segunda-feira, 10 de outubro de 2011

O IAE realiza ensaios de qualificação do Sistema de Propulsão do VLS

Foi realizado ontem, 29 de setembro de 2011, no laboratório de Integração de Propulsores do IAE, o ensaio de separação dos quatro propulsores do primeiro estágio do VLS. Durante um voo do veículo, esta situação ocorrerá a cerca de 32 km de altitude. O evento foi realizado com sucesso e contou com uma equipe de 45 servidores entre técnicos e engenheiros do Instituto. Foram feitas 167 medições entre choque mecânico, vibração quase-estática, deformação, pressão, deslocamento, simetria de separação, além da cobertura fotográfica e de vídeo (HD e alta velocidade).




Este ensaio tem como objetivo principal a qualificação do sistema de separação do primeiro estágio do VLS. Os dados coletados serão analisados e servirão de base para entender os fenômenos que ocorrem no veículo durante esta fase importante de voo. Entre esses fenômenos, podemos ressaltar a simultaneidade de ejeção dos motores, as tensões nas interfaces entre o segundo e terceiro estágio e as cargas de choque mecânicos no corpo central e nos equipamentos embarcados. Será feita também uma comparação entre os sinais adquiridos com o sistema de telemetria e o sistema de solo, procedimento importante para a qualificação do sistema de medição em voo.


Clique e assista ao vídeo

Brasil tem versão ‘Keep Walking’

Lapidar pedra é árduo, mesmo que seja em versão digital para um filme publicitário de um minuto. O que estava em jogo era a "transformação" do Pão de Açúcar em um gigante de pedra que se levanta na orla carioca em direção ao seu destino sob o mote: "O gigante não está mais adormecido. Keep Walking, Brazil". O que se vê como o Pão seria, na verdade, o joelho do gigante adormecido.




Fazer isso, sem parecer brega ou falso, exigiu empenho. E, lógico, investimentos consideráveis em equipe estrelada, contratada para a tarefa. "A grande preocupação era ser realista, para que o público imaginasse que aquilo poderia acontecer", diz Otto Von Sothen, presidente, no País, da Diageo, a maior fabricante global de bebidas destiladas - entre elas o uísque Johnnie Walker, produto para o qual o comercial foi feito.



É a primeira vez que a premiada campanha ganha versão fora da Escócia, país sede da Diageo. Criada em 99, a campanha - que já teve a versão do androide que queria ter sentimentos, dos homens-peixe e até outra com o ator Harvey Keitel- parte de um princípio de compreensão universal: "continue andando mesmo diante das intempéries". Embutido nesse princípio estava a ideia de que uma dose de uísque pode ajudar a superar momentos ruins. Tudo feito com elegância, para que figuras ilustres participassem.



O Brasil mereceu a deferência porque é o segundo maior consumidor de Johnnie Walker, atrás apenas dos EUA, e à frente de 180 países onde a marca é comercializada. No ano fiscal terminado em junho de 2011, o consumo de uísque no Brasil cresceu 30% para a Diageo. "Acredito que a nossa receita com uísque possa dobrar de tamanho em cinco anos no País", aposta Sothen. Com tal ambição, nada mais natural que a iniciativa de encomendar à agência NeogamaBBH uma versão "made in Brazil" da festejada campanha.



"Keep Walking é, em si, uma grande ideia. Uma ideia gigante. Talvez uma das maiores ideias da publicidade no mundo", diz Alexandre Gama, presidente da agência.



O resultado final não decepcionou o diretor de marketing da Diageo, Leandro Medeiros, para quem "a criação brasileira contou com uma superprodução que não ficou devendo nada aos outros filmes da série".



Embora a filial da empresa não revele o valor, não ficou barato. Nada menos de R$ 5 milhões. Para chegar ao resultado final, a peça teve 420 pessoas na produção, seis dias de filmagens, 11 quilômetros de filme, 216 figurantes e 12 mil horas de computação gráfica.



O comercial foi dirigido pelo inglês Peter Thwaites e teve efeitos especiais produzidos pela The Mill, ganhadora de Oscar por Gladiador. Para compor o gigante em escala que desse proporção real, a empresa trabalhou com designers de 3D. "A metáfora do gigante não mais adormecido é um fato", afirma Gama. "A mensagem do ‘Keep Walking, Brasil’ é um incentivo ao País".

Mais perto do submarino nuclear

Com parceria francesa, Brasil já inicia produção de nova frota de embarcações. Veículo movido a urânio enriquecido deve estar pronto em 2023


Não é de hoje que o Brasil deseja submarinos montados e projetados no país. O primeiro equipamento desse tipo incorporado à Marinha remonta a 1914, mas levou quase 80 anos até que o primeiro navio com capacidade de submergir fosse construído em território nacional. Tratava-se do Tamoio, um IKL-209 de tecnologia alemã, produzido em1993. Agora, passados mais 18 anos, finalmente chegam à superfície os planos de produção de um submarino projetado no país, graças ao Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub) — parceria estratégica entre os governos brasileiro e francês firmada em 2008 e aprovada pelo Senado somente em abril deste ano.



Os franceses dominam a tecnologia de produção de submarinos convencionais e nucleares. A transferência de tecnologia a ser feita diz respeito à classe Scorpène, do estaleiro Direction des Constructions Navales Services (DCNS). O projeto prevê a construção de quatro submarinos convencionais (S-BR), movidos a motores diesel-elétricos, e um nuclear. Todos serão feitos em novo estaleiro da Itaguaí Construções Navais, criada a partir de uma parceria entre a DCNS e a Norberto Odebrecht. O estaleiro e as demais instalações — que incluem uma base naval, a Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas (Ufem) e a planta da Nuclebrás Equipamentos Pesados (Nuclep), estatal que fará as seções cilíndricas do casco — ficarão prontos em 2015. O custo total do programa está orçado em 6,7 bilhões de euros, o equivalente a R$ 16 bilhões, quase o triplo estimado para o reequipamento completo da Marinha brasileira.


O primeiro casco começou a ser feito em 16 de julho, mas os submarinos vão para a água de maneira escalada, sendo que o primeiro entrará em serviço em 2015. O último será finalizado em 2025, sendo que a conclusão do navio nuclear está prevista para 2023. Na prática, é o final da novela do submarino nuclear, cujo programa ficou praticamente em hibernação entre 1994 e 2006 e voltou à tona graças a descoberta de novas reservas de petróleo, o pré-sal, o que demandará novas exigências da Marinha.


No passado, o afundamento do cruzador argentino Belgrano, em 2 de maio de 1982, pelo submarino nuclear britânico Conqueror, na Guerra das Malvinas, reforçou a necessidade de o Brasil ter armas desse tipo — foi o único ataque de um submarino do tipo a uma embarcação até hoje. Quatro embarcações parecem pouco, mas, segundo a Marinha, com o parque formado e a nacionalização de componentes, será mais fácil fazer outros submarinos. O programa espera capacitar 140 fornecedores locais, que serão responsáveis por cerca de 20% das peças, o equivalente a 36 mil itens, como quadros elétricos, bombas hidráulicas, sistema de combate e de controle e baterias de grande porte. Contudo, todas as empresas serão escolhidas pelos franceses, em razão da experiência do estaleiro.
Brasileirinhos



Os Scorpènes nacionais serão alongados em relação ao original CM-2000, de 62m, projetado em conjunto com a empresa espanhola Izar. O peso vai até as 2 mil toneladas, contra 1.500 do Scorpène original. A propulsão usa quatro geradores movidos a diesel para recarregar as baterias, responsáveis por entregar a energia usada pelos motores elétricos para impulsionar a embarcação. Submerso, o novo submarino brasileiro (S-BR) chega aos 20 nós, o equivalente a 37km/h, que caem para 22km/h na superfície. Em ritmo de cruzeiro, o alcance chega a 12 mil quilômetros, o que diminui para pouco mais de mil quilômetros em navegação submersa, sendo que a profundidade de operação chega aos 350m. Os Scorpènes ainda podem ficar até 50 dias debaixo da água. A tripulação terá pelo menos 32 homens, contingente pequeno em razão da automação dos sistemas de controle e armas. Para se ter ideia, os antigos submarinos da Classe Oberon exigiam 74 tripulantes. Na América do Sul, o Chile já tem duas embarcações do tipo Scorpène, usadas também por outros países, como a Índia e a Malásia.

Em relação ao Scorpène original, com mais de 100m de comprimento e deslocamento de até 6 mil toneladas, a variante nuclear será amplamente modificada em razão do espaço superior exigido pelo núcleo do reator. No caso, o Scorpène servirá apenas como base para o desenho final. Estratégicos, os submergíveis nucleares fazem parte de poucos arsenais no mundo: apenas de China, Estados Unidos, França, Inglaterra e Rússia. Surgidos em 1954, quando o norte-americano USS Nautilus foi lançado, os submarinos nucleares são objeto de desejo do Brasil desde 1978, quando também se desenvolveu o programa nuclear nacional. O responsável pela propulsão nuclear do submario é o Centro Tecnológico da Marinha em Iperó, interior paulista, que desenvolve o circuito primário da propulsão, sendo que o combustível (urânio enriquecido) já foi desenvolvido pela instituição.


Ação



Os equipamentos a serem produzidos no Brasil serão de ataque, usados para combater submarinos, embarcações ou outros alvos de superfície. Entre os armamentos, estão seis tubos de torpedos que podem levar 18 torpedos (12 reservas), mísseis antinavio Exocet ou até 30 minas. Toda a manipulação de armas é automatizada. Para diminuir a chance de ser atingido, o casco tem baixo índice de detecção por sonares. A despeito da capacidade de fogo, a dissuasão é o ponto de principal de importância estratégica. A introdução dos S-BRs não tirará os antigos de serviço — quatro submarinos da classe Tupi (IKL-209) e um Tikuna, que ficarão baseados em Itaguaí.


Cada submarino terá aplicações diferentes. Enquanto os convencionais se encarregarão de patrulhar um ponto sempre próximo da costa, o nuclear usará suas vantagens de maior autonomia e capacidade de manter altas velocidades para se deslocar. Algo ideal para a grande extensão de litoral, como destaca a Marinha.

Fonte: Correio Braziliense via Notimp

Tropas chinesas na Caxemira ocupada pelo Paquistão

Nova Délhi, O que deveria enviar sinais de alarmes tocando nos estabelecimentos de segurança indianos, o Chefe do Exército Gen VK Singh na quarta-feira confirmou a presença de cerca de 4.000 chineses, incluindo soldados pertencentes ao Exército de Libertação Popular da China no Caxemira-Ocupada-pelo-Paquistão (CoP).


A presença dos chineses, incluindo membros das suas forças de defesa, tem sido um assunto de intensa especulação aqui na Índia. Mas é a primeira vez que um chefe do Exército vai a público com a avaliação da Índia sobre a presença chinesa em CoP.



No início deste ano, o Comandante do Exército do Norte Tenente-General KT Parnaik, ao participar de um seminário em Jammu, tinha dito que as pegadas chinesas em CoP estavam “aumentando constantemente” e suas tropas estão “realmente presentes” ao longo da Linha de Controle.



“A presença chinesa em Gilgit-Baltistão e nas Áreas do Norte está aumentando de forma constante … Há muitas pessoas que estão preocupadas com o fato de que se houver hostilidade entre nós e o Paquistão, qual seria a cumplicidade dos chineses. Não só eles estão no bairro, mas o fato de que eles estão realmente presentes e estacionados ao longo da linha de controle”, disse o tenente-Gen”Parnaik em abril deste ano.




O chefe do Exército foi mais específico. “Existem certas equipes de construção de trabalho, um grande número está disponível. Cerca de 3.000 a 4.000 dessas pessoas estão presentes, incluindo algumas pessoas para fins de segurança. Existem certos soldados engenheiros. Agora (como) os nossos próprios engenheiros são engenheiros de combate. Então, de alguma maneira eles fazem parte do PLA”, Gen Singh disse à newspersons aqui na sexta-feira.



O chefe do Exército estava respondendo a uma consulta sobre a presença de tropas do Exército chinês no CoP feita pelo 16th Marechal de Campo KM Cariappa em Palestra Memorial entregue pelo Conselheiro de Segurança Nacional Shivshankar Menon. A declaração vem de encontro ao contexto de preocupações da Índia sobre a presença e participação de tropas chinesas em CoP, que é considerado parte integrante do Jammu e Caxemira.



Chefe da IAF NAK Browne tinha recentemente dito em uma entrevista que a presença crescente da China em CoP justifica a atenção da Índia. Nova Déhli já comunicou as suas preocupações para a China sobre a presença de suas tropas em CoP e suas atividades na região.



No ano passado, houve relatos da presença de cerca de 11.000 tropas chinesas em Jammu e na região de Gilgit-Baltistão da Caxemira ocupada pelo Paquistão, mas Pequim negou que houvesse algo de errado.



Questionado sobre a situação de segurança em Jammu e Caxemira, Gen Singh disse que a infra-estrutura terrorista do outro lado da Linha de Controle estava intacto e um grande número de militantes estão tentando se infiltrar.



“A infra-estrutura terrorista (do outro lado da Linha de Controle) está intacta. A concentração de grande número de terroristas do outro lado existe e eles estão tentando se infiltrar. Estamos nos certificando de que seus esforços falhem”, disse o chefe do Exército.

Gen Singh disse que esforços estão sendo feitos para intensificar a infiltração de toda a Linha de Controle, mas o Exército está alerta e pronto para enfrentar qualquer ameaça.



Fonte: The Economic Times India Times

Wladmir Putin: Preparem-se para o Armageddon!!!!!!!

Um relatório muito pessimista produzido pelo Serviço de Segurança Federal –FSB ( agência russa de inteligência que sucedeu o KGB ) sobre o plano do primeiro-ministro Putin na reunião com o líder chinês Hu Jintao em Pequim na próxima semana, alerta que forças militares russos e da China estão ambas sendo colocadas em “estado de alerta” antecipando-se a uma invasão terrestre que crêem que os EUA estão planejando criar tanto no Oriente Médio quanto na Ásia Central.




Os planos para esta “guerra mundial total “que os Estados Unidos estão se preparando para lançar, foi revelada pela primeira vez pelo ex-mercenário contratado da Blackwater, Bryan Underwood, atualmente detida pelas as autoridades dos EUA por espionagem.



Poucas horas depois da leitura dos planos de Putin para os iminentes planos dos EUA para a Grande Guerra Mundial Total, diz o relatório, o jornal Izvestia escreveu um artigo estranho (Putin publica um artigo intitulado “Governo Russo propõe União Eurasiática“) e ordenou que o FSB notificasse o MSS (Ministério de Segurança da China) da prisão e detenção de seu espião She-Niyun Tun, que foi capturado no ano passado por tentar roubar segredos sobre os sistema de mísseis avançados ( “sistema de mísseis terra-ar S 300, de longo alcance “ )da Rússia.



O relatório menciona de forma detalhada, as ações do ” Novo Grande Jogo”que os americanos estão planejando e estão causando medo na Rússia e na China, que incluem:



1.) Implosão deliberada da economia americana e as economias européias, a fim de destruir o sistema financeiro global que esta em estado de funcionamento desde o fim da Segunda Guerra Mundial.



2.) A liberação de uma grande guerra convencional dos Estados Unidos e da União Européia contra o continente americano, incluindo África e da Ásia para o Oriente Médio.



3.) Durante a guerra aberta e total, a liberação de agentes de guerra biológica para matar milhões se não bilhões de civis inocentes.



4.) No auge da guerra, os Estados Unidos e seus aliados convocariam a paz e apelariam para a criação de uma nova ordem mundial para evitar a total destruição do nosso planeta.



Na semana passada uma fonte não identificada do Departamento de Defesa (DOD) advertiu que o regime de Obama estava se preparando para uma guerra ” tanque contra tanque “e que as forças militares dos EUA estão ” esperando algo convencional e grande que pode acontecer, tudo relativamente em um futuro não muito longo “.



Com relação a quão perto essa guerra pode esta, o relatório do FSB, diz que será “mais cedo que mais tarde “, porque os americanos têm pré-posicionados no Iraque, cerca de 2.000 de seus carros de combate Abrams M1, têm outros 2.000 deles pré-posicionados no Afeganistão e que liga o Oriente Médio e Ásia, também foram colocados nas teatros de guerra, dezenas de milhares de outros veículos blindados.



A “peça final” para a ativação desta grande força armada, e preparado para entrar como um punhal no coração da Ásia e do Oriente Médio, diz o FSB, chamado de ” mobilização total ” de mais de 1,5 milhões reservistas, podem ser chamados a” qualquer momento, pois “por estar em guerra os Estados Unidos atualmente não necessitam de autorização do Congresso para expandir suas áreas de operação.



Importante destacar, o plano dos EUA para a dominação global através da guerra maciça é que ele não é, de fato, nenhum segredo, como revelado (surpreendentemente) no décimo aniversário do ataque de 11 de Setembro contra os Estados Unidos quando o National Security Archive divulgou um memorando escrito pelo ex-secretário de Defesa Donald Rumsfeld, em setembro de 2001, no qual ele alertou: ” Se a guerra não mudar significativamente o mapa político do mundo, os Estados Unidos não chegarão ao seu objetivo . “



O ” objetivo “dos Estados Unidos de entrar em sua guerra contra o mundo, diz o FSB, é evitar” a todo custo “a implosão do dólar e dos EUA como a principal reserva para o sistema econômico atual, antes que se estabeleça a ” Nova Ordem Mundial “, criada pelo Ocidente.



A primeira ameaça para o “plano mestre “dos norte-americanos para a sua hegemonia global, chegou em novembro de 2000 quando o ex-líder iraquiano Saddam Hussein parou de aceitar o dólar para o petróleo e, em vez disso, disse que seu país aceitaria apenas Euros. Num prazo de 10 meses os Estados Unidos foram atacados e utilizaram isso ​​ como uma desculpa para derrubar Hussein e restaurar o dólar como principal moeda de reserva global.



Curiosamente, o fracasso do plano do ex-líder da Líbia, Gaddafi, de fazer do Dinar, uma moeda única Africana que serviria como uma alternativa ao dólar e que permitiria que as nações Africanas compartilhassem suas riquezas, igual ao ” plano ” de Hussein no Iraque, provocou uma invasão rápida e brutal dos EUA e seus aliados ocidentais para evitar que isso acontecesse.



A única nação que conseguiu exitosamente abandonar o dólar foi o Irã, que desde fevereiro de 2009 deixou a moeda dos EUA optando por valorizar seu petróleo e gás em Euros .- O Irã, no entanto, contrario ao Iraque e a Líbia, não tem sido atacada, os iranianos compraram da Ucrânia 6 a 10 mísseis nucleares X-55 armado (com alcance de 3.000 km -2.000 milhas) em 2005. ( Nota : O ex-presidente ucraniano, Viktor Yushchenko, disse que os mísseis vendidos para o Irã não contêm ogivas nucleares, uma afirmação contestada pelo FSB indicando que eles estavam armados e “pronto a disparar “).



Além disso, o FSB indica que tanto Putin quanto Hu estavam ” indignados “pela trapaça do Ocidente em relação à Líbia, após o regime de Obama dar” garantias absolutas ” de que eles não tinham planejado uma invasão desse país, quebrando a sua palavra.



Por sua vez, a Rússia e a China, frustaram a tentativa de levar um plano de uma nova guerra do Ocidente na semana passada, vetando o plano apoiado pelos EUA no Conselho de Segurança das Nações Unidas para transformar a Síria em outra Líbia. Como os americanos ficaram furiosos, a sua embaixadora Susan Rice, deixou a reunião de forma prematura, tendo falhado no seu intento.



Ainda pior para o plano do Ocidente na sua guerra contra a Síria é que o presidente advertiu esta semana que, se seu país for atacado pela NATO, em seis horas, seriam disparados centenas de foguetes contra a cidade densamente povoada de Tel Aviv, que naturalmente, causaria uma reação catastrófica e nuclear.



E em uma ação preventiva para combater a blitzkrieg americana contra a Ásia Central e no Paquistão a partir do Afeganistão, o Comandante do Exército em-chefe Indiano, VK Singh advertiu ontem que milhares de chineses das forças militares mudaram-se para Caxemira ocupada pelo Paquistão, juntando-se cerca de 11.000 soldados já lá instalados, a maioria deles acredita-se, entraram na região no ano passado.



Com respeito à implosão deliberada pelos Estados Unidos da economia global, o FSB também adverte em seu relatório, o que parece ” seguro”depois de um novo relatório na semana passada que surgiu a partir de Philippa Malmgren, uma ex-assessora econômico do presidente George W. Bush, observando que a Alemanha está se prepara para abandonar o Euro e ordenou a impressão de Deutch Mark, para substituí-lo.



A coisa mais assustadora de todo o relatório da FSB, no entanto, é a resposta de ontem do comandante supremo das forças armadas Russas. Wladmir Putin quando perguntado, qual os preparativos que deveriam devem ser feitos, ele respondeu aos mais altos generais das forças russas:



” Preparem-se para o Armageddon “Fonte: European Union Times



Dilma busca na Turquia parceria em jato militar

Na passagem por Ancara, presidente e ministro Celso Amorim começaram a negociar coprodução de aviões de guerra e aeronaves não tripuladas


JAMIL CHADE, ENVIADO ESPECIAL / ISTAMBUL

O Estado de S.Paulo


Com o objetivo de conquistar maior autonomia em setores militares considerados como fundamentais e não ficar dependente de fornecedores estrangeiros, o governo brasileiro parte em busca de acordos estratégicos para a coprodução de jatos de guerra e aviões não tripulados. Na semana passada, o governo de Dilma Rousseff aproveitou a viagem à Turquia para lançar as bases de projetos militares que serão desenvolvidos com Ancara nos próximos anos.



Dilma já havia mencionado a ampliação da frota aviões não tripulados para o monitoramento das fronteiras, como a da Amazônia, e o tema fez parte da campanha eleitoral. Há poucas semanas, a Polícia Federal colocou em operação o primeiro Veículo Aéreo Não Tripulado, conhecido como Vant. Nos cinco primeiros dias de uso, rastreou mil quilômetros de fronteira com Argentina e Paraguai, principalmente em busca de informações sobre o tráfico de drogas.




Mais recentemente, o Palácio do Planalto aprovou uma série de benefícios de taxas aduaneiras e incentivos para o setor de defesa, também com a meta de fortalecer a produção nacional.


Autonomia



Com os turcos, as conversas entre Dilma, o presidente Abdullah Gul e o ministro da Defesa, Celso Amorim, chegaram a um entendimento de que ambos os países procuram maior autonomia militar.


Um dos principais projetos é o do veículo não tripulado, uma iniciativa dos turcos que até agora compravam a tecnologia de Israel. “Nosso objetivo é o de desenvolver um produto nacional e poucos países estão sendo convidados para fazer parte”, explicou o embaixador da Turquia no Brasil, Ersin Erçin. “O Brasil é um dos parceiros que queremos ter nessa fabricação”, disse.



Outro projeto é a construção de um avião de combate, algo que apenas poucos países hoje têm. “Estamos formando um consórcio para essa fabricação e queremos o Brasil envolvido no projeto”, contou o embaixador, indicando que a reunião da semana passada chegou a um entendimento de que esse projeto irá adiante. Uma das opções seria a de usar parte da tecnologia já desenvolvida pela Embraer.




Da parte dos turcos, o acordo também é visto como estratégico. Desde a adesão da Turquia à Otan, o setor de defesa do país foi sucateado, já que o governo americano decidiu doar armamentos por anos para Ancara. Se não bastasse, os turcos passaram a comprar novas tecnologias de Israel, entre elas a de aviões não tripulados. Hoje, 50% das armas turcas são de fabricação nacional. A meta é que, em 20 anos, 80% do arsenal – aviões e equipamentos – sejam turcos.



Fonte: O Estado de São Paulo via Notimp

domingo, 9 de outubro de 2011

Rafale C - FX-2 Project, uma das aeronaves que pode integrar a Força Aérea Brasileira.

Rafale C - FX-2 Project, uma das aeronaves que pode integrar a Força Aérea Brasileira. O Hangar FS Team disponibiliza com excluisivdade o Pack com Aeronave completa todo feito em Gmax com animação completa, novo FDE (Mais realístico), Air File corrgido e atualizado, iluminação customizada, Painel 2D e VC completos e operacionais, sons realísticos e Texturas em Hi-Res 32 bits com as possíveis cores que serão utilizadas nesta aeronave. Neste trabalho foram utilizados os esquemas de pintura oficiais do 1º GDA - Esquadrão Jaguar. Texturas by Paulo H Fagundes - Hangar FS Team Lead. Aeronave testada e aprovada no FS2004 e FSX.




Jets Fighters - DogFight - SkyFighters [HD]

Liner o míssil balístico secreto russo (vídeo

Não tinhamos conhecimento do desenvolvimento deste novo Míssil denominado “Liner”, a notícia então nos pegou de surpresa, no vídeo da RT news são dadas algumas informações sobre o míssil.




Segundo a RT, o míssil foi lançado com sucesso concluindo uma série de ensaios de disparos e considerados sucesso pelos especialistas militares Russos.



O míssil russo Liner, difere do Bulava até então tido como o melhor Míssil balístico naval russo por possuir propulsão a combustível líquido e não sólido, segundo os Russos, o Liner é a mais moderna e recém desenvolvida arma lançada a partir de submarinos, na atualidade no mundo.



O liner seria segundo eles, o míssil com maiores capacidades de carga e alcance, superando os mísseis de qualquer outro país.

Lançados por submarinos (SLBM) o Liner pode transportar até 12 ogivas nucleares de baixo rendimento (MIRV) e tem uma relação carga / massa superando qualquer míssil de combustível sólido estratégico desenhado pelos EUA, Reino Unido, França ou China, conforme anunciou em um comunicado o desenvolvedor Makeyev State rocket Center.




É muito flexível em termos de carga e pode alterar variando de ogivas mistas de diferentes capacidades.



Especialistas militares Russos afirmam que o Liner é duas vezes mais potente que o Bulava, o míssil designado para o avançados submarinos da classe Borey.



Segundo a RT o “Liner” foi testado em segredo em maio do ano passado e os ensaios agora concluídos avaliaram a suas capacidades. Ou seja, os Russos trabalharam de fato em 3 mísseis distintos, o Sineva o Bulava e o Liner.



Russian missiles, torpedoes and bombs development "Tactical Missiles Corporation



Veja entrevista com comandante da FAB sobre a Operação Ágata 2

Sara Nanni




No final de setembro deste ano teve início a Operação Ágata 2. No vídeo, o Tenente-Coronel Aviador André Monteiro, Comandante do Esquadrão Flecha, que voa caças A-29 Super Tucano a partir de Campo Grande (MS), explica como são feitas as operações de segurança na fronteira.



Durante a Operação Ágata foram interceptadas 33 aeronaves, das quais 27 estavam em situação regular. As outras seis deixaram o espaço aéreo brasileiro depois da abordagem dos pilotos.



A Força Aérea Brasileira (FAB) mantém caças prontos para interceptar qualquer aeronave em voo irregular na região de fronteira do Brasil com o Uruguai, a Argentina e o Paraguai, 24 horas por dia, todos os dias do ano.



A missão é cumprida por caças A-29 Super Tucano, que durante a operação decolam das cidades de Maringá (PR), Dourados (MS) e Campo Grande (MS), além dos supersônicos F-5EM de Canoas (RS).



Também é utilizado um Veículo Aéreo Não Tripulado (VANT) RQ-450, que fica baseado em Santa Rosa (RS), na fronteira do Brasil com a Argentina. Esse VANT ajuda a captar informações à distância – sem a necessidade de o piloto estar dentro da aeronave – que podem ser disponibilizadas e acompanhadas ao vivo enquanto outra aeronave com tripulação estiver voando.



Entenda como funcionam as operações de segurança da FAB :

Sara Nanni




No final de setembro deste ano teve início a Operação Ágata 2. No vídeo, o Tenente-Coronel Aviador André Monteiro, Comandante do Esquadrão Flecha, que voa caças A-29 Super Tucano a partir de Campo Grande (MS), explica como são feitas as operações de segurança na fronteira.



Durante a Operação Ágata foram interceptadas 33 aeronaves, das quais 27 estavam em situação regular. As outras seis deixaram o espaço aéreo brasileiro depois da abordagem dos pilotos.



A Força Aérea Brasileira (FAB) mantém caças prontos para interceptar qualquer aeronave em voo irregular na região de fronteira do Brasil com o Uruguai, a Argentina e o Paraguai, 24 horas por dia, todos os dias do ano.



A missão é cumprida por caças A-29 Super Tucano, que durante a operação decolam das cidades de Maringá (PR), Dourados (MS) e Campo Grande (MS), além dos supersônicos F-5EM de Canoas (RS).



Também é utilizado um Veículo Aéreo Não Tripulado (VANT) RQ-450, que fica baseado em Santa Rosa (RS), na fronteira do Brasil com a Argentina. Esse VANT ajuda a captar informações à distância – sem a necessidade de o piloto estar dentro da aeronave – que podem ser disponibilizadas e acompanhadas ao vivo enquanto outra aeronave com tripulação estiver voando.



Entenda como funcionam as operações de segurança da FAB :




sábado, 8 de outubro de 2011

NAe A-12 SÃO PAULO

Após cinco anos, em julho de 2010, o Nae São Paulo retornou ao setor operativo da esquadra revitalizado e com algumas modernizações. Quilômetros de tubulações de água, vapor e combustível foram substituídos, todo o seu convés foi raspado e recapeado, foram feitas obras estruturais nos conveses internos e externos.




As catapultas e os sensores foram revitalizados. A propulsão passou por uma revisão geral, sendo que trabalhos foram realizados para solucionar a vibração em um dos eixos que causou a última docagem do navio. O sistema de ar condicionado foi modernizado e ampliado. Três lançadores Simbad para defesa aérea estão operacionais

Voltou realizar testes fora da Doca, no final de Julho de 2010, e apesar da fumaça preta que foi vista a sair das suas chaminés, por ainda estar regulando seus queimadores, e procurando a mistura correta de ar/combustível para seus motores, estava muito bem encaminhado para voltar a testes de mar ainda em 2010.




Atualmente, em 2011, encontra-se em testes, através da Comissão de Inspeção e Assessoria de Adestramento (CIASA), para ser re-incorporado a Marinha do Brasil ainda durante esse ano. Espera-se ainda também esse ano a volta de operações de lançamento e recolha de aeronaves de asas fixas, do Esquadrão VF-1. Segundo informações, serão utilizadas 6 aeronaves que ainda não foram modernizadas.



A aviação do São Paulo ainda está sendo montada e só estará operacional por volta de 2013, quando estarão chegando os 12 AF-1 A-4 Skyhawks modernizados na Embraer.



As entregas estão previstas para ter início em 2012 e a conclusão se dará em 2014. Na realidade, eles irão se tornar uma escala de aprendizado doutrinário para a MB.



Projeto complexo e múltiplos interesses são desafios do satélite geoestacionário brasileiro

O projeto do Satélite Geoestacionário Brasileiro ainda está envolto em uma grande quantidade de sigilo e pouco se pode dizer com segurança sobre a formatação final do programa. Dependendo do interlocutor, a informação que se tem é que ou o projeto está em fase bastante adiantada, ou ainda bastante incompleto. Não há certeza sequer se o primeiro satélite, previsto para 2014 (mas que tem como data mais realista, livre de pressões políticas, 2016) será apenas um, pois é real a possibilidade de que sejam dois satélites menores.




O que adiciona uma grande quantidade de complexidade ao projeto é a característica híbrida do projeto, que se destina tanto ao uso militar, com a banda X, quanto à aplicação civil de atender ao Plano Nacional de Banda Larga.



Da parte militar o que se sabe, segundo informações que foram passadas pelo general Celso José Tiago, do Ministério da Defesa, durante apresentação no Congresso Latino-americano de Satélites, realizado pela Converge Comunicações e pela TELETIME nesta sexta, 7, é que o projeto visa atender ao Plano Nacional de Defesa e à Estratégia Nacional de Defesa, instituídos pelo governo em 2009 e que é naturalmente complexo por envolver o monitoramento de uma gigantesca área de fronteira que cobre 27% do território nacional (como comparação, isso é o dobro da área de fronteira dos EUA), a Amazônia, o espaço aéreo brasileiro e, sobretudo, as fronteiras marítimas. Ou seja, o satélite terá que atender a complexos planos de monitoramento e defesa que envolvem Exército, Marinha e Aeronática.



Segundo o general Tiago, a formatação dos planos e necessidades do Exército já está mais adiantada, mas ainda falta finalizar os planos da Aeronáutica e Marinha. Tudo isso passará ainda pelo acompanhamento da Agência Espacial Brasileira (AEB), vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia, e deve envolver necessariamente o total controle operacional e tecnológico por parte de brasileiros, a transferência de tecnologias a empresas brasileiras e ainda se enquadrar em um projeto maior que envolve satélites menores de monitoramento e vigilância, localização e ainda atender à capacidade de comunicação que cubra as missões brasileiras no exterior, incluindo regiões como Mediterrâneo e Oriente Médio.



Segundo o coronel Marcelo Franchitto, do Instituto de Aeronáutica e Espaço, que também participou dos debates, toda essa capacidade precisa estar disponível de forma integrada, o que adiciona um componente de dificuldade adicional.



Backhaul



Da parte de telecomunicações civil para atender o PNBL, o que se sabe é que será um satélite em banda ka destinado basicamente a backhaul para acesso banda larga. Esse propósito simplifica um pouco o projeto, pois não há a necessidade de projetar o satélite com muitas células, já que ele não se destinaria ao atendimento do consumidor final. Isso torna o satélite mais leve e barato, mas de qualquer maneira a operação em banda ka tem desafios adicionais em relação à atenuação atmosférica, o que é algo crítico em regiões como a Amazônica, onde estão boa parte das cidades em que o Plano Nacional de Banda Larga não conseguirá chegar por meio de fibra óptica. A questão da posição orbital também é crítica, pois disso depende uma cobertura mais ou menos eficiente da fronteira marítima. Hoje, fala-se no mercado que o primeiro satélite geoestacionário brasileiro poderia ocupar ou a posição 48W ou a posição 75W, mas outras estão também sendo avaliada. Se o satélite fosse apenas destinado à defesa, certamente não haveria questionamento em relação à consignação gratuita desta posição, mas algumas empresas privadas questionam como a Anatel tratará a questão considerando a participação da Telebrás no projeto.



Segundo dados da Agência Espacial Brasileira, este primeiro satélite de comunicação a ser lançado até 2014 será de porte superior a 2 toneladas, o que é um pouco acima da capacidade do foguete lançador Cyclone 4, que está sendo projetado e construído pela Alcântara Cyclone Space, empresa bi-nacional Brasil/Ucrânia. O Cyclone 4 tem capacidade para satélites de até 1,7 toneladas. Mas segundo Sergiy Guchenkov, diretor da bi-nacional, com o orçamento previsto pelo Brasil (cerca de R$ 710 milhões), é possível construir dois satélites menores que atenderão perfeitamente a capacidade militar e civil do SGB e que ainda poderiam ser lançados no Cyclone 4, o que garantiria ao Brasil a possibilidade de absorver plenamente inclusive a tecnologia de lançamento e asseguraria um backup caso seja necessário.



Transferência tecnológica



O desafio de transferência de tecnologia é um dos grandes problemas do projeto do Satélite Geoestacionário Brasileiro. Ao mesmo tempo em que as Forças Armadas colocam a necessidade de transferência desta tecnologia para empresas nacionais como uma parte fundamental do projeto, é uma posição praticamente consensual de que para o primeiro satélite, a ser lançado em 2014, terá muito pouco de sua tecnologia transferida para o Brasil, mas há ainda a expectativa de que pelo menos parte dela seja absorvida pelo integrador nacional, diz o General Tiago.



Laurent Mourre, gerente geral da Thales para o Brasil, a transferência de tecnologia é sempre uma questão que passa por um aspecto político de quem detém a tecnologia, uma questão orçamentária, uma componente de tempo e a capacidade de absorção de quem contrata. A Thales é uma empresa francesa que construiu boa parte dos satélites geoestacionários em operação hoje. Segundo Mourre, da parte do governo francês, não existe nenhuma restrição para que a tecnologia francesa seja transferida ao Brasil. “Isso está claro no projeto do submarino nuclear ou na venda dos caças para a Aeronáutica” , mas ele ressalta que a componente de tempo é complicada para que haja transferência de tecnologia já nesse primeiro satélite geoestacionário a ser lançado em 2014.



Tudo isso passará pela empresa integradora, que será a responsável pela contratação das diferentes partes e acompanhará a montagem e os testes com o satélite. Especula-se que a Embraer seja a empresa mais próxima de assumir o papel de integradora, mas não há consenso dentro do governo sobre isso (o nome da empresa não foi citado nos debates). A outra opção seria a Mectron, ligada ao grupo Odebrecht e que já hoje desenvolve equipamentos de defesa como mísseis e foguetes militares, mas essa opção é considerada mais adequada para integrar satélites menores para outros propósitos.



Fonte: Teletime



sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Agência espacial russa revisa programa após série de acidentes


MOSCOU - A Agência Espacial Russa, Roscosmos, anunciou nesta sexta-feira, 7, a revisão de seu programa de desenvolvimento após uma série de fracassos e acidentes como o do cargueiro Progress, que caiu em agosto com uma carga vital para a Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês).
"O mercado espacial mundial representa este ano US$ 267 bilhões. Nós só temos 3%", disse Vladimir Popovkin, diretor da Roscosmos, ao ser consultado pelas agências russas.
Popovkin ressaltou que a Rússia tem que aumentar sua presença no setor de serviços espaciais internacionais, que tem atraído cada vez mais países, além de antecipar que em 2015 se multiplicará por quatro o número de sondas e também se aumentarão os satélites de comunicações para operações de salvamento Cospas-Sarsat.
Sobre os satélites para o sistema de navegação russo Glonass, semelhante ao GPS americano, e que deveria entrar em funcionamento no mundo todo dentro de um mês, também serão aumentados de 24 para 30, acrescentou.
Popovkin destacou que a Rússia deve cooperar com a China, a potência espacial emergente, embora tenha enfatizado que a Roscosmos não tem intenção de ceder ao gigante asiático toda sua tecnologia.
Em relação às mudanças das datas de lançamento pela catástrofe do Progress, no final de agosto, o diretor antecipou também que um novo cargueiro será lançado em 30 de outubro "para comprovar que tomamos as medidas necessárias".
"Em 14 de novembro lançaremos uma Soyuz com três astronautas e outros três serão lançados em 21 de dezembro, data em que a Estação Espacial Internacional voltará a operar com normalidade", disse Popovkin, que antecipou também que em 8 de novembro a nave Fobos-Grunt será enviada a Marte, para instalar uma estação automática em um satélite desse planeta.
O voo da nave espacial foi adiado em setembro de 2009 para reduzir riscos e aumentar a confiabilidade da missão interplanetária.
O projeto permitirá estudar o espaço e clima próximos, como a radiação afeta a vida em Marte e ensaiar as principais tecnologias das futuras expedições a este planeta, como a realização de testes em condições de falta de gravidade e, principalmente, a operação de aterrissagem.
Por causa do acidente do Progress, a Rússia teve que interromper as atividades dos foguetes Soyuz, suspensão que se somou a dos foguetes portadores Proton e dos blocos aceleradores Briz-M.
O primeiro-ministro da Rússia, Vladimir Putin, determinou que a Roscosmos aumentasse os controles de qualidade na fabricação de naves espaciais e seus componentes, principalmente antes de seu lançamento.
O acidente do Progress foi o primeiro desde 1978 e ocorreu pouco depois que os cargueiros e as naves Soyuz russas se tornaram a única ligação entre a Terra e a ISS, após a aposentadoria das naves americanas.

Especialistas destacam disposição brasileira em controlar fluxo de bens sensíveis


Participantes de seminário em Campinas ressaltam participação ativa do Brasil nos fóruns das Nações Unidas que visam a não-proliferação de armas de destruição em massa
O empenho brasileiro para controlar o fluxo internacional de tecnologias sensíveis de uso dual foi demonstrado nas palestras de abertura do 8º Seminário de Ciência, Tecnologia e de Inovação do Ministério da Defesa, que se realiza em Campinas, com o apoio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), no Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer. Até sexta-feira, o evento irá debater questões de importância global, como o uso pacífico da energia nuclear e a não-proliferação de armas de destruição em massa e ações de contraterrorismo.
O Brasil é signatário de acordos internacionais que vedam a utilização ou estocagem de armas químicas e biológicas. A Constituição Federal proíbe a utilização de armas nucleares. O país também participa de acordos e regimes internacionais visando o controle desses produtos e das tecnologias necessárias para sua elaboração.
Agilidade e cerceamento
Uma das principais autoridades no tema, o secretário-executivo da Comissão Interministerial de Controle de Exportação de Bens Sensíveis (Cibes), Sérgio Frazão, destacou a velocidade das ações de governo na área. “Nosso esquema de atualização das listas de controle de bens sensíveis, por meio de soluções da comissão, é muito mais ágil que o sistema de atualização dos Estados Unidos ou da Rússia”, exemplificou. “As listas brasileiras podem ser atualizadas em um mês após uma inclusão de novos itens decidida em plenárias das convenções e dos regimes internacionais de desarmamento e não proliferação. Em média, os outros países levam em torno de um ano para realizar o trabalho.”
Frazão reafirmou também a qualidade da participação brasileira nos fóruns relacionados a bens sensíveis. “Mesmo as nações que procuram cercear nossos esforços de pesquisa reconhecem a transparência de nossas ações. Devemos lembrar que armas de destruição em massa não se limitam a exterminar vidas humanas. Atacam a fauna e a flora. Realizamos um trabalho humanitário, que visa a preservação de populações e do meio-ambiente”, acentuou.
Antes, o diretor do Departamento de Ciência e Tecnologia e Industrial da Secretaria de Produtos de Defesa do Ministério da Defesa, major-brigadeiro Álvaro Knupp, descrevera a amplitude dos esforços brasileiros nos organismos internacionais. “Participamos, integrados ao MCTI, de todos os fóruns de controle de bens sensíveis nas áreas atômica, biológica, química e de controle de foguetes e mísseis.” Mesmo assim, de acordo com o brigadeiro, o país precisa antecipar ações de cerceamento “impostas por países que não querem, por motivos políticos ou econômicos, que tenhamos independência tecnológica.”
Um dos gargalos citados pelo brigadeiro Knupp foi a ausência de um laboratório de pesquisas biológicas de nível 4, que oferece o maior grau de segurança no estudo de micro-organismos altamente contagiosos, como o vírus Ebola. “Há relatos de pesquisadores brasileiros que enviaram cepas de agentes patogênicos para o exterior e que não tiveram acesso ao resultado das analises por determinação de agências de controle estrangeiras”, contou. “Essa fragilidade não é admissível diante da realização de grandes eventos, como a Copa do Mundo e as Olimpíadas.”
O professor Amândio Balcão, do CTI Renato Archer, atacou a questão da segurança e defesa na área cibernética ao descrever o projeto Pandora-Sandbox, que procura malwares para estudo por meio de pesquisas em sites potencialmente malignos. “Quando encontramos um item, ele é direcionado para um servidor, que analisa a ameaça e o grau de virulência do agente.” No ano passado, segundo Balcão, foram descobertos 38 mil malwares, 17 mil deles únicos. Desse total, 22% não foram detectados por antivírus disponíveis no mercado.
Abertura
O diretor do CTI, Victor Mammana, abriu o encontro com um breve relato dos trabalhos desenvolvidos pela unidade. Em seguida, o subsecretário de Coordenação das Unidades de Pesquisa do MCTI, Arquimedes Ciloni, destacou o avanço das atividades de desenvolvimento e pesquisa no Brasil. “Hoje, ocupamos o 38º lugar em número de trabalhos publicados, logo após a República Popular da China. Nossa nota de desempenho saiu de 1,6, em 2007, para 21,2, no ano passado.”
Apesar disso, restam muitas vulnerabilidades, principalmente na área de TI. Faltam 90 mil especialistas e, seguindo o atual índice de crescimento, esse total chegará a 800 mil em 2014.
O secretário de Produtos de Defesa do Ministério da Defesa, Murilo Marques Barbosa, destacou o impacto da Medida Provisória número 544, que criou mecanismos de incentivo para indústrias estratégicas nacionais, inclusive para as de bens sensíveis e duais. Ele ressaltou os estreitos laços de cooperação da Defesa com os ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), das Comunicações e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC).
“Trabalhamos intensamente com esses órgãos para definir as características do novo satélite geoestacionário, lançado no mesmo dia da MP 544, que terá uso dual e estará operacional em 2014”, exemplificou. “Setenta por cento da capacidade será destinada à banda KA, de emprego civil, e 30% à banda X, de emprego militar.”
Com isso, será possível estender a internet de banda larga para os rincões mais distantes do território nacional, além de ampliar a capacidade de comando e controle das Forças Armadas, interligando unidades terrestres, aéreas e marítimas.

Brasil negocia participação em projetos militares com Turquia


A Turquia, aonde a presidente Dilma Rousseff chegou ontem à noite, negocia com o Brasil parceria nos campos naval e aeronáutico. As conversas com o país, membro da Otan (aliança militar ocidental), estão a cargo do ministro da Defesa, Celso Amorim.
Dois projetos em especial devem ser tratados hoje na reunião de Amorim com o colega turco, Ismet Yilmaz, em Ancara: uma participação turca no desenvolvimento do cargueiro militar KC-390, da Embraer, e uma contribuição brasileira no desenvolvimento de caças para a Turquia.
Para Amorim, Brasil e Turquia devem aproveitar o fato de serem “duas potências emergentes, que compartilham visões políticas semelhantes e possuem nível de desenvolvimento tecnológico similar”.
“A indústria de defesa turca é muito desenvolvida e possui larga experiência em joint-ventures e em absorção de tecnologias. Essa experiência pode ser muito útil ao Brasil”, disse à Folha.
O KC-390 é um avião de transporte militar, que pode substituir, no mercado internacional, o americano Hércules C-130, da década de 50. A FAB (Força Aérea Brasileira), que estabeleceu os requisitos do KC-390, já anunciou querer comprar 28 aviões.
O projeto do cargueiro já tinha virado moeda de troca na licitação para a compra de caças pelo Brasil, que se arrasta há anos. A França foi a primeira a acrescentar a promessa de compra de dez unidades do KC-390 se o Brasil optasse pela compra do caça Rafale. A americana Boeing e a sueca Saab também adicionaram o tema às suas propostas.
O Brasil tem interesse em participar do desenvolvimento turco de caças de quinta geração -mais modernos do que a FAB deve adquirir por meio da concorrência. O que o país tem a oferecer é a experiência da Embraer na área de aerodinâmica.
Amorim, no entanto, descartou a possibilidade de conversar com o homólogo turco sobre “temas de responsabilidade do Itamaraty”, como a segurança no Oriente Médio, o processo de paz entre israelenses e palestinos ou mesmo o programa nuclear do Irã. Hoje, Amorim acompanha Dilma em encontro com o presidente turco, Abdullah Gül.