quarta-feira, 9 de junho de 2010

Os dias andam agitados na linha de produção de máquinas de guerra, a 300 quilômetros de São Paulo. A fábrica da Embraer, em Gavião Peixoto, está abrigando uma frota de combate: oito supersônicos F-5E, três caças bombardeiros AMX, e três A-4 Skyhawk, da Marinha, todos passando por um amplo programa de modernização tecnológica. A Embraer completa a modernização de 46 jatos F-5E na unidade de Gavião Peixoto, a fábrica de aviões de combate






Novos, há dez turboélices de ataque leve, Super Tucanos. Um deles, do lote de 12 unidades vendido para o Chile, foi entregue na quinta-feira. Outro, com a camuflagem em padrão digital da Força Aérea do Equador, outro país cliente, aguardava liberação da equipe técnica para o dia seguinte.



Ao lado desse hangar, onde câmeras fotográficas não são bem recebidas e é conveniente que as pessoas vestindo farda não tenham nome nem rosto, o clima é outro. Dali saem os sofisticados jatos Phenom executivos. O preço começa em US$ 3 milhões. Quem tiver todo esse dinheiro e puder pagar agora, só vai conseguir com isso garantir um lugar na fila ? para receber o avião apenas em 2013.



Há voos o dia todo, decolando e pousando na pista de cinco quilômetros de extensão, repleta de sensores e recursos de teste. Nesse ambiente, pouca coisa é capaz de atrair a atenção dos 2,2 mil técnicos que trabalham na área. Uma delas, talvez a única, rugia as cinco toneladas de força das turbinas duplas às 10 horas de sexta-feira o caça F-5EM, a versão modernizada do modelo II/E da Northrop americana, comprado em sucessivos lotes desde 1974 pela aviação militar, tira o pessoal de dentro dos pavilhões.



“Há torcedores aqui como em clubes de futebol”, conta o engenheiro Juliano Castilho. Em sua equipe há um funcionário que guarda anotados detalhes de todos os voos, desde o primeiro, em 2003, dos 38 supersônicos que já passaram por Gavião Peixoto. O caça renovado pela Embraer, associado à israelense Elbit, superou expectativas e vai voar até 2021, afirma um ex-gestor do programa, avaliado em US$ 420 milhões.



Para o atual vice-presidente de Mercado de Defesa, Orlando Ferreira Neto, “o principal benefício para a empresa foi, sem dúvida, desenvolver a capacitação no aperfeiçoamento eletrônico das aeronaves e a integração de sistemas”.



Não, esse não será um novo ramo de negócios para a Embraer, “a menos que surja um cliente com necessidade bem específica”. Na mesma linha, a companhia cuida da revitalização de 53 AMX, da FAB, e de 12 A-4 Skyhawk, da ala aérea do porta-aviões São Paulo. Significa um faturamento anual da ordem de US$ 100 milhões até 2016, afirma o vice-presidente.



Em consequência do bom desempenho, o Comando da Aeronáutica mantém o F-5EM, senão em sigilo, ao menos sob intensa discrição. O principal avião de combate da Força é uma evolução do tipo original do qual, desde 1964, foram fabricadas 3.806 unidades. Recebeu um novo painel com telas digitais coloridas de cristal líquido, comando unificado, computadores de última geração, capacidade para uso de capacete com visualização de sistemas e de lançamento de bombas guiadas por laser, de mísseis de alcance além do horizonte, armas antirradar e recursos para elevar o índice de acerto no emprego de bombas “burras”.



O principal diferencial incorporado, entretanto, é o novo radar Grifo, multimodo, com alcance de 80 quilômetros. Pode detectar até quatro diferentes alvos ao mesmo tempo, priorizando cada um deles pelo grau de ameaça.



Na sexta-feira, o piloto de ensaios Carlos Moreira Chester, um ex-caçador militar de 41 anos, levou o 4827 para os 13 mil metros. O voo, o terceiro antes da entrega para a FAB, só revelou problemas de rotina. Uma diferença de empuxo entre as duas turbinas e a dificuldade de leitura dos cartões de dados de navegação. O lado direito do canopy, cobertura transparente da cabine, está embaçado.



“Em combate é que se avalia como isso pode ser importante”, comenta Chester. Raro profissional, seu treinamento, no Comando de Tecnologia Aeroespacial, o CTA, de São José dos Campos, durou 45 semanas e custou US$ 1 milhão. A avaliação do piloto é a ponta do longo processo de recebimento pela FAB. Dele participam 15 técnicos da Força e 30 da Embraer.



O caça perdeu um de seus dois canhões de 20 mm originais, abrindo espaço para o radar. As outras medidas continuam iguais. O F-5EM Tigre, o nome completo, é esguio e mede 14,5 metros. Asas curtas, de 4 metros. Velocidade máxima de 1.900 km/hora a operacional não passa de 1.770 km/h. O alcance fica em 2,5 mil km, mas o caça pode ser reabastecido no ar. O armamento, além do canhão, é composto por dois mísseis ar-ar. Leva 3,2 toneladas de cargas de ataque.



Fonte: Agência Estado – Roberto Godoy

sexta-feira, 4 de junho de 2010


INGLATERRA ENVIA SUBMARINO NUCLEAR PARA AS ILHAS MALVINAS



COM ESSE ATO BELICOSO, O REINO UNIDO ACREDITA QUE VAI "ACABAR COM AS AMBIÇÕES DA ARGENTINA" DE RECUPERAR AS ILHAS QUE LHE FORAM TOMADAS À FORÇA PELOS INGLESES NO SÉCULO XIX



"OLHO GRANDE" BRITÂNICO PELAS RESERVAS PETROLÍFERAS DESCOBERTAS "JUSTIFICOU" A ESCALADA DA CRISE.



"LONDRES, 17 MAR (ANSA) - A Marinha britânica enviou um submarino nuclear de guerra para reforçar a segurança em torno das Ilhas Malvinas, arquipélago no Atlântico Sul reclamado pela Argentina.



Segundo informou a imprensa britânica, as autoridades militares da Grã-Bretanha ordenaram no mês passado o envio do submarino HMS Sceptre, que pesa cerca de cinco mil toneladas. A embarcação partiu da costa sul da África com a tarefa de monitorar as ilhas.



Uma fonte militar disse que o submarino "está muito bem equipado e funciona com energia nuclear". Sob anonimato, oficiais ressaltaram aos jornais locais que o governo espera que a presença do HMS Sceptre possa "acabar com as ambições" da Argentina pela soberania do local.



O submarino nuclear possui cinco tubos para lançar torpedos, além de alcançar uma velocidade de 20 nós e de possuir tecnologia avançada para monitorar as águas por meio de radares e sinais sonoros digitais.



O Ministério britânico da Defesa, por sua vez, se negou a dar informações sobre o assunto.



Os jornais destacaram que o envio do submarino foi feito após fortes especulações de que a empresa Desire Petroleum encontrou petróleo no norte das Ilhas Malvinas.



A companhia, que foi a primeira a iniciar tarefas de exploração de hidrocarbonetos no local, tem previsto anunciar na próxima semana os resultados do seu empreendimento.



A imprensa britânica também relembrou que há alguns dias um grupo de 100 manifestantes lançou coqueteis molotov contra a embaixada do país em Buenos Aires como forma de protestar contra as atividades de exploração.



A Grã-Bretanha ocupou [militarmente] as ilhas em 1833. Desde então, a Argentina reivindica a devolução do território, que havia sido herdado da Espanha na época da colonização. Os dois países entraram em guerra em 1982 pela soberania da região e o conflito foi vencido pelos ingleses.



Recentemente, o caso ganhou novas proporções com a decisão britânica de explorar petróleo e gás no arquipélago.



Para obstruir os planos da nação europeia, o governo argentino impôs uma série de medidas para o trânsito de embarcações próximo às ilhas, sendo que uma delas obriga os navios a terem autorização de Buenos Aires para navegar."

quinta-feira, 3 de junho de 2010





Com as novas pesquisas em curso, espera-se que num futuro próximo uma viagem entre o Rio de Janeiro e Nova York, por exemplo, seja feita em apenas duas horas. O Brasil não está de fora dessa corrida e a partir do próximo mês começa a testar, em um equipamento chamado túnel de vento, o motor do 14-X, veículo não tripulado, que em sua versão final será capaz de colocar satélites em órbita a velocidades ao menos seis vezes superiores à do som.



O projeto do 14-X conta atualmente com o apoio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) que, juntos, já destinaram R$ 10,5 milhões ao projeto. Outros R$ 6 milhões estão previstos para este ano, através da Finep.



O veículo, em forma de asa delta, está sendo projetado por Tiago Cavalcanti Rolim, um jovem engenheiro do Instituto de Estudos Avançados (IEAv), formado pelo ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), em 2005. Na versão para vôo, o 14-X terá 2,5 metros de comprimento e cerca de 300 quilos de peso.



Previsto para fazer seu primeiro vôo em 2012, o 14-X, nome dado em homenagem ao 14 Bis, será lançado por um veículo de sondagem VS40. "Isso porque um motor hipersônico precisa de um foguete, com propulsão sólida, como estágio inicial de lançamento, para que a velocidade hipersônica seja atingida", explica Rolim. Ao nível do mar, o 14-X voará a uma velocidade aproximada de 3 km por segundo.



Em outubro, serão iniciados os testes do processo de combustão do motor do 14-X no T-3, maior túnel de vento hipersônico da América Latina, que está instalado no Laboratório de Aerotermodinâmica do IEAv, órgão do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), em São José dos Campos.



Pesando mais de 15 toneladas e medindo cerca de 24 metros de comprimento, o T-3 foi construído com recursos também da Fapesp. O projeto custou R$ 2,5 milhões e sua operação foi iniciada em dezembro de 2006. O túnel de vento é uma ferramenta fundamental para testar a eficiência do projeto de um veículo aeroespacial, pois consegue simular, de forma representativa, as condições e o ambiente encontrados durante o vôo.



A reprodução das condições encontradas num vôo hipersônico é uma tarefa ainda mais desafiadora, pois o veículo viaja a velocidades seis vezes superiores à do som. "Além disso, o meio que circunda a aeronave não é somente o ar atmosférico, mas uma mistura de átomos, elétrons e íons, uma situação semelhante a que acontece, por exemplo, com veículos espaciais retornando à Terra", detalha o coordenador do projeto do 14-X, Coronel da Aeronáutica Marco Antônio Sala Minucci.



Segundo o coordenador, durante o vôo hipersônico podem ser geradas temperaturas superiores ao ponto de fusão da maioria dos metais convencionais.



Atualmente, apenas os Estados Unidos e a Austrália viabilizaram o vôo atmosférico de veículos demonstradores, com duração menor que 10 segundos. O veículo demonstrador da Nasa (Agência Espacial Americana) é o X-43 e o HyShot, da Universidade de Queensland, é o demonstrador tecnológico da Austrália.



Em 2004 a Nasa quebrou o recorde de velocidade para uma aeronave com o modelo X-43A, que em apenas dez segundos atingiu 10 mil quilômetros por hora, algo próximo a Mach 10 (10 vezes a velocidade do som). O HyShot atingiu altitude de 300 quilômetros em trajetória vertical, através do foguete Terrier-Orion. No voo descendente o veículo australiano alcançou cerca de 35 quilômetros de altitude e Mach 7.6.



Em continuidade a esse programa, batizado de Hyperx, a Nasa e a Boeing estão desenvolvendo o veículo hipersônico X-51, que fará seu primeiro vôo até o fim deste ano. A velocidade hipersônica alcançada pelo X-43A foi obtida por meio de uma nova tecnologia, a de motores do tipo "supersonic combustion ramjet", conhecida pela sigla scramjet ou motores a propulsão aspirada.



A principal vantagem desses motores, segundo Minucci, é que o oxigênio necessário ao seu funcionamento é retirado do próprio ar atmosférico. "O sistema de propulsão scramjet, ao contrário dos atuais motores-foguete, não utiliza o oxigênio a bordo, que representa mais da metade do seu peso".



Dessa forma, o peso total de decolagem do veículo pode ser reduzido e a quantidade de combustível necessária para a operação do foguete e o próprio veículo podem ser menores, resultando em uma redução significativa nos custos", explica o pesquisador, que também é diretor do IEAv. Segundo ele, mais da metade do peso de um veículo a motor-foguete é devido ao oxidante.



Outra tecnologia de ponta que está sendo utilizada no projeto do 14-X é o conceito "waverider", responsável pela sustentação da aeronave, através da formação de uma onda de choque na parte inferior do veículo. "A tecnologia waverider confere alta razão de planeio ao veículo, que voa mais longe com a mesma quantidade de combustível", destaca Rolim.


Tiago Rolim, engenheiro do DCTA, trabalha no desenvolvimento do motor do 14-X



Nova Tecnologia Vai Reduzir Peso e Custo das Aeronaves



Tudo leva a crer que a propulsão hipersônica aspirada, utilizando tecnologia da combustão supersônica, será uma das alternativas mais eficientes de acesso ao espaço no futuro. Os cientistas acreditam que a tecnologia hipersônica poderá viabilizar o desenvolvimento de sistemas de transporte espaciais mais seguros e 100 vezes mais baratos que os atuais veículos que utilizam propulsão convencional (foguetes), baseados em combustíveis sólidos e líquidos.



Um veículo como 14-X, segundo o responsável pelo projeto, Tiago Rolim, não possui partes móveis e utiliza ondas de choque (que se deslocam em velocidades superiores à do som, provocando mudanças abruptas de pressão e temperatura), geradas durante o vôo para a compressão e desaceleração do ar atmosférico em seu interior.



Rolim explica que o ar atmosférico, pré-comprimido pela onda de choque, é aspirado pela entrada da câmara de combustão. “Como o ar atmosférico entra na câmara em velocidade hipersônica, o processo de combustão se dá em regime supersônico, característica da tecnologia scramjet”. Ao utilizar-se do oxigênio presente no ar, a propulsão aspirada é sinônimo de baixo peso, de pouca complexidade, e de baixo custo operacional. (VS)





Fonte: Jornal Valor Econômico



Comentário: Eu considero leitor que esse projeto da espaçonave 14-X (já abordado aqui no blog por diversas vezes) junto com os projetos do VLS, dos motores a propulsão líquida, da plataforma SARA e o do foguete VS-43, os mais relevantes atualmente no Programa Espacial Brasileiro. É claro que existem outros projetos e podemos citar aqui na área de foguetes o Sonda III-A e o VLS-1B, na área de satélites os CBERS-3 e 4, o Amazônia-1, o MAPSAR, o GPM-BR, o SGB, o Sabia-Mar, o ITASAT e outros, além das pesquisas de propulsão a laser e nuclear que estão no momento em desenvolvimento no Instituto de Estudos Avançados (IEAv), em São José dos Campos-SP. No entanto, me parece que o desenvolvimento da tecnologia hipersônica a ar aspirado aplicada nessa espaçonave poderá trazer para o Brasil benefícios não só na área espacial como também no desenvolvimento de novos conceitos de aeronaves para transporte de passageiros. Além disso, a proximidade de seu vôo teste em 2012, colocará o Brasil no clube dos poucos países que dominam essa tecnologia, o que permitirá no futuro parcerias estratégicas com esses países. Parabéns ao jovem engenheiro Tiago Cavalcanti Rolim pela inovadora iniciativa e ao IEAv e a FINEP/FAPESP/CNPq pelo apoio ao projeto.







Velocidade Seis Vezes Superior à do Som



Os dois governos [Brasil e Itália] também discutem formas para compensar a excessiva aliança do Brasil com a França na área de defesa, em detrimento da Itália, apesar dos laços históricos e da forte colônia italiana no Brasil, principalmente ao sul do país.

                                     FREMM- BRASILEIRAS


Lula e Berlusconi deverão aproveitar a visita para formalizar a compra de dez navios para a Marinha operar na costa brasileira. Serão fragatas, navios patrulha e um navio multiuso de logística.



Outro acordo já foi firmado em dezembro passado, para a fabricação de 2.044 blindados para o Exército pela Iveco de Sete Lagoas (MG), subsidiária da Fiat italiana. O valor do pacote de blindados foi de R$ 7 bilhões, em 20 anos.



Fonte: Folha de São Paulo
O deslocamento dos submarinos israelenses será utilizado para recolher informações de inteligência e até mesmo para facilitar o desembarque em território iraniano por agentes do serviço secreto israelense Mossad, informou o semanário britânico Sunday Times, mas acrescentou também que pode ser usado no caso do Irã continuar com seu programa nuclear.




O semanário britânico, informou que Israel deslocou três submarinos equipados com mísseis de cruzeiro ao largo da costa do Irã. Os submarinos INS Dolphin, INS Leviathan e INS Tekuma já foram anteriormente enviados para o Golfo Pérsico, mas agora decidiu-se pelo deslocamento permanente de um deles para o Golfo.



O INS Dolphin foi encomendado em 1999, enquanto os outros dois foram encomendados em 2000. Os submarinos carregam mísseis de cruzeiro com um alcance de 1500 km equipados com ogivas mais poderosas desenvolvidas por Israel, afirmou o Sunday Times. Segundo consta, se justifica o deslocamento dos submarinos, tendo em conta as capacidades de mísseis balísticos do Irã, fornecidos ao Hezbolá, Síria e Líbano.



Fonte:Espejo Aeronautico via Desarollo e Defensa

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Demonstração área do caça JAS-39 Gripen D, da Força Aérea da Hungria, durante o Piestany Air Show. Durante as manobras uma estranha língua de fogo pode ser vista durante o voo (aos 1:21 do vídeo). Veja o vídeo a seguir
UM VERDADEIRO GENOCÍDIO
                                                     OS PALESTINO SERÌA HOJE OS JUDEUS ISRAEL À ALEMANHA NAZÌSTA ELES TRUCIDARAÔA frota de ajuda humanitária que seguia para Gaza, atacada pela marinha israelense na segunda-feira, fazia parte de “uma operação terrorista”, pelo que “Israel está sendo vitima de um ataque de hipocrisia internacional”, disse nesta quarta-feira (2) o primeiro-ministro do país, Benjamin Netanyahu, em um discurso transmitido pela TV israelense.




“Não era um cruzeiro de amor, era um cruzeiro de ódio. Não era uma operação pacífica, era uma operação terrorista”, declarou Netanyahu, ao justificar o sangrento ataque à flotilha humanitária, no qual morreram nove passageiros.



Netanyahu também afirmou que o bloqueio a Gaza vai continuar. O bloqueio marítimo a Gaza é necessário para evitar que “se torne um porto iraniano” e “uma ameaça para o Mediterrâneo e a Europa”, disse o premiê.



“Nosso dever é inspecionar todos os barcos que chegam. Se não o fizermos, Gaza se tornará um porto iraniano, o que seria uma ameaça real para o Mediterrâneo e a Europa”, afirmou Netanyahu.



“O Estado de Israel continuará exercendo seu direito a autodefesa. A segurança está acima de tudo”, acrescentou o primeiro-ministro israelense.



Ainda de acordo com Netanyahu, o Hamas, o movimento islâmico radical que controla Gaza, “continua a se armar e o Irã, transferindo armas ao Hamas, em particular foguetes e mísseis.



Briga no Parlamento de Israel

O ataque foi debatido hoje no Parlamento israelense. A sessão foi marcada por desentendimentos entre deputados judeus e árabes, que resultaram em empurrões e gritos, quando a parlamentar Hanin Zoabi, que viajava com os ativistas, tentou discursar.



Vários deputados exigiram à Presidência do Parlamento que proibisse o discurso dela. A parlamentar do partido ultranacionalista Israel Beiteinu Anastasia Michaeli subiu ao palanque e tentou empurrá-la para tirá-la de perto do microfone.



Outros deputados tentaram separar as duas mulheres e, na confusão, foram ouvidos insultos contra Hanin, com gritos de “traidora”, “inimiga” e “cavalo de Tróia”.



Deportação atrasada

A saída de seis aviões turcos com centenas de ativistas da frota que levaria ajuda humanitária à Faixa de Gaza detidos por Israel foi atrasada hoje no Aeroporto Internacional Ben Gurion por “problemas administrativos”, de acordo com o Ministério de Exteriores israelense.



O porta-voz Yigal Palmor explicou que um dos principais “problemas administrativos” foi um pedido apresentado à Suprema Corte por organizações locais para impedir a saída de Israel de alguns ativistas supostamente envolvidos “em agressões a soldados israelenses” durante a abordagem da frota, em que nove pessoas foram mortas.



Palmor assegurou que o governo de Israel é partidário de deportar os ativistas, mas que “a última decisão corresponde ao Supremo Tribunal, que confiamos que seja tomada em breve”.



FONTE: UOL Notícias

terça-feira, 1 de junho de 2010

A Rússia poderá exportar 232 novos caças multmissão, avaliados em cerca de US$ 10 bilhões, entre os anos de 2010 e 2013, relatou nessa segunda-feira um instituto de pesquisa militar da Rússia. 
“Um total de 821 jatos de combate avaliados em US$ 53,3 bilhões serão vendidos no marcado mundial no período 2010-2013. A parte russa nesse período será de 19% das vendas em faturamento e 28,2% em quantidade,” informou um relatório do World Arms Markets Analysis Center baseado na Rússia.




O centro de pesquisas estima que as expostações de 175 caças da família Sukhoi estão avaliados em US$7,7 bilhões e 57 caças da família MiG estão avaliados em US$2,4 bilhões nos contratos existentes, contratos de produção sob licença ou negócios que estão próximos de serem fechados.



As vendas de armas russas foram avaliadas em cerca de US$ 8,5 bilhões no ano passado, inlcuindo US$ 7,4 bilhões através das exportações da estatal russa Rosobornexport, das quais as vendas aumentaram cerca de 10% a cada ano.



As vendas de aeronaves de combate constituem a base das exportações de armas da Rússia, a qual espera impulsionar as vendas de armas em 12% em 2010 e continuar crescendo nessa taxa no futuro.



Os principais clientes de armas da Rússia são: Índia, Argélia, China, Venezuela, Malásia e Síria. O Vietnã também surgiu umo um importador chave após ter assinado um acordo para compra de submarinos, aeronaves e outros equipamentos militares da Rússia no ano passado.



Fonte: RIA Novosti – Tradução: Cavok

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Confrontos matam 73 na Jamaica, diz polícia


Exército busca Cristopher "Dudus" Coke, cuja extradição é pedida pelos Estados Unidos



Pelo menos 73 pessoas morreram em Kingston em consequência dos enfrentamentos armados entre soldados e policiais com grupos ligados ao narcotraficante Christopher "Dudus" Coke, que as autoridades querem extraditar aos Estados Unidos.

Após cinco dias de enfrentamentos em Kingston, capital da Jamaica, continua a escalada de violência entre as forças de segurança e os seguidores de Coke, que estão fortemente armados.




Com a apoio de tropas do exército e de helicópteros, a polícia invadiu o subúrbio de Tivoli Gardens no começo da semana, a oeste de Kingston, para prender Christopher "Dudus" Coke. Coke está refugiado no bairro de Tivoli Gardens desde que o governo da Jamaica assinou a ordem para sua extradição, na semana passada.



Popular por sua política de assistência aos jamaicanos pobres, Coke é procurado nos Estados Unidos por tráfico de drogas e de armas, e pode ser condenado à prisão perpétua.



Simpatizantes de Coke realizaram manifestações nas ruas em protesto contra os planos de extraditar o criminoso para julgamento nos Estados Unidos. O delegado de polícia, Owen Ellington, disse a seus funcionários que se defendam, por medo de que Coke e seus seguidores tenham acumulado armamento pesado.



"Não hesitem em responder rapidamente e tomar decisões ativas se forem atacados por esses criminosos", disse Ellington na última segunda-feira, enquanto percorria a cidade. "Fica claro que estão empenhados em causar caos na sociedade com suas ações premeditadas, vis e frias contra a polícia", acrescentou.



Cidade sitiada



O bairro mais afetado pela onda de violência na Jamaica é o de Tivoli Gardens, na zona oeste de Kingston. Nos local, há grande apoio a Coke, que se intitula "líder comunitário". Os simpatizantes de Coke montaram barreiras nas ruas com carros destruídos e arame farpado. Pelo menos uma delegacia foi incendiada.



O apoio a Coke vem de pessoas que acreditam que ele esteja cumprindo o papel do Estado ao prestar serviços como financiamento para crianças. No entanto, o Departamento de Justiça americano afirma que o homem é um dos líderes do tráfico mais perigosos do mundo.



Coke é acusado de liderar uma quadrilha chamada "Shower Posse" (Bando da Ducha, em tradução literal, em alusão ao número de balas disparadas em tiroteios), com ramificações internacionais. Se ele for condenado nos EUA, pode receber prisão perpétua. A quadrilha também é acusada de vários crimes na Jamaica e no Estados Unidos.



No domingo, em meio a uma onda de ataques a delegacias por gangues ligadas a Coke, o governo decretou o estado de emergência na capital jamaicana.



Com AFP e BBC
Depois dos problemas com os helicópteros NH90, agora a Alemanha está suspendendo sua compra de três bilhões de Euros de helicópteros de ataque Tiger, da EADS, devido a sérios problemas nos cabeamentos.






Um porta-voz do Ministério de Defesa da Alemanha disse que a primeira aeronave de combate totalmente operacional não está sendo aguardada para antes de 2012 e, de acordo com um relatório que vazou do ministério, a compra que seria feita com a Eurocopter, uma divisão da EADS, foi suspensa ” até que as falhas sejam efetivamente e sistematicamente retificadas.”



Até o momento a Eurocopter entregou 11 de 80 helicópteros Tiger para a Alemanha, mas o relatório informa que nenhum está adaptado para uso operacional ou treinamento.



“Medidas corretivas relacionadas aos problemas no cabeamento dos helicópteros Tiger vem sendo desenvolvidas, acordado pelo cliente e estão sendo implementadas,” disse a porta-voz da Eurocopter Cecile Vion-Lanctuit. Dois helicópteros serão entregues para “intensivos testes” em junho e julho, com as adicionais entregas previstas para o quarto trimestre, ela disse.



Os países França e a Alemanha encomendaram cada um 80 helicópteros de ataque Tiger em 1998, com a França escolhendo uma diferente versão do modelo alemão. O exército francês no ano passado destacou seus primeiros Tiger para o Afeganistão. A Alemanha ainda está aguardando pela sua primeira versão totalmente capaz de combate do modelo que foi encomendado, com o qual o país precisa oferecer suporte aéreo para os 4.300 soldados alemães destacados no extremo norte do Afeganistão.



A Eurocopter também recebeu pedidos de exportação do modelo Tiger para a Espanha (24 unidades) e para Austrália (18 unidades
A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, afirmou hoje que o Brasil é um parceiro e amigo “muito responsável e efetivo” de Washington, apesar de existir um “desacordo muito sério” entre os dois países no que diz respeito às relações com o Irã.




A chefe da diplomacia americana fez essas declarações ao ser questionada na Instituição Brookings sobre a postura atual do Brasil para o Governo dos Estados Unidos e sobre o acordo de troca nuclear feito entre Brasil, Turquia e Irã.

“Certamente temos desacordos muito sérios com a diplomacia do Brasil para o Irã”, assinalou.



O Governo de Barack Obama indicou ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ao chanceler brasileiro Celso Amorim que os Estados Unidos consideram que o acordo com o Irã “torna o mundo mais perigoso, não menos”, explicou Hillary.

Nesse sentido, o debate ficou em torno da pergunta de qual é a postura responsável que se deve tomar frente ao desafio nuclear do Irã.



“Eles têm uma perspectiva diferente” sobre esse assunto, têm seus próprios argumentos e “não estão agindo com impulso”, disse, ressaltando que os Estados Unidos não estão de acordo com este enfoque.



Washington considera que os iranianos estão usando o Brasil e que é momento de negociar uma quarta rodada de sanções no Conselho de Segurança da ONU. Para os EUA, somente depois Teerã conseguirá negociar seriamente a questão de seu programa nuclear, explicou Hillary.



Brasil e Turquia chegaram no último dia 17 a um acordo de troca nuclear com o Irã. Segundo os termos negociados, Teerã deverá enviar à Turquia 1,2 tonelada de urânio pouco enriquecido e receber no prazo de um ano 120 quilos de combustível nuclear para utilizar em seu reator médico.



Apesar de valorizar os esforços de Brasil e Turquia, os Estados Unidos expressaram reservas ao acordo.



Washington critica o Irã por dizer que continuará enriquecendo urânio a 20%, caso se negue a conversar seriamente sobre seu programa nuclear.



“Eu vejo o Brasil como parte da solução. Vejo o Brasil tendo recursos extraordinários e capacidades para agir contra os problemas em nosso continente e cada vez além” em outras partes do mundo, indicou Hillary.



A secretária, no entanto, ressaltou que isso não significa que os Estados Unidos “sempre irão fazer o papel de acordo com a política do Governo brasileiro”.



Segundo ela, “nossos desacordos não prejudicam de nenhuma maneira nosso compromisso de ver o Brasil como um amigo e parceiro neste continente e além”.

Os EUA querem uma relação com o Brasil que se prolongue no tempo, não importando quem seja o presidente em Washington ou em Brasília, destacou Hillary. “Percebo muito que em vários assuntos importantes o Brasil é um parceiro muito responsável e efetivo”.



Sem a presença do Brasil no Haiti “não teríamos sido capazes de estabilizar a situação depois do terremoto (de janeiro passado)”, disse a secretária. Para ela, o Brasil também contribuiu para um acordo multilateral em dezembro passado na Cúpula de Copenhague sobre mudança climática.



Além disso, os Estados Unidos têm uma relação “realmente robusta” de investimentos e comércio com o Brasil e uma “longa lista de áreas de interesse comum e de alianças nas quais trabalharemos e ampliaremos”, concluiu Hillary

terça-feira, 25 de maio de 2010

JÀ ESTAR CONFIRMADO RAFALE -TOTAL DE 120 CAÇA 36 RAFALE SERÌA FABRÌCADOS POR FRANCÊS - Brasil deve confirmar em breve sua escolha pelo caça francês Rafale para substituir parte de sua frota de aviões de combate, afirmou ontem uma fonte diplomática do francesa sob condição de anonimato, logo depois de um encontro entre o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva e seu colega Nicolas Sarkozy.






Os dois presidentes, que estiveram em Madri participando da cúpula União Europeia (UE) e América Latina, conversaram sobre o plano de compra do Brasil de 36 caças, indicou a fonte.





O Presidente francês Nicolas Sarkozy encontrou-se com o Presidente do Brasil, Luíz Inácio Lula da Silva, em Madri, Espanha, onde conversaram sobre o venda dos caças Rafale para o Brasil. (Foto: RICARDO STUCKERT/REUTERS)

“O que se destaca dessa conversa é que a preferência (pelo Rafale) expressada pelo Brasil em setembro do ano passado deve ser confirmada em breve”, declarou a fonte.



No ano passado, o Brasil abriu licitação para a compra de 36 aviões de combate num acordo que pode superar os US$ 4 bilhões. A negociação pode, eventualmente, subir para 100 caças. Estão na disputa o caça Rafale, da Dassault, o sueco Gripen NG, da Saab, e o F-18 fabricado pela empresa norte-americana Boeing.

F 35 SERÌA UMA BOA PARA O BRASIL


O ministro brasileira da Defesa, Nelson Jobim já afirmou que a Força Aérea Brasileira (FAB) optou pelo Rafale após análise técnica das aeronaves, mas depois voltou atrás.



O Presidente da França, Nicolas Sarkozy, informou que acredita que a decisão deverá ser tomada antes do final desse mês. A França está tentando acelerar o processo para não ver o programa ser mais uma vez cancelado devido as eleições que vão ocorrer em outubro.



Fonte: Reuters – Tradução: Cavok

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Reator de submarino nuclear fica pronto em 2014 e será modelo para usinas




Rio de Janeiro – Os dez prédios em construção no complexo militar de Aramar, em Iperó (SP), vão abrigar o Laboratório de Geração Nucleoelétrica (Labgen), de onde sairá o primeiro reator nuclear 100% brasileiro – os de Angra 1 e 2 são, respectivamente, norte-americano e alemão.



A principal aplicação do reator será equipar o primeiro submarino nuclear brasileiro, que deverá entrar em operação por volta de 2020. No prédio principal será montada uma réplica em escala real do submarino, para testar cada detalhe do reator, do motor e de todos os sistemas da embarcação, além de treinar a tripulação.



O reator será de uma nova família, bem mais eficiente energeticamente do que os anteriores, podendo usar combustível menos enriquecido e prolongando em muito a troca por uma nova carga.



“Inicialmente vamos trabalhar em torno de 5% [de enriquecimento].À medida que houver as evoluções, tende-se a ir a 20%. O gerenciamento do combustível hoje é mais inteligente. Consegue-se que o urânio fique mais tempo gerando energia”, explicou o coordenador do Programa de Propulsão Nuclear da Marinha, capitão de mar e guerra André Luís Ferreira Marques, em entrevista à Agência Brasil.



“Nos primeiros navios, tirava-se o urânio ainda com muita energia para queimar, porque eles não conseguiam gerenciar isso direito”, lembrou Marques.



Ele destacou que, além de proporcionar um ganho na área da Defesa, a construção do reator vai beneficiar a sociedade como um todo, já que, extrapolando a escala, o mesmo tipo de projeto poderá mover uma usina nuclear.



“As próximas usinas nucleares usarão tecnologia brasileira, se não em tudo, em uma graduação, chegando futuramente a 100%. O Labgene é o preâmbulo das futuras usinas nacionais. Nós desenvolvemos os fornecedores, que já estão acostumados com as normas técnicas, os cuidados e as inspeções de controle de qualidade, para fazer equipamentos maiores”.



Para Ferreira Marques, “é o início do big bang [uma alusão à teoria da chamada grande explosão que resultou na criação do universo, aceita por parte dos cientistas]. A gênese dos reatores de potência”.



As informações são da Agência Brasil

domingo, 23 de maio de 2010

ST. LOUIS, EUA, 20 de maio de 2010 – A Boeing irá focar em sua contínua oportunidade de parceria com o Brasil durante o 1º Fórum Nacional de Defesa Aérea 2010, que começa no próximo dia 24 de maio, em Brasília. Representantes do Ministério da Defesa, da Força Aérea Brasileira e do governo brasileiro também participarão do encontro que discutirá a nova Estratégia Nacional de Defesa do Brasil.




Michael Coggins, gerente sênior de Desenvolvimento de Negócios Internacionais da Boeing Military Aircraft, será um dos palestrantes do Fórum e fará uma apresentação sobre como a Boeing, em parceria com o Governo dos EUA, pode atender diretamente todos os aspectos da nova Estratégia Nacional de Defesa do Brasil.



“Como a maior empresa aeroespacial do mundo, a Boeing está melhor posicionada para ajudar o Brasil a fortalecer sua indústria de defesa e conquistar a liderança no quesito tecnologia”, afirma Coggins. “Através da transferência de tecnologia dos EUA, a indústria aeroespacial brasileira poderá prover capacidades-chave ao Brasil, tornar-se parte da rede mundial de fornecedores da Boeing, além de obter acesso ao mercado aeroespacial e de defesa dos Estados Unidos”.



O F/A-18E/F Super Hornet é um dos três finalistas da licitação F-X2. O governo brasileiro planeja adquirir 36 aeronaves para modernizar sua frota de caças de combate. As ofertas finais foram entregues em outubro de 2009.
Séria uma Boa ideia Uma Parceria com a Boeing DEFENSE


Uma unidade da Boeing Company, a Boeing Defense, Space & Security é uma das maiores empresas do mundo no setor espacial, defesa e segurança, especializada em soluções inovadoras, desenvolvidas sob medida para as necessidades dos seus clientes. É ainda a maior e mais versátil fabricante de aviões militares do mundo. Sediada em Saint Louis, nos Estados Unidos, a Boeing Defense, Space & Security é uma empresa com negócios que totalizam US$ 34 bilhões, empregando 68 mil pessoas em todo o mundo.

Da extrema criatividade e engenhosidade dos engenheiros russos, surgiu a família de caças Su-27 Flanker, ou FAMILIA FLANKER para os mais íntimos.

Da extrema criatividade e engenhosidade dos engenheiros russos, surgiu a família de caças Su-27 Flanker, ou FAMILIA FLANKER para os mais íntimos.




O Su-30 é a versão da FAMILIA FLANKER mais utilizada hoje. Equipa as forças aéreas da Rússia, da China modelo MKK e da Índia MKI, todos com enormes extensões territoriais, justamente como o Brasil.



Nos próximos 30 anos os Su-30 devidamente modernizados, serão ainda um verdadeiro pesadelo para todos os caças e meios não stealth. Isto devido a combinação ‘quase perfeita’ [posto que perfeição não existe] entre radar-sensores-motores-armamento e aerodinâmica também ‘quase perfeita’ [pelo mesmo motivo anterior].



Contudo, os engenheiros da SUKHOI prepararam uma versão do FLANKER superior aos membros já existente da FAMILIA FLANKER, e muito superior em todos os aspectos a toda e qualquer aeronave ocidental não furtiva, de grande desempenho existente hoje.



Trata-se do Su-35BM, na realidade, uma aeronave completamente nova, com toda a tecnologia já testada nos Su-30 MKI, sendo de acordo com a designação russa um caça de geração 4++.




Seu cone de cauda é menor, seus flaperons são grandes e o Su-35BM tem grandes entradas de ar. O extenso uso de materiais RAM e de novos materiais compostos em sua estrutura que permitiu diminuir muito o peso, e sua assinatura radar é bastante reduzida, no mesmo nível de caças como os deltas europeus, ou os caças de 4º geração norte americanos quando tratados com RAM.





O caça já incorpora tecnologias de 5 geração, e será o padrão da força aérea russa até pelo menos 2020 quando a 5º geração russa começa a ser produzida em números adequados.



Trata-se de um avião de grande envergadura, pesado, equipado com 2 potentes turbofans, primordialmente biplace e dispondo das mais formidáveis maravilhas tecnológicas.



A técnica do FORMATO, como redutor de assinatura por radar utilizada hoje por aviões como o B-2 e o F-117, foi — predita e descrita por um cientista russo em 1966. Ao contrário do que pensam grande parte dos “analistas ocidentais”, e muitos aficionados por aviação e meios militares, os russos estão bem desenvolvidos no quesito redução de assinaturas por radar (Radar Cross section) e na tecnologia de diminuição da assinatura Infravermelha (IR), que diminuem a capacidade e alcance de detecção dos radares/sensores convencionais.



Tem estrutura robusta e perfeito sistema de controle de incêndio. Seu sistema hidráulico é duplo e o elétrico é redundante, prevenindo e evitando panes. Para a manutenção do caça, o sistema de informação integrado emite alerta sobre falhas com mensagens escritas e por som, recomendando soluções aos mecânicos.



O Su-35BM é um passo lógico para todos os clientes do Flanker, incluindo os que tem as melhores versões do SU-30, como a Índia, muito embora estes Flankers possam ser elevados para um padrão muito similar em um futuro próximo. O Su-30 MKI indiano, por exemplo, usará em 2011 o mesmo radar do Su-35BM para exportação, o IRBIS.



O Su-35BM SUPER FLANKER dispõe de TVC, foi projetado para cobrir longas distâncias e para funcionar como nave-mãe para Comando, com seu enlace de dados permitindo controlar e comandar outros caças e fazer contato com navios, radares, baterias e tropas.



Seu fantástico alcance com REVO confere-lhe possibilidade de emprego em missões sub estratégicas [inter-continentais].



O Su-35BM tem como principais características, a altíssima performance e agilidade em voo manobrado, capacidade supercruise, altíssimo desempenho no combate ar-ar a curta, média e longa distancia e ar superfície, disparando munição de através de um sofisticado sistema de informação e de detecção de alvos de longo alcance, sofisticado sistema de defesa e guerra eletrônica, acentuada redução na assinatura por radar/térmica, fusão de sensores, computadores de alta velocidade e sensores de alta potencia. Também carrega 1,5 toneladas a mais de combustível, do que as variantes comuns do Flanker.







Tem capacidades swing-role [mudar de missão a qualquer momento durante uma surtida] e de auto-escolta. Pode penetrar em ambiente de defesa de alta intensidade, de dia ou noite e a qualquer tempo.



Possui um grande número de cabides, que permitem levar 8 mísseis ar-ar de longa distância (BVR), atingindo alvos a 160 km. Dispõe de 2 potentes radares que detectam alvos terrestres/navais a 200 km e caças inimigos a 400 km, [Tikhomirov NIIP Irbis-E (N035E) ]permitindo disparar contra vários, inclusive para trás.







O Su-35BM pode cobrir um raio de ação de 1.500 km e voar de volta até com um só motor caso seja atingido, pois as 2 turbinas são bem separadas e protegidas, dispondo de alimentação individual de combustível.



A cabine do Su-35, consiste em dois grandes lcds com 22,5/30cm e dão ao piloto as informações integradas, completas e mostradas no capacete do piloto e existe mais um LCD de backup. A aeronave tem um novo sistema de ataque e de navegação, sistema de navegação guiado por satélite e sistemas de radio navegação digitais. O sistema de comunicação é digital e multicanal consiste em dois canais de radio, capacidade de ligação com o link-16 padrão OTAN, data link a prova de interferência.







Os caças da FAMÍLIA FLANKER, multimissão russos da Sukhoi, seriam a solução ideal e até ‘quase perfeita’ para as dimensões continentais do Brasil, tendo em vista as extensões da Amazônia, do Litoral, do Mar Territorial e, até mesmo, do Atlântico Sul, pois todos têm alcance impressionante de até 4.000 km.

Este caça é o mais capaz para cobrir estas vastidões e poderia ser um novo paradigma a ser alcançado pela FAB. Entretanto, o Su-35BM foi desclassificado para o FX-2.