domingo, 16 de maio de 2010

Nesta semana, o governo quer concluir a votação dos projetos do pré-sal e aprovar o Projeto de Lei Complementar 543/09, do Executivo, que reestrutura as Forças Armadas. Essa matéria ainda não está na pauta, mas o Plenário deve analisar um requerimento dos líderes para que ela ganhe regime de urgência. A proposta cria um Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas e unifica as políticas de defesa.




Quanto ao pré-sal, falta apenas votar um item, que é o mais polêmico: a emenda dos deputados Humberto Souto (PPS-MG) e Ibsen Pinheiro (PMDB-RS) ao PL 5938/09 que muda os critérios de distribuição dos royalties do petróleo entre os estados. Ela provoca divergências dentro dos partidos porque retira recursos dos principais produtores de petróleo — Rio de Janeiro, Espírito Santo e São Paulo — em benefício dos demais estados e municípios.



Contrário à aprovação da emenda, o líder do governo, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), reafirmou que, caso seja aprovado, o dispositivo deverá ser vetado pelo presidente da República. Ele assegurou que, de qualquer forma, a questão será votada na quarta-feira (10). “Essa emenda é equivocada, não tem base constitucional, é um erro político e vamos trabalhar para derrotá-la em Plenário”, adiantou.



Segundo ele, o melhor é atender de forma equilibrada aos estados e municípios, como prevê o relatório do deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) para a matéria.



Próximos passos



De acordo com o líder do governo, vencida essa etapa as prioridades do Executivo passarão a se concentrar nas medidas provisórias e em projetos que tratam de temas como a regulamentação das agências reguladoras, a banda larga, a gestão de resíduos sólidos e a criação da universidade Brasil-África.



Quanto às medidas provisórias, que passam a trancar a pauta de votações da Câmara no dia 12, o líder Vaccarezza reconhece a dificuldade de aprovar todas. Entre as MPs a serem analisadas, ele aponta como as mais importantes as que tratam do reajuste do salário mínimo (MP 474/09); do aumento dos aposentados (475/09); e de ajustes no programa Minha Casa, Minha Vida e de benefícios fiscais (472/09).



Vaccarezza vai tentar um acordo de lideranças para votar as questões urgentes e deixar as propostas de emenda à Constituição (PECs) para depois das eleições. Elas abrangem temas como a efetivação dos responsáveis por cartórios que não passaram por concursos públicos (PEC 471/05); a definição do piso salarial de policiais e bombeiros (446/09); e a ampliação para 180 dias da licença-gestante (30/07).



Segundo o líder, é preciso redobrar o cuidado com as PECs para não serem aprovadas mudanças baseadas em disputas eleitorais.
A Boeing revelou hoje na sua unidade em St.Louis, seu UAS (Sistema Aéreo Não-Tripulado) Phantom Ray, que tem o tamanho de um caça, e que será utilizado como um equipamento de teste para tecnologias futuras. O Phantom Ray envolve muito do programa X-45C e foi projetado para apoiar missões potenciais que exijam inteligência, vigilância e reconhecimento (ISR); supressão das defesas aéreas inimigas; ataque eletrônico, ataque e reabastecimento aéreo autônomo.






Darryl Davis, Presidente da unidada Phantom Works da Boeing, disse: “O Phantom Ray está previsto para voar em dezembro, cerca de dois anos após ter sido iniciado o programa. Este é um tremendo resultado para a Boeing e para a equipe Phantom Ray.”

O PHANTOM UO MORCEGO NEGRO-BR55


O UAS Phantom Ray não é um veículo de produção. É apenas uma aeronave conceito de demonstração de tecnologia que pretende ser uma plataforma de testes para desenvolver futuras tecnologias. Os testes de táxi devem começar na metade desse ano, com o primeiro voo em dezembro. estão previsto 10 voos de testes durante um período de seis meses.



OPOSITOR -BR50


O primeiro voo do Phantom Ray está previsto para dezembro de 2010. (Foto: Boeing)

O Phantom Ray é um programa financiado internamento que envolveu um veículo protótipo desenvolvido originalmente pela Boeing para o programa de Sistema Aéreo de Combate Conjunto Não-Tripulado (J-UCAS) da Agência de Pesquisas Avançadas de Defesa (DARPA), da U.S. Air Force (Força Aérea dos EUA, e da U.S. Navy (Marinha do EUA).

sábado, 15 de maio de 2010

VANTE -FALCAÒ DA AVIBRAS ,por que a fab nào fechà contrato com a avibras a tecnologia sam as mesma do hermes 450 de israel...empresa ELT  A empresa gaúcha Aeroeletrônica, da qual a israelense Elbit é controladora, assinou um convênio com a FAB, através do qual disponibilizará duas aeronaves não tripuladas Hermes 450 para avaliação pelas Forças Armadas brasileiras. A equipe de avaliação será capitaneada pela FAB, e terá a participação de militares da Marinha e do Exército. A apresentação realizada em 10 de maio na Base Aérea de Santa Maria (BASM) envolveu uma aeronave (foto superior), que em poucas semanas será substituída por duas outras novas, trazidas especialmente de Israel. O convênio que proporcionará o programa de testes não gerou ônus para o Brasil, já que não se trata de venda ou arrendamento.


Inicialmente, a FAB pensava em adquirir uma aeronave do porte do Hermes 450. Entretanto, foi concluído que havia necessidade de, antes desse estágio, aprofundar o aprendizado e estudo sobre a operação de ART (Aeronaves Remotamente Tripuladas, termo que agora substitui o usando anteriormente — VANT, Veículo Aéreo Não Tripulado), o que permitirá uma decisão mais abalizada.




Em diferentes configurações de aviônicos/sensores, a plataforma Hermes 450 é atualmente empregada por diversos usuários — entre eles Israel, Grã-Bretanha e França —, tendo acumulado mais de 170.000 horas de vôo. Atualmente, a operação de ART ainda tem ares de novidade no Brasil, havendo necessidade de definir melhor as missões e posteriormente as especificações dos veículos que seriam os mais adequados às nossas necessidades. A idéia é estudar o equipamento e definir a melhor configuração para uma futura ART de projeto nacional. A regulamentação de ART pelo DECEA não está completa, e portanto ainda não contempla o emprego em missões não militares.

Todo o sistema Hermes 450, incluindo o “shelter” de controle (foto do meio) é transportado por um único C-130, e em pouco mais de um dia pode ser iniciada a operação. Uma única estação pode controlar duas aeronaves, que podem pousar ou decolar de forma autônoma ou manual. Durante a apresentação para as autoridades, entre elas o Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro-do-Ar Juniti Saito (foto inferior), foi divulgada a informação de que a hora de voo do Hermes 450 custa aproximadamente 1/10 da hora de voo de uma aeronave convencional.
SISTEMA ELETRÔNICO DO FALCÀO SERIA  DA empresa gaúcha Aeroeletrônica OU Arcth

O Hermes 450 pode cobrir uma raio de 250km, e sua autonomia é superior a dez horas de voo. O programa de ensaios será executado por uma equipe denominada Grupo de Trabalho Victor, chefiada pelo Tenente-Coronel Aviador Ricardo Laux. e que conta com 11 técnicos da Aeroeletrônica. (Vinicius D. Cavalcante – fotos do autor)





 

quinta-feira, 13 de maio de 2010

AVIBRAS VANTE FALCÂO TECNOLOGIA DOS VANTE BRASILEIROS LANÇADOR ASTRO II  PARA O FALCÂO VANTEELE È MUITO SUPERIOR A O HERMES DA ELBT DA ELT Um veículo aéreo não-tripulado está em desenvolvimento em São José dos Campos. É o primeiro do Brasil na categoria de reconhecimento e uso estratégico. O Vant, como é conhecido, é comandado por controle remoto e usado em sistemas de vigilância, espionagem e até em guerras.




A equipe de 25 técnicos e engenheiros estuda sistemas norte-amoericanos da década de 90 para estudar a melhor forma de fazer o Vant brasileiro. A primeira etapa do projeto, em parceria com o CTA, começou em 2005 e foi até o início desse ano. Nesse tempo, foram definidos o sistema de navegação e de controle e o gasto foi de R$ 27 milhões.



Nessa segunda fase, o objetivo da Avibras é montar o Falcão: o primeiro veículo aéreo não tripulado brasileiro, para reconhecimento. Nele, serão instaladas câmeras e sensores. O Falcão voará a 180 km por hora, a 4,5 km de altura e poderá carregar até 150 quilos de carga. Ele terá o dobro do tamanho dos protótipos norte-americanos.



O Falcão está sendo desenvolvido para atender a Força Aérea Brasileira. A principal característica de um veículo aéreo não tripulado é justamente não ter que colocar pilotos em missões consideradas perigosas.



O primeiro voo de ensaio deve acontecer no meio do ano que vem. A segunda fase do projeto está orçada em R$ 17 milhões e será finalizada em 2011. Quando estiver concluído, o Falcão poderá ser comercializado e o preço de mercado deve ficar entre R$ 15 e R$ 20 milhões.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

JABIRU OU Hermes 450
 Do interior de um abrigo (shelter) especialmente montado para operações militares na Base Aérea de Santa Maria (RS), pilotos da Força Aérea Brasileira (FAB) começaram a escrever, neste ano, mais um importante capítulo na história da instituição. Controlado por intermédio de sofisticados computadores e sistemas de enlace de dados, essas aeronaves realizarão diversificadas missões em áreas para isso reservadas.




O treinamento faz parte do projeto de veículos aéreos não-tripulados (VANT), iniciado em dezembro do ano passado com a criação de um grupo de trabalho para estudar a implantação desse sistema na FAB.



O equipamento em avaliação é o Hermes 450, fabricado pela empresa israelensa Elbit Systems, e que envolve a participação de sua subsidiária no Brasil, a empresa Aeroeletrônica, com sede em Porto Alegre.



O VANT mede 10 metros de comprimento e 6 metros de envergadura (da ponta de uma asa a outra). Voa a 110 km/h, pode atingir cerca de 5 mil metros de altitude e pode permanecer por mais de 15 horas em voo.



O equipamento chegou ao país em 9 de dezembro do ano passado e, ao longo do mês de janeiro, militares da FAB iniciaram o seu treinamento com o apoio de especialistas israelenses.



A FAB espera concluir a etapa de avaliação até o final do ano. Nesse período, também participarão do Grupo de Trabalho representantes do Exército e da Marinha.



Voo de apresentação oficial

No próximo dia 10 de maio, ocorrerá na Base Aérea de Santa Maria, o voo inaugural e de apresentação oficial do VANT e será apresentado ao Comandante da Aeronáutica e as outras autoridades.





FICHA TÉCNICA

Comprimento: 6 m

Envergadura: 10 m

Velocidade de Cruzeiro: 110 km/h

Peso de decolagem: 450 kg

Carga útil 150 kg

Autonomia: 20 ou 30 horas

Teto Operacional: 5.000 m



FONTE: CECOMSAER
França, nesta terça-feira precisamente o que será o modelo de submarino que a empresa francesa fabricará no Brasil nos próximos anos.




A despeito das graves desavenças públicas entre a DCNS e a Navantia espanhola, sua ex-sócia no programa Scorpène, o modelo de submarino oferecido para atender às necessidades declaradas do Brasil é realmente uma versão alongada e modernizada deste mesmo design.



Para aumentar o raio de alcance do novo modelo, o submarino passará a medir perto de 70 metros de comprimento, entre quatro a cinco metros, mais comprido do que o Scorpène padrão vendido para o Chile e para a Malásia. Essas seções adicionais do casco permitirão a expandir em 20 toneladas a capacidade de óleo diesel combustível transportado pelo Scorpène brasileiro. Para fazer a autonomia do modelo brasileiro alcançar os 60 dias desejados pela MB , no mesmo esforço, será aumentado a câmara frigorífica e o espaço de armazenamento de víveres secos. Outra modificação resultante será o aumento de 31 para um total de 35 camas nos camarotes, aumentando, assim, potencialmente, o tamanho da tripulação ou número de militares de forças especiais transportados no submarino.



O sistema de combate dos submarinos brasileiros, como os indianos, será bastante modernizado em relação àquele instalado nos Scorpènes chilenos e malásios. Na parte de motorização, haverá outra grande alteração: ao invés de usar apenas dois grandes motores diesel , como nos demais submarinos Scorpène, a MB solicitou à DCNS que se empregasse, alternativamente, no S-BR quatro motores de menor porte no seu lugar. Segundo a fonte, este requerimento seria fruto da experiência satisfatória brasileira com os U209 alemães, que usam quatro motores diesel.



O S-BR terá dois periscópios, sendo apenas um deles tradicional (ótico), do tipo penetrante no casco. O outro se compõe de um câmera de vídeo digital na ponta do mastro capaz de transmitir a imagem capturada para uma ou mais telas no interior do submarino, sem que, para isso, seja preciso abrir um outro orifício no casco de pressão. O S-BR terá seis consoles multi-função digitais que podem se substituir mutuamente, sem restrições, caso um deles apresente uma pane.



Toda a parte frontal do primeiro submarino S-BR, da proa até depois do compartimento de comando/combate, será construída na França, com a participação direta dos engenheiros civis e militares brasileiros alocados a este projeto. Daí em diante, 100% dos demais submarinos passará a ser construído no novo estaleiro de Sepetiba, no Brasil. Em alguns dias, chegarão a Cherbourg e a Lorient os primeiros brasileiros que trabalharão no processo de absorção da tecnologia transferida pelos franceses dentro deste programa . No final do mês de maio ocorrerá a cerimônia de início da construção do primeiro submarinho no estaleiro de Cherbourg.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Em novembro de 2007 o departamento de ciência e tecnologia do exército começou a elaborar o projeto básico dos MSA 3.1, um míssil antiaéreo de baixa altura que deve substituir os Igla e os Mistral em uso pelas forças armadas brasileiras.

O MSA3.1 terá um sistema lançador portátil do tipo do MANPAD Mistral apresentado no esquema.




Não há muitas informações sobre o projeto, mas sabe-se que esse míssil seria um MANPAD (Man-portable air-defense systems) que poderia ser disparado do ombro do atirador, de um tripé ou de um reparo em uma viatura, com alcance vertical de 3 km e horizontal de 5 km. O sistema de mísseis antiáereos de baixa aaltura proposto pelo CTex se assemelha ao SA 18 grouse (Igla 9k38).




Alguns dos requisitos básicos elaborados a partir de fevereiro de 2008 e publicados no boletim do exército Nº 07/2008 são:



Ser o Posto de Tiro operado do ombro do atirador ou de um pedestal.

Ter o Posto de Tiro a possibilidade de ser operado em um reparo montado em viatura embarcação.

Ter capacidade de utilização contra aeronaves de asas fixas e rotativas, voando desde vôo estacionário até velocidades superiores a 300 m/s.

Ter capacidade de atuação contra aeronaves de asas fixas e rotativas, voando a baixa altura, 3000 m, sendo este limite mínimo para avaliação.

Ter alcance horizontal superior a 5.000 m, sendo este o limite para a avaliação. (Peso dez).

Ser o Posto de Tiro transportável , a braços, por, no máximo, 03 (três) homens.



O orçamento inicial o projeto era R$ 60 milhões e o cronograma de desenvolvimento precisava de quatro anos, então espera-se que o desenvolvimento do míssil esteja concluído no final de 2011, sendo assim é possível que o m protótipo seja apresentado na LAAD 2011.O MSA3.1 terá poderá ser lançado do ombro tal como a concepção artística apresentada pelo Turbosquid, no caso um MANPAD Stingray.

As informações até agora disponibilizadas sobre este programa, não apresentam dados técnicos e referências sobre as capacidades do míssil e de seus sistemas.




Porém, é possivel projetar e até estimar que este sistema apresente características semelhantes ao do sistema norte americano “Humraam” o qual utiliza o míssil Amraam AIM-120 C7, ou sistema lançador CLAWS o qual está montado sobre o chassis de um veículo Humvee, Avenger’s High Mobility Multipurpose Wheeled Vehicle (HMMWV).



Um dado importante é que há a possibilidade do sistemas de mísseis a serem desenvolvidos operarem com dois tipos de cabeça de guagem, uma de radar semi ativo, e a outra por busca infra vermelho.



O sistema será montado no chassis de um veículo médio e cada bateria será composta por veículos lançadores e veículos radares diretores de tiro ( ou fogo).





O primeiro dos quatro submarinos Scorpéne, de tecnologia francesa, comprados em 2008 pelo Brasil, começa a ser construído no dia 27 de maio. A cerimônia de corte das chapas destinadas à proa será realizada às 10h, no estaleiro DCNS, em Cherbourg. O relógio digital que marca a contagem para a entrega do navio, no segundo semestre de 2016, será ativado na mesma ocasião.
Os outros três submarinos do tipo S-Br sairão, até 2021, do novo estaleiro que a Marinha está construindo em Itaguaí, no litoral sul do Rio.




O recebimento do modelo movido a energia nuclear, o SN-Br, está definido: será em janeiro de 2022, com chances de ser adiantado um pouco, para novembro de 2021.



Esse cronograma justo esteve sob sério risco de sofrer um atraso estimado em um ano, em decorrência da dificuldade do governo brasileiro em liberar cerca de R$ 100 milhões do downpayment, um adiantamento sobre o contrato de 6.790 bilhões, destinado ao início das operações.



Na França, reconhece um executivo da DCNS, o tamanho e o caráter do acordo – que prevê fornecimento amplo de tecnologia, incluindo o casco e sistemas não atômicos do navio de propulsão nuclear – são incomuns e implicam obstáculos inesperados.



O Comando da Marinha reduziu os danos antecipando recursos de seu próprio orçamento para a execução de trabalhos preliminares, como o Estudo de Impacto Ambiental e a produção de informações necessárias aos projetos dos novos estaleiro e base.



“Com isso, o retardamento ficou limitado a três meses, perfeitamente possíveis de serem compensados ao longo dos 144 meses, 12 anos, de duração do compromisso” explica o ministro da Defesa, Nelson Jobim.



O documento principal foi assinado em dezembro de 2008. A negociação dos contratos adicionais consumiu nove meses, saiu em setembro de 2009. Nos termos do tratado, o downpayment deveria ter início no dia 30 de outubro.



Começou em dezembro

Antes disso, em abril do ano passado, foi formalizado um Termo Aditivo, criado para reorganizar o calendário do programa e compensar a demora na liberação da verba. “Na medida em que os pagamentos foram integralizados, as ações foram sendo cumpridas”, explicou o almirante Júlio Moura Neto, comandante da Marinha.



Outros dois integrantes do almirantado alertam para a necessidade de uma ação mais dura e exigente no fluxo da transferência de tecnologia, cláusula fundamental do negócio. Os oficiais superiores argumentam que a indecisão havida em alguns momentos dessa fase preliminar não pode ocorrer mais adiante, quando a operação atingir os itens sensíveis do programa.



O tempo do empreendimento é 2015 e no momento está limitado ao primeiro movimento de terras na Ilha da Madeira, em Itaguaí, baía de Sepetiba, no litoral fluminense. Ao lado das instalações da Nuclep, o braço industrial do complexo nuclear do Brasil, o grupo Odebrecht começa a obra da Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas, UFEM. Depois virão um avançado estaleiro e uma base de submarinos de alta sofisticação. O presidente Luis Inácio Lula da Silva vai visitar o local até o final de julho. Deveria ter feito isso no dia 6 de abril, mas a assessoria do Palácio do Planalto considerou que não havia muito para ser visto e decidiu por um adiamento – dificuldades de agenda, foi a justificativa formal.




O pacote completo da infraestrutura vale 1.868.200.00 para a Construtora Norberto Odebrecht, majoritária no CBS, Consórcio Baía de Sepetiba, formado pela DCNS da França e pela Marinha do Brasil, que detém a golden share, o direito de veto. As áreas envolvidas somam 980 mil metros quadrados, dos quais 750 mil m² na água. O acesso ao conjunto se dará por um túnel escavado em rocha de 850 metros de comprimento e uma estrada exclusiva de 1,5 quilômetro. Haverá 2 píeres de 150 metros cada um e 3 docas secas (duas cobertas) de 170 metros. No total, serão 27 edifícios. A dragagem passa de 6 milhões de metros cúbicos. O plano da obra prevê a geração de 700 empregos diretos. Pronta, a instalação poderá dar apoio técnico a uma frota de 10 submarinos, e terá capacidade para construir duas unidades novas simultaneamente.



Um dos prédios, destinado ao procedimento de troca do reator do navio nuclear ou do combustível, será alto, equivalente a 16 andares. Os submarinos vão circular, entrar e sair das instalações por meios próprios, movimentando-se por uma zona molhada com 340 mil m².



O Programa de Desenvolvimento de Submarinos (ProSub) implica a integração de diversos cronogramas. Um deles, o do domínio completo do ciclo de enriquecimento do urânio usado no reator dos modelos nucleares, está virtualmente concluído. A última etapa, a fábrica de gás de urânio, está pronta em Iperó, a 130 km de São Paulo, no Centro Aramar, da Marinha. Os testes serão iniciados agora. A produção, 40 toneladas por ano, em dezembro. No mesmo local o pavilhão do LabGene, para abrigar o reator do SN-Br, segue em ritmo acelerado – será ocupado daqui a dois anos. Em agosto seguem para Lorient, na França, os 27 engenheiros brasileiros aos quais caberá o trabalho de absorver o conhecimento necessário à construção, em Itaguaí, dos dois tipos de submarinos. Terão companhia: parte da primeira tripulação do navio atômico, 60 militares-instrutores, começa a ser qualificada ainda esse ano.

Estaleiro e Base

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Míssil desenvolvido pelo Brasil e África do Sul passa por testes na Suécia e entra em novo estágio.











Da Redação



O míssil Ar-Ar de 5ª geração desenvolvido em conjunto pelo Brasil e África do Sul, A-Darter, realizou testes de lançamento na Suécia alcançando todos os objetivos, permitindo assim que o desenvolvimento siga em frente.



Os testes se resumiram a lançamentos a partir do solo para avaliação do voo do míssil, essa é uma importante etapa para que se passe para os próximos testes, onde serão realizados lançamentos em voo.



A Denel Dynamics, empresa responsável pelo projeto, pretende iniciar a produção do míssil em 2012, porém existe a intenção de entregar algumas unidades desarmadas para treinamento dos pilotos da África do Sul já em 2011.



O míssil deverá ser utilizado na África do Sul pelos caças Gripen e pelos treinadores Hawk, enquanto na Força Aérea Brasileira deve ser utilizado pelos F-5EM, A-1M e pelo futuro FX. Com a maior força aérea da América Latina como parceira do projeto, a Denel Dynamics espera uma grande encomenda desses mísseis por parte do Brasil, mas está também de olho no mercado externo.



Os testes críticos foram realizados em Janeiro e Fevereiro deste ano, onde o "seeker" (Cabeça de busca infravermelha) e a aerodinâmica do míssil foram testados ao limite, o que revelou um desempenho do seeker acima do esperado.



Os próximos testes deverão ser feitos em breve, e deverão ser parecidos com os realizados no início deste ano, mas o A-Darter já está liberado para a etapa de testes com lançamentos em voo e com todos os componentes presentes para que se avalie o desempenho completo do míssil.



Defesa Brasil

quinta-feira, 22 de abril de 2010

WASHINGTON, EUA (AFP) - O exército ideológico iraniano, a Guarda Revolucionária, está presente na Venezuela e isso implica um risco de contato com as forças americanas, segundo um informe do Pentágono enviado ao Congresso ao qual a AFP teve acesso.




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"A Guarda Revolucionária Islâmica tem capacidade operacional em todo o mundo. Está bem implementada no Oriente Médio e África do Norte, e em anos recentes intensificou sua presença na América Latina, particularmente na Venezuela", explica o informe datado em abril deste ano.





"Se os Estados Unidos aumentarem seu envolvimento nessas regiões, o contato com a Guarda Revolucionária, diretamente ou através dos grupos extremistas que apoia, será consequentemente mais frequente", adverte o texto.





O texto é a parte liberada de informe completo sobre a estratégia militar do Irã, que o Pentágono deve enviar por lei todos os anos ao Congresso.





O secretário de Defesa americano, Robert Gates, acusou há um ano o Irã de "atividades subversivas" na América Latina, e, em termos parecidos, se expressou a secretária de Estado, Hillary Clinton.





O governo venezuelano rejeita as acusações e diz que sua aliança com o Irã é meramente estratégica e econômica ante o que classifica de agressividade americana.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Com a aquisição de helicópteros, submarinos e talvez caças de origem francesa pelo Brasil, devido à “Aliança Estratégica” com a França, perguntamos: o MBT Leclerc teria espaço no Exército Brasileiro?
Candidato colombiano é 'ameaça' à Venezuela, diz Hugo Chávez CARACAS - O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, afirmou que o candidato presidencial colombiano Juan Manuel Santos, ex-ministro da Defesa, representa uma "clara ameaça" para a Venezuela e outros países da região.






Jorge Silva/ReutersAgressão contra países latino-americanos seria agressão contra a Venezuela, diz Chávez

Durante a IX cúpula da Alternativa Bolivariana para os Povos da América (Alba), na noite da segunda-feira, 19, Chávez atacou recentes declarações de Santos. O político colombiano defendeu a operação do Exército de março de 2008 que resultou na morte do líder guerrilheiro Raúl Reyes, em uma ofensiva no território equatoriano. Referindo-se aos comentários de Santos, o presidente venezuelano disse que "isso é uma ameaça para todos nós, especialmente para Equador, Venezuela e Nicarágua".



Chávez afirmou que "nós não temos nenhum pacto, mas uma agressão contra Equador, Cuba, Nicarágua ou qualquer país da Alba seria uma agressão contra a Venezuela. Essa gente fala assim porque se sente apoiada pelas bases ianques", disse, segundo o escritório de imprensa da presidência.



O líder equatoriano, Rafael Correa, considerou a postura de Santos uma "torpeza tão grande" e um atentado ao direito internacional. "Voltamos a receber agressão tão traiçoeira e saberemos responder", afirmou. Segundo ele, na "doutrina" defendida por Santos, "o mais prejudicado seria a Colômbia".



Ofensiva



O ataque de 1º de março de 2008 contra um acampamento das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) em território equatoriano causou um distanciamento entre os governos de Colômbia e Equador. As duas administrações voltaram a se aproximar no fim do ano passado.



Chávez também protestou contra a ação militar e ordenou o fechamento da embaixada venezuelana em Bogotá e a expulsão do diplomata colombiano em Caracas e de todo pessoal dessa embaixada andina.



Pouco depois, Venezuela e Colômbia retomaram as relações até meados do ano passado, quando Chávez se afastou novamente do governo de Álvaro Uribe, por acusações sobre uma suposta entrega de armas à guerrilha e um acordo militar fechado entre Bogotá e Washington, que permite a tropas norte-americanas utilizar bases colombianas.




quarta-feira, 14 de abril de 2010

OLHA SÓ A CARA DO NELSON JOBIM ELE ESTARIA DE ACORDO COM OS AMERICANOS ,COM ACOPERAÇÃO BRASIL VS EUA  Ato assinado pelo Ministro da Defesa, Nelson Jobim, e pelo Secretário de Defesa dos Estados Unidos, Robert Gates.




ACORDO ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E O GOVERNO DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA SOBRE COOPERAÇÃO EM MATÉRIA DE DEFESA



O Governo da República Federativa do Brasil

(doravante “Brasil”)


e



O Governo dos Estados Unidos da América

(doravante “Estados Unidos”)

(doravante denominados coletivamente “as Partes” e “Parte”, individualmente),



Imbuídos do interesse comum na paz e segurança internacionais, assim como na resolução pacífica de conflitos internacionais;



Desejando fortalecer suas boas e cordiais relações;



Reafirmando o princípio da soberania; e



Desejando fortalecer a cooperação em matéria de Defesa,



Acordam o seguinte:



Artigo 1 – Escopo



O presente Acordo, regido pelos princípios de igualdade, reciprocidade e interesse mútuo, em conformidade com as respectivas leis e regulamentos nacionais e as obrigações internacionais das Partes, tem como objetivo promover:



a) a cooperação entre as Partes em assuntos relativos à Defesa, particularmente nas áreas de pesquisa e desenvolvimento, apoio logístico, segurança tecnológica e aquisição de produtos e serviços de Defesa;



b) a troca de informações e experiências adquiridas no campo de operações e na utilização de equipamento militar de origem nacional e estrangeira, bem como as relacionadas a operações internacionais de manutenção de paz;



c) a troca de experiências na área de tecnologia de defesa;



d) a participação em treinamento e instrução militar combinados, exercícios militares conjuntos e o intercâmbio de informações relacionado a esses temas;



e) a colaboração em assuntos relacionados a sistemas e equipamentos militares; e

f) a cooperação em quaisquer outras áreas militares que possa ser de interesse mútuo das Partes.



Artigo 2 – Cooperação



A cooperação entre as Partes pode incluir:



a) visitas recíprocas de delegações de alto nível a entidades civis e militares;



b) conversações entre funcionários e reuniões técnicas;



c) reuniões entre as instituições de Defesa equivalentes;



d) intercâmbio de instrutores e pessoal de treinamento, assim como de estudantes de instituições militares;



e) participação em cursos teóricos e práticos de treinamento, orientações, seminários, conferências, mesas-redondas e simpósios organizados em entidades militares e civis com interesse na Defesa, de comum acordo entre as Partes;



f) visitas de navios militares;



g) eventos culturais e desportivos;



h) facilitação de iniciativas comerciais relacionadas à área de Defesa; e



i) implementação e desenvolvimento de programas e projetos de aplicação de tecnologia de defesa, considerando a participação de entidades militares e civis estratégicas de cada Parte.



Artigo 3 – Garantias



Na execução das atividades de cooperação realizadas no âmbito deste Acordo, as Partes comprometem-se a respeitar os princípios e propósitos relevantes da Carta das Nações Unidas e da Carta da Organização dos Estados Americanos, incluindo os de igualdade soberana dos Estados, integridade e inviolabilidade territoriais e não-intervenção em assuntos internos de outros Estados.



Artigo 4 – Disposições Financeiras



1. Salvo se mutuamente acordado em contrário, cada Parte será responsável por suas despesas, incluindo, mas não limitado a:



a) gastos de transporte de e para o ponto de entrada no Estado anfitrião;



b) gastos relativos a pessoal, incluindo os de hospedagem e alimentação;



c) gastos relativos a tratamento médico e dentário, bem como de remoção ou evacuação do seu pessoal doente, ferido ou falecido.



2. Todas as atividades desenvolvidas no âmbito deste Acordo estarão sujeitas à disponibilidade dos recursos e fundos apropriados para estes fins.



Artigo 5 – Implementação, Protocolos Complementares e Emendas



1. Os Agentes Executivos das Partes deverão facilitar a implementação do presente Acordo. O Agente Executivo do Brasil será o Ministério da Defesa; o Agente Executivo dos Estados Unidos será o Departamento de Defesa.



2. Protocolos Complementares a este Acordo poderão ser celebrados com o consentimento das Partes, por escrito, pelos canais diplomáticos, e constituirão partes integrantes do presente Acordo.



3. Os Arranjos de Implementação no âmbito deste Acordo e programas e atividades específicas empreendidos para a consecução dos objetivos do presente Acordo e de seus Protocolos Complementares serão desenvolvidos e implementados pelos Agentes Executivos das Partes, serão restritos às matérias previstas neste Acordo e estarão em conformidade com as respectivas legislações das Partes.



4. Este Acordo poderá ser emendado por acordo escrito com consentimento das Partes. As emendas entrarão em vigor na data da última notificação entre as Partes, por meio dos canais diplomáticos, que indique o cumprimento dos respectivos requisitos internos para a vigência das emendas.



Artigo 6 – Solução de Controvérsias



Qualquer controvérsia relativa à interpretação ou aplicação deste Acordo será resolvida por meio de consultas e negociações entre as Partes, por via diplomática.



Artigo 7 – Validade e Denúncia



1. Este Acordo poderá ser denunciado por qualquer das Partes após 90 dias da notificação escrita à outra Parte, pelos canais diplomáticos.



2. A denúncia deste Acordo não afetará os programas e atividades em curso no âmbito do presente Acordo, salvo se acordado em contrário pelas Partes.



Artigo 8 – Entrada em Vigor



O presente Acordo entrará em vigor na data da última notificação trocada entre as Partes, por via diplomática, que indique o cumprimento dos respectivos requisitos internos para a vigência deste Acordo.



Feito em Washington D.C., em 12 de abril de 2010, nos idiomas português e inglês, sendo ambos os textos igualmente autênticos

terça-feira, 13 de abril de 2010

Os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e da Itália, Silvio Berlusconi, assinaram hoje (12), em Washington (DC), nos EUA, um instrumento de parceria estratégica entre os dois países. Dentre os vários itens de cooperação, destacam-se as de matéria militar e na área espacial. Nos dois campos, alguns itens chamam a atenção, especificamente comunicações militares via satélite, e observação terrestre via satélite-radar (SAR, sigla em inglês).







Nas duas prioridades, do ponto de vista comercial e industrial, o acordo Brasil – Itália tem por objetivo melhor posicionar a indústria italiana para futuros negócios no Brasil. O grupo italiano Finmeccanica, maior grupo aeroespacial e de defesa da Itália e um dos maiores da Europa, tem considerável presença em matéria de comunicações por satélite, com participação minoritária (33%) na Thales Alenia Space, e de 67% na provedora de serviços Telespazio.





Já há alguns anos, o lado italiano da Thales Alenia Space promove no País suas soluções em comunicações militares por satélite (sistema SICRAL), sendo logicamente um dos grandes interessados no futuro projeto do Satélite Geoestacionário Brasileiro (SGB). Resta saber como os lados italiano e francês da Thales Alenia irão se conciliar para buscar participar do projeto, que também tem outros interessados, na própria Europa Ocidental (EADS Astrium), Ucrânia/Canadá, Rússia e talvez EUA. Sobre o interesse dos italianos no SGB, recomendamos a leitura da postagem “De olho no SGB“, publicada aqui no blog em abril de 2009.





Quanto aos satélites-radar, em especial em termos de hardware, existem também esforços locais do lado italiano da Thales Alenia Space, tanto no Ministério da Defesa, como no setor civil do Programa Espacial Brasileiro (Agência Espacial Brasileira – AEB, e Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE).





Oportuno lembrar da parceria entre a Itália e a Argentina no projeto dos satélites SAOCOM. Em março de 2009, em entrevista concedida ao blog, o diretor do INPE, Gilberto Câmara, levantou a possibilidade de parceria entre o Brasil e a Argentina para a construção de um satélite-radar (leia aqui).





Quanto ao fornecimento de imagens geradas por satélites-radar, em meados de março a Telespazio Brasil, em parceria com a empresa brasileira Imagem, venceu um pregão para o fornecimento de imagens-radar geradas pela constelação Cosmo-SkyMed para o Sistema de Proteção da Amazônia – SIPAM. A notícia foi divulgada pela assessoria do grupo Finmeccanica apenas hoje, mas o blog já a havia dado com exclusividade desde 26 de março (vejam a postagem “Imagens COSMO-SkyMed para o SIPAM“).





Reproduzimos abaixo os itens mais interessantes do documento:

“IV – Cooperação em matéria técnico-militar e de defesa






À luz desta crescente cooperação, as Partes decidem desenvolver um relacionamento privilegiado no campo da defesa, embasado na parceria industrial e transferência de tecnologia. Este relacionamento privilegiado entre os dois países no campo da defesa será matéria de acordo específico entre os respectivos Ministérios da Defesa. Deverá conferir, em princípio, prioridade aos seguintes projetos de colaboração:





- aplicações espaciais militares e de segurança referentes a: comunicações militares via satélite; ou observação da Terra via satélite-radar e serviços baseados no SAR (Radar de Abertura Sintética).




V – Cooperação na área espacial




As Partes se comprometem a aprofundar a cooperação entre suas respectivas instituições nacionais de pesquisa e desenvolvimento científico em tecnologias espaciais e suas aplicações industriais. Nesse contexto, as Partes saúdam a disposição mútua de implementar o Protocolo de Intenções entre a Agência Espacial Brasileira (AEB) e a Agência Espacial Italiana (ASI), assinado em 11 de novembro de 2008, relativo a iniciativas em áreas de interesse comum, tais como observação da terra para prevenção e gestão de desastres naturais e mudança do clima; telecomunicações; e navegação via satélite, assim como a cooperação em tecnologias espaciais e suas aplicações.





Para dar implementação aos objetivos acordados, as Agências Espaciais dos dois países prosseguirão no exame conjunto de oportunidades de colaboração e, em particular, considerarão os itens relacionados a seguir, identificados preliminarmente, como potenciais áreas de cooperação de claro interesse e relevância para os dois lados:

                                                 COSMO-Skymed, o italiano Envisat,



- utilização e recepção dos dados de satélite “COSMO-SkyMed” para aplicações civis;

- observação da terra por satélite radar e serviços baseados no SAR (Radar de Abertura Sintética) para aplicações civis;

- colaboração na área de balões meteorológicos; e

- seminários e capacitação conjunta.”