente estimulada”, afirmou Lafer.

Segundo Johnston, o grupo de reitores e representantes do setor privado ligado à área de inovação é a maior comitiva canadense de pesquisa, ciência e tecnologia a visitar o Brasil em todos os tempos.

“O Brasil e o Canadá têm uma ampla colaboração em pesquisa, mas queremos trabalhar ainda mais nessa diplomacia do conhecimento. Os dois países têm muito em comum e compartilham da convicção de que, no século 21, a pesquisa transdisciplinar é o melhor caminho para a inovação. Esse tipo de pesquisa precisa ser feita em cooperação e o Brasil é um parceiro essencial”, disse.

Fortier afirmou que, assim como o Brasil, o Canadá tem compromisso com a ideia de um mundo sem fronteiras, no campo da pesquisa. Segundo ela, promover a colaboração internacional significa redefinir o conceito de benefício nacional no contexto global, facilitar a mobilidade de pesquisadores e estimular a flexibilidade dos programas que facilitem ligações com iniciativas globais de pesquisa.

“Outro ponto fundamental no contexto da internacionalização da pesquisa é promover a colaboração entre o setor acadêmico e o setor privado para além das fronteiras dos nossos países. A NSERC tem um conjunto de ferramentas muito flexíveis apropriadas para estimular essa interação e vamos usá-las em conjunto com a FAPESP”, disse Fortier.

Brito Cruz destacou que a FAPESP tem um bom número de colaborações internacionais e o Canadá é um dos parceiros importantes nesse universo de parcerias. A FAPESP mantém acordos com a Agence Universitaire de la Francophonie (AUF), o International Science and Technology Partnerships Canada (ISTPCanada), e com as universidades de Toronto, Western Ontario, McMaster e Ontário.

Brito Cruz destacou que, nesta sexta-feira, a FAPESP lançará chamadas de propostas com o ISTPCanada e com a Universidade McMaster. 

Mais informações sobre o acordo entre
FAPESP..segurança nacional

Embraer deve disputar nova licitação nos EUA


SÃO PAULO - A Embraer deve participar da nova licitação a ser lançada pela Força Aérea dos Estados Unidos no segundo trimestre deste ano. "Só não participaremos se houver uma clara alteração nos requisitos da licitação", afirmou o presidente da Embraer, Frederico Curado.
Segundo ele, se os testes de voo forem exigidos novamente, o que a Embraer considera desnecessário, isso não será motivo para a empresa desistir de participar da licitação. "Se mantidos os requisitos, o Super Tucano deve emergir de novo como vencedor", afirmou, completando que a Embraer teve acesso a uma minuta preliminar do edital que deve ser divulgado nas próximas semanas.
A Embraer venceu a licitação em parceria com sua parceira americana Sierra Nevada, mas o resultado foi anulado em março, sob pressão de uma concorrente americana. 
China
Curado também disse que a Embraer já obteve as primeiras autorizações para fabricar jatos executivos na China. Segundo ele, não é possível prever com precisão quando a autorização final será concedida, mas acredita que isso ocorra até junho. A previsão anterior era que isso acontecesse no primeiro trimestre deste ano. "Já aprendemos a desenvolver uma paciência chinesa", disse o executivo.
Curado não soube precisar quais autorizações já foram dadas, porque, segundo ele, quem teve acesso ao processo foi sua parceira local, a estatal Aviation Industry Corporation of China (Avic).
Segundo o presidente da Embraer, seus funcionários na China não estão parados, porque estão se dedicando a serviços de manutenção. "Essa não é uma preocupação nossa", disse com relação ao fato de os mais de cem funcionários no País não poderem se dedicar à produção de aeronaves.
Durante a visita da presidente Dilma Rousseff à China, em abril do ano passado, foi acertado que a Embraer produzirá o Legacy 600 no País asiático, evitando assim o fechamento da fábrica que possui no local. Antes, a companhia produzia na China seu modelo 145 de aviação comercial, mas foi impedida de continuar fabricando aviões comerciais no País, já o governo chinês está incentivando o desenvolvimento da sua indústria de aviação.
Receita
O presidente da Embraer, Frederico Curado, reiterou que a projeção da empresa de alcançar em 2012 receita entre US$ 5,8 bilhões e US$ 6,2 bilhões. O executivo lembrou que no ano passado a receita da empresa foi de US$ 5,8 bilhões. "Então devemos ter estabilidade em relação a 2011 ou mesmo um ligeiro crescimento", disse.
Segundo o executivo, o segmento de Defesa e Segurança, que respondeu por 20,1% da receita total da companhia no primeiro trimestre, deve continuar crescendo. Já o segmento de jatos comerciais, responsável por 65,7% da receita nos primeiros três meses do ano, deve se manter estável em 2012.
O segmento de jatos executivos, segundo o executivo, pode apresentar pequeno crescimento.  Curado explicou que a percepção é reflexo do aumento dos primeiros contatos com clientes, que no futuro geram vendas. "Ainda é cedo para ser considerado como tendência, mas os sinais são promissores", afirmou. 
Beth Moreira e Silvana Mautone, da Agência Estado   segurança nacional

Mísseis da Coreia do Norte eram falsos, dizem analistas


estadão.com.br
TÓQUIO - Especialistas alemães que estudaram fotos dos mísseis da Coreia do Norte garantiram, nesta quarta-feira, 25, que eles são falsos. As fotos foram reveladas por Pyongyang e retratavam a apresentação das armas durante a última parada militar que celebrou os cem anos do aniversário do fundador do país, Kim Il Sung."Sem dúvida os mísseis eram falsos", disseram Markus Schiller e Robert Schmucker, o instituto alemão Schmucker Technologie. Eles escreveram um artigo,publicado no site Armscontrolwonk.com, que listava as discrepâncias das armas apresentadas. "O que permanece incerto é se eles foram feitos desse jeito para confundir analistas estrangeiros ou se os designers simplesmente fizeram um trabalho ruim", completam no texto.
Os mísseis, chamados de KN-08s, foram postos no veículo mais largo de lançamentos que a Coreia do Norte já mostrou. As autoridades do país quiseram destacar a sua apresentação, deixando-os para o final da marcha.
Desde o lançamento falho do foguete, militares de Pyongyang fizeram declarações de que se orgulhavam do poder das suas armas. Nesta quarta-feira, 25, o Vice Marechal Ri Yong Ho disse que seu país é capaz de se defender dos Estados Unidos "numa única explosão". Na segunda-feira, 23, a Coreia do Norte prometeu "ações especiais" que reduziriam o governo da Coreia do Sul a cinzas em minutos.
As armas apresentadas no dia 15 de abril aparentemente apresentam uma confusão entre combustível líquido e sólido, que nunca poderiam fazer com que o aparelho voasse.
As coberturas onduladas do míssil sugerem que o metal é muito fino para aguentar um voo. Cada míssil era um pouco diferente do outro e não cabiam nos dispositivos de lançamento em que foram apresentados.
Os mísseis provocaram burburinho entre a comunidade internacional. Eles aparentavam ser novos e feita para ataques de longa distância. Além do desenvolvimento de armas nucleares, a preocupação estrangeira se pautou na suspeita de que a Coreia do Norte também estivesse desenvolvendo um míssil intercontinental, capaz de atingir os Estados Unidos.
Os cientistas da Otan foram avisados pelos cientistas de que Pyongyang parece estar longe de um míssil digno de crédito. "Ainda não há evidências de que a Coreia do Norte tenha um míssil intercontinental", concluíram no documento.
Theodore Postol, professor do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts, na sigla em inglês) e antigo consultor de operações navais dos EUA, declarou que "O único jeito de a Coreia do Norte desenvolver tal míssil com sua economia pífia é se alguém fornecesse essa tecnologia a eles", em entrevista à agência AP.
O professor chama atenção para os dispositivos de lançamento que foram apresentados na Parada. Especialistas acreditam que eles tenham incluído chassis de feitos na China. O país é proibido, por sanções da ONU, de vender armamentos ou tecnologia a Pyongyang.
Com informações da AP..segurança nacional

quinta-feira, 26 de abril de 2012

BOPE - Brazilian Military Soldiers Tribute | HD

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RESCUE SUBMARINO CHILENA MODERNA

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UNVEX'12 Día 3

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Linha de Fuzis IA2 estréia com sucesso em evento internacional


A  Indústria de Material Bélico do Brasil (IMBEL) participou da FIDAE 2012 divulgando seus produtos junto ao público latino-americano (institucional e privado).  Na oportunidade, a empresa apresentou de forma inédita, além-fronteira, a nova família de produtos IA2, constituída dos fuzis e fuzis de assalto em calibre 7,62 mm e 5,56 mm, carabinas policiais nos mesmos calibres, a faca-baioneta IA2 e as facas de campanha IA2 e Amz (própria para emprego em ambiente de selva).

A IMBEL emprega na atualidade cerca de 2.000 pessoas divididas entre cinco unidades fabris nas cidades de Piquete (SP), Rio de Janeiro e Magé (RJ) e Juiz de Fora e Itajubá (MG).

Tomando como ponto de partida os consagrados FAL e PARA-FAL (coronha rebatível), fuzis empregados em larga escala pelas forças armadas brasileiras por mais de quatro décadas, a IMBEL desenvolveu e colocou no mercado uma nova família de armas que aliam características como robustez, praticidade e baixo peso aliado ao emprego de modernos materiais construtivos e novos recursos tecnológicos.

As principais características da nova família IA2 são o uso de polímero no guarda-mão, punho e coronha; a luva isolante (em cor avermelhada) entre o cano e o guarda-mão, os novos zarelhos para fixação de bandoleira, os trilhos picatinny para fixação de acessórios diversos, a coronha retrátil e rebatível para os dois calibres e nova ergonomia do punho com um ângulo bem diferente do usado no FAL e PARAFAL.

Sua adoção pelas forças armadas brasileiras já está ocorrendo na forma de lotes piloto, especialmente em relação as tropas de pronto emprego do Exército como a 12ª Brigada de Infantaria Leve (Aeromóvel), Brigada de Operações Especiais, Brigada de Infantaria Paraquedista e tropas de selva.

Especificações da família IA2:

- Tipo: Semi-automático, automático e repetição
- Emprego: Individual
- Calibre: 5,56mm e 7,62mm
- Operação: Ação direta dos gases
- Velocidade inicial do projétil: 850 m/s
- Cadência de tiro: 950 tpm
- Alcance Máximo: 3600 m
- Alcance de Utilização: 600 m
- Peso: 4,2 Kg (carregado) 3,1 Kg (descarregado)
- Comprimento: 1,01mm
- Alimentação: Carregador com 20 e 30 cartuchos
 Infodefensa.com segurança nacional