domingo, 23 de maio de 2010

Da extrema criatividade e engenhosidade dos engenheiros russos, surgiu a família de caças Su-27 Flanker, ou FAMILIA FLANKER para os mais íntimos.

Da extrema criatividade e engenhosidade dos engenheiros russos, surgiu a família de caças Su-27 Flanker, ou FAMILIA FLANKER para os mais íntimos.




O Su-30 é a versão da FAMILIA FLANKER mais utilizada hoje. Equipa as forças aéreas da Rússia, da China modelo MKK e da Índia MKI, todos com enormes extensões territoriais, justamente como o Brasil.



Nos próximos 30 anos os Su-30 devidamente modernizados, serão ainda um verdadeiro pesadelo para todos os caças e meios não stealth. Isto devido a combinação ‘quase perfeita’ [posto que perfeição não existe] entre radar-sensores-motores-armamento e aerodinâmica também ‘quase perfeita’ [pelo mesmo motivo anterior].



Contudo, os engenheiros da SUKHOI prepararam uma versão do FLANKER superior aos membros já existente da FAMILIA FLANKER, e muito superior em todos os aspectos a toda e qualquer aeronave ocidental não furtiva, de grande desempenho existente hoje.



Trata-se do Su-35BM, na realidade, uma aeronave completamente nova, com toda a tecnologia já testada nos Su-30 MKI, sendo de acordo com a designação russa um caça de geração 4++.




Seu cone de cauda é menor, seus flaperons são grandes e o Su-35BM tem grandes entradas de ar. O extenso uso de materiais RAM e de novos materiais compostos em sua estrutura que permitiu diminuir muito o peso, e sua assinatura radar é bastante reduzida, no mesmo nível de caças como os deltas europeus, ou os caças de 4º geração norte americanos quando tratados com RAM.





O caça já incorpora tecnologias de 5 geração, e será o padrão da força aérea russa até pelo menos 2020 quando a 5º geração russa começa a ser produzida em números adequados.



Trata-se de um avião de grande envergadura, pesado, equipado com 2 potentes turbofans, primordialmente biplace e dispondo das mais formidáveis maravilhas tecnológicas.



A técnica do FORMATO, como redutor de assinatura por radar utilizada hoje por aviões como o B-2 e o F-117, foi — predita e descrita por um cientista russo em 1966. Ao contrário do que pensam grande parte dos “analistas ocidentais”, e muitos aficionados por aviação e meios militares, os russos estão bem desenvolvidos no quesito redução de assinaturas por radar (Radar Cross section) e na tecnologia de diminuição da assinatura Infravermelha (IR), que diminuem a capacidade e alcance de detecção dos radares/sensores convencionais.



Tem estrutura robusta e perfeito sistema de controle de incêndio. Seu sistema hidráulico é duplo e o elétrico é redundante, prevenindo e evitando panes. Para a manutenção do caça, o sistema de informação integrado emite alerta sobre falhas com mensagens escritas e por som, recomendando soluções aos mecânicos.



O Su-35BM é um passo lógico para todos os clientes do Flanker, incluindo os que tem as melhores versões do SU-30, como a Índia, muito embora estes Flankers possam ser elevados para um padrão muito similar em um futuro próximo. O Su-30 MKI indiano, por exemplo, usará em 2011 o mesmo radar do Su-35BM para exportação, o IRBIS.



O Su-35BM SUPER FLANKER dispõe de TVC, foi projetado para cobrir longas distâncias e para funcionar como nave-mãe para Comando, com seu enlace de dados permitindo controlar e comandar outros caças e fazer contato com navios, radares, baterias e tropas.



Seu fantástico alcance com REVO confere-lhe possibilidade de emprego em missões sub estratégicas [inter-continentais].



O Su-35BM tem como principais características, a altíssima performance e agilidade em voo manobrado, capacidade supercruise, altíssimo desempenho no combate ar-ar a curta, média e longa distancia e ar superfície, disparando munição de através de um sofisticado sistema de informação e de detecção de alvos de longo alcance, sofisticado sistema de defesa e guerra eletrônica, acentuada redução na assinatura por radar/térmica, fusão de sensores, computadores de alta velocidade e sensores de alta potencia. Também carrega 1,5 toneladas a mais de combustível, do que as variantes comuns do Flanker.







Tem capacidades swing-role [mudar de missão a qualquer momento durante uma surtida] e de auto-escolta. Pode penetrar em ambiente de defesa de alta intensidade, de dia ou noite e a qualquer tempo.



Possui um grande número de cabides, que permitem levar 8 mísseis ar-ar de longa distância (BVR), atingindo alvos a 160 km. Dispõe de 2 potentes radares que detectam alvos terrestres/navais a 200 km e caças inimigos a 400 km, [Tikhomirov NIIP Irbis-E (N035E) ]permitindo disparar contra vários, inclusive para trás.







O Su-35BM pode cobrir um raio de ação de 1.500 km e voar de volta até com um só motor caso seja atingido, pois as 2 turbinas são bem separadas e protegidas, dispondo de alimentação individual de combustível.



A cabine do Su-35, consiste em dois grandes lcds com 22,5/30cm e dão ao piloto as informações integradas, completas e mostradas no capacete do piloto e existe mais um LCD de backup. A aeronave tem um novo sistema de ataque e de navegação, sistema de navegação guiado por satélite e sistemas de radio navegação digitais. O sistema de comunicação é digital e multicanal consiste em dois canais de radio, capacidade de ligação com o link-16 padrão OTAN, data link a prova de interferência.







Os caças da FAMÍLIA FLANKER, multimissão russos da Sukhoi, seriam a solução ideal e até ‘quase perfeita’ para as dimensões continentais do Brasil, tendo em vista as extensões da Amazônia, do Litoral, do Mar Territorial e, até mesmo, do Atlântico Sul, pois todos têm alcance impressionante de até 4.000 km.

Este caça é o mais capaz para cobrir estas vastidões e poderia ser um novo paradigma a ser alcançado pela FAB. Entretanto, o Su-35BM foi desclassificado para o FX-2.

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