quarta-feira, 17 de agosto de 2011
Exclusivo: Grupo Britânico BMT revela o seu projeto de SSK oceânico Vidar 36
Os escritórios de projetos navais britânicos BMT, acabam de revelar o seu mais novo projeto de um submarino diesel-elétrico que terá a possibilidade opcional de sistemas de propulsão AIP. A BMT Defense Services, uma subsidiária do grupo TMO, revelou seu mais novo design o Vidar-36, um submarino de 3600 ton, o submarino será do tipo convencional SSK.
De acordo com James, um submarino de 3.600 toneladas preenche uma importante lacuna do mercado e o grupo TMO pretende acessá-lo. Navios nesta tonelagem e categoria são indicados para países com orçamentos de defesa reduzidos, mas que possuem extensas áreas do oceano para patrulhar.
Segundo o porta-voz do grupo, Philip James, a maioria dos submarinos diesel-elétricos são muito menores e variam entre 500 e 2.500 toneladas, enquanto que os submarinos nucleares começam em 5.000 toneladas.
Simon Binns, direto de projeto da BMT, afirmou que uma das características principais do novo projeto reside na capacidade opcional do sistema de propulsão independente do ar, AIP, por sistemas de célula combustível alimentada por oxigênio líquido reformado e metanol.
O sistema permitirá aos submarinos permanecerem submersos por até quatro semanas, contrastando como os convencionais diesel-elétricos que precisam vir a superfície com mais freqüência para reabastecer e recarregar.
O sistema permitirá aos submarinos permanecerem submersos por até quatro semanas, contrastando como os convencionais diesel-elétricos que precisam vir a superfície com mais freqüência para reabastecer e recarregar.
“Isso significa que estamos diminuindo o risco de detecção”, disse Binns.
Outra característica do projeto é a sua modularidade, que permite uma maior flexibilidade para as marinhas clientes, dando-lhes a possibilidade de incorporar os sistemas e recursos que necessitam. “Em vez de uma tradicional sala de torpedos, o projeto inclui um espaço reconfigurável que pode acomodar diferentes tipos de torpedos e diferentes de mísseis”, disse Binns.
O Vidar-36 tem seis tubos de torpedose espaço para recargas de outros 18 torpedos, mísseis, ou até 36 minas.
Seu desenho é modular e pode integrar vários modelos de mastros de comunicação, o que permite a incorporação de sistemas mais modernos e mesmo as suas atualizações para tecnologias mais recentes.
O Navio será equipado com um novo sistema de comunicação que permite-lhe permanecer submerso enquanto comunica-se em sistemas de alta freqüência, normalmente, um submarino teria que vir perto da superfície e levantar um mastro para se comunicar, com isto ele fica exposto as ameaças, quebrando assim a sua maior defesa a ocultação, o novo sistema de comunicação permitirá ao Vidar 36 comunicar-se sem necessitar emergir.
Os navios poderão lançar, operar e recuperar veículos submarinos autônomos e não tripulados.
Ficha TécnicaComprimento: 79mBoca: 8,4mDeslocamento submerso:3600 tonProfundidade de operação: +200mVelocidade máxima submerso: 20 kntAutonomia: 9 000 milhas náuticas com possibilidades de extensão com o uso do AIPSensores: Sonares ativos e passivos, detectores de minas e obstáculos, radar de superfície alça optronica e mastro equipado com sistemas de comunicação e ECM, lançamento e recuperação de veículos não tripulados submarinosTubos de torpedos: 6 para torpedos de 21 polegadasArmas: 18 torpedos ou mísseis de cruzeiro ou de ataque naval ou 36 minas navaisForças especiais: acomodação e lançamento e recuperação para 10 comandos.Mastro: 8 baias para mastros modulares e alças optronicas, radar ECM e sistema de comunicação por satélites, sistemas de comunicação integrado via satélite, submarina e submarina superfície
A TMO é um parceiro do Ministério britânico da Defesa de longa data, sua experiência se estende desde os projetos dos submarinos da classe Trafalgar aos da classe Vanguard, atuando também no projeto dos novíssimos submarinos da classe Astute.
O Vidar 36 está sendo concebido para realizar além da tradicional missão de caçar outros submarinos e navios de superfície, as importantes missões de coleta de informações, vigilância, reconhecimento, ataque a superfície, lançamento de comandos especiais e patrulhas oceânicas de longo raio
domingo, 14 de agosto de 2011
Chegam a Torzhok os primeiros 4 helicóptero KA 52 “Alligator”
O Exército Russo recebeu recentemente no seu centro de treinamento de Torzhok os seus quatro novos helicópteros Ka-52 “Aligator”. As aeronaves estão prontas para voar e devem iniciar em breve os voos de ensaio para conversão dos pilotos daquela arma.O “Aligator” é uma aeronave totalmente nova e deriva do seu predecessor, Ka-50 Black Shark, é dotado de rotor principal composto de dois conjuntos contra-rotativos de três pás cada um. Porém, o KA 52 apresenta melhorias significativas em relação ao KA 50. Possui maior manobrabilidade e capacidade de O helicóptero pode operar em “rede”, através de sistemas de comunicações por data-link com outros helicópteros durante operações de ataque e possui a capacidade de coordenar ataques de grupos de outros heicópteros servindo de “cérebro” para a operaçãoperação a qualquer tempo (dia e noite) O helicóptero Ka-52 é genuinamente multi-função e possui uma nova suíte de aviônica de ultima geração, a aeronave será equipada com novos sistemas de armas. A produção seriada do KA 52 foi anunciada pelo porta voz do complexo aeronáutico russo Progress, Konstantin ParshinNa ocasião Konstantin informou que a produção do helicóptero seria inciada no passado 29 de Outubro. Segundo Konstantin, o aparelho será produzido no complexo industrial de Arseniev, província de Primorie, no extremo oriente da Rússia.
Não foram dadas informações a respeito da quantidade de aparelhos a serem entregues à Força Aérea russa, mas de acordo com o seu comandante o General Alexander Zelin, pelo menos mais de uam centena de novos helicópteros de ataque, entre eles o Ka-52 e o Mi-28 N Night Hunter serão entregues até 2015 à Força Aérea.
A cerimônia de recepção das aeronaves ocorrida em Torzhok, foi considerada como um marco para execução do programa de reequipamento da Força Aérea – disse o porta-voz da Força Aérea Russa o coronel Vladimir Drik.
Porém em pronunciamento recente o comandante da Força Aérea Russa teria dito esperar eceber mais
de 1000 aeronaves de asas rotativas de vários modelos até o ano de 2020, entre eles o KA 52 Alligator.
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
Vídeos: IDET 2011
A principal razão que nos levou a participar da IDET 2011, foi saber um pouco acerca do veículo a nova geração AV-VCC(Veículo de comando e controlo da unidade). Porém ao contrário do que ocorreu no Brasil, na altura da LAAD 2011quando nossos enviados buscaram informações juntamente àAVIBRAS, fomos cordialmente recebidos.
Porém, fica a impressão pessoal (do autor) de que o chassisTATRA poderá ser a base de toda a gama de veículos militares do Exército Brasileiro uma vez que sua modularidade atende a este requisito. Caso seja escolhido como padrão para os AV-VCC 4×4 é de se estimar que lançadores 6×6 e veículos radares ou mesmo 8×8 e 10×10 possam vir a ser desenvolvidos sobre a mesma plataforma sem nenhuma dificuldade.
Aguardemos por mais informações oficiais acerca dos
Porém, fica a impressão pessoal (do autor) de que o chassisTATRA poderá ser a base de toda a gama de veículos militares do Exército Brasileiro uma vez que sua modularidade atende a este requisito. Caso seja escolhido como padrão para os AV-VCC 4×4 é de se estimar que lançadores 6×6 e veículos radares ou mesmo 8×8 e 10×10 possam vir a ser desenvolvidos sobre a mesma plataforma sem nenhuma dificuldade.
O AV-VCC encontra-se em desenvolvido pelo CTEX – TATRA e será produzido pela AVIBRAS para o comando dos sistemas de baterias Astros II e Astros 2020. Como já dito, a TATRA não nos pôde dar informações detalhadas sobre o veículo em questão, dado que se trata de um protótipo em desenvolvimento e que portanto exige compromissos contratuais; Portanto, não pudemos confirmar as informações levantadas pelos nossos leitores sobre a utilização dos veículos AV- VCC configurados para o sistema de comando das bateriasTOR M2 E ou outro sistema de Defesa Anti-Aérea.
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Câmeras de visão noturna Parte II- Entrevista OPTOVAC e a Primeira Câmera Termal Brasileira
Dando continuidade ao artigo exclusivo do Plano Brasil“Visão noturna Parte I- A origem & tecnologias”Apresentamos neste artigo duas seções distintas, a primeira uma entrevista efetuada na ocasião da LAAD 2011, evento o qual o Plano Brasil foi especialmente convidado teve a oportunidade de visitar o estande da OPTOVAC.
Os nossos enviados Ricardo Pereira e Luiz Medeiros puderam experimentar as câmeras termais apresentadas pela empresa e com isto comprovar as suas características. Luiz Medeiros destacou-nos que ficou impressionado com a resolução do equipamento, em especial um peculiar acontecimento no qual segundo ele, pode focar em seu braço e ver nitidamente a sua própria circulação sanguínea. Nossos enviados foram recebidos pelo representante da OPTOVAC Henrique Nobre, que gentilmente nos concedeu esta entrevista e informações sobre os equipamentos expostos bem como da própria empresa.
Plano Brasil: Bom dia Henrique, obrigado pelo convite e pela gentil recepção. Em nome do Plano Brasil gostaríamos de lhes parabenizar pelos feitos tecnológicos e vos felicitar pela participação nesta edição da LAAD 2011. Você poderia falar um pouco da empresa para os leitores do Plano Brasil e seus Parceiros?
Na segunda parte deste artigo intitulado a primeira Câmera Termal Brasileira, apresentaremos com exclusividade imagens de dois ensaios reais efetuados com as câmeras termais produzidas pelaOPTOVAC realizadas por duas unidades distintas do Exército Brasileiro, O leitor poderá saber um pouco mais das tecnologias acerca destes sistemas recorrendo ao primeiro artigo desta série (“Visão noturna Parte I-A origem & tecnologias”) e assim entender um pouco melhor sobre as tecnologias envolvidas nas câmeras desenvolvidas pela empresa, Esta matéria já estava agendada a bastante tempo, porém eu não havia concluído, os ensaios foram efetuados em 2009 e 2010 e desde então acompanhamos a evolução do projeto. Neste contexto, gostaria por fim de ressaltar que as informaçõese fotos foram exclusivamente cedidas pela OPTOVAC ao e que estas podem ser vistas em maior resolução bastando para isto clicar sobre as mesma
Henrique: Bom dia Luiz é um prazer tê-los aqui, bem… gostaria de dizer que a OPTOVAC é uma empresa inteiramente nacional. Nós estamos ha mais de 20 anos no mercado e a Optovac nasceu com o incentivo da Marinha, que através da COPESP (Coordenadoria para Projetos Especiais), tinha o objetivo de desenvolver a tecnologia do combustível nuclear no Brasil, para submarinos. A OPTOVAC foi fundada e cresceu com este apoio mas com a crise econômica na era Collor o programa sofreu forte impacto e aOPTOVAC passou a investir muito no setor de óptica de precisão.
Hoje concluímos diversos projetos muito importantes para nossa empresa como um projeto para o INPE, para quem desenvolvemos um complexo sistema óptico para o espaço e diversos projetos para o Ctex.
Um importante marco tecnlógico para a OPTOVAC e creio, para o País, foi justamente a qualificação para uso espacial da objetiva que desenvolvemos e fabricamos para o INPE. Este processo de qualificação comprovou que nossa objetiva é capaz de suportar as severas vibrações da decolagem e as radiações no ambiente espacial em que opera, bem como, as mudanças de temperaturas no espaço.
É com orgulho que falo desse importante acontecimento para nossa empresa.
Plano Brasil: Como já dilvulgamos no Plano Brasil a OPTOVAC atuou recentemente num programa do Centro tecnológico do Exército Brasileiro o CTEx, correto?
Henrique: Isto mesmo Luiz, nós já trabalhamos muito com o CTEx, que é um importantíssimo fomentador de tecnologias avançadas e grande apoiador da indústria nacional de defesa. Tecnologia esta, e vale ressaltar, possui muitas vezes, desdobramentos significativos na área civil.
A Optovac concluiu diversos projetos na área de desenvolvimento de sistemas infravermelho, de visão noturna e sistemas optrônicos de guiamento para o CTEX. Ao final de 2009, entregamos uma luneta de imagem térmica para tiros de precisão em fuzis. A luneta foi completamente desenvolvida e fabricada no Brasil: óptica, mecânica, sistemas eletrônicos, softwares e algoritmos, tudo feito no Brasil, pela Optovac.
Plano Brasil: Você poderia falar um pouco deste equipamento?
Henrique: Esse equipamento já foi testado em campo (ver nesta matéria), foram efetuados ensaios, que englobaram inclusive, tiros noturnos. Foram feitas tambem comparações com um modelo de câmera importada.
O ensaio foi efetuado pelo pessoal das Forças Especiais do Exército Brasileiro em Goânia que atestaram e gostaram muito do desempenho. Segundo eles foi melhor do que o modelo importado e essa notícia foi inclusive divulgada no jornal do CTEx daquela época.
Este resultado foi uma satisfação muito grande para toda a nossa equipe pois compravamos que estávamos no caminho certo e a confiança que o CTEX nos despositou foi então correspondida. E mais, comprovou-se novamente, como em outras ocasiões na história da tecnologia brasileira que é possível sim, fazermos tecnologia de altíssimo nível no Brasil. Somos um país com um povo muito perseverante. E a OPTOVAC, sobretudo como pequena empresa, sempre soube perseverar e acreditar no potencial de nossa equipe.
Mas o importante é isso, a OPTOVAC não parou, hoje nós temos um modelo de câmera similar ao usado no ensaio, porém com um sensor muito mais avançado, com tecnologia mais moderna e uma câmera com algoritmos mais avançados e mais novos, com metade do tamanho da câmera utilizada no ensaio, a qual você teve oportunidade de experimentar e pode falar um pouco aos leitores.
Plano Brasil: Realmente a câmera me impressionou, não só pela definição e nitidêz como também pelo histórico do desenvolvimento, o que mostra uma progressão de modelo para modelo.
Henrique: Correto, a OPTOVAC não está parada. Hoje nós temos modelos de câmeras para diferentes aplicações, câmeras com sensores de diferentes resoluções, com tipos de saída de vídeo diferentes, micro LCD (liquid Crystal Display- Monitor de cristal Líquido), ou seja, somos muito flexíveis às necessidades do cliente.
A OPTOVAC quer expandir essa tecnologia para outros setores como empresas da área de segurança e para as forças policiais, um setor que julgamos ser de fundamental importância. Além disso, muitas empresas nacionais estão desenvolvendo VANTs, os quais estão se mostrando já bastante avançados. Porém a carga útil destes VANTs, que envolve todo o sistema de câmeras vísiveis e termais, são importados. A Optovac deseja e está trabalhando para ser um fornecedor nacional destes sistemas ópticos embarcados, num futuro muito próximo.
Plano Brasil: Você pode nos falar um pouco das perspectivas acerca do setor de segurança pública?
Henrique: A tecnologia termal permite que ninguém se esconda, seja a noite ou de dia. Permite planejar operações táticas complexas. É uma importante ferramenta para antecipar situações de risco e realizar a segurança de grandes áreas e grandes aglomerações urbanas, fronteiras marítima ou terrestres, e também a detecção de pessoas com sintomas de febre, como foi o caso recente de surto de gripe e a identificação destas pessoas antes do embarque em aeroportos. Todos os países desenvolvidos já incorporaram esta tecnologia com o uso frequente e extensivo de sistemas de imageamento térmicos.
Desenvolver esta tecnologia foi um desafio muito grande, mas a OPTOVAC venceu, e trabalhamos agora para aprimorar nossos equipamentos, elevando-os aos níveis dos equipamentos importados de primeira linha, das gigantes multinacionais.
Vou lhe citar um exemplo da aplicação dos sensores termais: caso aconteça de um sujeito fugir seja no ambiente urbano, favelas etc.. se este indivíduo adentrar num matagal, dependendo da região, o policial não consegue enxergá-lo e perseguí-lo devido a ocultação do cenário, e isso, mesmo de dia. Porém de posse de um sistema de visão termal, não tem como se esconder, porque a temperatura corpórea estará sendo evidenciada e detectada pela câmera termal. Não há como ele prender a respiração e deixar de emitir infravermelho. As principais forças policiais do mundo usam essa tecnologia em helicópteros, em armamentos e claro, em viaturas. Estamos falando uma câmera de tamanho muito reduzido, leve e muito importante, portátil.
Outro ponto imporante é que como somos fabricantes, oferecemos todo o susporte técnico, com treinamentos, assitência técnica e garantias, muito próximos aos clientes. Hoje, se uma câmera térmica da Polícia precisa de reparos, é preciso vir um técnico compotente ou enviar o equipamento, que é bastante caro, à Israel, França, ou Estados Unidos. Estamos falando de meses, de burocracia e custos elevados. Meses em que a Polícia, que fez um investimento considerável, está deixando de usar o equipamento.
E pior, com o risco e os trantornos existentes do fato de se depender de assitência técnica estrangeira, o equipamento térmico importado pode não vir a ser usado em operações com a frequência desejada inicialmente. Pois em cada operação aumenta-se o risco de se ter que antecipar uma manutenção.
O que a Optovac propõe é justamente o contrário, realizar tudo no Brasil e com agilidade. Estar próximo de nossos clientes, das Forças Policiais que precisam ter sempre um equipamento deste operacional.
Plano Brasil: Mas há uma concorrência internacional como a OPTOVAC se situa neste nicho?
Henrique: A OPTOVAC conta com um corpo de pesquisadores de alto nível. Nós já temos dois projetos com a FINEP, um plano de negócios bem estruturado para atingir o mercado. A gente não pode esquecer que hoje no mundo tem 3 ou 4 empresas que são capazes de fabricar o sensor, o único componente que nós ainda não fabricamos (o sensor infravermelho). Mas eu diria que umas 20 empresas no mundo fabricam as câmeras, tal como nós.
Nosso diferencial competitivo é uma somatória de fatores tais como preço, asistência técnica de alto nível extremamente rápida e ágil (completamente realizada no Brasil), alta flexibilidade às necessidades do cliente, câmeras com elevada taxa de atualização de frames e alta qualidade de imagem.
Plano Brasil: Quais seriam então os diferenciais, ou seja o “a mais” que a OPTOVAC teria para oferecer, não pensando somente no mercado Brasileiro de Defesa e Segurança Pública, mas também no cenário latino-americano?
Henrique: Para o cliente Latino-americano certamente o custo mais baixo, o mesmo ocorre para o Brasileiro, fora isso, a assistência técnica com garantia absoluta, feita aqui no Brasil, por brasileiros, empregando mão-de-obra brasileira. Se acontecer alguma coisa com uma das câmeras do Exército ou da Polícia por exemplo, nós vamos ter câmeras para repor, ou seja, a OPTOVAC recolhe as câmeras para manutenção e coloca outras operacionais no lugar.
Tudo isto para não deixar o cliente sem câmeras térmicas para suas aplicações.
Nosso produto também apresenta um diferencial conquanto a sua velocidade de imageamento, nossas câmeras podem fornecer imagens a partir de 30 frames por segundo, o que permite que nenhum detalhe possa escapar a visão do observador. O sistema pode registrar 30 fotos por segundo em boa definição e nada vai se mover mais rápido do que isso. Pouquíssimas Câmeras análogas e de tecnologia equivalente possuem esta função e neste patamar de frames (30/s). Para aplicações militares podemos atingir 60 quadros por segundo...
Um aspecto importante que devemos ressaltar se refere aos projetos nacionais de grande envergadura como o Sisfron e o SisGAAz. A Optovac tem o máximo interesse em ser um fornecedor de alguns modelos de câmeras termais. Mas sabemos estes projetos são extremamente amplos e complexos. Neste sentido a Optovac deve ser firmar também como capaz de absorver offsets tecnológicos de
s estudos baseados no Modelo 1, permitiram a OPTOVAC miniaturizar ainda mais o sistema, vale ressaltar que o único componente da câmera que não é produzido pela OPTOVAC é o sensor infravermelho. Todos algoritmos, softwares, projetos mecânico, eletrônico e óptico, foram feitos pela empresa, nacionalmente.
compensação na área de eletro-óptica, em que temos comprovada experiência
Por se tratar de um sistema em desenvolvimento e de uma tecnologia muito sensível e controlada, não podemos divulgar algumas informações a respeito dos visores termais para uso militar desenvolvidos pelaOPTOVAC, entretanto o Plano Brasil teve acesso a algumas informações bastante valiosas acerca do sistema desenvolvido pela empresa.
Nesta matéria apresentaremos algumas imagens exclusivas gentilemente cedidas e liberadas pelaOPTOVAC para divulgação do visor (Luneta de visão termal para tiros noturnos de precisão).
Podemos dizer que o sistema desenvolvido pela OPTOVAC é bastante leve e robusto e tem um alcance visual bastante satisfatório, equivalente aos sistemas estrangeiros no estado-de- arte.
O sistema foi testado e aprovado após as avaliações em ensaios realizados na Brigada de Operações Especiais, mais especificamente pelo do 1º Batalhão de Forças Especiais (1º B F Esp), localizado em Goiânia.
Os ensaios foram conduzidos em Setembro de 2009 e consistiram em realizar disparos para avaliação de alcance, critérios ergonômicos, autonomia elétrica. Os ensaios com a luneta termal foram procedidos com o meticuloso acompanhamento por parte dos engenheiros e peritos militares do centro Tecnológico do Exército. Segundo as informações divulgadas pelo CTEX os resultados foram bastante expressivos, muitas informações e sugestões foram incorporadas ao projeto e melhorias foram introduzidas.
Em 2010, um novo ensaio efetuado em Santa Maria, nas dependências do 9º Regimento de cavalaria Blindada, desta vez uma câmera de uso civil foi utilizada nos testes noturnos com eficácia ainda maior, obtendo resultados satisfatórios.
O modelo utilizado
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