sexta-feira, 20 de abril de 2012

Pentágono colocou 430 mísseis na costa do Irã


Um grupo de navios norte-americanos, que estão de plantão perto da costa do Irã, tem atualmente 430 mísseis de cruzeiro Tomahawk de 1.600 km de alcance.
O Serviço de Informações da Marinha dos EUA anunciou que presentemente está deslocado no Golfo Pérsico um grupo de ataque liderado pelo porta-aviões Enterprise, que pode ter pelo menos 130 mísseis de cruzeiro a bordo.
Mais um grupo de ataque, chefiado pelo porta-aviões Abraham Lincoln, fica no norte do Mar Arábico e tem o mesmo número de Tomahawk disponível.
Na mesma região está navegando o submarino nuclear Georgia com 154 mísseis de cruzeiro e um outro submarino nuclear com 12 Tomahawk a bordo.Voz da Russia..SEGURANÇA NACIONAL

Angola sai da Guiné


Notícias de última hora (ver página 34) dão conta de tiroteios em Bissau, cercos às embaixadas de Angola e Portugal e tentativa de assassinato de Carlos Gomes Júnior, o candidato mais votado na primeira volta das eleições presidenciais. A segunda volta deverá ter início neste fim de semana) O Governo angolano acabou esta semana com Programa Especial de Cooperação com o Governo da GuinéBissau, segundo uma nota divulgada nesta Quarta Feira, 11. Com essa medida põe-se igualmente fim ao Protocolo para Implementação de um Programa de Cooperação Técnico-Militar e de Segurança. Na prática, isso significa o regresso dos efectivos militares angolanos que na Guiné ajudavam a dar corpo à reforma das forças armadas e de segurança daquele país, envolvidas ciclicamente em acções de desestabilização e subversão da ordem constitucional.
Na base desta decisão estão pronunciamentos de oficiais guineenses que subitamente começaram a duvidar da necessidade da presença angolana, ligando-a a um clima de mal-estar que se vive em Bissau. António Indjai, chefe do Estado Maior General das Forças Armadas da Guiné, por exemplo, foi citado como tendo dito que “as tropas angolanas devem partir”, apesar de ter sido uma das figuras presentes em Luanda aquando das negociações para instalação da MISSANG, a missão militar angolana.
No comunicado que dá conta da sua retirada, Angola reitera a sua disponibilidade para continuar a cooperar com a Guiné Bissau, tanto no plano bilateral como multilateral, para a estabilidade naquele país.
A República de Angola contribuiu com pelo menos 30 milhões de dólares para apoiar a reforma dos órgãos de defesa e segurança, apoia a modernização dos órgãos de comunicação social e a formação de jornalistas guineenses, que têm a tarefa de sensibilizar os militares e a sociedade civil sobre a importância da referida reforma.
A Missão Militar Angolana na Guiné-Bissau "Missang" foi formalmente lançada em Bissau no dia 21 de Março de 2011, numa cerimónia presidida pelo já falecido Presidente da República, Malam Bacai Sanhá, na presença do ministro angolano da Defesa, Cândido Pereira dos Santos Van-Dúnem.
Na altura, o acto ficou marcado pela apresentação do efectivo composto por cerca de 200 elementos de diferentes especialidades, que têm sido suporte de apoio à reforma do sector de defesa e segurança das Forças Armadas da Guiné-Bissau.
FA DA GUINÉ NEGAM “CULPAS”
O porta-voz do Estado Maior General das Forças Armadas da Guiné Bissau, Daba Na Walna, afirmou no dia 9 de Abril que os militares nunca pediram o abandono da MISSANG “Não é da competência das Forças Armadas dizer que a MISSANG acaba ou não. É o Governo que assinou acordo com Angola e a MISSANG é o fruto desse acordo. Não está mencionado em nenhuma cláusula do acordo, para que a Missão adquira materiais bélicos”, informou.
Daba Na Walna disse que os militares angolanos se reforçaram em meios e homens de pois da tentativa de golpe de estado de 26 de Dezembro.
Entretanto, vários observadores ligam a “insatisfação” dos militares guineenses à impossibilidade de ditarem as suas regras, num momento em que a Guiné Bissau vive uma crise política resultante da primeira volta das eleições presidenciais. António Indjai, que já havia ameaçado publicamente matar o primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior, veria na crise eleitoral uma oportunidade para, com cobertura de uma “contestação política” (os candidatos adversários ao do PAIGC falam em fraude eleitoral) encabeçada por Kumba Ialá dar um golpe de Estado.
CONSEQUÊNCIAS
António Indjai, referenciado em alguns ciclos como estando implicado no tráfico de drogas, teria, com um golpe de estado e com a colocação de políticos da Oposição no poder, um ascendente e protecção política no Estado.
Domingos Mascarenhas, embaixador de Cabo Verde em Angola, disse, comentando a situação guineense, que “A experiência mostra que toda a ajuda a quem não queira ser ajudado está condenada ao fracasso”, referiu.
Sobre as eleições e o impasse que se criou em Bissau quando o segundo candidato mais votado na primeira volta das eleições, Kumba Ialá, se recusa a participar na segunda volta e tendo os restantes concorrentes a alinhar no discurso da fraude, Mascarenhas disse:“Nada garante-nos que a legitimidade daquele que viesse a ser eleito não será posta em causa por àqueles que desistiram ou que não puderam ir à segunda volta, para tanto apresentando argumentos de toda a índole..segurança nacional

Ministro da Defesa fala da cooperação militar com comandante da Marinha do Brasil


Luanda- O ministro da Defesa Nacional, Cândido Pereira Van-Dúnem, manteve em Luanda, um encontro com o comandante da Marinha do Brasil, almirante-de-esquadra Júlio Soares de Moura Neto, com quem abordou aspectos de interesse mútuo no domínio militar.
Abordado pela imprensa no término da reunião, o oficial superior brasileiro que se encontra em visita de
trabalho de quatro dias ao país, considerou "positiva" a conversa quemanteve com o seu interlocutor.
"Falamos do cooperação bilateral no capítulo militar e das relações existentes entre a Marinha do
Brasil e de Angola, com vista o seu reforço", referiu o almirante-de-esquadra Júlio Moura, Neto que encabeça uma delegação integrada por cinco pessoas.
Ainda no Ministério da Defesa, o visitante brasileiro manteve igualmente um encontro de trabalho com o
chefe de Estado-Maior General das FAA, Geraldo Sachipengo Nunda, com quem abordou aspectos ligados ao estado da cooperação militar entre os dois países.
Foi também recebido pelo comandante da Marinha de Guerra Angolana (MGA), almirante Augusto da Silva
Cunha. No comando da MGA recebeu explicações sobre a organização e funcionamento deste ramo das Forças Armadas Angolanas.
O programa da comitiva prevê para sexta-feira uma deslocação ao município do Soyo, província do Zaire,
onde manterá encontros com oficiais almirantes e superiores do comando da região naval local....
segurança nacional

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Satélite canadiano será lançado do cosmódromo Baikonur


Chegou hoje ao cosmódromo russo Baikonur o satélite de telecomunicações canadense Nimig 6 a ser lançado em meados de maio mediante o foguetão russo Proton-M, devendo assegurar, durante 15 anos, a transmissão direta de programas televisivos para os usuários canadianos. 
Satélite canadiano será lançado do cosmódromo  Baikonur
Chegou hoje ao cosmódromo russo Baikonur o satélite de telecomunicações canadense Nimig 6 a ser lançado em meados de maio mediante o foguetão russo Proton-M , devendo assegurar, durante 15 anos, a transmissão direta de programas televisivos para os usuários canadianos. SEGURANÇA NACIONAL

EUA vão usar novos mísseis de alta precisão no Afeganistão, desenvolvido pela BAE Systems


Divisões do Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos vão usar no Afeganistão um novo complexo de armamentos de alta precisão APKWS, informou a empresa BAE Systems.
O sistema é composto por mísseis não controláveis Hydra modificados, nos quais está instalado um sistema de guia desenvolvido pela BAE Systems, o que torna o Hydra em um míssil com um sistema de orientação a laser semi-ativo – o alvo é iluminado por um laser de um helicóptero, e o míssil só “capta” o feixe reflectido do alvo.
Como enfatizam os produtores da arma, o uso de tais mísseis ajudará a atingir alvos com precisão durante operações de combate em áreas urbanas sem causar danos colaterais.
segurança nacional

Umhonto / Umkhonto Denel BRASIL


"Umhonto" (em Zulu-lança) - SAM com a instalação de mísseis de lançamento vertical, desenvolvido pela empresa sul-Africano, "Denel Dynamics" (Inglês Denel Dynamics).Concebido para proteger contra o ataque simultâneo por vários aviões, helicópteros, mísseis de cruzeiro. Há modificações do infravermelho (Umkhonto-IR) e de radar (Umkhonto-R) homing.
Desenvolvimento do sistema começou em 1993 após o anúncio da proibição do fornecimento de sistemas de armas na África do Sul, incluindo sistemas de mísseis anti-aéreos.
Testes de terreno sistema baseado concluído em Julho de 2005. Os testes incluíram a interceptação de UAV alvo de telemetria «Skua» com perfis diferentes das trajetórias, incluindo a baixa altitude, caminhadas e exercício manobras evasivas do curso de colisão.
O primeiro lançamento bem sucedido de um navio foi realizada a bordo da fragata "nome de um explosivo" Sul Africano da Marinha 23 de novembro de 2005. O foguete foi produzido por um alvo supersônico «Skua» perto do Cabo Agulhas. Testes repetidos conduzida uma semana mais tarde. Em vez de ogivas de mísseis foram equipados com unidade de telemetria. De acordo com dados de telemetria, ambos os objectivos foram atingidos.
SAM "Umhonto" oferece proteção de alta velocidade da aeronave e mísseis de cruzeiro com intervalos de até 12 km ângulos de elevação de até 90 °. Através da instalação de sistema de lançamento vertical e que o piloto automático tem um nível muito elevado de saturação. Modificação do Umkhonto-IR tem um dual-band cabeça infravermelho homing, trabalhando na "captura início depois." Depois que o navio de mísseis sistema de controle de lançamento define o ponto de destino, ao qual os movimentos de foguetes através da inércia digital de piloto automático. Dependendo das manobras do controle do piloto automático reprogramado por comando de rádio. Ao chegar ao ponto de destino está incluído buscador. O sistema de controle utiliza um radar Thales multi-empresa e pode disparar, simultaneamente, até 8 alvos.
O míssil usa um motor propulsor sólido de alto desempenho pólvora baixa emissão de fumaça. A ogiva maciça e detonador remoto de alta probabilidade de acertar o alvo. Controle da Missão é um bico com o controle do vector de impulso (a partir de a trajetória) e lemes da cauda (midcourse).
Recipiente selado de partida tem uma forma cilíndrica. Durante os gases de início-reactivas estão reflectidos a partir do fundo do recipiente e ir para cima entre as paredes do recipiente e os mísseis de habitação. Depois de iniciar o recipiente usado é removido para recarga e substituído por um contentor carregado. Recarregar o lançador é efectuada quer na base de, ou em um mar calmo com a utilização de um navio auxiliar.


Alta confiabilidade é obtida através de built-in hardware auto-teste, que fornece o custo mínimo de manutenção de pessoal.
O sistema consiste de lançador de módulos com mísseis em vasilhas de lançamento, painel de controle, controlador de sistema (computador host e interface com o sistema de controle de fogo), controladores de arranque seqüência (uma para cada quatro mísseis), o controle transmissor remoto, antena da estação do sistema de refrigeração e um sensor infravermelho antes de começar.
Na África do Sul foguetes armados com quatro fragatas da "Valor". Na Finlândia Umhonto dos mísseis barcos mísseis armados com quatro tipos de Hamina e dois tipos de minas camadas Hyameenmaa .

As características de desempenho

O alcance máximo da meta12 km
A altura máxima dos objectivos10 km
Sobrecarga máxima40g
O comprimento do foguete3,32 m
O diâmetro do foguete0,18 m
Peso do foguete125 kg
A velocidade máxima2400 km.ch.
Tempo para interceptar a uma distância de 9 km16
Peso da ogiva23 kg
Tipo de fusívelremoto ativo
Dean recipiente3,8 m
O diâmetro do recipiente0,65 m
segurança nacional

Marinha do Brasil iniciar conversações de mísseis de desenvolvimento com a Denel


O Comandante da Marinha do Brasil confirmou a Engineering News online que seu serviço está interessado em cooperar com a África do Sul no desenvolvimento de mísseis. "Estamos começando a discutir com a Denel alguns projectos comuns de desenvolvimento de mísseis", declarou o Almirante Julio Soares de Moura Neto , em Cidade do Cabo na sexta-feira.

"Nada foi assinado ainda. Isso envolveria o desenvolvimento conjunto de superfície-ar mísseis." Denel é estatal da África do Sul o grupo de defesa industrial, e seus negócios responsável por mísseis (e veículos aéreos não tripulados) é Denel Dynamics, com base em Centurion, ao sul de Pretória. A única naval de mísseis superfície-ar atualmente produzida pela empresa é o Umkhonto (que se traduz em Inglês como Lança). Este utiliza a orientação de infravermelho e já está em serviço com as Marinhas sul-Africano e finlandês. Mas Denel Dynamics tem um projeto para desenvolver um longo distância, guiado por radar, versão do míssil, conhecido como o Umkhonto-R. A Marinha brasileira tem sido conhecido por estar interessado neste programa. Tal programa comum não seria projeto da Marinha do Brasil só de mísseis. "Temos um projeto nacional para um míssil superfície-superfície (SSM)", informou Moura Neto. "Ela está em desenvolvimento pela Marinha do Brasil e empresas de defesa do Brasil, incluindo Mectron e Avibras", explicou. "Está funcionando bem. Esperamos que o míssil protótipo estará pronto em 2016." Atualmente designado simplesmente como o míssil anti-navio, a arma se destina a ser lançado de navios de superfície contra navios de superfície outros. Será um médio variou SSM, na mesma categoria geral da versão MM40 do SSM francês famoso, o Exocet. O Exocet MM40 é atualmente operado pela Marinha do Brasil e do novo, nacional, SSM poderia eventualmente substituí-lo. "[Mas] é uma viagem de longo prazo", ressaltou. "Um míssil é uma arma muito caro [a desenvolver]." Almirante Moura Neto foi assistir o 2012 do Oceano Índico Naval Symposium (IONS) como observador.Segurança Nacional

Brasil defende fundo para conter golpe na Guiné-Bissau


GUINÉ-BISSAU - O Brasil está participando da negociação para criar um fundo internacional de US$ 45 milhões (R$ 84 milhões) para pagar aposentadorias aos militares da Guiné-Bissau e assim convencê-los a depor as armas e restabelecer a democracia no país.Há uma semana, o Exército local tomou a capital e prendeu o premiê Carlos Gomes Júnior e o presidente interino Raimundo Pereira.
Gomes era o favorito para vencer as eleições presidenciais marcadas para o próximo dia 29 de abril.
A CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa) tenta resolver pacificamente o impasse.
A estratégia do bloco é pressionar os militares golpistas com sanções em organismos internacionais e ao mesmo tempo oferecer ajuda financeira por meio do fundo.
Segundo o embaixador Paulo Cordeiro de Andrade Pinto, subsecretário-geral para África e Oriente Médio do Itamaraty, o dinheiro será administrado pelas Nações Unidas.
Ele deve sustentar a aposentadoria de até 5 mil militares assim que eles concordarem em se desmobilizar.
"O fundo ainda não existe, mas muitos países já se disseram dispostos a participar. O investimento inicial será de US$ 15 milhões [R$ 28 milhões]", afirmou.
Pressão internacional

Para forçar os militares golpistas a aceitarem o acordo, a União Econômica e Monetária do Oeste Africano (Ecowas, na sigla em inglês) já congelou as operações financeiras da Guiné-Bissau no bloco.
Em outras frentes, o Banco Mundial e o Banco do Desenvolvimento Africano suspenderam nesta quinta-feira os programas de fomento. As duas instituições disseram que apenas os programas emergenciais estão mantidos, e deixaram claro o desejo de "uma rápida resolução para a crise".
Já o Brasil e os demais países da CPLP trabalham para que o Conselho de Segurança da ONU analise o assunto ainda nesta quinta-feira e aprove uma declaração presidencial condenando o golpe.
Se a declaração não gerar resultado, em uma segunda fase o Conselho de Segurança pode aumentar a pressão aprovando uma advertência formal aos golpistas.
O passo seguinte seria a votação do envio ao país de uma força militar da ONU de imposição de paz, mas essa hipótese permanece remota.
Na quarta-feira, a junta militar golpista dissolveu formalmente o governo e anunciou que eleições presidenciais acontecerão apenas daqui a dois anos.
O premiê e o presidente do país continuam reféns. Suas condições de saúde -ambos são diabéticos e tomam insulina- são monitoradas por representantes da Cruz Vermelha Internacional.
Bases militares

A presidente Dilma Rousseff determinou ao Itamaraty que participe ativamente das negociações e atue para apaziguar ânimos dos militares da junta e dos governos vizinhos.
A ação se insere na política iniciada no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para aumentar a influência do Brasil na África, especialmente nos países de língua portuguesa.
Há dois anos, o governo brasileiro começou a planejar em parceria com Angola a instalação de duas bases militares em Guiné-Bissau para profissionalizar o Exército local.
Angola seria a responsável por treinar praças de patentes mais baixas e o Brasil formaria os oficiais de uma nova geração das Forças Armadas de Guiné-Bissau.
A reforma da futura instalação brasileira já havia sido planejada e um currículo elaborado. Porém, a iniciativa ficará parada até a resolução do atual impasse político.
Entre os objetivos indiretos da profissionalização dos militares estão uma tentativa de diminuir a incidência de golpes de Estado no país e de combater a ação de traficantes de drogas internacionais.
Nos últimos dois anos Guiné-Bissau já havia sofrido duas tentativas de golpe. O país é considerado hoje um grande entreposto da rota de tráfico de cocaína da América Latina para a Europa.
Segundo analistas, o dinheiro do narcotráfico seria usado inclusive para financiar grupos extremistas que atuam na África e no Oriente Médio.
BBC Brasil - BBC. Segurança Nacional

Governo da Índia testa com sucesso primeiro míssil de longo alcance


Efe
Atualizado às 3h50
NOVA DÉLHI - O governo da Índia testou, nesta quinta-feira, 19, com sucesso, seu primeiro míssil nuclear de longo alcance, com um raio de ação superior a 5 mil quilômetros, segundo informaram fontes oficiais citadas pela imprensa local. "O míssil foi lançado por volta das 8 horas e foi um sucesso", disse a porta-voz da Organização de Pesquisa e Desenvolvimento de Defesa (DRDO, na sigla em inglês), Anuradha Ravi.
Esta é o primeiro teste realizado pela Índia com o novo projétil, denominado Agni V, que tem capacidade para atacar alvos situados a mais de 5 mil quilômetros e pode levar ogivas nucleares. As autoridades indianas previam o lançamento para a tarde de quarta-feira na ilha de Wheeler, situada em frente à costa oriental do país, no Golfo de Bengala, mas o plano teve de ser adiado devido a uma forte tempestade.
"A Índia é hoje um país com capacidade provada para projetar, desenvolver e produzir um míssil balístico de longo alcance. Agora somos uma potência em matéria de mísseis", disse o chefe do DRDO, V.K. Saraswat. "O rendimento do míssil Agni-V ficou provado com sucesso em suas três fases. Todos os objetivos da missão e os objetivos operacionais foram alcançados", acrescentou.
Com o lançamento, a Índia entra em um pequeno grupo de países capazes de atingir alvos a longa distância, composto por Rússia, China, Estados Unidos, França e Reino Unido, embora se acredite que Israel também possui algum tipo de projétil similar. O novo míssil indiano pode chegar, teoricamente, a quase todos os pontos da Ásia e da Rússia, e a algumas das principais cidades da Europa Oriental.
O Agni V ainda deve passar por novos testes antes de ser introduzido nas forças armadas da Índia, um país que mantém disputas fronteiriças com a China e o Paquistão, com relações especialmente difíceis com este último...segurança nacional

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Avião inovador feito na USP monitora desmatamento em Jirau


Qualquer menino acharia uma diversão trabalhar na oficina de Giovani Amianti. Ele constrói aviões. Faz peças, compra outras, cola tudo, deixa secar, instala um controle remoto, confere se ficou direitinho e coloca para voar. E o melhor: não são aqueles modelos que vinham no encarte das revistas e a turma enchia os dedos de cola para montar. No momento, o jovem empreendedor – tem 28 anos – está terminando o primeiro Veículo Aéreo Não Tripulado (VANT) em fibra de carbono feito no Brasil, que vai custar perto de R$ 600 mil.
O currículo de Amianti tem outros “primeiro do Brasil”. Sua empresa – a XMobots, incubada e até hoje localizada na Universidade de São Paulo (USP) – foi a primeira a operar um VANT na região da Amazônia. Isso aconteceu em agosto de 2010, quando começaram a monitorar o desmatamento na hidroelétrica de Jirau para o consórcio que constrói a obra. O modelo Apoena 1000 também será o primeiro VANT brasileiro certificado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) – a própria XMobots propôs ao governo o processo de certificação, que entrou em vigor recentemente.Isso tudo faz parecer que se trata de uma empresa enorme, a maior do país no ramo. Não é verdade. Ela nasceu e ainda vive numa “garagem”, só que universitária. Na verdade, numa constelação de garagens chamada Centro de Inovação, Empreendedorismo e Tecnologia (Cietec), na USP, onde estão incubadas 147 empresas inovadoras, a maioria com foco em tecnologia da informação, biomedicina e "brinquedos" revolucionários como o Apoena 1000. Desde 1998, surgiram ali 398 negócios, que recolheram mais de R$ 53 milhões em impostos – cerca de três vezes o dinheiro públco investido na incubadora, como faz questão de ressaltar o diretor executico do Cietec, Sergio Risola.
95% made in Brasil
Outras duas empresas incubadas no Cietec participam do serviço em Jirau: a Agrofício, que processa as imagens do Apoena, e a Agência Verde, que faz relatórios ambientais. “Estar no Cietec gera esse tipo de sinergia. Só conseguimos o trabalho por conta do contato que temos com essas outras empresas”, diz Amianti.
O Apoena – em Tupi, “aquele que enxerga longe” – faz 8 horas de voo por mês sobre a futura hidroelétrica. Tecnicamente, ele presta serviço de monitoramento de supressão da vegetação, que é feito por quatro empresas. Trocando em miúdos, ele monitora o corte proposital de árvores, necessário para que a obra seja executada. Depois, a XMobots vende as imagens para o consórcio de Jirau, para que ele possa, com bases nos dados, pagar essas empresas.O contrato com o consórcio de Jirau foi relativamente pequeno, no valor de R$ 150 mil, “apenas para bancar os custos”, diz Amianti. “O interesse maior era entrar no mercado. Nenhum VANT tinha operado na Amazônia; tínhamos a chance de participar dessa prova de fogo”. De fato, a experiência abriu portas: depois de Jirau, passaram a voar em regiões do Mato Grosso e em Sorocaba (SP), monitorando fazendas.
Mas por que Jirau confiou o serviço a novatos? “Pelo preço”, afirma Amianti. Uma operação da XMobots custa entre 50% e 60% do valor cobrado por um concorrente israelense ou americano “E porque tínhamos alternativas, versatilidade”, completa. Ele diz isso porque a maioria das peças usadas no Apoena é feita no Brasil, o que permite adaptação para cada cliente. O índice de nacionalização do avião, calculado sobre preço de venda, é de 95%, maior do que costuma ser nesse segmento.Deixando o ninho
Em 2010, a XMobots faturou somente os R$ 150 mil de Jirau. Em 2011, a receita projetada é de R$ 1 milhão graças a dois contratos em fase final de assinatura. Assim, 2011 será o primeiro ano “no azul”, pagando em dia seus 12 funcionários – a empresa tem também três sócios. Em 2012, devem faturar R$ 2 milhões, porque os contratos de 2011 se mantêm – e já começam a entrar novos.
A companhia se encontra em processo final de fusão com a AGX, que está há 10 anos no ramo e foi a primeira a operar um VANT no Brasil. As duas têm boa complementaridade, porque a XMotobs é focada no mercado Rural e em Coleta de Imagem, enquanto a AGX é especializada em Ambiental e em Processamento de Imagem. Em três meses, eles devem concluir a fusão – e a XMobots sai do Cietec.
Será um ciclo de incubação universitária que se encerra. E, ao se despedir, a empresa abre espaço para outra ocupar sua “garagem”. Num corredor pouco iluminado, no final de um andar do Cietec, fica a pré-incubação. Nas apertadas salas dessa ala, 29 quase-empresas esperam uma chance de pular para uma garagem oficial. “A gente deixa mais escuro e sem ar-condicionado para eles acharem ruim e terem vontade de trabalhar e sair logo daqui”, diz Risola, em tom de brincadeira. Uma delas pode estar prestes a nascer.SEGURANÇA NACIONAL

LAAD 2012 Security: segurança em foco


Entre 10 e 12 de abril de 2012, o Pavilhão 4 do Riocentro sediou a LAAD 2012 Security – Feira Internacional de Segurança Pública e Corporativa, primeira edição de uma feira dedicada especificamente ao setor de segurança. Organizada pela Clarion Events, que detém a propriedade da LAAD Defence & Security, o evento constou da feira propriamente dita e de um Seminário de Segurança, que se estendeu pelos três dias.

Mário Roberto Vaz Carneiro
(Fotos: Segurança & Defesa, a não ser quando houver indicação em contrário)
Boxwell
Acima Paul Boxwell, da SELEX Galileo, diz que a empresa “está procurando parceiros para seus programas locais, inclusive envolvendo transferência de tecnologia”.
Em se tratando de uma primeira edição, logicamente que o número de estandes e a área ocupada por eles eram muito menores que os registrados na versão já conhecida da LAAD. Esse fato, entretanto, não foi devidamente compreendido por muitos dos visitantes, que manifestaram estranheza quanto a esse aspecto, gerando comentários que a feira havia “decaído muito em termos quantitativos e qualitativos” — o que não era o caso.
O fato do evento ter atraído 146 expositores de 14 países dá a real medida do quanto o mercado apoiou a iniciativa, embora os estandes mais sofisticados fossem a exceção, e não a regra. Outro bom critério para avaliar a importância da feira é a listagem das entidades que emprestaram seu apoio institucional: Governo do Estado do Rio de Janeiro, Conselho Nacional de Chefes de Polícia Civil (CONCPC), Conselho Nacional dos Dirigentes-Gerais de Órgãos Periciais Forenses, Conselho Nacional de Comandantes Gerais das Polícias Militares e de Corpos de Bombeiros Militares (CNCG-PM/CBM), Conselho Nacional das Guardas Municipais (CNGM), Colégio Nacional de Secretários de Segurança Pública (CONSESP), Conselho Nacional de Secretários e Gestores Municipais de Segurança (CONSEMS), Liga Nacional dos Corpos de Bombeiros Militares do Brasil (LIGABOM). Isso sem contar o apoio das Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (ABIMDE), da Associação Brasileira dos Profissionais de Segurança (ABSEG) e da Associação das Indústrias Aeroespaciais do Brasil (AIAB).
Como se esperava, a proximidade de dois grandes eventos esportivos (Cope do Mundo e Jogos Olímpicos e os grandes programas nacionais de vigilância e gerenciamento das fronteiras terrestres e marítimas (SISFRON E SISGAAz) funcionaram como os grandes atrativos para a indústria. Essa, por sua vez, deixou claro a crescente preocupação com a lentidão brasileira em definir certos procedimentos e parâmetros imprescindíveis para que se parta para a efetiva escolha e posterior aquisição dos sistemas e equipamentos a serem utilizados —e o subsequente treinamento dos operadores e integração com a estrutura já existente.
SELEX Galileo
Uma constante entre as empresas estrangeiras foi a percepção de que o envolvimento com parceiros brasileiros e a disposição de transferir tecnologia são condições “sine qua non” para conquistar uma fatia significativa do mercado nacional.
Drako
Acima Com apenas 70cm de diâmetro e peso máximo de decolagem de 2kg, o Drako é um mini-UAS quadrirrotor para uso a até 500m de seu operador, em altitudes de até 100m, transmitindo imagens de vídeo em tempo real (Foto: SELEX Galileo)
Em conversa com “Segurança & Defesa”, Paul Boxwell, vice-presidente de marketing da empresa italiana SELEX Galileo para as Américas, disse que “o estabelecimento de parcerias com a indústria local é sempre uma das estratégias do Grupo Finmeccanica”, do qual sua empresa é subsidiária. Como exemplo, o executivo confirmou que como os UAS (Unmanned Air Systems, ou Sistemas Aéreos Não-Tripulados) serão parte importante dos principais contratos, a SELEX Galileo “está conversando com algumas empresas da área, como Santos Lab e Flight Technologies”. Boxwell acrescentou: “Temos produtos que são úteis para a Polícia Federal, para Polícias estaduais ou municipais e para Forças Armadas, como radares de pequeno porte, detectores químicos, etc.” A SELEX Galileo, frisou ele, já tem significativa participação no mercado brasileiro, e exemplificou: “Estamos envolvidos nos programas dos radares do F-5 e do A-1 modernizados, e nosso radar Gabbiano foi selecionado para o Embraer KC-390. No campo de radares, temos um acordo com a empresa brasileira ATMOS, que envolve inclusive tecnologia de radares de varredura eletrônica ativa (AESA)”. Voltando ao setor de aplicações paramilitares, Paul Boxwell destacou os avançados sensores eletro-óticos, acústicos, de radar ou QBN desenvolvidos e produzidos por sua empresa: “Estamos falando de aplicações de segurança em múltiplas áreas, como petróleo e gás, energia, meio ambiente, etc.”. Entre os produtos da SELEX Galileo em destaque na LAAD Security destacaram-se o sistema eletro-ótico de vigilância e acompanhamento EOST 46, o mini-UAS ASIO, o mini-VANT Crex-B e o UAS quadrirrotor Drako. Ao final da conversa, Paul Boxwell novamente frisou que “A SELEX Galileo quer introduzir no Brasil seu conhecimento na área de aplicações em segurança, e está procurando parceiros para seus programas locais, inclusive envolvendo transferência de tecnologia”.
EOSTAcima Por sua compacidade, o Sistema Passivo Eletro-ótico de Vigilância EOST 46 (a torreta pesa 29kg) pode ser instado em VANT relativamente pequenos, como o Falco (Foto: SELEX Galileo).
General Dynamics UK
Outra empresa internacional que demonstrou forte interesse no mercado de segurança em nosso país foi a General Dynamics United Kingdom Limited, subsidiária britânica do gigantesco conglomerado General Dynamics, que produz desde submarinos nucleares até carros de combate.
Em um “briefing” para a imprensa especializada, seus executivos que acima de tudo que sua empresa é basicamente uma integradora de sistemas, que customiza as soluções para as conveniências de cada cliente. Em breve a GD UK estará instalando um escritório no Brasil, que será dirigido pelo Coronel Willie Dobson, que durante quatro anos trabalhou na Embaixada Britânica como adido.
Dobson assim descreveu o posicionamento de empresa em relação à colaboração com companhias nacionais: “Estamos vivamente interessados no SISFRON e no SISGAAz, e nos comprometemos a trabalhar com parceiros brasileiros, inclusive transferindo conhecimento”. Mark Douglas, vice-presidente da GD UK, confirmou: “Muito breve nossa empresa deverá estar anunciando uma parceria com uma importante empresa brasileira, mas infelizmente no momento não podemos adiantar mais informações sobre o assunto”. Questionado sobre se a GD UK estaria à altura de enfrentar os desafios impostos por programas de tal porte, ele afirmou: “A escala e a complexidade desses programas são semelhantes à de outros que a GD UK já se envolveu e concluiu de forma bem sucedida”. Destacando que a GD UK já trabalha no setor de proteção de infra-estruturas críticas há cerca de 50 anos, ele destacou que uma das mais importante realizações é o programa do Khalifa Port and Industrial Zone (Porto e Zona Industrial de Khalifa), em Abu Dhabi. Com inauguração prevista para o final de 2012, Khalifa será o maior porto do Oriente Médio e o mais moderno do mundo. Mark Douglas finalizou sua apresentação com um alerta: “Acredito que o Brasil precisa decidir exatamente o que quer obter e efetivamente iniciar o processo, pois é muito arriscado dar início a projetos-piloto cujo escopo é por demais restrito em comparação ao que se necessita”.
Acima Veículo israelense Fort 1, dotado de torre com sensores, sobre o teto. Seus fabricantes escolheram a LAAD Security para lançá-lo no mercado.
Israel
Uma presença maciça foi a da indústria israelense, que já há muito vem aumentando seu “footprint” no Brasil, inclusive através da associação com empresas nacionais. Isso demonstra que o interesse das companhias israelenses não se restringe somente aos contratos de curto (Copa e Olimpíadas) e médio (SISFRON, SISGAAz) prazos, mas também objetiva tirar partido do bom momento da economia brasileira, principalmente em um cenário onde contratos na área da Europa podem ficar mais escassos. O importante é que esse “approach” israelense não reflete simplesmente a visão das empresas, e sim do SIBAT (o órgão nacional de exportação) —  e portanto, por extensão, do próprio governo de Israel.
O pavilhão de Israel na feira parecia concebido para confirmar o fato de que a indústria do país tem produtos e experiência para todos os cenários possíveis. O espaço congregava empresas que ofereciam desde VANT até bolsas para conter detonações de artefatos explosivos, passando por pistolas, fuzis e submetralhadoras e por pequenos robôs para manuseio remoto de objetos suspeitos.
Um dos itens que mais chamou a atenção no pavilhão de Israel era o blindado 4x4 compacto Fort 1, desenvolvido em conjunto pela ISDS e a Global Shield. Dotado de uma torre de observação equipada com diferentes sensores sobre, o veículo foi apresentado publicamente pela primeira vez exatamente na LAAD Security. O Fort 1 é projetado para operações de combate em qualquer terreno e em áreas as mais variadas. Seu raio de curta é de apenas 7m, e pode cruzar pisos escorregadios, graças ao sistema “anti-skid”.
Sandcat
Acima Apesar de sobejamente conhecido, o SandCat, da Oshkosh Defense, impressionou os visitantes do evento.

BearCat
Acima O Bearcat G3, da LENCO, transporta um total de dez ocupantes, incluindo o motorista.
Outras viaturas
Havia várias outras interessantes viaturas em exposição na LAAD Security. Um exemplo era o SandCat Tactical Protector Vehicle (TPV), que embora destinado ao mercado de segurança pública tem nível de proteção digno de viaturas militares. A Oshkosh, seu fabricante, há mais de 90 anos vem projetando e construindo viaturas para emprego militar ou no setor de segurança, e o SandCat exposto faz parte da uma família de viaturas que pode ser configurada em diferentes padrões de proteção, desempenho e capacidade. Pode superar degraus de até 35cm de altura e precisa apenas de 12,6m entre meio-fios para fazer uma curva de 180º. A família inclui também o Special Operations Vehicle (OPV) e o Mine-Resistant Light Patrol Vehicle (M-LPV).
Outro blindado 4x4 mostrado no evento foi o Bearcat, produto da LENCO Armored Vehicles, dos Estados Unidos. O veúculo é usado por equipes da SWAT, forças militares e de segurança, em vários países. O Bearcat G3 presente no Riocentro oferecia proteção contra munição 12,7mm e tinha espaço interno para dois homens na frente e oito na parte traseira.
Apoena
Acima O Apoena 1000 já havia sido exposto na LAAD 2009, mas agora o projeto está num estágio bem mais avançado.
Nauru
Acima O Nauru 500, também da Xmobotics, tem porte menor que o Apoena 1000, mas utiliza o mesmo tipo de cauda em “Y”.
Interesse mundial
Um gigante internacional que esteve presente na feira foi a Cassidian, que concentrou sue presença em promover suas soluções para o setor de segurança, realizando demonstrações em seu estande. Uma delas mostrava o sistema SAGA (Computed-Aided Dispatch), empregado por entidades policiais e de bombeiros, forças armadas, serviços de ambulância, etc. e que inclui tomada de decisão, gestão de recursos, despacho e processo operacional padrão associada a um evento específico, como acidente automobilístico, incêndio, roubo, e outros. Foi também mostrado o gerenciamento de uma crise urbana a partir de uma sala de controle empregando um sistema integrado da Cassidian, que agrega sensores e uso de redes com e sem fio.
Até certo ponto surpreendente foi a presença de um grande estande da Dassault, que se concentrou exclusivamente na promoção do Rafale. Foi feita para os jornalistas uma excelente apresentação de todas as facetas da aeronave, através de uma ferramenta interativa que permitia uma apreciação detalhada de diferentes aspectos, como armamento, desempenho, manutenção, aviônicos, sistemas de defesa eletrônica, etc.
A Boeing também participou da feira, mas se concentrou em promover os VANT de sua subsidiária InSitu e seus sistemas de inteligência e segurança, principalmente o Virtual Shield e o Sentinel, que são utilizados para segurança de instalações e de perímetros.
Até por limitações de espaço, seria impossível listar e comentar todos os sistemas de visão noturna (termais ou de intensificação de luz) promovidos na LAAD Security. Entretanto, vale registrar que uma das principais empresas da área a participar do evento foi a FLIR, que entre os equipamentos expostos mostrou a sua Série H de câmeras térmicas portáteis.
Muitos visitantes foram favoravelmente impressionados pela aparição da Panasonic no evento. A conhecida empresa apresentou sua família de Toughpads e de Toughbooks, respectivamente compostas de “tablets” e “notebooks” robustecidos para emprego em ambientes hostis e difíceis. Para dar uma idéia do leitor da rusticidade desse equipamento, basta dizer que os quatro Toughbooks apresentados podem suportar quedas de alturas de até 1,80m sem causar problemas ao seu funcionamento. Um desses modelos, o Toughbook U1, já está sendo utilizado pela Polícia Rodoviária do Paraná.
Toughbook U1
Acima Esse é o CF-19, um dos quatro modelos de Toughbook apresentados pela Panasonic.
Brasil
Entre as empresas brasileiras, um dos maiores espaços era o da IMBEL, que expôs sua variada gama de armas, que podiam ser livremente manuseadas pelos visitantes. Por essa razão, pode-se dizer, sem medo de errar, que esse foi o estande mais visitado. Outra área importante era a da Condor, que expôs toda a sua gama de produtos “menos letais”, como spray de pimenta, munições de impacto controlado, granadas de impacto, granadas lacrimogêneas, granadas fumígenas, etc.
Uma empresa brasileira que surpreendeu positivamente, tanto no aspecto qualitativo como na questão do tamanho de sua área foi a Xmobots, se São Carlos (SP). A empresa expôs diversos VANT, sendo que o que mais impressionou foi o Apoena 1000, com peso máximo de decolagem de 35kg (dos quais até 10kg de carga útil) e trem de pouso principal retrátil. Com autonomia de até 8 horas e teto de 3.000 pés, a aeronave destina-se a tarefas de inspeção de instalações, monitoramento de estradas, patrulha costeira e de fronteiras, busca e salvamento e Inteligência, Vigilância e Reconhecimento. O Apoena 1000 está em fase de obtenção do Certificado Experimental da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil).
Foi também mostrado o Nauru 500, de menor porte (peso máximo de decolagem de 15kg, dos quais até 6,5kg se referem à carga útil), com autonomia de até 5,5 horas e raio de operação na faixa de 20-30km. É utilizado para aerofotografia e monitoramento de áreas terrestres.
Em resumo: a LAAD Security foi uma feira compacta mas de boa presença de firmas brasileiras e estrangeiras, e o nível de visitação aparentemente satisfez a maioria das empresas que lá expuseram. Agora, é aguardar a segunda edição, que já tem data marcada: 8 a 10 de abril de 2014, no próprio Riocentro. •
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Embraer teme falta de transparência e ameaça desistir de licitação nos EUA


Raquel Landim, de O Estado de S.Paulo
SÃO PAULO - A Embraer ameaça desistir da concorrência da Força Aérea dos Estados Unidos para a compra de 20 aviões de combate leve para uso no Afeganistão. A empresa está preocupada com a "radical" decisão dos EUA de "recomeçar do zero" o processo de licitação.
Na terça-feira, 17, a Força Aérea americana apresentou o rascunho da nova concorrência para a compra das aeronaves, um contrato de US$ 355 milhões. O novo vencedor será conhecido apenas em janeiro de 2013, com a entrega dos aviões prevista o terceiro trimestre de 2014 - um atraso de 15 meses do prazo original.
"Estamos vendo com muita preocupação a decisão da Força Aérea americana de recomeçar o processo do zero. É uma decisão muito radical", disse ao Estado, Luiz Carlos Aguiar, presidente da Embraer Defesa e Segurança. "Não faz sentido perder um ano de trabalho".
Em dezembro do ano passado, a Embraer e sua parceira americana Sierra Nevada Corporation foram consideradas vitoriosas na licitação, com o avião Super Tucano, que já é utilizado em nove países. A decisão ocorreu após a desclassificação da também americana Hawker Beechcraft por falta de qualidade técnica de sua aeronave.
Pressionada pelo Congresso, que questiona o contrato com a empresa brasileira em um ano eleitoral, a Força Aérea americana anulou a licitação em março, alegando que não estava satisfeita com a documentação.
A situação chegou a criar um impasse entre Brasil e EUA e o assunto foi tratado pela presidente Dilma Rousseff em visita ao colega Barack Obama em Washington. Até ontem, a expectativa da Embraer, com base nos relatos da própria Força Aérea americana, é que seriam feitos ajustes pontuais e não uma revisão completa do processo.
Ainda não está confirmado, pois as empresas só vão receber as regras por escrito nos próximos dias, mas é possível que a nova licitação não exija a realização de testes dos aviões e também não considere os resultados dos testes anteriores. A possibilidade é vista com receio pela Embraer, pois pode significar uma manobra para escolher o avião da Hawker Beechcraft.
"É como comprar um carro sem fazer um test drive", comparou Aguiar. "Temos certeza da nossa vitória, se o processo for por mérito. Se não houver transparência, não vamos participar."
Justiça. A Sierra Nevada Corporation, parceira da Embraer no negócio, entrou ontem com uma ação pedindo que a Justiça americana reveja os resultados da investigação promovida pela Força Aérea americana, que decidiu reiniciar a licitação.
"É importante para uma competição transparente que a Justiça reveja o processo, determinando inclusive se as ações propostas são razoáveis e justificáveis", disse Taco Gilbert, vice-presidente de desenvolvimento de negócios da Sierra Nevada em comunicado.
A expectativa da Embraer e da Sierra Nevada é que a Justiça possa obrigar a Força Aérea americana a corrigir apenas os problemas pontuais que encontrou na concorrência, mas mantendo boa parte do processo, inclusive o resultado final.
A ação da Embraer/Sierra Nevada se juntou ao processo aberto pela Hawker Beechcraft contra a Força Aérea americana quando foi desclassificada da concorrência. Sediada no Kansas, a Hawker Beechcraft enfrenta uma situação financeira delicada e está perto de pedir concordata. Procurada pela reportagem, não retornou as ligações.
Segurança Nacional

Índia planeja fazer teste com míssil nuclear nesta quarta-feira


AE - Agência Estado
NOVA DÉLHI - A Índia planeja testar nesta quarta-feira, 18, um novo míssil nuclear que pela primeira vez lhe daria capacidade de atingir grandes cidades chinesas como Pequim e Xangai.
Míssil seria primeiro capaz de atingir Pequim - Reprodução
Reprodução
Míssil seria primeiro capaz de atingir Pequim
O governo indiano tem promovido o míssil Agni-V, com alcance de 5 mil quilômetros, como um grande avanço em seus esforços de fazer frente ao domínio da China na região e de se tornar também uma potência nuclear asiática. A expectativa é que o teste seja feito no começo da noite (horário local).
"Será um salto significante na capacidade estratégica da Índia", disse Ravi Gupta, porta-voz da Organização de Pesquisa e Desenvolvimento da Índia, responsável pela construção do míssil.
A China está muito a frente na corrida armamentista, com mísseis balísticos intercontinentais capazes de alcançar qualquer ponto da Índia. Atualmente, o míssil indiano de maior alcance é o Agni-III, com capacidade de 3,5 mil quilômetros.
Os indianos e chineses, que se enfrentaram numa guerra em 1962, nutrem até hoje uma disputa fronteiriça. Além disso, a Índia vê com desconfiança cada vez maior os esforços de Pequim para aumentar sua influência no Oceano Índico.
"Enquanto a China não considera que a Índia represente qualquer tipo de ameaça, a Índia definitivamente não pensa da mesma forma", afirmou Rahul Bedi, um especialista em defesa de Nova Délhi, a capital indiana.
A Índia já possui capacidade de atingir qualquer ponto do território de seu arquirrival, o Paquistão, e tem feito pesados gastos em defesa nos últimos anos em meio ao que o país percebe como crescente ameaça chinesa.
O teste na Índia ocorre dias depois de a Coreia do Norte ter fracassado no lançamento de um foguete que, supostamente, teria o objetivo de pôr um satélite em órbita. Para os Estados Unidos e outros países, o lançamento norte-coreano não passou de uma desculpa para testar tecnologia para mísseis de longo alcance.
Mesmo que o teste indiano seja considerado um sucesso, outros quatro ou cinco lançamentos serão necessários antes que o Agni-V passe a integrar o arsenal do país em 2014 ou 2015, segundo Bedi.
As informações são da Associated Press. Segurança Nacional