Elder Ogliari, da - Agência Estado
PORTO ALEGRE - O presidente da Petrobrás, José Sergio Gabrielli, confirmou nesta sexta-feira, 22, que a produção do projeto-piloto do campo de Tupi vai subir de 14 mil barris de petróleo por dia para 100 mil barris por dia a partir de 28 de outubro. O plano de investimentos de US$ 224 bilhões da companhia até 2014 também foi confirmado pelo executivo, que explicou que a maior parte desse valor será coberta com recursos de caixa, capitalização já feita e geração de receita.
Gabrielli afirmou ainda que o índice de alavancagem deve subir para 30% nos próximos anos. Segundo ele, há hoje uma dívida de US$ 38 bilhões que pode ser rolada e há necessidade de contrair outra, também de cerca de US$ 38 bilhões, nos próximos cinco anos. "Não é algo que seja considerado impossível ou muito difícil", avaliou. "Nossa alavancagem, que é a razão dívida sobre capital próprio, está em 16%, 18%, e depois da nova (dívida) vai para 30%", afirmou durante entrevista coletiva ao final de sua participação no seminário "Pré-sal e o Rio Grande do Sul - Oportunidades para a Indústria, Trabalhadores e Sociedade", em Porto Alegre.
O presidente da Petrobrás acredita que a queda das ações da petroleira nos últimos dias seja em decorrência de um movimento generalizado do mercado de capitais mundial, especialmente nas áreas das empresas de energia e de petróleo. "Como a Petrobrás tem um volume de transações muito alto, é uma ação muito líquida, ela tende a ter movimentos muitos mais intensos que outras companhias", afirmou. Quanto ao impacto nas ações após a megacapitalização da empresa, o executivo considera que se trata de "um processo de estabilização". Além disso, citou a mudança na cobrança de IOF sobre aplicações de renda fixa e variável no início de outubro como outro fator de estabilização das ações, devido a ajustes de carteira feitos pelos investidores internacionais.
Fornecedores
Gabrielli avisou ainda, a um público formado por empresários e estudantes, que a cadeia de fornecedores da Petrobrás deve aumentar sua capacidade e qualidade para atender à demanda da empresa nas condições de prazo necessárias e a custos compatíveis com a tendência internacional. Uma das medidas tomadas para fazer a cadeia crescer e se qualificar é o programa Progredir, lançado em setembro. O presidente da Petrobrás lembrou que, por acordo, seis bancos se disponibilizaram a aceitar como garantias para financiamento a empresas da segunda cadeia (provedores dos fornecedores da Petrobrás) os contratos da primeira cadeia. Também citou os estudos que serão feitos com entidades empresariais para identificar áreas que possam ser supridas pela terceira cadeia de fornecedores.
"Estamos falando de aproximadamente 250 mil fornecedores e 500 mil contratos ao todo", calculou. Embora os fornecedores possam estar em todo o País, Gabrielli identificou como potenciais nichos do Rio Grande do Sul as áreas de mecânica, engenharia de motores e eletroeletrônica.
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
Submarino nuclear britânico encalha na costa da Escócia
AE-AP - Agência Estado
O mais novo submarino nuclear da Marinha Real da Grã-Bretanha encalhou na manhã de hoje no largo da costa da Escócia, mas o governo afirma que ninguém ficou ferido e que o acidente não foi sério. O submarino HMS Astute atingiu rochas ao largo da ilha de Skye, na costa oeste escocesa, e ficou horas encalhado até que rebocadores da Marinha Real levaram a embarcação para águas mais profundas durante a maré alta.
O submarino, que custou 1,57 bilhão de libras, é um dos 11 submarinos da frota britânica movidos a reatores nucleares e entrou em serviço em 2007. O Ministério da Defesa disse que o submarino estava iniciando uma missão de patrulha na costa escocesa quando ocorreu o acidente. O Ministério disse que o incidente está sob investigação.
"Este não foi um incidente nuclear", disse o Ministério, em comunicado. "Estamos respondendo ao incidente e podemos garantir que ninguém ficou ferido e que a embarcação continua impermeável. Também não houve sinal de qualquer impacto ambiental". O submarino Astute é armado com torpedos Spearfish e mísseis de cruzeiro Tomahawk. Segundo o ministério, o submarino obtém energia do próprio reator nuclear, que nunca precisa ser reabastecido durante seus 25 anos de vida útil. Normalmente, um submarino dessa classe leva 120 tripulantes.
O mais novo submarino nuclear da Marinha Real da Grã-Bretanha encalhou na manhã de hoje no largo da costa da Escócia, mas o governo afirma que ninguém ficou ferido e que o acidente não foi sério. O submarino HMS Astute atingiu rochas ao largo da ilha de Skye, na costa oeste escocesa, e ficou horas encalhado até que rebocadores da Marinha Real levaram a embarcação para águas mais profundas durante a maré alta.
O submarino, que custou 1,57 bilhão de libras, é um dos 11 submarinos da frota britânica movidos a reatores nucleares e entrou em serviço em 2007. O Ministério da Defesa disse que o submarino estava iniciando uma missão de patrulha na costa escocesa quando ocorreu o acidente. O Ministério disse que o incidente está sob investigação.
"Este não foi um incidente nuclear", disse o Ministério, em comunicado. "Estamos respondendo ao incidente e podemos garantir que ninguém ficou ferido e que a embarcação continua impermeável. Também não houve sinal de qualquer impacto ambiental". O submarino Astute é armado com torpedos Spearfish e mísseis de cruzeiro Tomahawk. Segundo o ministério, o submarino obtém energia do próprio reator nuclear, que nunca precisa ser reabastecido durante seus 25 anos de vida útil. Normalmente, um submarino dessa classe leva 120 tripulantes.
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Dieta dos astronautas russos na ISS custa R$ 820 ao dia
EFE - EFE
O custo da ração diária de um cosmonauta, ou astronauta russo, a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS) aumentou 30% desde o ano passado e chegou a 350 euros, ou cerca de R$ 820, informa o Instituto de Pesquisas Científicas para Indústria e Alimentos Concentrados e Tecnologia Alimentar Espacial da Rússia.
"Se no ano passado o preço da ração diária de cada cosmonauta era de cerca de 11.000 rublos, agora é de quase 15.000 rublos", disse Victor Dobrovolski, diretor do instituto e responsável por confeccionar o menu dos tripulantes russos da ISS.
O aumento está ligado à inflação, ao aumento do custo das matérias-primas e ao aumento do preço das análises do material.
O valor corresponde à elaboração dos pratos com produtos dentro de normas sanitárias rigorosas, e não inclui o custo do transporte até o espaço. A ração diária inclui quatro refeições.
O menu se repete a cada oito dias, mas espera-se que a partir de 2011 os pratos só voltem a se repetir a intervalos de 16 dias.
O custo da ração diária de um cosmonauta, ou astronauta russo, a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS) aumentou 30% desde o ano passado e chegou a 350 euros, ou cerca de R$ 820, informa o Instituto de Pesquisas Científicas para Indústria e Alimentos Concentrados e Tecnologia Alimentar Espacial da Rússia.
"Se no ano passado o preço da ração diária de cada cosmonauta era de cerca de 11.000 rublos, agora é de quase 15.000 rublos", disse Victor Dobrovolski, diretor do instituto e responsável por confeccionar o menu dos tripulantes russos da ISS.
O aumento está ligado à inflação, ao aumento do custo das matérias-primas e ao aumento do preço das análises do material.
O valor corresponde à elaboração dos pratos com produtos dentro de normas sanitárias rigorosas, e não inclui o custo do transporte até o espaço. A ração diária inclui quatro refeições.
O menu se repete a cada oito dias, mas espera-se que a partir de 2011 os pratos só voltem a se repetir a intervalos de 16 dias.
Cratera da Lua contém bilhões de litros de água, diz Nasa
Associated Press - AP
Quando a Nasa abriu um buraco na Lua no ano passado, em busca de água, cientistas não imaginaram que encontrariam tanto. Novos resultados revelam uma enorme quantidade de água liberada pela explosão no fundo de uma cratera onde o Sol nunca brilha: 155 litros de gelo e vapor.
Isso pode não soar muito - é mais ou menos o consumo de uma lavagem de roupas numa máquina - mas é quase o dobro do que os pesquisadores tinham estimado inicialmente e muito mais do que tinham esperado encontrar.
A estimativa representa apenas o que os cientistas puderam ver na pluma de destroços levantada pela colisão em alta velocidade perto do polo sul lunar, ocorrida em outubro de 2009.
O cientista-chefe da missão, Anthony Colaprete, estima que pode haver 4 bilhões de litros de água na cratera atingida - o suficiente para encher 1.500 piscinas olímpicas.
"Impactamos um lugar bem úmido", disse Colaprete, acrescentando que pode haver muito mais crateras assim perto dos polos lunares.
A prova de que a Lua é dinâmica e não um mundo seco e desolado oferece esperança para uma possível futura base de astronautas, onde a água local poderia ser usada para beber ou na fabricação de combustível.
As o entusiasmo dos cientistas é moderado pelo fato político de que não há planos de levar seres humanos à Lua no futuro próximo.
A missão de US$ 79 milhões conhecida como Satélite de Sensoriamento e Observação de Cratera Lunar, ou Lcross, foi lançada para determinar se haveria água nos polos da Lua. Naves anteriores haviam produzido indícios nesse sentido.
A missão envolveu o arremesso de um foguete vazio contra a cratera Cabeus. A colisão abriu um buraco com um quatro do tamanho de um campo de futebol.
Uma outra nave mergulhou na nuvem de destroços levantada pela colisão e usou seus instrumentos para analisar sua composição, antes de também atingir a Lua.
Além de água, a nuvem continha ainda monóxido de carbono, dióxido de carbono, amônia, sódio, mercúrio e prata. As descobertas estão descritas na edição desta semana da revista Science.
Como essa sopa de componentes foi parar em Cabeus, um dos lugares mais gelados do Sistema Solar, é incerto. Uma teoria é de que eles vieram de cometas e asteroides.
O cientista Kurt Rethford acredita que a descoberta de mercúrio pode representar um risco para a saúde de futuros astronautas.
Mas Colaprete acredita que há meios de contornar o dilema do mercúrio. "da mesma forma que usamos filtros na Terra para garantir que nossa água potável esteja limpa, faremos o mesmo na Lua. Podemos destilá-la e purificá-la", disse ele.
Astronautas do programa Apollo haviam encontrado traços de ouro e prata em amostras da face da Lua voltada para a Terra. Os sinais de prata na cratera "não vão começar uma corrida da prata para a Lua", disse o geólogo Peter Schultz, quye analisou a pluma de destroços.
Quando a Nasa abriu um buraco na Lua no ano passado, em busca de água, cientistas não imaginaram que encontrariam tanto. Novos resultados revelam uma enorme quantidade de água liberada pela explosão no fundo de uma cratera onde o Sol nunca brilha: 155 litros de gelo e vapor.
Isso pode não soar muito - é mais ou menos o consumo de uma lavagem de roupas numa máquina - mas é quase o dobro do que os pesquisadores tinham estimado inicialmente e muito mais do que tinham esperado encontrar.
A estimativa representa apenas o que os cientistas puderam ver na pluma de destroços levantada pela colisão em alta velocidade perto do polo sul lunar, ocorrida em outubro de 2009.
O cientista-chefe da missão, Anthony Colaprete, estima que pode haver 4 bilhões de litros de água na cratera atingida - o suficiente para encher 1.500 piscinas olímpicas.
"Impactamos um lugar bem úmido", disse Colaprete, acrescentando que pode haver muito mais crateras assim perto dos polos lunares.
A prova de que a Lua é dinâmica e não um mundo seco e desolado oferece esperança para uma possível futura base de astronautas, onde a água local poderia ser usada para beber ou na fabricação de combustível.
As o entusiasmo dos cientistas é moderado pelo fato político de que não há planos de levar seres humanos à Lua no futuro próximo.
A missão de US$ 79 milhões conhecida como Satélite de Sensoriamento e Observação de Cratera Lunar, ou Lcross, foi lançada para determinar se haveria água nos polos da Lua. Naves anteriores haviam produzido indícios nesse sentido.
A missão envolveu o arremesso de um foguete vazio contra a cratera Cabeus. A colisão abriu um buraco com um quatro do tamanho de um campo de futebol.
Uma outra nave mergulhou na nuvem de destroços levantada pela colisão e usou seus instrumentos para analisar sua composição, antes de também atingir a Lua.
Além de água, a nuvem continha ainda monóxido de carbono, dióxido de carbono, amônia, sódio, mercúrio e prata. As descobertas estão descritas na edição desta semana da revista Science.
Como essa sopa de componentes foi parar em Cabeus, um dos lugares mais gelados do Sistema Solar, é incerto. Uma teoria é de que eles vieram de cometas e asteroides.
O cientista Kurt Rethford acredita que a descoberta de mercúrio pode representar um risco para a saúde de futuros astronautas.
Mas Colaprete acredita que há meios de contornar o dilema do mercúrio. "da mesma forma que usamos filtros na Terra para garantir que nossa água potável esteja limpa, faremos o mesmo na Lua. Podemos destilá-la e purificá-la", disse ele.
Astronautas do programa Apollo haviam encontrado traços de ouro e prata em amostras da face da Lua voltada para a Terra. Os sinais de prata na cratera "não vão começar uma corrida da prata para a Lua", disse o geólogo Peter Schultz, quye analisou a pluma de destroços.
Projeto VANT é apresentado na Semana de Ciência e Tecnologia
O IAE participa da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), em Brasília, de 18 a 24 de outubro, na programação estabelecida pelo Ministério da Ciência e Tecnologia para este ano, sob o tema “Ciência para o Desenvolvimento Sustentável”.
O Ministério da CT, neste evento, atende à solicitação da Assembléia Geral das Nações Unidas, para o ano de 2010, para promover a consciência coletiva sobre a importância de se utilizar os recursos naturais com sustentabilidade e de acordo com as condições sócio-econômicas de sua população.
Neste ano, declarado pela ONU como Ano Internacional da Biodiversidade, o IAE colabora com o tema apresentando o Projeto VANT (Veículo Aéreo Não Tripulado), cujas aplicações civis estão relacionadas ao controle de safras agrícolas e de queimadas, além do auxílio à vigilância de fronteiras.
O objetivo será estabelecer o diálogo com os participantes, formados por pesquisadores, estudantes, jovens, crianças e adultos, de modo a difundir o conhecimento e promover o debate relacionado ao tema e colaborar para as atividades em prol do desenvolvimento sustentável do país.
O que é VANT?
O (VANT) é uma “aeronave sem piloto a bordo”, podendo constituir veículos de poucas gramas, cabendo na palma de uma mão, até aviões com mais de 35 metros de envergadura e 12 toneladas de peso máximo. No evento, a divulgação será realizada por uma maquete 190x90 cm, além de folders e banner.
Outras vantagens apresentadas na utilização do VANT são a eliminação do risco de acidentes com a tripulação, em casos de missões cansativas ou perigosas, e os custos de aquisição e de operação geralmente inferiores aos de aeronaves tripuladas.
O Ministério da CT, neste evento, atende à solicitação da Assembléia Geral das Nações Unidas, para o ano de 2010, para promover a consciência coletiva sobre a importância de se utilizar os recursos naturais com sustentabilidade e de acordo com as condições sócio-econômicas de sua população.
Neste ano, declarado pela ONU como Ano Internacional da Biodiversidade, o IAE colabora com o tema apresentando o Projeto VANT (Veículo Aéreo Não Tripulado), cujas aplicações civis estão relacionadas ao controle de safras agrícolas e de queimadas, além do auxílio à vigilância de fronteiras.
O objetivo será estabelecer o diálogo com os participantes, formados por pesquisadores, estudantes, jovens, crianças e adultos, de modo a difundir o conhecimento e promover o debate relacionado ao tema e colaborar para as atividades em prol do desenvolvimento sustentável do país.
O que é VANT?
O (VANT) é uma “aeronave sem piloto a bordo”, podendo constituir veículos de poucas gramas, cabendo na palma de uma mão, até aviões com mais de 35 metros de envergadura e 12 toneladas de peso máximo. No evento, a divulgação será realizada por uma maquete 190x90 cm, além de folders e banner.
Outras vantagens apresentadas na utilização do VANT são a eliminação do risco de acidentes com a tripulação, em casos de missões cansativas ou perigosas, e os custos de aquisição e de operação geralmente inferiores aos de aeronaves tripuladas.
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Exército se prepara para guerra cibernética
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