segunda-feira, 19 de julho de 2010

PF compra aviões não tripulados e irrita militares. FAB ameaça interceptar os voos se não tiver controle das operações

Antes de sair de férias, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, recebeu em seu gabinete o diretor-geral da Polícia Federal, Luiz Fernando Corrêa, para uma reunião a portas fechadas. Na pauta da conversa, uma crise entre a PF e a Aeronáutica que está ameaçando a utilização das estratégicas aeronaves não tripuladas para vigilância da fronteira e combate ao crime no Brasil. Os policiais federais receberão três Veículos Aéreos Não Tripulados (Vants) que encomendaram de Israel e querem colocá-los em operação imediatamente. A FAB, sem pressa, exige antes o cumprimento de uma série de exigências. Oficiais ouvidos por ISTOÉ disseram que o comandante da FAB, Juniti Saito, ameaçou derrubar os Vants da PF, caso levantem voo sem autorização. Na conversa com Corrêa, Jobim deu razão à FAB e pediu ao diretor da PF que não alimentasse mais a polêmica.




Oficialmente, ninguém fala da confusão. Mas a queda de braço segue nos bastidores. Desde 2004 os militares tentam desenvolver um Vant brasileiro para o controle das fronteiras. Como ainda não há avanço, a PF decidiu comprar as três aeronaves israelenses, de um total de 14 que planeja adquirir, ao custo de R$ 8 milhões cada uma. Assim acabou provocando ciúme nos militares que, paralelamente, testavam modelos diferentes. A FAB alega que tem prerrogativa na defesa do espaço aéreo e que as aeronaves da PF não foram integradas ao Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro, colocando em risco voos comerciais. Lógico que ninguém quer derrubar o Vant. Mas sem conhecimento do plano de voo, a FAB pode estragar uma operação da PF, diz um oficial. Ele afirma que, por voar na mesma altitude de aviões comerciais, os Vants poderiam até causar uma colisão.



No início do ano, Saito ligou para Corrêa propondo uma parceria. O diálogo não avançou, e a PF acabou não sendo convidada sequer para a apresentação do programa de Vants da FAB, no dia 10 de maio. Qualquer desconforto que tenha havido foi individual, de algumas pessoas, não entre as instituições, pondera o diretor da PF. Na tentativa de encontrar uma solução para a guerra aérea, Jobim propõe o uso compartilhado dos Vants, pois considera que a PF não teria condições de operar sozinha o complexo sistema de voo remoto. De qualquer modo, a FAB tende a perder espaço na defesa aérea das fronteiras, alerta o analista militar Nelson During, do site Defesanet. É bom os militares se acostumarem, pois não serão mais os únicos geradores de informações estratégicas, diz ele....BOM NAÕ DA PARA EN TENDER O SAITO, QUER DERRUBAR OS VANT DA PF, TA NO CAMINHO SERTO FEIS O ,QUE FAB NAÕ FAIS O RAFALE TA NESTE.. LENGA LENGA VOCES DEVERÍA TER VERGONHA DE QUERE DESPROTEGE NOSSA SOBERANIA, VAI..  DORMI ..SAITO

domingo, 18 de julho de 2010

A ESA convida a China a aderir à ISS

É estranho que um país com um programa espacial tão ambicioso e dinâmico como a China não esteja presente naquele que é o maior programa comum de exploração do Espaço que a Estação Espacial Internacional Alpha (ISS). Mas tal ausência é um facto. Não permanente, esperemos…




Recentemente, a Agência Espacial Europeia (ESA) anunciou que apoiaria a admissão da China ao programa internacional que mantêm a ISS. A declaração foi produzida pelo presidente da ESA em Pequim na “Global Lunar Conference”. Com efeito, a cooperação internacional no domínio da exploração do Espaço tem avançado lentamente, sendo particularmente notável o solipsismo chinês, que com raras excepções com a Rússia, permanece essencialmente isolado do resto do mundo. É por isso que a ESA está a tentar integrar na ISS a China e a Coreia do Sul (outro país com um progrma espacial ambicioso, mas nao particularmente bem sucedido)



Atualmente a ISS é operada pelos EUA, Rússia e ESA, como parceiros principais e outros 11 países como colaboradores com menor grau de investimento, como o Canadá, o Japão e o lusófono Brasil, país que recentemente enviou para a Alpha o seu primeiro astronauta.



No passado recente, a ESA ofereceu à China dados como a posição e frequência da sonda lunar SMART-1. Por seu lado, a China levará uma amostra biológica da ESA na sua missão orbital tripulada Shenzhou-VIII que será lancada em 2011. Estes sinais positivos podem prenunciar uma aceitação chinesa a este convite europeu tanto mais porque a presença na ISS da China lhe poderá dar o know-how de tecnologia (acoplagem e longas permanencias no Espaço) de que carece para a estação espacial que Pequim quer lançar em 2020.

sábado, 17 de julho de 2010

Mectron Mísseis MAR-1

O desenvolvimento do míssil anti-radar MAR-1 permitiu que a arma atualmente possua seis set ups ou modos de operação possíveis de serem empregados, estando a cargo da FAB definir quais deles serão incorporados na versão final do míssil. Os mais comuns são a busca autônoma de alvos realizada pelo próprio míssil, que automaticamente identifica todas as emissões eletromagnéticas presentes na área de operações, classificando-as em amigas ou inimigas, e apresentando-as para o piloto, para a seleção de um alvo; ou a busca por um alvo específico, selecionado dentre os existentes em uma ampla biblioteca existente na memória do míssil, atualizável a qualquer momento. O MAR-1 também possui a capacidade de prosseguir no ataque ao alvo, mesmo que este cesse suas emissões. “Podemos identificar um alvo usando satélites para fazer a triangulação de sua posição, que então repassam a informação via data-link para a aeronave, que alimenta os dados no míssil.




Mas aí fica a pergunta: quem na América Latina ou na África, nossos potenciais mercados, detém esta tecnologia de guerra centrada em redes? Não adianta colocar uma capacidade no míssil que ninguém vai usar. Isso só encarece a arma e diminui suas chances de exportação” – diz um dos engenheiros da Mectron. Perguntada se a arma possui sistema GPS para garantir precisão final no ataque, ou se possui sistema de pára-quedas para ser utilizada no modo de ataque contra alvos de oportunidade, como o ALARM britânico, a empresa disse que estes dados são ainda sigilosos. “O que podemos dizer é que o MAR-1 é uma arma de 350 kg, cheia de capacidades e que não fica nada a dever a nenhum similar estrangeiro, superando, inclusive, alguns deles. Quando o míssil entrar em operação na FAB e suas capacidades forem sendo reveladas, tenho certeza que todos ficarão muitíssimo orgulhosos da excepcional arma que construímos” – diz um funcionário da empresa. Quanto ao alcance que havia sido divulgado na imprensa especializada, que dava números de 25 km para um lançamento a 30 mil pés, a Mectron informa: “Isto está totalmente fora da realidade, são dados de um estudo aerodinâmico que não foram atualizados. O alcance atual, demonstrado em testes, é muito, mas muito maior que isso, e vamos melhorá-lo ainda mais. Para que se possa ter uma idéia, há pouco tempo efetuamos um teste com um novo motor que era tão potente que derreteu o bocal de exaustão e a porção traseira do míssil, fazendo com que tivéssemos que reprojetar tudo. Agora, um número real e definido eu não posso fornecer. É sigiloso”.



O desenvolvimento sofreu diversas dificuldades como a da falta de plataforma girométrica nacional (sistema de navegação de direção da arma) enquanto os sistemas procuram o alvo, esse sistema sofreu embargos durante a tentativa de compra externa obrigando os técnicos a desenvolver o produto no país, partindo do zero, desenvolveram um bloco girométrico miniaturizado a fibra óptica com 3 eixos ortogonais fornecendo a central de processamento da arma as informações necessárias que junto com os acelerômetros garantem a precisão do equipamento. O mesmo ocorreu com a cabeça de busca do míssil que quando o governo brasileiro tentou comprar de um fornecedor americano, compra essa que foi evidentemente bloqueada pelo governo americano, pois “não é interessante para a defesa americana o Brasil introduzir armamentos anti-radiação nessa região” obrigando o CTA a desenvolver localmente a cabeça de busca. O resultando alcançado nos testes e simulações foi que a cabeça de busca tem condições de detectar um radar de baixa potência (um diretor de tiro Skyguard) em distancias superiores a 500 km. O CTA utilizou aeronaves HS 123 da divisão de ensaios de vôo e simuladores de emissões TS 100 plus da Excalibur systems (05 a 18 GHZ).


Características




Alcance Mais de 35km a 30 000 pés de altitude.

Velocidade de lançamento Mach 0,5 a Mach 1,2

Ângulo de apresentação Lóbulos laterais da antena do radar detectado

Ângulo de visada 60°

Comprimento total 4.030 mm

Diâmetro 230 mm

Massa total 274 Kg

Cabeça de Guerra 90 Kg

Guiagem Passiva

Espoleta Ativa a laser

Fabricante Mectron Indústria e Comércio

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Luiz Inácio Lula da Silva anuncie neste mês que seu país vai comprar da França os aviões de combate

O ministro francês da Defesa, Hervé Morin, declarou nesta quinta-feira que espera tranquilamente que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anuncie neste mês que seu país vai comprar da França os aviões de combate Rafale, em uma operação milionária.






“Espero tranquilo, serenamente, o anúncio ou a declaração do presidente Lula prevista para o mês de julho”, declarou Morin ao canal de TV “LCI”.



“O Brasil é um sócio estratégico maior”, acrescentou, enfatizando ainda que “o Brasil decidiu refazer seu exército com a indústria francesa”.



O ministro recordou que a França já vendeu ao Brasil 51 helicópteros.



“É o segundo maior contrato de venda assinado pela Eurocopter”, enfatizou Morin, que também mencionou a assinatura de um contrato para a construção de submarinos.



O avião de combate Rafale, do construtor aeronáutico francês Dassault, compete com o F/A-18 Super Hornet da americana Boeing e com o Gripen NG do sueco Saab por um contrato para vender 36 aparelhos ao Brasil.



Lula deveria anunciar sua decisão a partir de maio. Em várias ocasiões, declarou que o Rafale era mais vantajoso para o Brasil, pois o construtor francês estava disposto a transferir tecnologia para o Brasil, tal como prometeu o presidente francês Nicolas Sarkozy durante uma visita a Brasília em setembro de 2009.



Fonte: FRANCE PRESSE, via Estado de Sao Paulo




FX-2 MOCEGO NEGRO BR55 TECNOLOGIA DO RAFALE  PARA O MOCEGO NEGRO BOA IDEIA 51 ARÍA SECRETA

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Índia em busca de Veículos Aéreos Não-Tripulados de Combate (UCAVs

A Força Aérea da Índia emitiu uma Requisição por Informações (RfI) global com o objetivo de adquirir Veículos Aéreos Não-Tripulados de Combate (UCAVs).






A Índia está procurando por UCAVs que sejam furtivos (stealth) e que possam permanecer voando por longos períodos, e que possam ser equipados com armas de precisãoe links de dados com satélites, de acordo com a publicação Times of India.



Os UCAVs precisarão ter uma boa capacidade de decolagem e pouso com um teto de serviço operacional para grandes altitudes e uma vida operacional de mais de 20 anos.



A Força Aérea da Índia exige UCAVs similares aos Predators e Reapers, os quais podem efetuar missões similares aos caças a jato e que podem ser controlados remotamente através de satélites.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Assinado Acordo de Intenções para venda de derivado da classe Barroso para Guiné Equatorial

Conforme adiantado ontem pela ALIDE, à meio dia de hoje foi assinado, dentro do hangar da Corveta Barroso, um Protocolo de Intenções detalhando o interesse do Ministério da Defesa Nacional da Guiné Equatorial. A Corveta Barroso se encontra atracada no porto da capital do país africano em meio a uma viagem de longa duração àquele continente.




O documento foi assinado, por um lado, pelo Diretor-Presidente da Emgepron, Vice-Almirante Marcélio de Castro Pereira, e pela parte da Guiné Equatorial, por seu Ministro da Defesa Antonio Mba Nguema. Vários oficiais graduados das forças armadas do país acompanharam o Ministro da Defesa na sua visita de apresentação da Corveta Barroso.



A comitiva local percorreu o navio visitando o Passadiço, o COC e o Centro de Controle de Máquinas (CCM) do navio, antes de passar ao hangar para a assinatura do convênio entre as duas nações. O Embaixador Brasileiro no país também prestigiou o evento a bordo.



Além do navio propriamente dito, a Emgepron também vai vender aqui um pacote de serviços para treinamento de oficiais e praças, visando prepará-los o melhor possível para poder extrair o máximo de seu novo navio. Acompanhando os diretores da Emgepron estava o Sr José Roberto Bello Simas, representante do Estaleiro EISA/Mauá, provável construtor do navio em discussão.



O próprio Lula em sua declaração de ontem enfatizou a decisão do Brasil de ofertar a todos os países amigos do Golfo da Guiné os mesmos pacotes de treinamento militar que estão sendo desenvolvidos para a modernização da Marinha da Namíbia. Após a parada em São Tomé e em Lagos na Nigéria o time comercial da Emgepron voltará a encontrar a Corveta Barroso no porto de Accra, capital de Gana, para repetir a rotina corrida de apresentações e visitas. Se tudo correr como previsto, outro Protocolo de Intenções será assinado entre a empresa brasileira e a marinha local, dando, com duas vitórias simultâneas, a partida na carreira internacional dos navios da nova família Barroso


Em um discurso proferido no almoço oferecido pelo Presidente da Guiné equatorial Obiang Nguema M’Basogo, o Presidente da República do Brasil, em seu brinde ao anfitrião,declarou que: “O desenvolvimento do país passa também pelo aproveitamento soberano de seus recursos marítimos”. E continuou: “Por meio de um acordo no setor de Defesa, Guiné Equatorial vai adquirir uma corveta brasileira junto à EMGEPRON. Vamos reproduzir no Golfo da Guiné a boa cooperação que a Marinha mantém na Namíbia”.




Segundo ALIDE apurou, o navio vendido pelo Brasil será construído no Brasil em estaleiro privado e pertencerá à “família” da corveta Barroso, o mais recente navio da Esquadra Brasileira. Como os requerimentos operacionais da Marinha local são naturalmente distintos das da MB, a expectativa geral é que este navio tenderá a ter a propulsão, a suíte de armamentos e os sensores distintos do que os que foram instalados na Barroso. Esta capacidade de fácil reconfiguração do projeto básico da Barroso, apenas confirma o benefício do Brasil ter uma indústria naval de defesa verdadeiramente capaz industrialmente e, ao mesmo tempo, tecnologicamente independente.



No dia 6 de julho, uma delegação de seis pessoas, da Marinha e do Ministério da Defesa local, visitarão a Barroso para assinar o Protocolo de Intenções da aquisição da nova corveta. Em seguida comerçarão as discuções para definir detalhadamente todas as especificações técnicas deste contrato. Resolvido isso será possível apresentar ao cliente o custo e o cronograma final deste projeto. A idéia é que o contrato definitivo seja assinado no fim do ano durante a feira Euronaval, na França.



O Presidente Obiang conheceu a construção naval brasileira de defesa em fevereiro deste ano, em sua viagem ao Rio de Janeiro. Nesta ocasião, ele foi levado pela EMGEPRON para conhecer a corveta Barroso no Arsenal de Marinha. Devido a este interesse presidencial, e a forte perspectiva do fechamento de um contrato, foi inserida na programação da viagem à África da Barroso uma parada em Malabo, coincidindo com a passagem do Lula pelo país.



Lula veio à África, acompanhado de uma delegação de empresários de vários setores chaves da nossa economia. Vieram empresas ligadas à infra-estrutura, aeronáutica (Embraer), energia, maquinário agrícola e telecomunicações. Segundo Lula, “o comercio entre o Brasil e a Guiné Equatorial, entre 2002 e 2008 saltou de 7 para 411 milhões de dólares

Em Luanda para participar da reunião de Marinhas da Comunidade de Países de Língua Portuguesa, o Almirante Julio de Moura Neto visitou nesta terça-feira a Corveta Barroso, que se encontra atracada no principal porto deste país africano.




A Corveta Barroso (V-34) se encontra em meio a sua primeira viagem de longa duração desde que foi incorporada à Esquadra em 19 de agosto de 2008. Nesta sua segunda visita ao navio, o Comandante da Marinha do Brasil pode, finalmente, conhecer sem pressa os departamentos e os principais espaços internos da quinta corveta.



Ao retornar ao Rio, a Barroso deverá passar por um processo de Avaliação Operacional que determinará se ela se encontra preparada para realizar seu papel dentro da Esquadra. “Esta avaliação”, disse o `Charlie Mike`, “é que dirá à Marinha que o navio está pronto e apontará se existe ainda alguma área do navio que precisará ser melhorada, seja em termos de treinamento da tripulação ou mesmo dos equipamentos e sistemas do navio. Se as informações muito positivas que estamos recebendo se confirmarem plenamente, as modificações de projeto inseridas na Corveta Barroso terão se provado um grande sucesso. Esta é uma classe que não devemos abandonar, devemos é, sim, investir nela. Eu gostaria muito de ver mais navios desta classe em serviço na Marinha do Brasil para comprovar a quem quer que seja do mundo todo, que no nosso país nós temos capacidade de projetar navios modernos e tão bons quanto os de qualquer outro país. Eu sou o primeiro a dizer como o navio melhorou da corveta da classe Inhaúma para a da classe Barroso, isso nos mostra que estamos no caminho certo”.



“O nosso Plano de Articulação e Modernização da Marinha já prevê uma frota total de 30 escoltas a serem divididas, 18 delas no Rio de Janeiro e as outras doze na sede da nova Esquadra a ser estabelecida na região Norte/Nordeste. É natural imaginar que pelo menos uma parte desta frota venha a ser composta de corvetas da classe Barroso”.



Ainda, segundo o Almirante, a localização definitiva da sede nova Esquadra ainda não foi determinada, sendo este um programa de mais longo prazo, ainda sem datas determinadas. As novas unidades de superfície a serem incorporadas, inicialmente, serão entregues à Primeira Esquadra, localizada na Base Naval do Rio de Janeiro, na ilha de Mocanguê. Somente quando esta Primeira Esquadra estiver devidamente equipada, é que se iniciarão as entregas dos navios para a Segunda Esquadra. As novas fragatas de 6000 toneladas e as futuras corvetas da classe Barroso conviverão ainda por vários anos com as fragatas Niterói modernizadas e com as corvetas da classe Inhaúma existentes.



Ele disse também que os demais navios também mais numerosos no Rio do que na Segunda Frota uma vez que a área de atuação da Primeira Esquadra é maior e mais crítica do que a da Segunda. “Por exemplo, entre os navios de múltiplo emprego, apenas um ficará na Segunda Esquadra, enquanto os outros três serão baseados no Rio. Por serem apenas dois, os novos navios-aeródromos ficarão divididos um para cada uma das duas bases.”



Demandado sobre o acordo Brasil-Itália anunciado recentemente na imprensa o Comandante da Marinha afirmou que a partir de agora, a negociação entre os dois países passa a se pautar unicamente pela negociação bilateral para a determinação precisa dos custos, cronogramas e prazos de produção do pacote de navios. Estão em discussão cinco navios patrulha oceânicos, cinco fragatas FREMM e um navio de apoio logístico a serem incorporados pela Marinha do Brasil. Os italianos do estaleiro Fincantieri já forneceram à Marinha os custos iniciais de cada uma destas unidades e isso nos permitiu fechar o acerto com eles. A Marinha espera que esta fase de negociações se encerre antes mesmo do fim do mandato do governo atual, o que permitiria ao Presidente Lula, tendo em vista os resultados da eleição presidencial, anunciar, ou não, o resultado final do acordo. Moura Neto complementou dizendo que: “nossa idéia é ir num crescendo, realizando primeiro a construção dos NaPaOc, seguido pela do navio de Apoio Logístico e, finalmente, encerrando com as Fragatas, por serem os navios complexos e muito caros”.



Os italianos nos propuseram que pelo menos a primeira das fragatas de 6000 toneladas para o Brasil fosse feita inteiramente na Itália, mas isso não é o plano da Marinha que prevê que “todos estes novos meios navais sejam construídos no Brasil, mas, desta vez, fora do Arsenal de Marinha. Usaremos os estaleiros da nova indústria naval brasileira, como forma de aumentar fortemente a capacitação e o know how tecnológico nacional nesta área”.



Ao se dirigir ao Comandante da Corveta Barroso, o Comandante da Marinha agradeceu formalmente à tripulação do navio por seu imenso esforço no aprestamento do mais novo navio de escolta da Marinha do Brasil. Ele ainda comentou que “este navio está pronto para ser mostrado ao mundo e que certamente nos trará muitas alegrias”. Ele arrematou dizendo o quanto a simples presença deste navio em outro continente após onze dias cruzando o mar, prova o sucesso evidente da Barroso e o enche de orgulho. Vocês são parte integrante de um momento muito importante da Marinha. Um momento cujos frutos só veremos muito tempo depois, meses, anos depois. Com esta viagem conjunta da Barroso e do Gastão Motta, a Marinha está mostrando ao mundo sua capacidade de mobilidade. “Podemos ir a qualquer parte do mundo porque temos essa capacidade de levar nossos navios a qualquer lugar. Qualquer oficial de Marinha percebe isso imediatamente ao ver a Barroso aqui”.



Na quarta-feira, 30 de junho, os representantes das diversas marinhas dos países da CPLP virão a bordo para um cocktail a ser realizado no convôo e hangar da Corveta Barroso aproveitando a ocasião para tomar contato pessoal com a mais avançada tecnologia naval brasileira.

O GT composto pela Corveta Barroso (V-34) e o Navio Tanque Gastão Motta (G-23) chegou ao porto da capital angolana na sexta-feira, 25 de junho às 9:00 da manhã. Esta é segunda parada da sua viagem à costa oeste da África. Os dois navios brasileiros deixaram Walvis Bay, na Namíbia, na manhã da segunda-feira, dia 21. Esta comissão é, simultaneamente, a primeira viagem da Barroso ao exterior e também sua primeira viagem de longa duração para fora do Rio de Janeiro. Antes de vir para cá o Gastão Motta acompanhava os navios da MB que participavam do exercício Fraterno ao largo da cidade de Rio Grande, no Rio Grande do Sul. No final desta comissão ele cruzou o Atlântico para poder encontrar a Cv Barroso em Walvis Bay. Ambos os navios deverão visitar juntos Luanda, Malabo (Guiné Equatorial), São Tomé, Lagos (Nigéria) e Accra (Gana). A parada na cidade de Praia, que seria a parada final desta importante viagem, em Cabo Verde, acabou sendo cancelado na última hora.




Cada um destes países visitados representa um potencial parceiro para o Brasil, na área naval, no continente africano. Na Namíbia a passagem dos navios brasileiros gerou muito interesse dos locais inclusive com a visita à Barroso do Almirante Nghipandua da marinha local. A Emgepron, empresa responsável por ofertar os serviços e os produtos da Marinha do Brasil pelo mundo, montou um display dentro do hangar da Barroso, exibindo todos os produtos e serviços que a empresa oferece. A ênfase maior deste esforço comercial está, como se é de esperar, nos Navios Patrulha de 200 toneladas (Classe Grajaú), nos novos navios de 500 toneladas (Classe Macaé) e até mesmo em novas unidades de corvetas da Classe Barroso.



A Corveta Barroso é o navio mais recente da Marinha do Brasil e, passo a passo, vem revelando um leque boas surpresas. Por exemplo, os onze dias do cruzamento do Atlântico serviram para que o Departamento de Máquinas do navio pudesse experimentar diversas combinações de motorização e de potência. Estes testes indicaram que a configuração mais econômica seria usando apenas um dos motores diesel e operando a uma carga de 55% do máximo. O navio com esta configuração apresenta uma autonomia máxima de 18 dias com seus tanques de óleo cheios. Este número impressionou a todos por ser quase o dobro do parâmetro de referencia previsto para esta nova classe.

BARROSO V34


Na próxima edição do BaseMilitar Web Magazine, nosso correspondente embarcado na Barroso contará, com exclusividade e com todos os detalhes, tudo que ocorreu entre as paradas de Walvis Bay e São Tomé. Fiquem antenados!

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Combate Não-Tripulado (UCAV) stealth Taranis, nome do deus grego do Trovão

O Ministério da Defesa do Reino Unido revelou seu protótipo do Veículo Aéreo de Combate Não-Tripulado (UCAV) stealth Taranis, nome do deus grego do Trovão.






O demonstrador de conceito testará a possibilidade de desenvolver um UCAV que poderá atacar alvos com precisão em longas distâncias – inclusive em outros continente. Sobre a cerimônia de apresentação na BAE Systems em Warton, Lancashire, o Ministro para Estratégia de Segurança Internacional, Gerald Howarth, disse: “O Taranis é um projeto verdadeiramente inovador. O primeiro do tipo no Reino Unido, ele reflete o melhor da técnica de projeto e tecnologia avançada de nossa nação e é um programa líder num estágio global.”


TARANIS



O UCAV Taranis vem sendo desenvolvido a mais de três anos no Reino Unido entre o Ministério da Defesa e indústrias parceiras. (Foto: MoD UK)



O Taranis está sendo desenvolvido através de uma parceria não oficial entre o Ministério da Defesa do Reino Unido e indústrias de defesa que incluem a BAE Systems, Rolls Royce, QinetiQ e GE Aviation. Nigel Whitehead, diretor do grupo dos Programas e Suporte de Negócios da BAE Systems, disse: “O Taranis vem sendo desenvolvido nos últimos três anos e meio e é um produto de mais de um milhão de horas de trabalho. Ele representa um significativo passo a frente da capacidade do país em jatos de combate.”



O Taranis é um sucessor do projeto do Futuro Sistema Aéreo Ofensivo (FOAS) do Ministério de Defesa do Reino Unido e poderá ser envolvido num programa de substituição da frota de aeronaves Tornado GR4 da RAF. Os testes em voo estão previstos para começar em 2011.

sábado, 10 de julho de 2010

China: ovni assusta cidade; governo diz haver "conexão militar

Especialistas dizem que brilho foi causado por destroços de míssil americano




Foto: Reprodução



Reduzir Normal Aumentar Imprimir Um objeto voador não identificado (ovni) foi avistado nos céus da cidade de Hangzhou, capital da província chinesa de Zhejiang, na quarta-feira. O aeroporto Xiaoshan chegou a ser fechado e vários voos foram desviados. Contudo, especialistas afirmam que a luz foi causada pelos destroços de um míssil americano. As informações são do Daily Mail.



Segundo a reportagem, testemunhas ficaram aturdidas e reportaram terem visto uma bola de fogo no céu parecida com um cometa. Muitos morados tiraram fotos do ovni.



Oficiais chineses disseram que sabiam do objeto, mas não poderiam falar sobre ele publicamente porque há uma "conexão militar" com o caso. Segundo a reportagem, é esperado que um comunicado oficial seja emitido ainda hoje.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Militares realizam treinamento de artilharia antiaérea em Boa Vista


No Cenário simulado montado em Boa Vista, paralelamente ao treinamento das unidades de caça da Força Aérea Brasileira (FAB), acontece o Exercício SISDABREX, realizado sob o Comando do Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (COMDABRA)




O Exercício tem o objetivo de propiciar o treinamento e o aperfeiçoamento dos meios da 1ª Brigada de Artilharia Antiaérea (Bda AAA) do Exército Brasileiro na defesa de um Ponto Sensível para o Poder Militar Brasileiro, neste caso o aeródromo da Base Aérea de Boa Vista (BABV).



Nesse contexto, quando as aeronaves realizam o regresso das missões, poderão se tornar potencias alvos dos meios de Defesa Antiaérea, acionados por intermédio dos sistemas de Controle e Alerta, Comunicação e de Armas, que funcionam de forma coordenada.



Primeiramente, o Sistema de Controle e Alerta, composto pelos meios do Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA IV) e do radar SABER, realiza a detecção dos alvos à baixa altura e em condições de emprego. No mesmo instante, o Sistema de Comunicação, através do Centro de Operação, repassa a informação ao Sistema de Armas, que acionará o lançamento do míssil IGLA-S em direção ao alvo.



Todas as aeronaves que podem vir a ser detectadas como alvos inimigos são potenciais alvos do míssil IGLA-S. Assim, um simulador no Sistema de Armas apreende o alvo pelo princípio de fonte de calor. Para o Chefe da Subseção de Operações Antiaéreas do COMDABRA, Tenente-Coronel Ricardo Cardoso, “a partir do simulador no Sistema de Armas, os militares têm condições de verificar se o alvo foi engajado, e, desse modo, treinar os militares que realizam a defesa antiaérea.”



A Artilharia Antiaérea utiliza, entre outros meios, o corredor de segurança e o Sistema Eletrônico de Identificação Amigo-Amigo(IFF), que, de acordo com o Tenente-Coronel Cardoso, “possibilita a identificação das aeronaves do país amigo, evitando a possibilidade de atingir uma aeronave amiga.”



Formadas pelo 2º Grupo de Artilharia Antiaérea do Exército, cinco unidades de tiro estão localizadas na BABV e serão acionadas de acordo com a proximidade das aeronaves-alvo do aeródromo de Boa Vista.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

BRASIL È INDIA NO PROJETO DO CAÇA TEJAS NAVAL LCA


A visita do minitro da defesa nelson jobim A india poderia  selar parceria para fabricar caça tejas naval LCA  NO BRASIL----- De olho em contratos bilionários e no maior mercado importador de armas do mundo, o Brasil defende uma "parceria estratégica" com o setor militar indiano. Nesta quinta-feira, 11, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, iniciou quatro dias de conversas com autoridades da Índia para desbloquear a venda de aviões brasileiros ao país, fechar acordo para a construção de um radar e, ainda, atuar no monitoramento do território indiano.



No dia 30 de junho, uma comitiva presidida pelo comandante da Força Aérea da Índia, general Pradeep Vasant Naik, visitou o Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial e órgãos subordinados, em São José dos Campos, onde foram recebidos pela direção do DCTA; a comitiva estrangeira veio acompanhada de representante do Estado-Maior da Aeronáutica.




Na ocasião, a delegação indiana assistiu a uma apresentação sobre as atividades realizadas no DCTA, com destaque à importância da instituição como centro de ensino, pesquisa e desenvolvimento aeroespacial, reconhecido no Brasil e exterior.



Em seguida, a comitiva conheceu as instalações do Grupo Especial de Ensaios em Voo, encerrando a programação com uma visita ao Memorial Aeroespacial Brasileiro.



BRASIL É INDIA ESTARIA DESENVOLVENDO CAÇA TEJAS- HAL  LCA É NAVAL COM PARCERIA COM EMBRAER DCTA

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), desenvolveu o primeiro quadrirrotor

Gyrofly Innovations é uma empresa de base tecnológica no campo aeronáutico, focada no desenvolvimento de produtos classificados como mini-VANT (Veículo Aéreo Não-Tripulado), programas, sistemas aéres embarcados e prestação de serviços para diversos setores do mercado, que fazem uso da captação, manuseio e interpretação de imagens e informações registradas em vôo.




Sua linha de produtos atende as mais diferentes necessidades de controle e vigilância para fins civis, desde plataformas, sistemas de transmissão e recepção, assim como compartimentos embarcados que incluem câmeras de vídeos, sensores e sistemas de navegação via GPS.



Constituída por profissionais especializados, a Gyrofly Innovations oferece também uma ampla rede de atendimento direto aos usuários, a fim de facilitar a absorção dessa nova tecnologia no campo da ciência, vigilância, publicidade e segurança patrimonial e humana.



Produto



O Gyro 500, em fase de desenvolvimento, será a primeira geração de VANT, que utilizará as mais avançadas tecnologias em propulsão elétrica, sistema inercial, GPS e um sistema de pouso e decolagem vertical, no mercado brasileiro



No formato de um disco, constituída de uma estrutura em fibra de carbono, quatro motores elétricos de alta performance com jogos de hélices, em fibra de carbono, atuarão como forças de propulsão e controle da plataforma. No centro, em um compartimento móvel, será disponibilizado na face inferior espaço para a acoplagem de equipamentos para cada tipo de configuração de vôo.



Pesando menos de 1,5 kg, com baterias, este veículo será operado em linha de visada de até 500m utilizando um transmissor de 7 canais, proporcionando ao usuário capacidade de controle e manobra, de forma segura e confiável.



Qualidades



.: Um sistema de pouso e decolagem vertical (VTOL - Vertical Take Off and Landing

.: Um sistema de controle personalizado proverá capacidade de estabilidade e dinâmica de vôo, podendo ser operado por pessoas não experientes, pois terá um sistema único AAHRS (Attitude, Altitude and Heading Reference System)

.: Um sistema de GPS opcional, que fornecerá a característica de "position hold" e "autonomous waypoint navigation"

.: Nosso sistema de downlink fornecerá todos os dados importantes para a estação em solo (estado da bateria, altitude, atitude, posição, tempo de vôo

.: Sistema automático de pouso, em caso de bateria baixa e falta de sinal de rádio

.: Estrutura aerodinâmica para a otimização do seu desempenho

.: Rotores embutidos, que proporcionarão segurança física ao produto e ao público.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Demonstrador Tecnológico de Estado-Reator a Combustão Supersônica 14-X

VEÍCULO HIPERSÔNICO 14-X


O Veículo Hipersônico 14-X, concebido pelo Laboratório de Aerotermodinâmica e Hipersônica Prof. Henry T. Nagamatsu, do Instituto de Estudos Avançados (IEAv), é parte do

esforço continuado do Departamento de Ciências e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), de desenvolver um demonstrador de tecnologia, visando exploração aeroespacial com decolagem em aero–espaço-portos de aeronaves/veículos aeroespaciais, utilizando: i) tecnologia “waverider”, proporcionando sustentação ao veículo aeroespacial, e ii) tecnologia “scramjet”, proporcionando sistema de propulsão hipersônica aspirada baseada na combustão supersônica.

O motor foguete S30, Fig. 2, utilizado nos Foguetes de Sondagem VS-30 e VSB-30, desenvolvidos e fabricados pelo Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE/DCTA), será utilizado para


acelerar o Veículo Hipersônico 14-X para as condições préestabelecidas, de operação do Estato-Reator a Combustão supersônica, ou seja, posição (altitude, longitude e latitude),

velocidade (número de Mach), pressão dinâmica e ângulo de ataque, a partir do Centro de Lançamento de Alcântara.

Veículo Hipersônico 14-X



Demonstrador Tecnológico de Estado-Reator a Combustão Supersônica 14-X







”.

Demonstrador Tecnológico de Estado-Reator a Combustão Supersônica 14-X






Entre 30-40km de altitude e velocidade aproximada de 1.800m/s (aproximadamente número de Mach 6) deverá ocorrer a separação do motor S30 do Veículo Hipersônico 14-X. Em seguida, o Estato-Reator a Combustão Supersônica entrará em operação, por cerca de 5s, em vôo ascendente do Veículo Hipersônico 14-X, com aceleração até número de Mach 10. Completada a missão, o Veículo Hipersônico 14-X seguirá em vôo balístico. Após o atingir o apogeu o Veículo Hipersônico 14-X seguirá em vôo descendente até

mergulhar no Oceano Atlântico. O Veículo Hipersônico 14-X não será recuperado.



Investigação experimental da aerodinâmica e do escoamento supersônico na câmara de combustão do Veículo Hipersônico 14-X estão sendo realizados no Túnel de Choque Hipersônico T3 do Laboratório de Aerotermodinâmica e Hipersônica Prof. Henry T. Nagamatsu.



TECNOLOGIA “WAVERIDER”

Veículo aeroespacial com tecnologia “waverider”, obtém sustentação utilizando a onda de choque, formada durante o vôo supersônico/hipersônico na atmosfera terrestre, originada no bordo de ataque e colada no intradorso do veículo, gerando uma região de alta pressão, resultando em alta sustentação e mínimo arrasto. O ar atmosférico, pré-comprimido pela onda de choque, que está compreendida entre a onda de choque e a superfície (intradorso) do veículo pode ser utilizado em sistema de propulsão hipersônico aspirado baseado na tecnologia “scramjet”.




Projeto conceitual de veículo hipersônico “waverider”




TECNOLOGIA “SCRAMJET”

Veículo aeroespacial com tecnologia “scramjet” (supersonic combustion ramjet), Fig. 5, utiliza um estato-reator (motor aeronáutico aspirado) que não possui partes móveis e que utiliza ondas de choque, geradas durante o vôo hipersônico (de veículos aeroespaciais), para promover a compressão e a desaceleração do ar atmosférico. Imediatamente anterior ou na entrada da câmara de combustão, combustível é injetado e misturado com Oxigênio existente no ar atmosférico. Como a mistura entra na câmara de combustão em velocidade supersônica, o processo de combustão se dá em regime supersônico, denominada de combustão supersônica, conseqüentemente tecnologia “scramjet”. O produto da combustão é

expelido na região de exaustão (expansão).



sábado, 3 de julho de 2010

Policial do GATE PMMG com um fuzil Imbel

Horizonte, Minas... Treinamento na Lagoa dos Ingleses.


Policial do GATE PMMG com um fuzil Imbel MD97 equipado com mira ótica e lanterna tática posicionado...Policial do GATE PMMG com um rifle Imbel MD97 na antiga fábrica da Skol. Belo Horizonte, Minas... Treinamento na Lagoa



Belo Horizonte, Minas Gerais. Brasil.

Sou policial militar e tenho pretensão de pertencer ao GATE um dia, estou começando minha carreira policial agora vou formar dia 7 de agosto, ja fui cabo no 11º Batalhão de Infantaria de Montanha e servi no Pelotão de Operações Especiais por 3 anos, após minha formatura pretendo servir no BPE, para posteriormente fazer o curso de Operações Especiais no GATE e somar nesse Grupo de Elite da PMMG. Felicidades a todos PM acima de tudo!!!

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Dinâmica de Fluídos Computacional auxilia o IAE no Programa Espacial

“Quando nos referimos ao projeto de veículos lançadores de satélites, cada vez mais o emprego de CFD é a única maneira de se obter soluções de forma rápida e economicamente viável”, isso é o que garantem engenheiros da Divisão de Sistemas Espaciais (ASE) do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE).




A Dinâmica dos Fluidos Computacional ou CFD (Computacional Fluid Dynamics), método computacional utilizado para os estudos de desenvolvimento de veículos nas áreas de aerodinâmica e aerotermodinâmica, pode fornecer contribuições significativas para a área. Ela substitui ensaios em túneis de vento quando extremamente dispendiosos ou impossibilitados de reproduzir as reais condições físicas de um determinado problema.



No Brasil, o emprego de métodos de CFD é ainda mais importante – não há túneis de vento para ensaios que atendam a todos os requisitos de velocidade e condições de escoamento envolvidos no voo desse tipo de veículo – e representam um aumento significativo na precisão dos resultados quando comparados com os obtidos com os antigos métodos de engenharia e empíricos, utilizados nos estudos de desenvolvimento de veículos como o Space Shuttle americano ou o Ariane-4 europeu.



A CFD mantém um nível suficiente de confiança nos resultados, oferecendo segurança na tomada de decisões de projeto. O seu emprego é fundamental desde o momento em que o VLS-1 é colocado na plataforma de lançamento, durante a ignição dos motores, o seu voo subsônico ou a passagem pelo regime transônico, caracterizado por ser um regime de escoamento bastante complexo, até o escoamento supersônico.



O desenvolvimento bem sucedido desse tipo de veículo está diretamente vinculado a soluções das áreas de aerotermodinâmica e propulsão, duas disciplinas que interagem fortemente com outros elementos envolvidos no projeto, tais como estruturas, proteção térmica, acústica, dinâmica de vôo e controle. Esse é um desafio multidisciplinar por excelência.



O emprego de métodos CFD são também úteis na simulação de escoamentos sobre veículos se deslocando através da atmosfera em velocidades hipersônicas - Estas velocidades promovem o aumento da temperatura do ar ao redor destes veículos a níveis muito altos nas regiões da camada limite e depois de ondas de choque. Várias reações químicas associadas com estas altas temperaturas têm início nestas regiões. Estas reações, por sua vez, afetam as propriedades termodinâmicas e de transporte do ar bem como, a sustentação, arrasto e temperaturas superficiais a que estes veículos estão submetidos.



Nesse caso, somente soluções numéricas das equações da aerotermoquímica são capazes de simular os escoamentos viscosos, com reações químicas, de maneira a se obter os carregamentos aerodinâmicos e térmicos a que este tipo de veículo está sujeito.



Naturalmente, a utilização dessa metodologia, por mão de obra especializada, é uma das formas de se alcançar o sucesso no desenvolvimento de uma família de veículos lançadores de satélites do Programa Espacial Brasileiro, garantindo, assim, o acesso autônomo do Brasil ao espaço.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

PROGRAMA DE VEÍCULOS LANÇADORES DE SATÉLITES CRUZEIRO DO SUL

O BRASIL CONQUISTANDO SUA INDEPENDÊNCIA NO LANÇAMENTO DE SATÉLITES








O programa baseia-se na definição de uma família de veículos lançadores de satélites com capacidade para atender as missões



do Programa Nacional de Atividades Espaciais (PNAE), coordenado pela Agência Espacial Brasileira (AEB), e



missões internacionais, tanto em termos de porte dos satélites como em termos de altitude e de inclinação de órbita.



Tem um horizonte de desenvolvimento de 17 anos, encerrando-se no ano da comemoração do bicentenário da Independência do Brasil (2022). Seu objetivo maior é atender as demandas brasileiras na área de transporte espacial para as próximas décadas


VLS ALFA, concebido para atender o requisito de transporte de cargas úteis na faixa de 200-400 kg a órbitas equatoriais baixas.


  1. VLS BETA, deverá ser capaz de atender às missões de transporte de 800 kg para uma órbita equatorial de 800 km de altitude
    VLS GAMA é um passo na direção da colocação de cargas úteis de grande porte em órbitas helio síncronas. Ele terá capacidade de colocar cerca de 1000 kg em uma órbita polar de 800 km.


    VLS DELTA começará a explorar as missões geo-estacionárias. Ele estará habilitado a colocar cerca de 2000 kg em uma órbita de transferência geo-estacionária (GTO).



    VLS EPSILON atenderá as necessidades atuais previstas para o SGB, ou a de inserção de uma carga útil de 4000 kg em GTO, concluindo o Programa

    Veículos do Programa CRUZEIRO DO SUL






    Sob o ponto de vista de consistência das soluções tecnológicas apresentadas, o programa pressupõe inicialmente a introdução de um motor a propulsão líquida de procedência estrangeira de 7,5 t de empuxo sobre uma base constituída pelos estágios inferiores do VLS-1. Com isso chegar-se-á a um veículo de três estágios.



    Dentro do contexto de desenvolvimento gradual, o próximo passo será a introdução de um segundo estágio líquido, com empuxo de cerca de 30 t, a partir da configuração anterior, e de um propulsor a propulsão sólida com 40 t de propelente.



    Assim, o veículo VLS BETA seria configurado com o propulsor sólido de 40 t, em seu primeiro estágio e, uma parte alta composta por um motor a propulsão líquida de 30 t de empuxo e outro motor a propulsão líquida de 7,5 t de empuxo.



    O próximo passo, consolidado no veículo VLS GAMA, será o da substituição do estágio inferior a propelente sólido por um estágio a propelente líquido de 150 t de empuxo. Os estágios superiores seriam os mesmos do VLS BETA, alterando-se apenas as quantidades de combustível e de oxidante nos tanques para permitir o atendimento da missão.



    O modelo proposto prosseguirá com a junção de dois propulsores sólidos de 40 t de propelente ao núcleo de três motores líquidos em configuração tandem já desenvolvido, definindo assim o veículo VLS DELTA.



    A última etapa, caracterizada pelo veículo VLS EPSILON, compreenderá a substituição dos dois boosters a propelente sólido por dois boosters a propelente líquido de 150 t de empuxo. Os boosters líquidos empregariam a solução tecnológica já adotada para o motor de primeiro estágio nos veículos VLS GAMA e VLS DELTA.



    As soluções tecnológicas propostas são fruto de intensas discussões e resultado de inúmeras simulações. O programa e os veículos que dele fazem parte permitirão um desenvolvimento evolutivo através do acréscimo de novos estágios e boosters, e poderá ser desenvolvido a um custo relativamente baixo.