sábado, 14 de abril de 2012

Explosões, Serviço Secreto início ofuscar incidente da Colômbia cúpula


O presidente Barack Obama colocou um giro internacional na sua agenda econômica doméstica no sábado, anunciando laços mais profundos e parcerias comerciais em uma cúpula de fim de semana na Colômbia, que está reunindo a maioria dos líderes do hemisfério.
Enquanto Obama pretende se concentrar na expansão de oportunidades de comércio na Sexta Cúpula das Américas, em Cartagena com 33 da região de 35 líderes, ele também deverá enfrentar críticas crescentes por muitos dos líderes da região sobre a exclusão de Cuba do encontro.
Em discurso divulgados pela Casa Branca antes do discurso de Obama em um encontro de líderes empresariais mais tarde sábado, em Cartagena, o presidente pretende abordar "as enormes desigualdades" que perduram na região, apesar de um aumento das importações e exportações entre os Estados Unidos e países da região.
"Ao mesmo tempo, demasiadas pessoas ainda vivem na pobreza. Desigualdades Stark suportar. Barreiras Muitas evitar um maior espírito empresarial ea inovação", segundo discurso preparado do presidente.
"Estima-se que o comércio em todo o hemisfério é apenas metade do que poderia ser. Claramente, podemos fazer melhor. Com quase um bilhão de cidadãos, quase um bilhão de consumidores, entre nós, há muito mais que podemos fazer juntos."
O presidente chegou à cidade costeira colombiana resort sexta-feira, uma visita que marcará a maior parte do tempo um presidente dos EUA passou naquele país, onde as preocupações de segurança limitou anteriores viagens presidenciais.
Mas os incidentes de segurança separados - um envolvendo explosões de bombas e outro envolvendo o Serviço Secreto - ofuscou o início da Cúpula das Américas sexta.
Poucas horas depois de chegar, um número não revelado de agentes do Serviço Secreto que viajam com o presidente foram exonerados e substituídos, disse Edwin Donovan, porta-voz da agência.
"Houve alegações de má conduta feitas contra o Serviço Secreto em Cartagena, Colômbia, antes de viagem do presidente", disse Donovan em um comunicado."Por isso, o pessoal estão sendo aliviados de suas atribuições, retornou ao seu local de trabalho, e estão sendo substituídos por outros funcionários do Serviço Secreto. O Serviço Secreto leva todas as alegações de má conduta sério".
Donovan se recusou a identificar a natureza da suposta má conduta, dizendo apenas o mater estava sendo entregue aos assuntos internos da agência.
Mas Jon Adler, presidente da Associação de Direito Federal Enforcement Officers, disse ao Washington Post que as acusações dizem respeito a pelo menos um agente ter envolvimento com prostitutas em Cartagena.
A CNN não pôde confirmar imediatamente o pedido.
O Washington Post, que primeiro divulgou a história, disse que estava cotado para a investigação por Ronald Kessler.
Kessler, um ex-repórter da Mensagem, disse à CNN que 12 agentes foram exonerados do dever e voltou para casa.
"Um dos agentes não pagar uma das prostitutas, e ela se queixou à polícia", disse Kessler. Ele não disse como ele veio a informação.
Em meio aos relatos de que agentes do Serviço Secreto foram sendo substituídos, duas explosões ocorreram quase pequenas back-to-back, em Cartagena.
As explosões, um perto de uma estação de ônibus e outro perto de um shopping center, ocorreram bem longe de onde os líderes mundiais se reuniam para o início da cúpula, disse Alberto Cantihho Toncell, um porta-voz da Polícia Nacional da Colômbia.
Não houve vítimas, apenas danos menores e foi relatado, Toncell disse.
As explosões veio na esteira de um similar no início do dia perto da Embaixada dos EUA na capital de Bogotá, disseram as autoridades.
As explosões eram um lembrete da violência que assola a Colômbia em-e-fora como ele lutou contra os cartéis de drogas cocaína. A violência tem caído significativamente nos últimos anos como o governo de Bogotá, auxiliado pelos esforços de extradição dos Estados Unidos, com sucesso, escolhi para além dos cartéis.
Segurança regional, particularmente o alto preço a ser pago na guerra às drogas na América Latina, esperava-se que no topo da agenda para os líderes.
Em uma recente reunião na Casa Branca com os líderes de México e Canadá, Obama foi contundente sobre a ameaça permanente em uma região onde alguns líderes acreditam que a guerra contra as drogas está fracassando.
Em uma entrevista sexta-feira com a Colômbia baseados televisão Caracol, Obama disse que não acredita que a resposta era a legalização das drogas, uma consideração entre alguns países.
"Eu respeito o fato de que os governos aqui estão se sentindo muito contestada por isso, eo que eu quero fazer é ter uma conversa construtiva sobre como nós podemos parceira com os países para resolver esse problema", disse ele.
"Mas eu acho que é um erro pensar que há uma bala de prata lá fora, e que de alguma forma a legalização diminui o maior desafio."
Enquanto a caminho da Colômbia, Obama anunciou o desenvolvimento da rede de pequena empresa das Américas, que ele disse que ajudaria as empresas a obter acesso aos mercados sul da fronteira dos EUA.
Mas a agenda da cimeira pode ser accionado por outras preocupações que têm sido debatidas por líderes latino-americanos.
Cuba, que não é um membro da Organização dos Estados Americanos, não foi convidado para se juntar aos líderes, embora tenha havido uma mudança de última hora pelo esquerdista do Equador, o presidente Rafael Correa para obter o líder cubano Raul Castro um assento à mesa.
Correa ameaça de organizar um boicote com outros líderes da Aliança da Bolívia (Venezuela, Bolívia e Nicarágua) levaram a intensos esforços diplomáticos nos bastidores. Castro convidativo poderia ter causado problemas para Obama, que está em um ano eleitoral.
Obama disse à televisão Caracol que o que está a impedir Cuba de ser um "membro pleno da comunidade internacional não é os Estados Unidos da América", mas sim políticas próprias de Cuba.
"Este continua a ser um profundamente anti-democrática do Estado, autoritário", disse Obama.
As autoridades colombianas tinham conhecimento da precipitação potencial neste caso, para ministro das Relações Exteriores do país, foi enviado para Cuba. O presidente colombiano, Juan Manuel Santos viajou para Cuba para se reunir com Fidel Castro.
Essas reuniões efetivamente terminou a disputa, mas Correa do Equador, estava com raiva. Ele disparou uma carta ao Santos criticando a negação da participação de Cuba como "intolerável".
Então, ele boicotou a cúpula, apesar de os outros líderes que haviam apoiado o apelo disseram que iriam comparecer.
Durante a cúpula anterior, há três anos em Port of Spain, Trinidad, Obama teve um encontro desconfortável com Hugo Chávez, quando o líder venezuelano entregou-lhe um livro crítico dos Estados Unidos e Europa.
Presença de Chávez no fim de semana permanecia incerto sexta à noite, quando ele disse à Televisão Nacional Venezuelana, "Na realidade, isso não vai ser decidido por mim, mas pelos médicos."
Nos últimos meses, Chávez foi submetido a tratamento em Havana para o câncer.
Questionado durante a entrevista à TV Caracol se os Estados Unidos visto na Venezuela como uma ameaça, o presidente foi medido:
"Nós não vemos a Venezuela como uma ameaça para os Estados Unidos. Eu acho que a Venezuela tem, às vezes jogados em torno de seu peso, no bairro de maneiras que são destrutivas", disse ele.
"Nós não pensamos que o povo venezuelano foram servidos pela retórica e, você sabe, o. Minando as instituições democráticas, a prevenção da liberdade de expressão ou o fato de que é mais difícil para a oposição para organizar Queremos que os povos da América Latina e no Caribe para determinar seu próprio destino. "segurança nacional

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Foguete norte-coreano é lançado e cai no mar Amarelo após 1 minuto


Os governos do Japão, dos Estados Unidos e da Coreia do Norte confirmaram a queda do foguete norte-coreano que foi lançado na manhã desta sexta-feira (noite de quinta-feira em Brasília). De acordo com as autoridades, o exercício espacial durou apenas um minuto.
O ministro da Defesa sul-coreano, Kim Min-seook, afirma que destroços do foguete foram encontrados entre 190 e 210 km da costa de Kunsan, no oeste do país, em meio ao mar Amarelo. Militares de Seul também dizem que houve falha entre o primeiro e o segundo estágio do artefato, o que provocou a queda no mar.
Pouco antes, o porta-voz do governo do Japão, Osamu Fujimura, disse que a queda ocorreu um minuto após a decolagem. Fontes do Exército nipônico informaram à emissora de televisão NHK que o foguete subiu cerca de 120 km e se dividiu em quatro fragmentos antes de cair no mar Amarelo.
O canal sul-coreano YTN divulgou que a agência espacial norte-coreana ainda não teve resposta do artefato lançado. O lançamento aconteceu às 7h39 locais (19h39 de quinta-feira em Brasília).
A ONU convocará uma reunião de urgência do Conselho de Segurança nesta sexta-feira para avaliar as consequências do lançamento ao regime do ditador Kim Jong-un. A previsão é de que o país seja sancionado por violar duas resoluções da organização que proíbem o uso de tecnologia de mísseis militares.
FOGUETE
Oficialmente, o foguete, de 30 metros de altura e 2,5 metros de diâmetro, levava um satélite de observação da Terra, o Kwangmyongsong-3 (Estrela Brilhante) para coletar informações sobre as plantações, florestas e os recursos naturais da Coreia do Norte.
Mas os Estados Unidos e seus aliados, em particular a Coreia do Sul e o Japão, afirmavam que era um teste disfarçado de míssil balístico de longo alcance, que poderia ser o primeiro passo, segundo fontes militares sul-coreanas, para um teste nuclear.
O primeiro estágio do foguete deveria cair no mar Amarelo, a oeste da península coreana, e o segundo ao leste das Filipinas, sobrevoando uma parte das ilhas de Okinawa, na região sul do Japão. O foguete foi lançado do novo centro espacial construído na península de Cholsan, a 50 km da fronteira com a China.
Na quarta (11), a Coreia do Norte declarou que iniciou o abastecimento de combustível do foguete, mas não revelou a data exata do lançamento.
REAÇÕES
Na tarde desta quinta, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, disse que os ministros de Relações Exteriores do G-8 devem tomar "medidas adicionais" se a Coreia do Norte fizesse o lançamento.
"Se Pyongyang proceder com isso, todos nós iremos de novo ao Conselho de Segurança [da ONU (Organização das Nações Unidas)] para tomar novas medidas", disse Hillary aos jornalistas após uma reunião de chanceleres do G-8 em Washington.
Os Estados Unidos e países vizinhos da Coreia do Norte, como a Coreia do Sul, o Japão, a China e a Rússia, acreditam que o exercício espacial encobre um teste de mísseis de longo alcance.
Mais cedo, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que é sul-coreano, manifestou "profunda preocupação" pelo lançamento e pediu ao regime comunista que cancelasse a atividade. "Espero que as autoridades da República Popular Democrática da Coreia escutem os pedidos".
Ban Ki-moon lembrou que, caso Pyongyang lançasse o foguete, violaria duas resoluções do Conselho de Segurança que proíbem atividades de lançamento com tecnologia de mísseis. "Se a Coreia do Norte faz esse lançamento, penso que os Estados membros debaterão a questão no Conselho".
--Folha Online..segurança nacional

FAB - O Caça A-1 Renasce

Velocidade, altitude, ângulo, vento, peso e muitos outros cálculos precisavam estar perfeitos para que um piloto de caça da Força Aérea Brasileira conseguisse atingir seu alvo em um ataque. O desafio era o mesmo desde os pioneiros veteranos na Segunda Guerra Mundial até aqueles que, décadas depois, já voavam supersônicos. Mas, de repente, um novo avião tornou tudo muito mais fácil: computadores de bordo ajudavam o caçador e tornou-se cada vez mais comum voltar dos treinamentos com um índice de acertos surpreendente. Essa revolução aconteceu no início  dos anos 90, quando o Embraer AMX, designado na FAB como A-1, trouxe para as linhas de voo tanta tecnologia que ficou conhecido como “O Avião Computador”.

Nesses 20 anos, por influência direta do A-1, mudou-se completamente a forma de voar uma missão de combate no Brasil. Com os novos A-29 Super Tucano e a modernização dos F-5, a tecnologia passou definitivamente a fazer parte do cotidiano dos pilotos de caça, e aquilo que era novidade passou a ser corriqueiro. Mas 2012 trará para a FAB um novo capítulo na história desse caça-bombardeiro-reconhecedor, que vai voltar a assumir o papel de destaque na linha de frente da defesa do país.

Desenvolvido na década de 80, em uma parceria entre Brasil e Itália, o caça A-1 (AMX) será modernizado pela Força Aérea Brasileira e ganhará sobrevida de mais 20 anos Linha de produção da Embraer, em Gavião Peixoto (SP), onde os caças A-1 passam por processo de modernização.

O projeto de modernização de 33 caças A-1A monoposto e 10 A-1B biposto capacita a FAB  para combater nos teatros de operações de combate atuais e pelos próximos 20 anos. Após um ano de testes, a primeira entrega de A-1M (Modernizado) vai acontecer em 2013 e a última será em 2017. “A aeronave modernizada deverá ter a capacidade de realizar ataques de precisão contra alvos de superfície com o mínimo de perdas e de danos colaterais, além de missões de reconhecimento aéreo com alta probabilidade de êxito”, explica o Coronel-Aviador Márcio Bonotto, da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC), subordinada ao Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), que gerencia o projeto de modernização.

A revitalização irá ampliar as capacidades da aeronave, entre elas a de sobreviver a missões perigosas. Ainda em 1994, os então recém-incorporados A-1 participaram da primeira operação Tigre, quando ao lado dos F-5E foram testados em combates simulados contra os F-16 Fighting Falcon da Força Aérea dos Estados Unidos. Os americanos tiveram tanta  dificuldade em enfrentar o novo caça brasileiro que os apelidaram de “The Bee” (As Abelhas). Nas operações Tigre I (1994), realizada em Porto Rico, Tigre II (1995), em Natal (RN), e Tigre III (1997), em Santa Maria (RS), os A-1 não apenas conseguiram realizar seus ataques simulados como também venceram em combate, mais de uma vez, caças F-16 que tentaram interceptá-los.

Testes - Mas a qualidade dos A-1 e dos pilotos brasileiros foram atestados em 1998, quando seis A-1 do 1°/16° Grupo de Aviação, o Esquadrão Adelphi, representaram a Força Aérea Brasileira, pela primeira vez, na operação Red Flag, a mais realística guerra aérea simulada do mundo, realizada no deserto da Nevada, nos Estados Unidos.  Em um ambiente repleto de caças F-15 Eagle, F-16, F-18 Hornet, F-5 Tiger III e sistemas que simulavam presença de baterias antiaéreas de mísseis como SA- 6, SA-3 e Roland, os A-1 conseguiram sucesso nas suas missões de ataque e sobreviver às ameaças que representavam o que havia de mais moderno na guerra aérea no mundo.

Além da manobrabilidade, os caças da FAB se valeram do seu sistema que avisa quando está na tela de um radar (Radar Warning System, conhecido pela sigla RWR) e iscas contra mísseis guiados por radar (chaff) ou calor (flare). Mas esses artifícios já precisavam ser melhorados, o que acontecerá na modernização. “O A-1M terá um sensível aumento de sua capacidade de sobrevivência em ambiente hostil, permitindo ao avião, além de esconder- -se fisicamente da detecção de radares voando a baixa altura, esconder-se também eletronicamente”, afirma o Coronel Bonotto.

Tanto o RWR quanto os lançadores de iscas serão revitalizados e integrados. Isso quer dizer que o piloto poderá ter uma consciência bem maior das ameaças em torno do caça. Além disso, as contramedidas poderão ser acionadas automaticamente, o que reduzirá o tempo de reação e a aumentará a capacidade de sobrevivência.

Depois de modernizados, os A-1 também poderão perceber não apenas as emissões de radares dos inimigos, mas também se eles já abriram fogo. Um Sistema de Lançamento e Aproximação de Mísseis (Missile Airborne Warning System - MAWS) conseguirá identificar e classificar os disparos tanto de aeronaves interceptadoras quanto de baterias antiaéreas. Para isso, conta com sensores ativos e passivos, como antenas que detectam emissões de radares embarcados em mísseis e sistemas laser que conseguem perceber a aproximação das ameaças.

Outra novidade será o casulo Skyshield, capaz de despistar e até bloquear radares em solo ou embarcados de busca ou aquisição de alvo. Em resumo, aquela estação em solo ou aeronave de caça que tentar utilizar radares para detectar os A-1M da FAB poderão ter interferências em seus sistemas. O Skyshield poderá ser carregado externamente nos A-1M e, quando instalado, será possível proteger não apenas o próprio caça, mas também esquadrilhas inteiras em espaço aéreo hostil.

Mais que sobreviver, no entanto, é preciso ter capacidade de encontrar e, se preciso, destruir os alvos. É essa a missão para qual foi projetado o AMX: penetrar em território hostil e atingir objetivos estratégicos. Para isso foi dotado de computadores que ajudam os pilotos no lançamento das armas com precisão. O caça receberá o radar SCP-01, construído em uma parceria da empresa italiana Selex Galileu com a brasileira Mectron, que literalmente fará com que os pilotos vejam além do alcance.

O radar permitirá encontrar alvos no solo em distâncias maiores e aumentar a precisão do lançamento de armas. Em modo ar-ar, poderá ter controle do espaço aéreo a sua volta, para avaliar as ameaças, conseguir fugir dos interceptadores e, se não for possível O primeiro A-1M a sair da linha de produção da Embraer, em Gavião Peixo (SP) evitar o combate aéreo, utilizar o radar para aumentar a chance de acertar seus mísseis de autodefesa. Apesar da defesa aérea não ser a missão primária do A-1, o jato poderá se tornar uma opção aos comandos operacionais para cumprir essa tarefa.

O radar SCP-01 também possui modos ar-mar, o que dará ao A-1M a possibilidade de voar missões contra alvos navais. Ao lado dos recém-adquiridos aviões de patrulha P-3AM, a aviação de caça da FAB estará pronta para defender a região onde há as reservas de petróleo da camada pré-sal, riqueza brasileira descoberta nos últimos anos.

Tanto sobre mar quanto terra, os A-1M poderão contar ainda com casulos de reconhecimento capazes de visualizar pontos de interesse de dia, de noite e nos espectros infra-vermelho e termal. Também poderão ser visto sob as asas dos jatos casulos laser de designação de alvos, que possibilitarão o uso de bombas inteligentes. Os A-1M também serão todos compatíveis com o uso de óculos de visão noturna (Night Vision Googles – NVG), que permitem enxergar à noite.

De acordo com o Coronel Bonotto, é esperado um acréscimo superior a 30% nas funções e no gerenciamento de cargas bélicas. “O acréscimo de sensores propicia ao piloto uma maior consciência situacional, ou seja, uma melhor percepção do ambiente à sua volta, facilitando seu processo decisório em função da grande quantidade de informações disponíveis”, resume.

As possibilidades de uso de armamentos também serão ampliadas.  “Poderemos utilizar os artefatos com mais velocidade e em situações mais críticas, expandindo seus limites e diminuindo o tempo de exposição da aeronave durante os ataques”, afirma. Os A-1M também poderão, em um futuro próximo, lançar mísseis anti-radar, que utilizam as próprias emissões dos radares hostis como referências até atingir o alvo, uma arma típica para missões de supressão de defesas inimigas (Suppression of Enemy Air Defenses - SEAD).

Para lidar com tantas informações, os pilotos vão contar agora com uma cabine completamente remodelada. Vários “relógios” e instrumentos analógicos serão substituídos por três telas multifuncionais que vão mostrar cada dado de forma mais simples, de acordo com a missão e com o interesse do piloto. Além disso, o display na altura da visão (Head Up Display - HUD) será integrado aos sistemas de navegação, ataque e gerenciamento de sensores e armas, oferecendo uma maior consciência da situação tática ao piloto.

No total, serão 121 polegadas quadradas de mostradores digitais com interface amigável. Ainda assim, os pilotos contarão ainda com um display montado no próprio capacete (Helmet Mounted Display - HMD), que entre outras vantagens permite, por exemplo, direcionar mísseis de acordo com o movimento da cabeça do piloto. Para controlar tudo isso, todos os instrumentos estarão ao alcance dos dedos, sendo possível voar toda a missão sem retirar as mãos do manche e da manete de potência, de acordo com o conceito HOTAS (Hands-on Throttle And Stick).

Uma das elogiadas vantagens do A-1 também será mantida: o seu alcance. No dia 22 de agosto de 2003, dois desses caças decolaram da Base Aérea de Santa Maria (RS) e fizeram um voo até Natal (RN), sobrevoaram o Amapá, no extremo Norte do país, em um percurso que incluiu simulações de ataque e navegação à baixa altura. Com o uso de reabastecimento em voo, os aviões percorreram 6.700 km em 10 horas e 5 minutos, uma prova da capacidade da aviação de caça cobrir todo o país e atingir alvos distantes.(

Missões desse tipo continuarão possíveis, mas agora com maior segurança e menor carga de trabalho para os pilotos. Uma nova suíte eletrônica vai integrar rádios, sistemas de navegação e datalink. Também haverá um sistema de instrumentos de voo reserva (Back-Up Flight Intrumentation - BFI), que, em caso de falha dos sistemas principais, poderá ser usado para um retorno seguro após uma pane ou no caso de aeronave vir a ser atingida por fogo inimigo. Todos os voos serão gravados digitalmente. Isso vai permitir, por exemplo, que após o pouso de um piloto novato seu instrutor possa comentar cada detalhe da missão.

Além dessas melhorias, a modernização dos A-1 também tornará sua operação mais econômica. Os 54 aviões hoje em uso, apesar de bastante semelhantes, são de três lotes diferentes que têm alguns sistemas distintos, o que complica a manutenção. “Ocorrerá uma redução significativa na quantidade de itens em processo de obsolescência, bem como maior participação da indústria nacional no suporte à aeronave e, consequentemente, uma menor dependência externa”, completa o Coronel Bonotto.

Os A-1M serão todos idênticos, o que reduzirá os custos com logística e formação de mecânicos. A passagem pela unidade industrial da Embraer em Gavião Peixoto (SP) também envolve um reforço na própria estrutura física dos caças, para assegurar mais 20 anos de voos.

História - Projetado na década de 80 em uma parceria entre a Itália e o Brasil, o A-1 entrou em operação nas Forças Aéreas desses dois países em um cenário de mudanças de táticas e doutrinas após o fim da Guerra Fria. Apesar disso, o caça conseguiu ser adequado para o século XXI e provar na prática que ainda é um vetor de importância estratégica. A Itália também decidiu modernizar seus AMX, chamados localmente de “Ghibli”, que deverão voar até aproximadamente 2020.

Em 1999, ainda sob dúvidas quanto a sua eficácia, os AMX italianos tiveram seu batismo de fogo na Operação Allied  Force, na Bósnia. Ao final, 66% das missões da Força Aérea Italiana naquele conflito foram realizadas pelo “Ghibli”. Desde 2009 estes jatos também são presença constante no Afeganistão, como parte das forças da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) no combate às forças talibãs.

Em 2011, os AMX italianos também participaram no confl ito na Líbia, quando voaram 550 horas em missões de reconhecimento e ataque, com o uso de bombas inteligentes. Em um cenário de crise econômica, os AMX ganharam destaque por cumprirem suas missões com efi ciência e um custo operacional menor que outros aviões, como o Eurofigther e o Tornado.

A FAB também operou com sucesso os seus três Esquadrões que operam o caça (Adelphi, Poker e Centauro) nas quatro edições do exercício Cruzeiro do Sul (CRUZEX), que simula uma guerra com uma força de coalizão. “O A-1 é capaz de se adaptar às mais modernas táticas da guerra aérea. Com a modernização, será um sistema de armas ainda mais letal”,  afirma o Coronel Bonotto.segurança nacional

Golpe na Guiné-Bissau é atribuído a acordo com Angola


AE - Agência Estado
O exército da Guiné-Bissau atribuiu a tentativa de golpe lançada nesta quinta-feira, 12, no país do oeste africano, a um suposto acordo militar secreto entre o governo e Angola, segundo comunicado divulgado nesta sexta-feira, 13, pela rádio nacional. Este foi o primeiro comentário feito pelos militares do país desde que seus soldados atacaram a residência do primeiro-ministro, Carlos Gomes, e ocuparam a sede do partido governista e as dependências da rádio.
Tentativa de golpe tem ligação com Angola - Issouf Sanogo/AFP
Issouf Sanogo/AFP
Tentativa de golpe tem ligação com Angola


O paradeiro de Gomes, que foi preso pelos soldados, é desconhecido, e os golpistas não disseram quem está no comando do país.
"Os eventos de ontem ocorreram porque descobrimos a existência de um acordo militar secreto assinado pelo primeiro-ministro Carlos Gomes, o presidente interino Raimundo Pereira, o governo da Guiné-Bissau e Angola", os militares disseram no comunicado. "Este acordo tem como objetivo legalizar a presença de tropas estrangeiras, a missão militar angolana, com o intuito de proteger o governo em tempos de crise", concluíram.
A presença de soldados angolanos é um fator de discórdia entre o governo e o exército da Guiné-Bissau, que, assim como Angola, é uma ex-colônia portuguesa.
Os cerca de 200 soldados foram enviados à Guiné-Bissau no ano passado, mas o governo angolano afirmou recentemente que eles logo serão retirados do país.
A tentativa de golpe foi condenada pela União Africana, que a descreveu como "ultrajante".
As informações são da Dow Jones. segurança nacional

Coreia do Norte falha na tentativa de colocar satélite em órbita


Lisandra Paraguassu e Claudia Trevisan, Enviadas Especiais
PYONGYANG - A televisão estatal norte-coreana confirmou que o satélite Kunmyongsong-3 "falhou na sua tentativa de entrar em órbita" na manhã desta sexta-feira, 13, e seus especialistas estão analisando as possíveis causas de falha. O lançamento foi feito às 7h40 da manhã, horário local, mas a informação só foi divulgada 4h30 depois. No entanto, as centenas de jornalistas que obtiveram permissão para entrar no país justamente para acompanhar a ação até agora não tiveram nenhuma informação oficial.
População aguarda explicação para a falha - Pedro Ugarte/AFP
Pedro Ugarte/AFP
População aguarda explicação para a falha

A Coreia do Norte montou uma enorme operação de relações públicas para provar ao mundo que suas intenções eram pacíficas e o lançamento era apenas de um satélite, não um teste para mísseis de longa distância. Em uma situação sem precedentes no país, autorizou a entrada de mais de 150 jornalistas internacionais para acompanhar o evento, mas, na manhã de ontem, o lançamento foi feito em segredo.
Até agora, a única informação repassada pelos agentes do governo local é que às 13h45, hora local, a imprensa será levada a um local ainda desconhecido e de alta segurança.

A falha foi divulgada minutos depois de acontecer pelos governos do Japão, a Coreia do Sul e Estados Unidos, que estavam em estado de alerta desde a quinta-feira, 12, primeiro dia da janela temporal dada pelos norte-coreanos para o lançamento.

A expectativa agora em Pyongyang é sobre a explicação que será dada pelo governo local para a falha no satélite. Esta é a terceira tentativa norte-coreana de colocar um satélite em órbita. As duas primeiras, em 1998 e 2009, teriam fracassado - apesar de, até hoje, a Coreia do Norte afirmar que o satélite de 1998 está em órbita, mas que nenhum outro país pode captar seus sinais porque ele está programado para emiti-los apenas quando sobrevoa o país.

Em meio às comemorações do centenário do fundador do país, Kim Il-sung, a admissão do fracasso é um balde de água fria na projeção que o governo tenta fazer de um país economicamente forte e desenvolvido a partir do centenário de seu patriarca.

Tópicos: Coreia do Norte, satélite, órbita segurança nacional

terça-feira, 10 de abril de 2012

AGX mostra seus aviões-robôs na LAAD 2012

Empresa que mais revolucionou o mercado brasileiro de Veículos Aéreos Não Tripulados (Vants) nos últimos anos, a AGX Tecnologia, sediada no pólo tecnológico e aeronáutico de São Carlos (230 Km de São Paulo), estará mostrando um de seus aviões-robôs na Feira Internacional de Segurança Pública e Corporativa (LAAD), que será realizada de 10 a 12 de abril no Riocentro (Rio de Janeiro).

Com grande foco no mercado civil e mais especificamente no setor agropecuário, a AGX irá expor o modelo Tiriba e apresentar o Vant Arara por meio de vídeos na LAAD. Com características distintas, mas com várias possibilidades de adaptação para missões de segurança, ambos os Vants possuem tecnologia embarcada 100% nacional, o que os torna muito competitivos no mercado de aeronaves não tripuladas, sendo bastante acessíveis em termos de custo.

Para segurança, por exemplo, as câmeras convencionais de alta definição, os sensores e as câmeras termais e multiespectrais embarcadas nos Vants permitem a realização de levantamentos aereofotográficos detalhados. “Essa tecnologia é capaz de ser empregada com eficácia na fiscalização de fronteiras, combate ao tráfico de drogas e até mesmo na entrada de gado ilegal no país”, explica o diretor-presidente da AGX, Adriano Kancelkis.

Com preço básico estimado em R$ 60 mil, o modelo Tiriba pesa 4 kg, possui motor elétrico com uma hora de autonomia, sua velocidade média de operação é 80 km/h e não necessita de pista de decolagem, pois o voo se inicia com lançamento manual. Já o Arara II, (segunda versão da aeronave, com sistema de controle e piloto automático completamente novos), tem seu valor iniciando em torno de R$ 250 mil, possui motor a combustão e capacidade de até quatro horas de autonomia, voando em média a 100 km/h.

O modelo Arara realizou o primeiro voo autônomo em solo nacional de uma aeronave de asa fixa, em 2005. Ambos as aeronaves foram desenvolvidas em parceria com a USP São Carlos. O Tiriba teve seu desenvolvimento realizado em conjunto com o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Sistemas Embarcados Críticos (INCT-SEC).

“Nossa presença na Feira se dá também pela importância da participação no crescente mercado de aeronaves para os setores de segurança pública e privada. Vants são empregados cada vez mais em todo o mundo neste segmento. São mais viáveis que aviões tripulados em muitos tipos de missões, onde há grande risco para pilotos, sem falar do estresse humano, que um avião-robô não está sujeito”, analisa Odair Ribeiro, diretor-administrativo da AGX.

A empresa já atua no setor de segurança através de uma parceria bem sucedida que está em operação desde julho do ano passado com a Polícia Militar Ambiental do Estado de São Paulo. Nesse caso, os aviões-robôs são empregados para o monitoramento, detecção e documentação de crimes ambientais, em regiões de difícil acesso às patrulhas terrestres da corporação. A AGX também já fabricou e comercializou alvos aéreos para a Marinha do Brasil, além de ter doado em outubro de 2011 um Vant Tiriba para o Centro Tecnológico do Exército (Cetex).segurança nacional

Carro voador deve ter versão comercial em 2014


Efe
A empresa holandesa PAL-V quebrou a famosa frase de Calderón de la Barca que diz "os sonhos, sonhos são" ao tornar realidade a fantasia de criar um carro voador, cuja versão comercial poderia sair à venda em 2014."Estamos buscando investidores em todo mundo para conseguir os 10 ou 15 milhões de euros que faltam para lançar a versão comercial do carro voador, e esperamos que isso ocorra em 2014", disse à Agência Efe, Robert Dingemanse, um dos cofundadores da firma.
O diretor disse estar "orgulhoso de demonstrar que é possível fazer um carro voador". Nesta semana, após o período de provas, o veículo realizou um voo inaugural bem-sucedido, com o qual fechou a fase experimental e abriu a preparação para saída ao mercado.
Na etapa inicial, a empresa contou com um orçamento de 8,5 milhões de euros, 6 deles fornecidos pelo setor privado e 2,5 provenientes dos cofres públicos, oriundos dos orçamentos de três ministérios.
O automóvel de ar e terra (PAL-V, em sua sigla em inglês) funciona em solo como um veículo esportivo, capaz de alcançar 180 km/h e com um desenho aerodinâmico de três rodas que "combina a comodidade de um carro com a agilidade de uma motocicleta".
No ar, o PAL-V voa como um girocóptero graças ao movimento gerado por lâminas situadas na parte superior e ao empurrão de uma hélice dobrável. A velocidade máxima no ar é também de 180 km/h e a autonomia de voo é de 350 a 500 quilômetros.
"O projeto começou graças ao financiamento do nosso sócio John Bakker, com o qual pensamos em mudar a forma de voar para poder deslocar de porta a porta", explicou Dingemanse.
Para pôr em prática a iniciativa, os inventores contaram com profissionais de alto nível vinculados ao Laboratório Aeroespacial Holandês e a Universidade de Delft, que se encarregaram de desenvolver a tecnologia.
A empresa planeja agora poder lançar em 2014 os 30 primeiros modelos ao mercado e aumentar o fornecimento no primeiro ano a até cem unidades. "Em um primeiro momento pensamos como possíveis clientes cidadãos comuns, mas também em profissionais como policiais, médicos e até empresas de transportes", indicou o diretor.
Para poder dirigir o PAL-V não serão necessárias infraestruturas especiais, pois o automóvel cumpre com as regulações existentes nos principais mercados e não requer outro combustível diferente da gasolina.
Os motoristas interessados deverão tirar não somente a permissão de dirigir, mas também uma licença privada de vôo. No entanto, há um complicador maior: o preço. Estima-se que o veículo custará entre 250 mil e 500 mil euros.
segurança nacional

Governo institui sistema para integrar pesquisas com nanotecnologia


Agência Brasil
Para aumentar a interação entre os pesquisadores brasileiros que desenvolvem pesquisa básica e avançada com matérias de tamanho atômico, o governo criou o Sistema Nacional de Laboratórios em Nanotecnologias (SisNano). Portaria do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) publicada nesta última segunda, 9, no Diário Oficial da União, institui o novo sistema.
A nanotecnologia é considerada uma área estratégica para o desenvolvimento industrial e para o fornecimento de soluções que vão desde a produção de medicamentos até vestuários. O mercado internacional de nanotecnologia deverá atingir US$ 693 bilhões até o final deste ano e US$ 2,95 trilhões em 2015 (dado da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial).
A portaria associa o desenvolvimento da nanotecnologia ao Plano Brasil Maior criado pelo governo federal para aumentar o peso da atividade industrial no Produto Interno Bruto.
De acordo com o documento, o SisNano deve “estruturar a governabilidade” para as nanotecnologias; desenvolver um programa de mobilização de empresas instaladas no Brasil e de apoio às suas atividades; e otimizar a infraestrutura de pesquisa de 16 institutos nacionais de ciência e tecnologia (INCTs) dedicados a estudos na área. A maior parte dos estudos está concentrada em São Paulo, especialmente na Universidade de São Paulo (USP). segurança nacional

Embraer reenviará proposta de venda de caças aos EUA


A Embraer deve reenviar a sua proposta de vender 20 aviões Super Tucanos para a Força Aérea americana, uma vez que for reaberta a concorrência suspensa no fim de fevereiro pelas autoridades americanas.
O presidente da Embraer, Frederico Curado, disse a jornalistas em Washington que ficou "desapontado" com a reversão do processo - a empresa foi anunciada como vencedora em janeiro-, mas disse confiar que a companhia tenha "não o melhor, mas o único" produto adequado às necessidades da licitação.
"Ficamos muito desapontados (com o cancelamento da licitação), e esperamos, quando o processo for reaberto, que as mesmas razões que nos levaram a vencer pela primeira vez nos levem a vencer pela segunda", disse Curado.
Não há previsão para a retomada da concorrência - possivelmente em questão de semanas- nem se sabe se haverá mudança nos critérios de escolha.
A licitação no valor de US$ 355 milhões foi aberta para adquirir aeronaves de monitoramento para a Guerra no Afeganistão. A Embraer afirma que os versáteis Super Tucanos, concebidos para combater o tráfico de drogas na Amazônia, têm o perfil adequado para combater a contrainsurgência afegã.
Entretanto, a concorrência foi cancelada depois que a empresa perdedora na disputa, a Hawker Beechcraft, questionou o processo na Justiça.
Embora as autoridades tenham alegado um suposto problema na sua própria documentação, muitos observadores levantaram fatores políticos - sobretudo em relação à criação de empregos - que, crêem, podem ter influenciado na disputa.
O presidente da Embraer evitou endossar essas interpretações. "Nós temos em princípio confiar no que nos dizem", disse Curado. "Temos de crer que vamos ser selecionados novamente, o que provaria que não houve influência política na decisão."
Guerra do emprego
Um dos pontos levantados pela Hawker-Beechcraft em defesa de seu AT-6 foi o de que o avião é fabricado nos Estados Unidos.
A companhia alegou que a escolha de uma empresa estrangeira na disputa colocaria em risco 800 postos de trabalho em Kansas e Arkansas, e mais 600 em outros Estados.
A Embraer e sua parcera americana, Sierra Nevada, refutam o argumento. As empresas ressaltam que a construção das 20 aeronaves implicaria um investimento industrial em Jacksonville, na Flórida (a Embraer já tem uma fábrica em Melbourne, no mesmo Estado), a contratação de 50 trabalhadores qualificados e, por causa do alto conteúdo local do avião, a manutenção de outros 1,2 mil empregos no país.
"Nós temos um grande compromisso com o conteúdo local", disse Curado, acrescentando que o contrato também inclui a prestação de serviços e manutenção, que também exigiriam empregados locais. "O argumento de que esta é a razão para tirar o contrato da Embraer/Sierra Nevada é impreciso."
A Embraer, líder no mercado de aeronaves executivas, vê a licitação como um "nicho de mercado". Curado ressaltou que o mais importante, neste processo, é a "parceria estratégica" que a empresa travaria com o governo americano.
O Super Tucano é uma geração além do Tucano, uma aeronave usada por cerca de 15 Forças Armadas de diversos países. No caso americano, a demanda após a entrega dos 20 primeiros poderia até dobrar, segundo Curado.
O executivo, que fez parte da comitiva que acompanhou a presidente Dilma Rousseff aos Estados Unidos, disse que o governo brasileiro mencionou o tema para o governo americano durante a visita, "com delicadeza, para não ferir questões de soberania nacional".
Na sua declaração final do encontro, os governos de ambos os países anunciaram a criação de um canal de diálogo bilateral no setor de defesa. Para o presidente da Embraer, a prestação de serviços para o Departamento de Estado americano "se encaxaria perfeitamente nesse contexto". BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC. segurança nacional

Coreia do Norte planeja concluir montagem de foguete nesta terça-feira


Cláudia Trevisan e Lisandra Paraguassu , Enviadas Especiais, Tongchang-Ri, Coreia do Norte, O Estado de S.Paulo
TONGCHANG-RI, COREIA DO NORTE - A Coreia do Norte planeja concluir nesta terça-feira, 10, a montagem do foguete e do satélite que pretende lançar em algum momento entre os dias 12 e 16, desafiando oposição quase unânime da comunidade internacional.
Críticos dizem que lançamento contraria ONU - Efe
Efe
Críticos dizem que lançamento contraria ONU
O governo de Pyongyang insistiu ontem que o projeto tem caráter pacífico e é um presente do povo coreano para Kim Il-sung, o presidente que morreu em 1994 e cujo centenário será celebrado domingo.

Mas os críticos do lançamento sustentam que ele contraria resolução do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) que proíbe o país de realizar lançamentos de foguetes que usem tecnologia de mísseis balísticos _ os dois primeiros estágios do Unha-3 que colocará o satélite em órbita têm origem no míssil Taepodong-2, testado em 2006.
"Nós não aceitamos resoluções do Conselho de Segurança que violam nossa soberania", declarou ontem o vice-diretor do Comitê de Tecnologia Espacial da Coreia do Norte, Ryu Kum Chol, em uma rara entrevista coletiva para a imprensa estrangeira. Segundo Ryu, o país tem direito à exploração pacífica do espaço, nos termos do Tratado do Espaço.
O lançamento do satélite ocorre em uma semana decisiva para a consolidação do poder de Kim Jong-un, o jovem de 29 anos que assumiu o comando da potência nuclear em dezembro, depois da morte de seu pai, Kim Jong-il.
Nesta quarta-feira, Kim Jong-un poderá ser eleito secretário-geral do Partido dos Trabalhadores, o mais alto posto dentro da organização fundada por seu avô, Kim Il-sung, cujo centenário de nascimento será celebrado no domingo.
Outro passo poderá ser dado na sexta-feira, quando a Assembleia Suprema do Povo provavelmente nomeará Kim Jong-un para o comando da Comissão Nacional de Defesa, o posto de maior poder de fato dentro do país.
As celebrações do centenário têm enorme significado político para Kim Jong-un, que tenta reproduzir a aparência, os gestos e o estilo de seu avô, venerado como um pai pelos norte-coreanos. A identificação é uma forma de legitimar sua escolha aos olhos da população e fortalecer seu poder dentro da elite dirigente.
Se for bem sucedido, o lançamento do satélite será apresentado à população como uma conquista tecnológica da Coreia do Norte e um passo na construção da nação "forte e próspera" que havia sido prometida para 2012. O Estado de S.Paulo..SEGURANÇA NACIONAL

Marinha enviará nova fragata para o Líbano nesta terça-feira


SÃO PAULO - A Marinha do Brasil enviará nesta terça-feira, 10, uma nova fragata, com tripulação de 251 militares, para substituir a embarcação brasileira que integra a esquadra da Unifil, a missão de paz da ONU no Líbano desde 2011.
Nova fragata deve chegar a Beirute em 11 de maio - Reprodução
Reprodução
Nova fragata deve chegar a Beirute em 11 de maio
A fragata Liberal partirá às 15h da Base Naval do Rio de Janeiro e deve chegar a Beirute em 11 de maio. Ela substituirá a fragata União, que voltará ao Brasil em junho.
A participação militar brasileira na Unifil resulta de um esforço do Itamaraty - iniciado no governo do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva - para tornar o Brasil um ator relevante no cenário do Oriente Médio.
A negociação entre a ONU e o Brasil para o envio de tropas à região começou no primeiro semestre de 2010, quando o governo italiano iniciou um movimento de retirada de suas tropas da missão de paz no Líbano para enviá-las ao Afeganistão.
A ONU passou então a buscar uma nação que pudesse assumir o papel de fornecedora de tropas para a Unifil - despertando o interesse do Itamaraty.
Em fevereiro de 2011 o Brasil assumiu o comando da força tarefa naval da ONU e nomeou o então contra-almirante Luis Henrique Caroli para chefiar um grupo de nove navios internacionais.
Contudo, ele comandou essa esquadra a partir de um escritório em terra por cerca de oito meses, devido à demora do Ministério da Defesa em enviar uma embarcação militar brasileira ao país.
A fragata União só foi enviada ao Líbano em outubro de 2011, após o governo brasileiro receber forte pressão da ONU.
Missão 
A missão da frota da ONU no país é patrulhar o litoral libanês e impedir a entrada de armas ilegais para grupos extremistas.
Outro ramo da missão, que opera na fronteira terrestre do Líbano com Israel e não conta ainda com participação brasileira, tem o objetivo de evitar confrontos armados entre israelenses e a milícia xiita Hizbollah.
Segundo a Marinha, será feito um revezamento de navios e militares engajados na força tarefa naval a cada seis meses. A fragata Liberal e sua tripulação devem ser substituídas somente em dezembro.
Após disponibilizar navios de guerra para a missão, o Brasil obteve no último mês de fevereiro autorização da ONU para apontar um novo comandante da esquadra e assim garantir a chefia da força tarefa naval por mais um ano.
O atual comandante da unidade militar é o contra-almirante Wagner Lopes de Moraes Zamith, que já está no Líbano.
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