quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Arma laser montada em avião fracassa em teste pela segunda vez



REUTERS - REUTERS


Um potente laser montado numa versão modificada de um Boeing 747 não foi capaz de abater um falso míssil inimigo no segundo teste malsucedido consecutivo, informa a Agência de Defesa de Mísseis do Pentágono.





Reprodução/Departamento de Defesa dos EUAO Boeing modificado com a arma laser para abater mísseis inimgosIndicações preliminares são de que o chamado Sistema de Teste de Laser Aéreo rastreou a fumaça de foguete do alvo, mas não fez a transferência para um segundo sistema, de" rastreamento ativo", o que seria o prelúdio para o disparo do laser químico de alta potência, disse Richard Lehner, porta-voz da Defesa de Míssil.



"A transição não ocorreu", disse ele. "Portanto, o disparo do laser e alta energia não aconteceu".



A Boeing fornece a estrutura aérea e é a principal empreiteira do projeto, enquanto que a Northrop Grumman fornece o laser e a Lockheed Martin vem desenvolvendo o sistema de disparo e controle.



O secretário de Defesa dos EUA, Robert Gates, reduziu o projeto à categoria de experimento de pesquisa.



Cerca de US$ 4 bilhões já foram gastos no programa nos últimos 15 anos, disse Lehner. O objeto é focalizar um raio concentrado com o diâmetro de uma bola de basquete numa parte pressurizada do míssil por tempo suficiente para fazê-lo falhar.



Para o ano fiscal de 2011, o presidente Barack Obama pediu ao Congresso US$ 98,6 milhões para todos os chamados programas de pesquisa em energia direcionada do Departamento de Defesa.



O sistema de laser aéreo havia abatido um alvo com sucesso em fevereiro, no primeiro teste de uma arma do tipo. O segundo teste, realizado em setembro, falhou, seguido agora pelo de outubro.

Projeto VANT é apresentado na Semana de Ciência e Tecnologia

O IAE participa da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), em Brasília, de 18 a 24 de outubro, na programação estabelecida pelo Ministério da Ciência e Tecnologia para este ano, sob o tema “Ciência para o Desenvolvimento Sustentável”.




O Ministério da CT, neste evento, atende à solicitação da Assembléia Geral das Nações Unidas, para o ano de 2010, para promover a consciência coletiva sobre a importância de se utilizar os recursos naturais com sustentabilidade e de acordo com as condições sócio-econômicas de sua população.



Neste ano, declarado pela ONU como Ano Internacional da Biodiversidade, o IAE colabora com o tema apresentando o Projeto VANT (Veículo Aéreo Não Tripulado), cujas aplicações civis estão relacionadas ao controle de safras agrícolas e de queimadas, além do auxílio à vigilância de fronteiras.



O objetivo será estabelecer o diálogo com os participantes, formados por pesquisadores, estudantes, jovens, crianças e adultos, de modo a difundir o conhecimento e promover o debate relacionado ao tema e colaborar para as atividades em prol do desenvolvimento sustentável do país.



O que é VANT?



O (VANT) é uma “aeronave sem piloto a bordo”, podendo constituir veículos de poucas gramas, cabendo na palma de uma mão, até aviões com mais de 35 metros de envergadura e 12 toneladas de peso máximo. No evento, a divulgação será realizada por uma maquete 190x90 cm, além de folders e banner.



Outras vantagens apresentadas na utilização do VANT são a eliminação do risco de acidentes com a tripulação, em casos de missões cansativas ou perigosas, e os custos de aquisição e de operação geralmente inferiores aos de aeronaves tripuladas.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Exército se prepara para guerra cibernética





Em tempos de ciberespaço, a guerra pode ser travada não com tiros, mas com vírus. É para prevenir essa ameaça que o Exército Brasileiro assinou convênio com a empresa espanhola Panda Security, com sede em Bilbao. O acordo prevê que sejam treinados até 700 militares em ameaças virtuais, numa troca de experiências que incluirá visitas ao laboratório da Panda, na Espanha.




O acordo foi firmado pelo general Antonino dos Santos Guerra Neto, do Centro de Comunicações e Guerra Eletrônica (CCOMGEX) do Exército. Ele diz que o convênio segue uma tendência mundial de aprimoramento de estratégias voltadas para a defesa no ciberespaço.



– Somos mais de 600 organizações militares no Brasil e precisávamos de uma solução de alto nível técnico e condição econômica satisfatória. Após seis meses de testes, chegamos a essa parceria – informa.



O general nega que exista intenção de criar unidades de inteligência militar que incorporem táticas sofisticadas de invasão de sistemas de computação, como a montada recentemente em Israel. Os israelenses, aliás, foram colocados sob suspeita pelo governo iraniano de terem desenvolvido um vírus de computador, o Stuxnet, descoberto no reator nuclear iraniano em Bushehr.



Intenção é proteger rede de mais de 60 mil computadores



Os militares brasileiros ainda não detectaram ameaças premeditadas contra sua rede de informática – apenas as que atingem qualquer sistema de computação convencional – , mas se previnem quanto a isso. O Exército Brasileiro tem uma rede com mais de 60 mil computadores, e pelo menos 37,5 mil licenças da plataforma de segurança da Panda foram adquiridas, número que poderá ser ampliado.



Antes desse contrato, cada unidade militar fazia sua licitação e adquiria a solução, resultando em softwares de segurança de diversos fabricantes. Agora, a orientação é para que todos utilizem o da empresa espanhola.



O contrato garante que a Panda analisará qualquer conteúdo virtual com suspeita de código malicioso que trafegar na rede do Exército e providenciará, em até 24 horas, “vacina” contra essa ameaça. O contrato ficou em R$ 292,5 mil, um valor “bem abaixo do mercado”, ressalta Santos Guerra. Em contrapartida, o governo brasileiro se compromete a estudar a expansão do acordo para a Aeronáutica e a Marinha.



O general diz que até agora o Exército não teve problemas sérios com invasões de computadores.



– Elas acontecem centenas de vezes por dia, mas nunca tivemos nenhuma que causasse prejuízo, apenas desconforto – ressalta.



ENTREVISTA - Antonino dos Santos Guerra Neto, General



“Atuamos onde não há fronteiras ou inimigo claramente identificado”



Chefe do Centro de Comunicações e Guerra Eletrônica (CCOMGEX) do Exército Brasileiro, o general paulista Antonino dos Santos Guerra Neto é o responsável por travar uma guerra virtual – expurgar dos mais de 60 mil computadores do Exército os conteúdos virtuais com suspeitas de códigos maliciosos, ainda não conhecidos pela estrutura de proteção da rede. Por isso, firmou o acordo com a empresa espanhola Panda, como explica nesta entrevista por e-mail para Zero Hora:



Como o Exército protege sua rede de informática?



General Santos Guerra – O Exército tem mais de 60 mil computadores, espalhados em centenas de organizações militares. São usados para sistema operacional e para o pacote de ferramentas de escritório. Para a solução antivírus, as aquisições eram realizadas por licitação, mas de forma descentralizada, de acordo com a disponibilidade dos recursos e vencimento das licenças existentes em cada unidade. De fato, em alguns momentos, algumas pequenas redes operavam sem a devida proteção. Optamos agora por uma ação centralizada. Realizamos uma licitação, que resultou numa redução de preços muito relevante. Adquirimos da Panda 37,5 mil licenças e recebemos o treinamento presencial de todos os gerentes, além do treino, via internet, às organizações do Exército.



ZH – E o que a Panda oferece?



Santos Guerra – A parceria com a Panda engloba soluções tecnológicas na defesa dos sistemas militares, treinamentos de nossos efetivos e o que mais for possível. A Panda ofereceu, após a aquisição do antivírus, cooperação com o Exército Brasileiro para apoiar a instituição no avanço de sua capacidade operacional para o combate ao ciberterrorismo, crimes virtuais e no aparelhamento estratégico para operações de guerra cibernética. Ela já faz isso com as Forças Armadas da Espanha. Ofereceu ainda apoio do seu laboratório de tecnologia avançada em cibersegurança e treinamentos de alto nível por equipes tecnocientíficas.



ZH – Como o Exército acompanhará esses treinamentos?



Santos Guerra – O CCOMGEX fará acompanhamento permanente das ocorrências de tráfego em sua rede de informações e irá encaminhar à Panda os conteúdos virtuais com suspeitas de códigos maliciosos ainda não conhecidos pela sua estrutura de proteção. A empresa terá de responder ao Exército, num prazo máximo de 24 horas, informando detalhes técnicos sobre mapeamento desses códigos e os procedimentos adequados para a sua prevenção e detecção, juntamente com as respectivas vacinas.



ZH – O Exército já sofre com ameaças do ciberespaço?



Santos Guerra – Centenas de vírus atacam diariamente os computadores do Exército. Nosso interesse é na defesa e na auditoria das invasões, ou tentativas, do nosso sistema. Não há interesse na espionagem ou contra ataques. Gostaríamos de concluir um estudo sobre um antivírus para a administração pública no Brasil. Ainda não estamos convictos se é viável financeiramente. O Exército tem um quadro competente no desenvolvimento de softwares, mas a manutenção da base do antivírus se apresenta como um grande desafio.

Guerra cibernética já começou, diz autoridade britânica

Iain Lobban, diretor da agência britânica de inteligência de comunicações (GCHQ, na sigla em inglês), afirmou que diversos países já utilizam técnicas de guerra cibernética, o que aumenta a necessidade de vigilância contínua para proteger redes de computadores. Ele firmou que sistemas do governo britânico são alvo de mil tentativas mensais de infiltração.




"O ciberespaço é disputado a cada hora, a cada dia, a cada minuto e a cada segundo", disse Lobban, em raro discurso, na noite desta terça-feira. Suas declarações, feitas diante de uma plateia em Londres, no Instituto Internacional para Estudos Estratégicos, foram publicadas nesta quarta.



A internet reduziu "as barreiras de acesso ao jogo da espionagem", disse. Sua expansão elevaria o risco de ataques à infraestrutura, caso, por exemplo, de usinas de energia e serviços financeiros. "A ameaça é real e digna de atenção", afirmou Lobban.



Políticos e líderes dos serviços de inteligência britânicos e do restante do mundo vêm lançando alertas cada vez mais frequentes sobre a crescente ameaça da guerra cibernética. A questão ganhou destaque no mês passado quando especialistas em segurança sugeriram que o vírus Stuxnet, que ataca sistemas industriais, pode ter sido criado por um estado a fim de atacar instalações nucleares no Irã.



"É verdade que vimos o uso de técnicas de guerra cibernética por um país contra outro, a fim de criar pressão diplomática ou econômica", disse Lobban, sem mencionar detalhes. Um relatório parlamentar recente informou que o GCHQ havia indicado que países como Rússia e China representam a maior ameaça de ataque eletrônico contra a Grã-Bretanha.



Os Estados Unidos estão criando um Cibercomando em suas forças armadas para proteger redes e montar ataques cibernéticos. Lobban disse que é preciso haver acordo sobre "normas corretas de comportamento no ciberespaço para os estados responsáveis".



(Com Agência Reuters)

COMDEFESA Reaparelhamento das Forças Armadas

A renovação das instituições nacionais permanentes (Exército, Marinha e Aeronáutica) foi apresentada no seminário Reaparelhamento das Forças Armadas, nesta quarta-feira (6), na sede da Fiesp. Inserido no contexto mundial, o Brasil passa por novas estratégias e configurações nestes setores.




O ministro da Defesa, Nelson Jobim, fez uma abrangente exposição dos detalhes destes procedimentos a serem adotados para uma plateia repleta de integrantes e autoridades das Forças Armadas. O evento, realizado pelo Departamento da Indústria de Defesa (Comdefesa) da Fiesp, tem como objetivo participar dos processos de desenvolvimento do País.



“A Fiesp, por meio do Comdefesa, tem confiança absoluta que o futuro da indústria nacional de defesa será grandioso, como grandioso é o nosso Brasil”, afirmou Jairo Cândido, diretor-titular do departamento da entidade.



As ações do Comdefesa visam consolidar as relações com o ministério da Defesa e cooperar com o desenvolvimento da estrutura das Forças Armadas. A atuação da indústria é fundamental para o reaparelhamento destas imprescindíveis instituições, e a Fiesp trabalha no sentido de promover projetos alinhados com as premissas da Política Nacional de Defesa.
De acordo com o ministro, a Estratégia Nacional de Defesa possui um arcabouço cooperativo com outros países da América do Sul e uma visão dissuasória com o resto do mundo. A tática tem como fundamento integrar a indústria defensiva à sociedade, como um escudo de proteção ao desenvolvimento autônomo nacional.




O Brasil tem 13 milhões de quilômetros quadrados de território emerso e imerso, com mais de 16 mil quilômetros de fronteira terrestre, o que torna impossível a presença das forças em todos os espaços. A partir da capacitação profissional oferecida pela pelas instituições aos recrutas, surgirão programas de vigilância de fronteiras e monitoramento do espaço aéreo.



Observação preventiva



Nelson Jobim defende a ideia um sistema espacial brasileiro para fins militares (de proteção), de conhecimento do território para a agricultura, saúde, monitoramento de incêndio em florestas, entre outros.



“É inconcebível virmos a comprar imagens de satélites controlados por outros países”, criticou o ministro, que percorreu toda a Amazônia e a fronteira terrestre do Brasil.



As diferenças observadas na extensa divisa entre o País e o restante da América do Sul apontaram as necessidades de cada ponto, como veículos terrestres, aviões de transporte de cargas e helicópteros para deslocamento de forças. Os itens estão previstos no orçamento de 27 bilhões de dólares que serão investidos na área de defesa.


O ministro enfatizou que os conceitos de implementação e ações estratégicas são compostos por quatro itens:




Ciência e Tecnologia, que fomentará a pesquisa de materiais, equipamentos e sistemas militares e civil;



Recursos humanos, para criar um quadro de especialistas civis em defesa;



Indústria de material de defesa, que irá compatibilizar os esforços governamentais de aceleração do crescimento com as necessidades da defesa nacional;



Operações de paz, para estimular o adestramento de militares e civis para atuações emergenciais de manutenção da paz e reconstrução do País, como as recentes ações no Haiti.




 

Guerra Assimétrica Reversa


Reis Friede



Desembargador Federal e Professor Adjunto da Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ. Economista, Mestre e Doutor em Direito e ex-Membro do Ministério Público, é Professor de Relações Internacionais da UNVC, cientista político e analista militar com dezenas de artigos e diversos livros publicados, entre os quais destacam-se “Curso de Ciência Política e Teoria Geral do Estado: Teoria Constitucional e Relações Internacionais, GEN, 4ª ed., e o “O Poderio Soviético e a Política de Defesa de Moscou”, MFE, 4ª ed.



O estudo relativo à denominada Guerra Assimétrica – e, mais recentemente, à moderna (e, para alguns, inovadora) concepção de Guerra Assimétrica Reversa –, reveste-se de especial importância, notadamente para o desiderato último da perfeita compreensão do fenômeno político alusivo aos Conflitos Bélicos, particularmente no século XXI.



Destarte, com o fim da chamada Confrontação Bipolar Indireta (típica do período da Guerra Fria (1947-91)), não há mais como interpretar os resultados políticos e militares, dos mais recentes embates bélicos, - através de uma necessária análise de maior profundidade, e com inafastável correção -, sem considerar a complexa fenomenologia da Assimetria Reversa.





Tópicos do Estudo Guerra Assimétrica Reversa



1. Conceitos de Guerra Assimétrica e de Guerra Assimétrica Reversa

1.1. Guerra Assimétrica e Guerra Revolucionária

2. Elementos Característicos Pontuais Relativos à Assimetria Reversa

3. Eventos Geopolíticos Históricos Ilustrativos dos Fenômenos de Assimetria Básica e Reversa

3.1. Eventos Históricos Característicos da Fenomenologia da Assimetria Reversa

3.2. Eventos Históricos Característicos da Fenomenologia da Assimetria Básica

4. Efeitos Sinergéticos da Assimetria Reversa

4.1. Primazia Exteriorizante da Assimetria Reversa

5. Anatomia Fenomenológica da Assimetria Reversa

6. Realidade Impositiva da Assimetria Reversa

7. Efeitos Colaterais da Assimetria Reversa

China ajuda Irã a desenvolver mísseis e armas, diz 'Washington Post'

WASHINGTON - O governo dos EUA acredita que várias empresas chinesas estejam violando as sanções estabelecidas por Washington e estejam ajudando o Irã a atualizar seu sistema de mísseis e a desenvolver armas nucleares, informa nesta segunda-feira, 18, o jornal Washington Post, citando uma fonte da Casa Branca.






Segundo a reportagem do diário americano, os EUA pediram a Pequim que tome providências contra o contato dessas empresas com o Irã. A fonte disse ao jornal que o Departamento de Estado dos EUA relacionou uma "lista significante" de companhias e bancos e entregou às autoridades chinesas em setembro.



"Meu governo investigará os as questões levantadas pelo lado americano", disse Wang Baodong, porta-voz da embaixada chinesa em Washington. O jornal não teve acesso a nenhum nome das companhias relacionadas, mas reportou que a inteligência acredita que essas empresas estejam fornecendo tecnologia restrita para o Irã, a maior parte relacionada ao programa de mísseis.



As potências ocidentais acusam o Irã de esconder, sob seu programa nuclear civil, outro de natureza clandestina e aplicações bélicas, cujo objetivo seria a aquisição de armas atômicas. Teerã nega tais alegações.



As tensões sobre o programa nuclear iraniano se acirraram no final do ano passado após o Irã rejeitar uma proposta de troca de urânio feita por EUA, Rússia e Reino Unido. Meses depois, o país começou a enriquecer urânio a 20%.



Um acordo mediado por Brasil e Turquia para troca de urânio chegou a ser assinado com o Irã em maio. O acordo, porém, foi rejeitado pelo Grupo de Viena - composto por Rússia, França, EUA e AEIA - e o Conselho de Segurança da ONU optou por impor uma quarta rodada de sanções ao país.

Embraer fecha venda de até 125 Phenom 300 para NetJets

Álvaro Campos, da Agência Estado


COLUMBUS, Estados Unidos - A NetJets Inc, uma empresa do grupo Berkshire Hathaway, anunciou nesta segunda-feira, 18, que completou um acordo com a Embraer para a compra de até 125 jatos executivos Phenom 300 Platinum Edition. Os termos do acordo não foram revelados. Esse modelo, desenvolvido exclusivamente para a NetJets, terá tecnologia e conforto com base nas exigências dos clientes da empresa. Segundo a companhia, o anúncio é o primeiro passo na execução de um plano de 10 anos para sua frota.



O presidente e executivo-chefe da Embraer, Frederico Curado, afirmou que "a Embraer está feliz e honrada de ter sido selecionada pela NetJets, uma empresa reconhecida mundialmente pela excelência de suas operações, para desenvolver e entregar o Phenom 300 Platinum Edition".



O chairman e executivo-chefe da NetJets, David L. Sokol, acrescentou que está "muito excitado sobre o Phenom 300 Platinum Edition, porque seus elementos desenvolvidos especialmente para nós refletem nossos quase 25 anos de experiência, atendendo às necessidades de milhares de empresas e clientes individuais que nos disseram exatamente o que queriam em um avião light". Segundo ele, "ninguém sabe mais sobre as necessidades e exigências operacionais de proprietários de aeronaves particulares do que a NetJets".




Ainda conforme o comunicado da Netjet, uma pesquisa com proprietários e uma ampla visão dos padrões de voo e exigências de manutenção contribuíram na decisão de escolher o Phenom 300. Além disso, a empresa disse que conduziu uma grande análise com diversas equipes de voo, manutenção, segurança, vendas, finanças e serviços. "Essa é uma aeronave de alta performance que se adapta perfeitamente às necessidades dos nossos proprietários de confiança, alcance, conforto interior e eficiência operacional", comentou Sokol.



Atualmente, a NetJets opera uma frota global de mais de 800 aeronaves, representando 13 diferentes tipos de aeronaves de vários fabricantes, incluindo a Cessna, Dassault, Gulfstream e Hawker-Beechcraft. De acordo com o comunicado da empresa, o anúncio de hoje em relação à frota light é o primeiro de vários que acontecerão nos próximos anos, abrangendo a frota de categoria light e midsize, além das encomendas já contabilizadas para adquirir mais de US$ 2,95 bilhões em aeronaves. As informações são do site da NetJets.

domingo, 17 de outubro de 2010

Brasil ajudará afegãos a explorar super-reserva

AE - Agencia Estado


SÃO PAULO - O governo brasileiro entrará no mercado trilionário de exploração de recursos minerais no Afeganistão. Uma delegação do Itamaraty retornou de Cabul na semana passada com um pedido oficial do governo afegão de ajudá-los a desenvolver o marco regulatório e o ambiente de negócios para abrir à iniciativa privada reservas intocadas, no valor de US$ 1 trilhão, descobertas pelos EUA no país, em junho.





Em busca de maior independência da Casa Branca, o presidente Hamid Karzai não pretende entregar o tesouro nas mãos dos tradicionais parceiros e seus aliados da Europa, e aposta em alternativas como o Brasil para ajudá-lo a desenvolver a mineração no país e intermediar a corrida ao tesouro afegão.



As reservas de ferro, cobre, cobalto, ouro e, principalmente, lítio - metal raro, usado pela indústria química e farmacêutica e na produção de baterias, laptops e celular - são tão extensas que podem transformar o Afeganistão num polo minerador. Nova reserva de lítio, ainda não confirmada pelo governo afegão, chegaria a US$ 3 trilhões, a maior do mundo, segundo informação do Ministério de Minas afegão ao Itamaraty.



A delegação brasileira, comandada pelo diretor da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), ministro Marco Farani, foi recebida em Cabul pelo ministro das Minas, Wahidullah Shahrani. Entre outros acordos, os oficiais discutiram a possibilidade de desenvolver tecnologia brasileira-afegã para produção de bateria de lítio, hoje detida apenas pela China, EUA e Coreia do Sul. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Explosão de estrela distante é sufocada por nuvem de poeira

Uma estrela gigantesca, numa galáxia distante, terminou sua vida num soluço envolto em poeira, e não numa grande explosão. Pesquisadores da Universidade Estadual de Ohio suspeitam que o evento - o primeiro do tipo já observado - era mais comum nos primórdios do Universo.




A equipe de Christopher Kochanek descreve como a supernova apareceu, em agosto de 2007, durante a Pesquisa de Campo Profundo do Telescópio Espacial Spitzer.



Os astrônomos estavam vasculhando os dados da pesquisa em busca de núcleos galácticos ativos, gigantescos buracos negros que ocupam o centro de galáxias. Esses núcleos irradiam enormes quantidades de calor, á medida que material é aquecido ao mergulhar no buraco negro. Em particular, os astrônomos buscavam pontos quentes de temperatura variável, porque poderiam oferecer sinais de mudança no fluxo de material para o buraco negro.



Os pesquisadores não esperavam descobrir supernovas nesse tipo de busca, disse outro membro da equipe, Szymon Kozlowski. Supernovas irradiam a maior parte de sua energia sob a forma de luz, não de calor.



Mas um ponto quente, que apareceu numa galáxia a cerca de 3 bilhões de anos-luz da Terra, não correspondeu ao sinal de calor típico de um núcleo ativo. A luz visível emanando da galáxia também não batia com o previsto.



Uma enorme quantia de calor fluiu do objeto por cerca de seis meses, e então desapareceu lentamente no início de março de 2008, outra pista de que se tratava de uma supernova.



Os astrônomos deduziram que, se a fonte fosse uma supernova, a grande quantidade de energia emitida permitiria sua classificação como uma das grandes, ou "hipernova". Mas a temperatura observada era da ordem de 700º C, comparável à do planeta Vênus. O que poderia estar absorvendo a luz e dissipando o calor? A resposta que encontraram foi: poeira.



Com base nos dados do Spitzer, a equipe calculou que a estrela original provavelmente teria pelo menos 50 vezes a massa do Sol. Essas estrelas normalmente liberam nuvens de poeira à medida que envelhecem.



Esta estrela em particular deve ter produzido pelo menos duas dessas ejeções, uma 300 anos antes da explosão e a outra, apenas quatro anos antes do fim. A poeira de ambas as emissões se manteve em torno da estrela, em duas camadas, uma mais externa e outra, mais interna.



"Acreditamos que a camada externa deve ser quase opaca, e por isso absorveu toda a luz que passou pela camada interna, convertendo-a em calor", disse Kochanek.



Museu abre mostra sobre Hitler

BERLIM - O Museu Histórico Alemão, em Berlim, abriu nesta sexta-feira a primeira exposição sobre o líder nazista Adolf Hitler desde a sua morte, em 1945.




Museus já dedicaram espaços ao Holocausto, ao trabalho escravo e a outros ângulos da Alemanha nazista, mas nunca se concentraram no homem que arquitetou tudo isso.



"A exibição de suásticas e de imagens de Hitler é proibida por lei, a não ser em um contexto científico. E esta não é uma exposição de propaganda", afirmou o diretor da instituição, Hans Ottomayer.



Algumas peças em exibição chegam a ser comoventes, como uma pintura amadora feita no verso de escrituras sagradas judaicas.



Mas a mostra divide opiniões. Hans Coppi, morador da capital alemã cujos pais morreram no Holocausto, afirmou à BBC que a exposição lhe traz sentimentos ruins.



Mesmo 65 anos depois de sua morte e tema de uma grande exposição, tratar do assunto Hitler na Alemanha ainda é traumático.

Rússia fornecerá 35 tanques à Venezuela

EFE – O primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, anunciou hoje que fornecerá 35 tanques à Venezuela, após reunião com o presidente venezuelano, Hugo Chávez, a quem também prometeu a venda de armas.




“A Rússia cumpre plenamente com os acordos bilaterais no terreno da cooperação técnico-militar”. Em breve, vamos “fornecer” 35 tanques, afirmou Putin em entrevista coletiva conjunta com Chávez.



Embora Putin não tenha fornecido mais detalhes, especialistas disseram que se tratam dos tanques T-72 e T-90, que substituiriam os AMX-30 franceses e que já foram adquiridos por dezenas de países, entre eles Irã e Síria.



“Estamos dispostos a fornecer tanques” e armamento, também de “forma ampla”. As empresas russas começaram a trabalhar de acordo com pedidos, destacou.



http://www.youtube.com/watch?v=n2LWsBLj15c&feature=related



konner: Este vídeo mostra o T-90 em algumas de suas configurações



“Agora sim temos Forças Armadas”, afirmou Chávez, quem destacou algumas das compras de armamento russo realizadas por Caracas nos últimos anos: blindados, caças Sukhoi – que ele qualificou como “os melhores aviões do mundo” -, e fuzis Kalashnikov.



Após se reunir com Chávez no Kremlin, o presidente russo, Dmitri Medvedev, declarou hoje que Moscou não reduzirá a cooperação técnico-militar com Caracas.



Comentário: konner



Sinceramente, não acredito que seja o T-72 e T-90, até porque, eu acredito que sejam veículos novos e só para efeito de esclarecimento, o T-90 em suas muitas configurações nada mais é que o T-72 modernizado.



Pessoalmente acredito que a configuração adotada pela Venezuela será o T-90-S que é também a configuração padrão adotada pela Índia.



Fonte:Terra

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Suíça finaliza perfuração do túnel mais longo do mundo

SEDRUN - Engenheiros suíços explodiram hoje o último pedaço de uma rocha para construir o túnel mais longo do mundo. O túnel Gotthard terá 57 quilômetros e já é considerado um marco importante na criação de redes ferroviárias de alta velocidade, ligando todos os pontos da Europa.




Uma perfuradora gigante rompeu a parede restante para a abertura desse túnel, localizado a 2.500 metros abaixo da terra. Mineiros, convidados e jornalistas dentro do túnel vibraram quando a Suíça tomou do Japão o título de país a possuir o túnel mais longo do mundo. Com a obra, milhões de toneladas de mercadorias atualmente transportadas pelos Alpes em caminhões pesados poderão ser levadas pelos trilhos.

Moscou e Caracas acertam construção de usina nuclear na Venezuela

MOSCOU - Rússia e Venezuela assinaram nesta sexta-feira, 15, um acordo intergovernamental sobre cooperação nuclear e a construção e exploração de uma usina atômica em território venezuelano, segundo informaram as agências russas.




O acordo foi assinado na presença dos presidentes russo, Dmitri Medvedev, e venezuelano, Hugo Chávez, que se reuniram nesta sexta a portas fechadas no Kremlin.



Chávez já havia antecipado em Caracas, antes de viajar à Rússia, que engenheiros russos construiriam na Venezuela uma usina nuclear. Na quinta, o venezuelano assegurou que seu país não tem planos de fabricar uma bomba atômica, aproveitando a transferência de tecnologia nuclear da Rússia.



Chávez defende a promoção da energia nuclear para a geração de eletricidade, como alternativa a outras fontes de energia mais poluentes, segundo o exemplo de países como Brasil e Argentina.

Compra de caças é adiada

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, afirmou ontem que a aquisição de aeronaves e a decisão sobre medidas para reequipamento das Forças Armadas “vão ficar para quem assumir a Presidência da República” em 2011. Segundo ele, até o fim do ano, só serão anunciadas decisões sobre medidas “que já tenham sido negociadas e aprovadas”. “Não seria lógico decidir sobre coisas que só poderiam ser cumpridas pelo próximo presidente da República”, argumentou o ministro.




Jobim negou que “todo o governo” esteja envolvido com o processo eleitoral. “É falso pensar assim porque eu, por exemplo, não estou fazendo nenhuma campanha”, afirmou o ministro. Durante a abertura da 2ª Oficina de Trabalho Diagnóstico da Base Industrial da Defesa, o ministro lembrou que está tramitando no Congresso Nacional projeto de lei que muda o tratamento tributário e licitatório para produtos de defesa, uma vez que “são compras especiais e que por isso devem estimular o mercado interno e a produção nacional”.



COMPRAS NA CHINA Segundo ele, os uniformes do Exército são adquiridos na China porque lá é possível conseguir preços mais baixos, o que a legislação atual exige. Jobim defende mudanças na lei para que a produção brasileira possa ter o mesmo custo e ser aproveitada. O ministro afirmou ainda que a indenização e a concessão de auxílio-educação a dependentes dos 18 soldados brasileiros que morreram durante a missão de paz no Haiti só deve ocorrer depois que o Congresso Nacional aprovar projeto de lei que cria crédito especial para essa finalidade. “Antes disso não há como fazer. A administração pública está sob a égide da lei e não pode agir pelo voluntarismo dos ministros ou do presidente da República”, afirmou.


Fonte: Estado de Minas